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1.

PSICANÁLISE
“Depois da descoberta de Galileu e das teorias de Darwin,
a psicanálise é a terceira grande ferida narcísica infligida ao orgulho humano” Sigmund Freud

1.1 O QUE É A PSICANÁLISE?


Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise, um método pelo qual um analista desvenda conflitos
inconscientes com base nas associações livres, sonhos e/ou fantasias do paciente. As suas
teorias sobre o lado infantil, a libido e o ego, entre outros tópicos, foram alguns dos
conceitos académicos mais influentes do séc. XX e que iremos explorar posteriormente.
A psicanálise é a busca da verdade que se pensa residir fora do alcance da nossa mente consciente e
racional.

1.2 PSICANÁLISE E PSICOLOGIA.


A psicologia e a psicoterapia (incluindo a psicanálise) veem-se de forma muito diferente e nem sempre
com respeito absoluto.
Os psicólogos gostam de se alinhar com Wilhelm Wundt (considerado um dos “pais da psicologia”) e
declarar o seu trabalho científico e objetivo: consideram o trabalho dos psicoterapeutas incomensurável,
não comprovado; portanto, questionável.
O outro olhar é igualmente cético: os psicólogos podem estudar o funcionamento do cérebro, afirmam os
terapeutas, mas perderam de vista a pessoa. Uma mente é mais que um cérebro, e as pessoas não são
máquinas.
A psicanálise perseverava, insistindo que há um nível na mente humana que nunca se tornará óbvio pelo
estudo da cognição ou comportamento num nível explícito.
Na década de 1990, novas descobertas no campo da neurociência indiciaram a mesma coisa: há partes do
cérebro humano que trabalham (“pensam”) implicitamente, para lá da perceção consciente, e controlam
grande parte do que fazemos, presumimos e esperamos.
Psicólogos contemporâneos como Daniel Kahneman estudaram os enviesamentos inconscientes do
cérebro, enquanto neurocientistas como Jaak Panksepp demonstraram a natureza subcortical das sete
principais emoções humanas.
Os psicoterapeutas e psicanalistas continuam interessados na psique – essa parte misteriosa do eu cujo
comportamento é revelado através de atos irracionais e preferências que parecem inexplicáveis até para a
pessoa em causa.

A teoria da psicanálise de Freud é vasta e abrange tudo – não se limita a explicar uma coisa, como por
exemplo, porque temos medo de aranhas, nos apaixonamos, negamos a nossa imortalidade ou adoramos
hambúrgueres: explica-as todas. Começou por descrever como a mente está estruturada e como funciona,
apesar da inexistência total de ferramentas científicas para o efeito.
Na década de 1890, a única ferramenta útil de que Freud se podia socorrer para analisar a mente era a
hipnose. Freud trabalhava com o método de Breuer, que descobrira que os sintomas das mulheres
“histéricas” – como tosse, engasgamento e paralisia dos membros – dependiam de “situações
impressionantes, porém esquecidas da sua vida”. Breuer ajudava-as a lembrar os acontecimentos há muito
enterrados e, ao fazê-lo, contribuía para a cura dos sintomas histéricos. Freud ficava espantado ao ver que
muitas das queixas físicas desapareciam completamente.

2. MÉTODO PSICANALÍTICO
Freud reconhece, passado um tempo, as limitações da hipnose, podendo nem sempre ser aplicável em
certas situações.
Freud decide enveredar as suas próprias técnicas que, levam ao nascimento da psicanálise inventando o
que se tornou conhecido por “cura da fala” que, toma como ponto de partida a ideia de que
desconhecemos muito do que se passa na nossa mente.
Ele criou as suas próprias técnicas. Algumas delas seriam: associação livre de ideias, análise do processo
de transferência, análise dos atos falhos e a interpretação de sonhos que trariam ao consciente as causas
não conhecidas, inconscientes, dos problemas e conflitos dos pacientes.
Passemos a analisar cada uma das técnicas:

“ASSOCIAÇÃO LIVRE DE IDEIAS”


Na associação livre, solicita-se que os participantes verbalizem cada pensamento que vier à sua
mente, independentemente do quanto possa parecer irrelevante ou repugnante.
O propósito da associação livre é chegar até o inconsciente, iniciando com uma ideia consciente
presente e seguindo-o ao longo de uma cadeia de associações até onde ela chegar.
“ANÁLISE DO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA”
“Freud entende a transferência como sendo um processo que acontece durante a terapia, quando o
analisando (paciente) passa a reproduzir para o analista (inconscientemente) padrões psíquicos e
comportamentos que o paciente construíra no passado com outras pessoas ou situações.”
A situação de transferência é vital para a psicanálise. A transferência refere-se aos fortes sentimentos
sexuais ou agressivos que os pacientes desenvolvem em relação ao seu analista durante o curso do
tratamento. Os sentimentos de transferência são imerecidos pelo terapeuta e meramente transferidos para
ele a partir das experiências anteriores dos pacientes.
Enquanto esses sentimentos se manifestam com interesse ou amor, a transferência não interfere no
processo de tratamento, mas é um aliado poderoso para o progresso terapêutico. No entanto, a
transferência negativa na forma de hostilidade deve ser reconhecida pelo terapeuta e explicada ao
paciente de maneira que ele possa superar qualquer resistência ao tratamento. A resistência, que se refere
a uma variedade de respostas inconscientes usadas pelos pacientes para bloquear o próprio
progresso na terapia, pode ser um sinal positivo, porque ela indica que a terapia avançou para além do
conteúdo superficial.
“ANÁLISE DOS ATOS FALHOS”
Freud acreditava que muitos atos falhos como os lapsos de linguagem ou de escrita do dia a dia, leitura
errada, audição incorreta, perder objetos e temporariamente esquecer nomes ou intenções não são
acidentes ao acaso, mas revelam as intenções inconscientes da pessoa. São tão comuns que geralmente
prestamos pouca atenção a eles e negamos que tenham algum significado subjacente.
O facto da maioria das pessoas negar enfaticamente qualquer significado por trás dos seus atos falhos foi
visto por Freud como evidência de que o lapso, efetivamente, tinha relevância para imagens inconscientes
que precisam de permanecer escondidas da consciência.
Freud dedica um livro a analisar os atos falhos “Psicopatologia da vida quotidiana”. Considera que
estes comportamentos perturbados têm um sentido que o sujeito não tem consciência. O seu
significado só é esclarecido quando se relacionam com os motivos inconscientes de quem os realiza.
Freud defende que estes erros involuntários manifestariam desejos recalcados do inconsciente e que
irromperiam na vida quotidiana.
No processo terapêutico, a análise dos atos falhados vai permitir uma melhor interpretação dos sintomas
neuróticos do paciente.
“ANÁLISE DOS SONHOS”
Freud usou a análise dos sonhos para transformar o conteúdo onírico manifesto em conteúdo latente
mais importante.
O conteúdo manifesto é o significado superficial ou a descrição consciente dada pelo indivíduo que
sonhou, enquanto o conteúdo latente refere- se ao seu material inconsciente.
O pressuposto básico de Freud em relação à análise dos sonhos é que quase todos os sonhos
são realizações de desejos. A maioria das realizações de desejos, no entanto, é expressa no
conteúdo latente, e somente a interpretação do sonho pode trazer à tona aquele desejo.
Freud acreditava que os sonhos eram formados no inconsciente, mas tentavam encontrar o caminho
até o consciente.
Ao interpretar os sonhos, Freud comummente seguia um de dois métodos: o primeiro era pedir aos
pacientes que relatassem o seu sonho e todas as associações com ele, independentemente do quanto
essas associações pareciam não relacionadas ou ilógicas. Caso o sonho não conseguisse relatar material
associativo, Freud usava um segundo método – os símbolos do sonho – para descobrir os elementos
inconscientes subjacentes ao conteúdo manifesto.
O propósito de ambos os métodos era rastrear a formação do sonho até que o conteúdo latente fosse
alcançado.
3. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
1ª TÓPICA (1890)
3.1 O funcionamento psicológico ocorre em diferentes níveis de consciência, sendo que os indivíduos
podem estar mais ou menos conscientes das forças subjacentes aos seus comportamentos.
A estrutura da personalidade assenta em três elementos:

 INCONSCIENTE: ponto central da teoria psicanalítica, o inconsciente é onde se concentra toda


a descoberta freudiana. Freud localiza o inconsciente não como um lugar anatómico, mas um
lugar psíquico, com conteúdos, mecanismo e uma energia específica.
- Domina a vida psíquica: é a sede das pulsões sexuais e agressivas;
- Contém todos os impulsos, desejos ou instintos que estão além da consciência, mas que
motivam a maioria dos nossos sentimentos, ações e palavras;
- Constitui grande parte da psique humana;
- Tem um grande peso no comportamento humano;
- É onde se encontram os receios e as experiências traumáticas;
- O inconsciente só pode ter acesso ao consciente através do pré-consciente:

 PRÉ-CONSCIENTE: local que precede a consciência. Os pensamentos são pré-


conscientes quando estão inconscientes em um determinado momento, mas não são reprimidos.
- Contém todos aqueles elementos que não são conscientes, mas podem tornar-se conscientes
prontamente ou com alguma dificuldade (e.g. memórias, conhecimentos).

 CONSCIENTE: tudo aquilo do que estamos conscientes no momento, no agora. Freud achava


que muito pouco da mente humana operava de forma consciente. No consciente está tudo o que
podemos perceber e acessar de forma intencional.
- Contém perceções, sentimentos, pensamentos, …
- É o único nível da vida mental que está diretamente disponível para nós.

2ª TÓPICA (1923)
3.2 Para além disto, personalidade também resulta da luta destes três componentes:
ID, EGO e SUPEREGO

“Sei que não devia, mas… podia passar-me a última fatia de bolo?”
Este é o tipo de pensamento ligeiramente culpado que Freud caracteriza como estando no centro do nosso
quotidiano.
Os desejos surgem, são avaliados, dá-se uma rápida discussão interna e depois decidimos o que fazer.
E a razão para isso, segundo Freud, reside no facto de a mente desenvolver três processos contraditórios:
o Id, o Ego e o Superego, dos quais não há escapatória possível. E, na maioria das vezes, nem sequer nos
apercebemos do que estão a fazer. Mesmo enquanto guiam tudo o que dizemos e fazemos.

Estes três processos surgiram na infância, um a seguir ao outro, respetivamente.


O id, afirma Freud, é a mente com que nascemos. É algo fervilhante e carente – quer comer, beber,
manter-se quente –, em suma, quer e quer, e o único objetivo é a satisfação.
Se não a obtiver, diz-nos: é difícil ignorar os gritos de um bebé a chorar.
Freud defende que o id é regido pelo princípio do prazer – o id quer prazer e gratificação, e logo.
Muitos filósofos e psicólogos consideram a carência ignorante e selvagem do bebé uma fase que
desaparece; porém, Freud afirmava que permanecia sempre connosco.

Contudo, à medida que cresce, o bebé começa a perceber que não pode satisfazer todos os desejos –
a realidade atrapalha. Isto leva ao desenvolvimento do Ego, que trabalha com base no princípio da
veracidade: compreende as realidades do mundo exterior e resolve quando e como as necessidades
do id podem ser satisfeitas, ou se têm de ser ignoradas.
Além de aceitar os impactos da realidade, o ego tem igualmente de prestar atenção à terceira secção da
mente da criança, o Superego, o último a desenvolver-se.
Trata-se da parte da mente que interioriza as “regras” do mundo, tal como foram transmitidas à
criança, primeiro pelos pais e mais tarde por outras franjas da sociedade, como os professores e os
legisladores.

ID EGO SUPEREGO
Sem contacto com a realidade: Organização coerente dos É o último componente da
ignora os juízos de valor, o processos psicológicos; personalidade a desenvolver-se
bem, o mal e a moral; (5/6 anos);
Mantém contacto permanente
Não possui lógica, valores, com a realidade através de É a representação interna das
moral ou ética; mecanismos conscientes, mas normas sociais e dos
não é de todo consciente; comportamentos normativos;
É irracional, antissocial e
impulsivo; Procura satisfazer as pulsões, Funciona de acordo com os
desejos primitivos e princípios morais: valores da
Satisfação de necessidades sem necessidades do Id, sem sociedade relativos ao que é
se preocupar em saber se tal prejudicar o indivíduo; considerado bem e mal;
convém, ou não, à pessoa e aos
outros; Respeita a realidade e a Controla comportamentos de
moralidade: princípio da acordo com as regras da
A exclusiva influência do Id no realidade; sociedade;
comportamento humano levaria
a problemas de sobrevivência e Permite a adaptação da É a voz da nossa consciência,
adaptação (não nos personalidade ao mundo para algo que não fizemos bem;
conseguiríamos controlar). exterior;
- Controla os desejos do Id;

Nota:
A satisfação de certos desejos do id cria ansiedade no ego.
Este, vai disponibilizar mecanismos de defesa para fazer face às suas necessidades e retomar o controlo
sobre o id. Estes mecanismos protegem o indivíduo, impedindo que determinados desejos alcancem a
consciência.
Quando o ego não responde às necessidades do id, os mecanismos de desejo gerem e manifestam de
forma aceitável as necessidades do id, sendo eles:

NEGAÇÃO: acontece quando se nega algum desejo/necessidade;


DESLOCAMENTO: permite dirigir a pulsão a um objeto (e.g. estamos chateados com a escola e
descarregamos nos amigos/família);
REPRESSÃO: quando se força acontecimentos dolorosos/traumáticos para o inconsciente – está muito
ligado à doença mental;
RACIONALIZAÇÃO: justificação do comportamento;
REGRESSÃO: em momento de stress e ansiedade, o indivíduo regride ao estágio anterior;
Entre outros…

O uso abusivo de mecanismos de defesa está na origem da doença mental, visto que o Id não se manifesta
– Levam a comportamentos compulsivos, repetitivos e neuróticos.

3.3 DINÂMICA DA PERSONALIDADE


A dinâmica da personalidade corresponde à forma pela qual a energia psíquica é distribuída pelo
id, ego e superego.
Uma vez que a quantidade de energia é uma quantidade limitada, existe uma competição entre os três
sistemas de energia disponível.
Um sistema obtém controle da energia disponível à custa dos dois outros sistemas. À medida que um
sistema se torna mais forte, os outros dois tornam-se, necessariamente, mais fracos.
A utilização de energia por um sistema condiciona o comportamento do indivíduo.

Podemos então, ter:

O id com maior energia à custa O ego com maior energia à custa O superego com maior energia à custa
do ego e do superego, o que do id e do superego, o eu causaria do id e do ego, o que causaria
causaria comportamentos comportamentos adequados às comportamentos conformistas (não
impulsivos, agressivos e normas sociais. dar ouvidos às necessidades do
promíscuos. indivíduo) e socialmente esperados.

SUPEREGO SUPEREGO

EGO Superego
Ego

ID EGO

ID ID

3.4 DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE


Freud foi o primeiro teórico da psicologia a enfatizar os aspetos do desenvolvimento da
personalidade e o papel decisivo, neste processo, dos primeiros anos de vida do indivíduo, como
formadores da estrutura de base da personalidade.
A personalidade desenvolve-se através de uma série de estágios bem definidos até chegar à maturidade.
A personalidade humana está formada no final do 5º ano de vida do indivíduo, coincidindo com a
formação do superego.
Freud atribuiu importância ao papel das frustrações e da ansiedade no desenvolvimento da personalidade,
já que a crise gera evolução e progressão para estágios posteriores de desenvolvimento.
A personalidade desenvolve-se através de quatro fontes de tensão:

- Processos de crescimento fisiológico;


- Frustrações;
- Conflitos;
- Ameaças;

*(sexualidade)!!!*

4. MATURIDADE
O período genital começa na puberdade e continua por toda a vida do indivíduo.
Esse é um estágio atingido por todos que alcançaram a maturidade física.
O período de maturidade psicológica é um estágio alcançado depois que o indivíduo passou pelos
estágios evolutivos anteriores de maneira ideal. Infelizmente, a maturidade psicológica raras vezes
acontece.
Tais pessoas teriam um equilíbrio entre as estruturas da mente, com o ego controlando o id e o
superego, mas, ao mesmo tempo, permitindo desejos e demandas razoáveis.
A consciência desempenharia um papel mais importante no comportamento das pessoas maduras, que
teriam apenas uma necessidade mínima de reprimir os impulsos sexuais e agressivos.
Freud conclui que as vivências da primeira infância são determinantes para o desenvolvimento
harmonioso do sujeito.
 Freud conclui que as vivências da primeirainfância eram determinantes para
odesenvolvimento harmonioso do sujeito.

5. O PRINCÍPIO DO PRAZER E DA REALIDADE


A vida psíquica não decorre de uma forma lógica, previsível e controlada. Ela é caracterizada por um
dinamismo resultante de forças antagónicas que se chocam.
Segundo Freud, há dois princípios fundamentais que regem a vida psíquica:

5.1 PRINCÍPIO DO PRAZER


Carateriza-se pela procura de prazer e, ao mesmo tempo, de evitamento de dor, sofrimento ou
tensão, por parte do organismo. Todos os seres vivos obedecem a este princípio, mas no caso do homem,
os processos psíquicos inconscientes procuram a obtenção do prazer, e este princípio governa
completamente o seu comportamento enquanto criança. Neste princípio o que predomina é a busca do
prazer a qualquer custo, e este é conseguido através da descarga de qualquer aumento de tensão. Na teoria
psicanalítica, o princípio do prazer, que representa o desejo instintivo de satisfação, é modificado pelas
solicitações do mundo exterior, ou seja, pelo princípio da realidade.
Desta forma, pode-se afirmar que rege o inconsciente e o id, isto é, as pulsões que visam o prazer
imediato a todo o custo.
O princípio do prazer constitui uma energia interna enorme, à qual se opõe o princípio da realidade.

5.2 PRINCÍPIO DA REALIDADE


Surge subsequentemente ao princípio do prazer, isto é, em criança só existe princípio do prazer e, no
caso de um adulto, existe um princípio secundário que modifica a ação do da realidade.
Este princípio rege o ego, e tendo em conta as exigências do superego, vai avaliar quais as pulsões
do id que podem ou não ser satisfeitas. Por volta dos cinco anos, o superego passa a impor ao ego
valores morais e regras socioculturais, levando-o a viver conflitos, complexos, sofrimentos,
ambivalências, mas também orgulho e bem-estar.
Assim, neste princípio o prazer pode ser adiado ou uma dor tolerada em nome de um prazer maior ou
para evitar uma dor maior no futuro. Então, o princípio da realidade depende da capacidade de
antecipação das situações futuras.
Para além disso, é uma espécie de mecanismo psíquico que direciona a adaptação do homem à realidade
e à ordem moral, já que visa um comportamento controlado, adequado às exigências que estas impõem.

Através destes dois princípios, Freud tentou explicar alguns processos psíquicos da personalidade como
conflitos, fugas, defesas, desejos, expectativas e ambições.

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