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Síntese de cinco encontros na

Compilado rico e interessante para mapear o desenvolvimento da Psicanálise socialmente


Fundação Clark University em 1909

Josef Breuer induz jovem histérica com hipnose a fim de associar palavras ditas durante momentos de histeria com suas ideias e fantasias

Sintomas aliviavam quando paciente expunha suas experiências, importância da rememoração e descarga emocional

"Cura pela fala" ou "limpeza de chaminé"

Bem-estar viria após fantasias pessoais serem reveladas e trabalhadas durante a terapia

Quando há um sintoma, também há um vazio na memória em que seu preenchimento diminui as condições
1: Histeria que levam ao sintoma. Assim, o sintoma fica em evidência, mas sua causa fica omitida, no inconsciente.

O sistema de histeria pode ser causado por diversos eventos, podendo vários
Conclusões patógenos (isto é, agentes causadores do transtorno) resultar em diversos traumas.

A cura aconteceria quando os traumas psíquicos eram reproduzidos na ordem inversa que aconteciam;
ou seja, do sintoma se descobria o trauma, e do trauma se descobria o agente causador.

Ao tornar consciente o agente causador, o paciente poderia compreender e


processar o problema, atribuindo-lhe novo significado, disso resultaria a cura.

Abandono da hipnose e iniciativa da captação massiva de memórias. Livre associação de ideias.

Existia um bloqueio que impedia esse resgate dos traumas, a repressão.

A repressão é vista como uma ferramenta patogênica conectada com a histeria.


2: Determinismo,
Repressão
Como não há meios para trabalhar a carga do desejo, nossa psique move a ideia do consciente ao inconsciente, deixando-a inacessível.

Quando se desfaz essa resistência e tal conteúdo volta à consciência, o conflito mental acaba, bem como o seu
sintoma. Cabe ressaltar que a repressão visa evitar o desprazer do indivíduo para que a sua personalidade fique
protegida. O princípio do prazer se envolve aqui, visando o que é prazeroso e evitando o que causa desprazer.

Freud: Cinco
lições de Conteúdo reprimido acaba sofrendo deformações graças à resistência e quanto maior ela for, mais alta será a sua deformação
Psicanálise
O chiste se torna um substituto desses elementos deformados para se tirar o foco do
trauma original, substituindo por exemplo por piadas, humor e gracejos com a situação.

indivíduo é convidado a falar abertamente sobre o que quiser, pois sua fala não causará fuga. Com isso, a
associação livre pode alcançar o conteúdo reprimido, mesmo não causando dor na exposição dos traumas.
3. Chistes e
Atos Falhos Sintomas

Conteúdo reprimido pode se Chistes e Atos Falhos


expressar indiretamente
(tornando-se consciente): Sonhos

Método da livre associação

Vida erótica e as repressões a ela feita acabam por desencadear quadros patológicos. Contudo, em análise,
é difícil fazer um tratamento graças a dificuldade dos pacientes em se abrirem sobre a vida sexual.

4. Sintomas e
Sexualidade Teoria da sexualidade infantil e suas fases de desenvolvimento desde a infância.

Indicava que o desenvolvimento infantil nessa fase determinaria a fase adulta.

Ocorre durante a chamada fase fálica do desenvolvimento infantil, que geralmente ocorre entre
Complexo
os 3 e 6 anos de idade. Durante essa fase, a criança desenvolve sentimentos de atração e
de Édipo
rivalidade em relação ao genitor do sexo oposto e identificação com o genitor do mesmo sexo.

Um dos elementos inclusos na repressão é o intento, fugindo da realidade


enquanto regride a psique inconscientemente a níveis interiores

5. Transferência e
Subllimação Durante o tratamento é comum a aparição nos neuróticos de um sintoma chamado de
transferência na terapia psicanalítica. Em suma, o indivíduo direciona ao terapeuta
diversos sentimentos que misturam fantasias, hostilidade e também afeto.

“o doente consagra ao médico uma série de sentimentos afetuosos, mesclados muitas vezes de hostilidade, não justificados em
relações reais e que, pelas suas particularidades, devem provir de antigas fantasias tornadas inconscientes. Aquele trecho da
vida sentimental cuja lembrança já não pode evocar, o paciente torna a vivê-lo nas relações com o médico, e só por este
ressurgimento da transferência é que o doente se convence da existência e do poder desses sentimentos inconscientes”

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