Criação da psicologia científica Compreensão do sujeito
Quem eram as pessoas naquele momento histórico, social,
cultural e político?
A subjetividade foi inventada? Contexto e
funcionalidades Processo de industrialização ↓ Dependência do sistema para a sobrevivência ↓ Opressão/Desigualdades sociais ↓ Crise da sociedade capitalista ↓ Busca pela individualização ↓ Ciência da subjetividade - Construção do objeto científico da psicologia: Remonta à filosofia ocidental
- Vertentes filosóficas e científicas (Matrizes do
pensamento)
- Final do século XIX – Consagração da psicologia como
ciência – Neurologistas e Fisiologistas utilizaram método científico buscando entender questões até então do interesse da filosofia
- Pensamentos, ideias e emoções como parte do SNC
+ ou – 1890: Laboratório de Leipzig
- Desenvolvimento das escolas iniciais (Estruturalismo,
Funcionalismo e Associacionismo) – Estabelecimento da psicologia científica.
- Início do século XX: Surgimento das novas correntes da
psicologia. Principais: Behaviorismo, Psicanálise e Teorias Humanistas Behaviorismo (EUA): Teoria da análise do comportamento. Relação organismo/ambiente. O comportamento pode ser moldado a partir dos reforços positivos ou negativos que receba em consequência. (TCC considerada por muitos como uma vertente)
Psicanálise (Europa): Objeto de estudo voltado para os
processos inconscientes. Considera que estes processos podem ser manifestados de diversas formas, inclusive por meio da associação livre. Reconhece também que estes processos estão relacionados à construção da subjetividade. Psicologia Humanista (EUA): surgiu por volta da década de 1950, na tentativa de contestar as escolas anteriores. Buscando valorizar as potencialidades do ser humano, a partir de um reconhecimento das suas vivências.
O crescimento e o desenvolvimento dessas correntes
teóricas resulta nas diversas abordagens que temos hoje.
Ainda que sejam várias, precisamos considerar que não
existe melhor ou pior abordagem, mas abordagens que respondem aos propósitos do profissional e às demandas do paciente. Contextualização histórica e estabelecimento da psicologia no Brasil Precisamos considerar que o conhecimento da psicologia nem sempre foi abordado por psicólogos. Aqui no Brasil ela foi aplicada, inicialmente, seguindo um modelo de conhecimento biomédico sobre a saúde e a existência humana.
E no Brasil, como a história da psicologia é contada?
Século XIX – Chegada da Corte Portuguesa
Mudança político social: Brasil Colônia -> Brasil Império
↓ Processo de higienização da sociedade
- Instalação de novos serviços. Ex: Educação em diversos
níveis; - Desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro e do país; - Ausência de infraestrutura para suportar as mudanças - > doenças, pobreza excessiva, discriminação, marginalização... As ideias de saneamento e higienização abarcavam o nível material e moral. Buscava-se uma sociedade livre da desordem e dos desvios.
E o que seria feito com a loucura, a prostituição, a miséria, a
criminalidade, os sujeitos “desviantes”?..
Instituicionalização dos sujeitos
Educação – práticas autoritárias e disciplinares
Medicina – Criação de asilos e tratamento moral
A psicologia adentrou no universo acadêmico e da saúde por meio de um modelo interventivo às demandas manicomiais, ainda no século XIX.
Posteriormente ela passa a ser aplicada no contexto da
educação, em disciplinas na formação do Magistério, sob um modelo psicométrico e normatizador.
E com as tentativas de fortalecer o processo de
industrialização do país, ela passa a ser aplicada também ao contexto industrial. • 26
Anos 1930: Interferência do Estado na ampliação dos
direitos sociais e políticos. (Constituição de 1934).
1958 – Projeto de lei para a regulamentação do exercício da
função de “Psicologista” 1962- Psicologia estabelecida como profissão no Brasil
1964: Ditadura militar – Repressão política e patrulhamento
ideológico. Como era o modelo político vigente? O que tínhamos naquele momento?
Predominância da clínica individual, dos trabalhos de
avaliação psicológica e da aprendizagem.
Abordagem individualista e descontextualizada, visando a
adaptação dos sujeitos desviantes. (Adequação da psicologia às necessidades econômicas do governo).
Quais mudanças poderiam acontecer?
1970: Estudos Clandestinos.
Crise da ditadura militar e abertura aos movimentos
populares.
Problematização sobre o papel da psicologia e sua
relevância social.
1980: Movimentos sociais, lutas políticas e conquistas no
campo da democratização Instituição de conselhos e crítica à responsabilidade social.
1988: Estabelecimento da Constituição Federal.
Efetivação do Sistema Único de Saúde.
1993: Promulgação da LOAS e reconstrução da Assistência
Social.
2005: Surgimento do SUAS e fortalecimento da atuação da
psicologia na comunidade 2005 – Edição mais recente do código de ética da psicologia (O que temos como resoluções posteriores?)
Abertura de campos até então pouco explorados, como a
psicologia do esporte, do trânsito, ambiental, etc.
Ampliação das formas de intervenção e atendimento: