A REVOLUÇÃO CUBISTA

Cézanne, precursor do Cubismo.

“Uma pedra no charco”: a primeira obra cubista

A fase cezaniana – 1906 a 1909

Em 1908, Picasso e Braque, com grande união de ideias, dedicam-se à pintura, reduzindo a
representação a formas geométricas, à maneira de Cézanne.

O Cubismo Analítico – 1909 a 1912

O Cubismo Sintético – 1912 a 1916

Outros pintores cubistas: Jean Metzinger, Fernand Léger, Albert Gleizes

O MODERNISMO PORTUGUÊS

No início do século XX, a cultura portuguesa mantinha-se muito conservador e

essencialmente ligada ao naturalismo. Porém alguns artistas intelectuais portugueses reúnem-
se procurando romper com a tradição.

Animados pelas vanguardas europeias fervilham de ideias inovadoras baseada na liberdade

criativa, espírito crítico e na expressão individual.

Dessa rutura nasce o modernismo português. Na pintura destacam-se Eduardo Viana, Santa-
Rita Pintor e sobretudo AMADEO DE SOUZA-CARDOSO.

Na sua obra, Souza-Cardoso conjuga o que de mais vanguardista se fazia na arte europeia da
época, nas cores vibrantes do expressionismo, na simplificação geométrica das formas de
influência cubista e nas formas abstratas. Integra ainda texto e letras soltas em composição
comum aos artistas futuristas e dadaístas. Ainda na pintura modernista destaca-se mais tarde
Maria Helena Vieira da Silva.

Entre a pintura e a literatura afirma-se o artista e escritor José de Almada-Negreiros que em

conjunto com Mário de Sá Carneiro e Fernando Pessoa funda a revista “Orpheu” em 1915
introduzindo assim um modernismo na literatura portuguesa. Vistos como excêntricos na
época as suas ideias e palavras são hoje parte da identidade da cultura portuguesa.

SINTESE
O modernismo rompeu com o conservadorismo da arte portuguesa e introduziu novas formas
de pensamento e expressão. Através de grandes artistas da pintura (Eduardo Viana, Santa-Rita
Pintor, Amadeo de Souza-Cardoso, Vieira da Silva) e da literatura (Almada negreiros, Mário de
Sá-Carneiro, Fernando Pessoa).