Você está na página 1de 9

I - Pesquisa Bibliográfica: História da teoria

Sigmund Freud com 29 anos de idade,

em 1885. [2]

Freud formou-se em Medicina na Universidade de Viena, em 1881, e especializou-se em


Psiquiatria. Trabalhou algum tempo em um laboratório de Fisiologia e deu aulas de
Neuropatologia no instituto onde trabalhava.

Obteve, ao final da residência médica, uma bolsa de estudo para Paris, onde trabalhou com
Jean Charcot, psiquiatra francês que tratava as histerias com hipnose. Em 1886, retornou a
Viena e voltou a clinicar, e seu principal instrumento de trabalho na eliminação dos sintomas
dos distúrbios nervosos passou a ser a sugestão hipnótica. Depois de abandonar sua carreira
como neurocientista e professor assistente de psiquiatria na Universidade de Viena por causa
do baixo salário, Freud passou a trabalhar na clínica privada junto com um colega mais velho e
bem estabelecido chamado Josef Breuer (1842-1925). Breuer e Freud atendiam a comunidade
judaica abastada de Viena, e seus pacientes eram, geralmente, mulheres que apresentavam
quadros neuróticos e psicossomáticos, as quais eram tratadas com longas conversas e sessões
de hipnose. Como muitas delasrelatavam vivências traumáticas que tinham acontecido na
infância, ou pouco antes de desenvolver seus sintomas, Freud passou a defender a ideia de
que, além da biologia constitucional, fatores psicológicos e eventos traumáticos eram os
responsáveis pelo surgimento de sintomas histéricos. Além disso, como muitos desses eventos
traumáticos eram de âmbito sexual (p. ex., abuso, iniciação precoce da sexualidade, assédio
por uma pessoa mais velha), Freud concluiu que a sexualidade era um tema central na
etiologia das neuroses.

Como seus pacientes não se lembravam dos fatos que revelavam sob hipnose, Freud propôs
que uma dimensão mental inconsciente inuenciava dinamicamente o estado de consciência
humano. Contudo, após anos de prática, convenceu-se de que o tratamento hipnótico dos
quadros neuróticos (catarse) não era efetivo, porque muitos pacientes não entravam em
estado dissociativo ou se recusavam a ser hipnotizados. Em virtude disso, Freud passou a
desenvolver um método que consistia basicamente em forçar as memórias reprimidas do
inconsciente a se tornarem conscientes pela rememoração forçada.

Percebendo que esse método também não era muito ecaz, Freud passou a solicitar a seus
pacientes que tentassem falar tudo o que vinha a sua cabeça sem censura, criando uma
técnica que passaria a ser chamada de associação livre. Freud notou que, por meio desse
método, os pacientes contavam sonhos, cometiam atos falhos ou faziam associações que
ajudavam a desvendar o conteúdo inconsciente de suas mentes sem a necessidade da
hipnose. O resultado final foi um método terapêutico que ele chamou de psicanálise.

—-----------------------------------------------------------------------

II. Contribuições dos principais autores à teoria psicanalítica – autores a serem


pesquisados, sem aprofundar (2 pessoas):

1. Sigmund Freud:
Freud postula uma instância até então desconhecida da psique humana: o
inconsciente.
Amnésia infantil, repressão, recalque, Trauma, Sexualidade infantil, sintoma, sonho e
transferência.

Entre os livros de Freud, esse


investiga as fontes inconscientes do prazer que sentimos com gracejos, piadas,
trocadilhos etc.
O
Eu e o Id, um de seus principais trabalhos teóricos, no qual faz a mais detalhada
exposição da estrutura e do funcionamento da psique, lançando a hipótese de que
ela se dividiria em três partes: Id, Eu (ou “ego”) e Super-eu (ou “superego”). Há
nesta obra outras contribuições como a teoria do narcisismo.
A
partir dos fundamentos biológicos da libido e da agressividade, Freud demonstra
que a repressão e a sublimação dos instintos sexuais, bem como sua canalização
para o mundo do trabalho, constituem as principais causas das doenças psíquicas
de nossa época.
6. Além do princípio do prazer (1920)

Além do principio do prazer: teoria da


libido, a repetição, pulsão de vida e a pulsão de morte.

—--------------------------------------

III. Conceitos centrais (4 pessoas – parte mais extensa – seja o mais breve e simples
possível, sem aprofundar) – 3 conceitos para cada:

1. Primeira tópica (Consciente/Inconsciente/Pré-Consciente): Thiago

• O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da


consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que podem ter sido conscientes, em
algum momento e “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes.

• O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à


consciência. É aquilo que não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte
pode estar.

• O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações


do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência, destaca-se o fenômeno da
percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.
Referências

Bock, a. m. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da


psicologia. são Paulo: saraiva, 2001.

CORDIOLI, A. V. Psicoterapias. Abordagens atuais. Porto Alegre: Artes


Médicas, 2008

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. Rio de


Janeiro: Editora Zahar, 1985.

Livro e café. Os 5 livros de Freud mais importantes para


entender a psicanálise. 2023. Disponível em:
https://livroecafe.com/2020/01/os-5-livros-de-freud-mais-
importantes-para-entender-a-psicanalise/. Acesso em: 29 de
outubro de 2023.

ROUDINESCO, Elisabeth & PLON, Michel. Dicionário da


psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
SILVA, Daniel. Sigmund Freud.
Mundo Educação, 2023. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/psicologia/sigmund-
freud.htm#:~:text=Os%20bi%C3%B3grafos%20de%20Freud
%20falam,latim%20e%20grego%2C%20por%20exemplo. Acesso
em: 29 de outubro de 2023.

Você também pode gostar