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A expressão Freud explica: significado 

está ligado ao fato de que


Freud tinha sempre interpretações para muitos fatos da mente, do
comportamento humano, da cultura e da vida social. Fenômenos
muitas vezes “óbvios” (do cotidiano) ou mesmo fenômenos
complexos (como nos sonhos) tinham uma resposta de Freud.

Índice de Conteúdos
 Psicanálise
 Freud explica: tudo tem relação ao desejo e ao inconsciente
o Saiba mais
 Freud Explica: O poder do Inconsciente
 O papel do psicanalista na interpretação
 A origem do trabalho de Freud
 O método de tratamento utilizado pela psicanálise
 Cinco formas de entender a expressão Freud Explica
o 1. Inconsciente
o 2. As três partes da mente
o 3. Pulsão e Desejo
o 4. A interpretação dos Sonhos
o 5. Complexo de Édipo
 Considerações finais

Psicanálise
Mas antes de falar sobre a expressão, é preciso saber que a
psicanálise surgiu no ano de 1890 através do médico austríaco
Sigmund Freud. É necessário deixar claro que existem conceitos
fundamentais na obra de Freud que vamos trabalhar neste artigo, tais
como:

 as partes da mente (em especial o inconsciente);


 as pulsões;
 e o Complexo de Édipo.

Vale frisar ainda que sua teoria foi inovadora, pois se baseava na ideia
de que as doenças nervosas tinham origens psicológicas e não
fisiológicas, como supunham muitos dos médicos daquela época.
Freud propôs então a concepção de que a estrutura psíquica é
formada por conteúdos conscientes e inconscientes. Assim, ele
centrou seus trabalhos nos pacientes com sintomas neuróticos e/ou
histéricos.

Freud explica: tudo tem relação ao


desejo e ao inconsciente
A expressão “Freud explica” está presente em língua portuguesa e em
várias outras línguas e culturas. Assim, essa expressão é usada
quando existe algum:

 erro;
 lapso;
 pensamento;
 ideia fixa;
 ou comportamento com alguma temática relacionada à
sexualidade ou ao desejo.

É como se o consciente tentasse buscar o racional e o normativo, mas


o inconsciente encontra uma brecha para reivindicar um desejo não
atendido ou recalcado.

Por exemplo, um rapaz se apaixona por uma garota que tem o mesmo
nome da mãe. “Freud explica”: como o rapaz na infância se apaixonou
pela mãe (por ser a pessoa com quem mais contato corporal e afetivo
teve na vida), mas esta paixão não pode se realizar por completo, ele
poderia estar buscando na garota uma substituta para a mãe.

Saiba mais

É óbvio que toda interpretação desta natureza deve ter uma balanço e
não recair em um julgamento, evitando que o psicanalista se porte
como o dono da verdade.
Hoje, psicanalistas consideram que muitos casos possam ser apenas
coincidências, embora Freud considerasse que nunca (ou quase
nunca) seria uma coincidência.

Dito isso, nosso texto de hoje explicamos o “Freud explica”, não só a


partir do resumo acima, mas também por outras formas com que as
pessoas usam esta expressão.

Freud Explica: O poder do


Inconsciente
Ao falar com seus pacientes, Sigmund Freud descobriu que a maioria
dos problemas deles eram causados por conflitos culturais, que
faziam com que eles tivessem seus desejos e fantasias sexuais
reprimidos no seu inconsciente.

Para a psicanálise, o inconsciente exerce pressão sobre a mente e se


expressa através de, como dito antes:

 sonho;
 manias;
 lapsos de linguagem;
 e sintomas.

Freud afirmou que, muitas vezes, não somos conscientes dos reais


motivos de nosso comportamento, por isso nem sempre estamos no
controle do nosso pensamento ou comportamento.

O papel do psicanalista na
interpretação
O principal método da psicanálise é a interpretação da transferência e
da resistência com análise da livre associação de ideias, que acontece
da seguinte forma: O analisado, em uma postura relaxada, passa a
contar tudo o que vem em sua mente. Assim, o psicanalista escuta
apenas fazendo breves comentários que levam o paciente a se
autoconhecer e a conhecer a fonte de suas mazelas psíquicas.

Dessa forma, acaba que o papel do psicanalista é de neutralidade, um


mero “espelho”.

A origem do trabalho de Freud


Freud se inspirou no trabalho do fisiologista Josef Breuer, ao iniciar
seu próprio trabalho, mas trocou a terapêutica de Breuer pela da
livre associação de ideias. Além disso, ele também incorporou à sua
teoria conhecimentos absorvidos dos filósofos Platão
e Schopenhauer.

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Freud se interessou por distúrbios emocionais e se empenhou para,


por meio da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes
mentais. Ou seja, desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela
fala, muitas vezes, através da interpretação dos sonhos para
descortinar o palco do inconsciente.

Leia Também:  Superego em Freud: significado e exemplos

O método de tratamento utilizado


pela psicanálise
A origem do conceito de inconsciente pelo médico psicanalista
Sigmund Freud se deu devido à proposição de uma realidade psíquica,
característica de processos inconscientes.
A psicanálise não é uma ciência, mas sim uma arte, que tem como
objetivo a investigação e compreensão do inconsciente e é
considerada como uma forma de tratamento das psiconeuroses que
acometem os seres humanos. Seu método de tratamento consiste na:

 Livre associação das ideias;


 Interpretação dos sonhos;
 Análise dos atos falhos.

Cinco formas de entender a


expressão Freud Explica
Apesar das transformações sociais, culturais e tecnológicas dos
últimos 120 anos, o método psicanalítico criado por Freud, para lidar
com o mal-estar inerente à condição humana, permanece atual. Por
isso, a humanidade deve a Sigmund Freud essa descoberta.

Ao criar esse novo campo do conhecimento, Freud desenvolveu


diferentes conceitos teóricos para sustentar suas pesquisas. Esses
quatro conceitos tem relação com aquilo que Freud explica:

Por isso, confira a seguir os termos essenciais da psicanálise:

1. Inconsciente

Freud demonstrou que a maior parte da vida psíquica se desenrola


sem que a gente tenha acesso a ela. Ali se encontram,
sobretudo, ideias reprimidas que aparecem disfarçadas nos sonhos e
nos sintomas neuróticos. Assim, quando Freud interpreta fatos
inconscientes a partir de pistas acessíveis à consciência, é uma forma
com que Freud explica.

2. As três partes da mente

 Ego
A parte organizada do sistema psíquico que entra em contato direto
com a realidade e tem a capacidade de atuar sobre ela numa tentativa
de adaptação. Ou seja, o ego é mediador dos impulsos instintivos do
id e das exigências do superego.

b) Id

Fonte da energia psíquica, é formado por pulsões e desejos


inconscientes. Sua interação com as outras instâncias costuma gerar
conflito porque o ego, sob os imperativos do superego e as exigências
da realidade, tem que avaliar e controlar os impulsos do id, permitindo
sua satisfação, seja adiando ela ou a inibindo de forma total

c) Superego

É formado a partir das identificações com os pais, dos quais assimila


ordens e proibições. O superego assume o papel de juiz e vigilante,
uma espécie de autoconsciência moral. Ou seja, ele é o controlador
dos impulsos do id e age como colaborador nas funções do ego. Além
disso, pode se tornar bem severo ao anular as possibilidades de
escolha do ego.

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3. Pulsão e Desejo

Conceito situado na fronteira entre o psíquico e o somático. A pulsão é


a representante psíquica dos estímulos que se originam no organismo
e alcançam a mente, o que é diferente do instinto, pois não apresenta
uma finalidade determinada de maneira biológica. Além disso, é
insaciável, pois tem relação com um desejo, e não com uma
necessidade.

4. A interpretação dos Sonhos

Caminho de ouro para o acesso ao inconsciente. No livro A


interpretação dos sonhos, Freud explica como os sonhos são portas
para o inconsciente e para desvendar desejos e percepções que de
outro modo não chegariam à consciência.

5. Complexo de Édipo

Entre dois e cinco anos, a criança desenvolve intenso sentimento de


amor pelo genitor do sexo oposto e hostilidade pelo do próprio sexo.
Tais sentimentos podem ser vividos com grande ambivalência.

Além disso, o conflito costuma diminuir por volta dos cinco anos, mas
nada em termos de idade é um número preciso. O exemplo no qual a
gente deu no começo do texto é um caso de complexo de Édipo e é
uma forma com que Freud Explica nossos comportamentos. Quando o
superego (nossa mentalidade moral) impede a realização de um
desejo, promove o recusa no inconsciente.

Este conteúdo recalcado se manifesta de formas indiretas, como:

 sintomas;
 lapsos;
 erros;
 chistes;
 sonhos
 atos falhos (como trocas de palavras) etc.

Considerações finais
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neste riquíssimo campo do saber.

Aprender Psicanálise é entender o que Freud Explica e usar as


mesmas ferramentas de Freud e de outros importantes psicanalistas
para explicar nossa mente, nosso comportamento, nossos
relacionamentos e, até mesmo, a vida em sociedade. Por isso, não
perca tempo e aproveite essa oportunidade.

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