Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Psicológicos II
PSICANÁLISE E SUAS
CORRENTES
1
Pré-história: Indagações sobre as doenças mentais;
MOMENTO
• Trepanações cranianas;
HISTÓRICO
• Bíblia Sagrada e as possíveis psicopatologias;
• Idade média: crueldade, prisões em meio a assassinos, exibições em circos;
hospícios
• Magia e demonologia: benzeduras, poções mágicas, curandeirismo
• Rituais praticados por bruxas, xamãs, sacerdotes e faraós
• Século XVIII: Mesmerismo - Anton Mesmer e o “magnetismo animal”
• 1789 - Pinel e Esquirol: tratamento moral
2
Período dos pródomos da Psicanálise
MOMENTO
• 1856 – S. Freud
HISTÓRICO
Nascimento da Neuropsiquiatria;
Atendimento mais humanizado, mas recursos eram ervas medicinais, repouso no leito, hidroterapia,
massagens, estímulos elétricos;
Sociedade burguesa era machista e patriarcal, onde a voz feminina nunca era ouvida, o
destino da mulher era ser “do lar”.
4
Estudada pelo neurologista Charcot em 1885, no hospital de Salpetrière (Paris);
Acometia mulheres;
“Doença do útero”;
Cerca de 5 a 6 mil mulheres ficavam em celas, sendo mal cuidadas e estudadas;
Apresentavam paralisias e convulsões sem indícios biológicos e/ou fisiológicos;
Charcot aplicava nelas o método hipnótico: induzia ao sono ou ao sonambulismo e
quando hipnotizadas, mostrava que as paralisias e convulsões desapareciam,
afirmando que a histeria não tinha relação com o útero;
Freud mudou-se de Viena para Paris, com objetivo de estudar a histeria juntamente
com Charcot (set. 1885 – fev. 1886)
5
6
7
Um pouco antes disso, em 1982...
9
MOMENTO
HISTÓRICO
10
Freud abandona a
hipnose por acreditar
Breuer abandonou o
Acreditava que com a não ser um bom
estudo da histeria Freud continuou
criação da hipnotizador e
devido a problemas seguindo o
psicanálise, os gritos resolve experimentar
com Anna O. (a qual pensamento sobre a
das histéricas e o a possibilidade da
tratou por 2 anos), sexualidade infantil,
movimento de seus “livre associação de
ao mesmo tempo em o que lhe trouxera
corpos poderiam ser ideias” (conseguida
que discordava da severas críticas;
ouvidos; pelo hipnotismo com
orientação de Freud
as pacientes não
despertas);
11
As pacientes demonstravam muitas resistências para associar. Era
comum esquecer os fatos;
Método coercitivo
Representação
Forças instintivas Repressoras simbólica deste
conflito inconsciente
Dinâmica
Medicina, Fìsica e inconsciente
Química (campo
(concepções desconhecido)
positivistas) • Serem comprovados
por concepções
metapsicológicas
15 p. 23
Evolução histórica da Psicanálise em 5 estágios
16
Aspecto mais discutido era a
teoria da libido
• Manifestação psicológica do instinto
Teoria do sexual,
• Recebeu sua origem na tentativa de
trauma explicar fenômenos, tais como os da
histeria
• Resultante do impedimento da
energia sexual se expandir (contida
em outros pontos e se manifestando
por sintomas)
17
Teoria do trauma
• Neuróticos sofreriam de reminiscências
• Onde estaria a cura?
• Recordação
• “lembrar o que estava esquecido”
• “a melhor forma de esquecer é lembrar”
• “O sujeito não consegue esquecer daquilo que ele não consegue
lembrar”
18
Teoria do trauma
Freud • Catarse
19
Teoria topográfica
• Relatos das suas pacientes histéricas
não traduziam a verdade:
contaminados com as fantasias Consciente
inconscientes - desejos proibidos
Pré-
Inconsciente
• O paradigma técnico passou a ser: Consciente
“tornar consciente o que estiver no
inconsciente”
20
Teoria topográfica
• 1900 - “A interpretação dos sonhos”
21
a) a psicanálise deixou de ser uma
detida investigação e busca de
solução de, separadamente,
sintoma por sintoma;
Técnica
psicanalítica foi b) formulação do “princípio da
multideterminação” dos sintomas;
profundamente
transformada
(A partir do fracasso do caso Dora)
c) o próprio paciente é quem
passou a tomar a iniciativa de
propor o assunto de sua sessão;
d) o analista: atitude mais
compreensiva da dinâmica do
sofrimento do analisando;
transformada
(A partir do fracasso do caso Dora)
id ego superego
• (com o seu
• (com as • (com as
conjunto de
respectivas ameaças,
funções e de
pulsões) castigos, etc).
representações)
O paradigma técnico da psicanálise foi formulada por Freud como: “onde houver id (e superego), o ego deve estar”. 24
Conceituações sobre
o Narcisismo.
• Profunda compreensão do psiquismo primitivo
25
Dissociação do ego
Clivagem da mente em regiões conscientes e
inconscientes não era específica e restrita às psicoses
e neuroses, mas que ela ocorria com todos indivíduos.
28
1914 – Adler, Steckel e Jung
“Detratores” da psicanálise
29
Dissidente Ampliador Transformador
Ferenczi
Jung Abraham (teoricamente e
tecnicamente)
30
Freud e a posição falocêntrica
como o eixo essencial:
convicção de que todos os 1914 – Grande Guerra:
conflitos gravitariam em torno
dos desejos libidinais, do
complexo de Édipo e da figura
predominante do pai na
conflitiva psíquica “neuroses de guerra” e
sonhos traumáticos
não podiam ser
explicados unicamente
pela libido sexual,
Freud considerou a
existência da repressão
também de impulsos
agressivos. 31
1920 - postulação definitiva do “instinto de
morte” deu-se a partir do seu clássico “Além do
princípio do prazer”
Mecanismos de defesa mais primitivos, como a
projeção, introjeção, importância da
contratransferência, etc.
Grupo de psicanalistas em Viena e a fuga da
perseguição nazista durante a Segunda Grande
Guerra
Migraram para outros países, onde deram
continuidade ao movimento da psicanálise.
32
Final da Década de 20,
Estados Unidos
em Londres: Klein
• Fundamentação em • Análise com crianças
fatores socioculturais e de pouca idade
relações interpessoais • Posição “seio-cêntrica”
• Talvez para não se
comprometer
politicamente com
Freud e seus fiéis
seguidores, M. Klein
conservou o complexo
de Édipo como o eixo
central da psicanálise
33
Lacan e a Escola Estruturalista na
França
34
Winnicott e Bion, ambos de genitura
kleiniana.
35
a psicanálise foi crescendo como uma árvore frondosa e
com incontáveis ramificações, talvez excessivas, às
vezes convergentes, outras vezes tautológicas ou
divergentes, porém mantendo uma vitalidade
proliferativa, possivelmente porque regada e adubada
pelas podas, contestações, confrontos, transformações
e um estado permanente de uma certa “crise” no
próprio seio da psicanálise e nos psicanalistas
praticantes (Zimerman, p. 27).
36
Ciência psicanalítica em 3
períodos típicos
Importante correlacionar
os elementos fundantes de
cada período (superados, Psicanálise ortodoxa
transformados,
descartados, etc) Clássica
Contemporânea
37
Conceituações postuladas por
Freud são atualmente equivocadas
Subestimação da condição da mulher, que para ele seria sempre inferior e invejosa dos privilégios do
homem (decorrente de um outro equívoco seu: o de tomar Viena como protótipo único dos valores
culturais);
39
CRISE NA
PSICANÁLISE
40
Mudanças vão muito além do campo restrito da psicanálise como
ciência
Aspectos sociais, culturais e, sobretudo, econômicos.
Perfil do paciente
Valores culturais, papel da família e sociedade, da mulher
Abundância de tratamentos alternativos que prometem “curas
mágicas”
41
O significado de “crise” tanto pode aludir a um
aspecto negativo como prelúdio de uma dissolução,
assim como também pode estar indicando um
momento culminante que antecede importantes
transformações na direção de um crescimento
(Zimerman, p. 28)
42
Freud construiu os alicerces
essenciais do edifício
metapsicológico e prático
da psicanálise,
estabelecendo interrelações
entre a teoria, a técnica, a
ética e a prática clínica
44
Os sonhos
45