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1- Qual a importância da Educação e da Medicina no processo de construção da

psicologia no Brasil?
R: O fim do período colonial no Brasil, trouxe mudanças profundas nas estruturas
da sociedade, o crescimento insdutrial e as consequencias do período pós-guerra,
forçou a imigração e o exôdo tanto rural quanto urbano, inflando as grandes
cidades. Com a alta demanda de mão de obra especializada, abre-se cursos
superiores, alavancando a educação e profissionalização das massas. Na Medicina,
a Fisiologia e Neurofisiologia passam a investigar temas da psicologia, antes do
domínio de filósofos. Esses avanços, levaram a novas teorias sobre o sistema
nervoso central, agrupando pensamento, percepções e sentimentos como
produtos deste.
A psicologia é produto dos questionamentos do homem, ao se lançar no mundo,
impulsionado pelo capitalismo, descobre necessidades, e busca respostas para sua
subjetividade.
Essas condições próprias da Psicologia, os problemas internos brasileiros e o acesso às
ideias produzidas na Europa foram fundamentais para ampliar a produção dos saberes
psicológicos no Brasil no século XIX, sustentados principalmente na Medicina e na
educação.

2- Com relação a preocupação com o pensamento/fenômeno psicológico, quais as


mudanças que ocorreram desde o Brasil colônia até o final do século XIX?

R: No Brasil colônia, o pensamento psicológico é fundamentado moral e


religiosamente, onde a capacidade impressionista e o temor são as bases para
disciplinar o ser.
O intercâmbio Europeu, injetou novas ideias que contribuiu para o
desenvolvimento do pensamento psicológico no Brasil. Sendo, portanto o
motor que alavancou este desenvolvimento. Faculdades criadas na primeira
metade do século contribuiram para a produção dos saberes psicológicos no
interior da medicina, que assumiu uma função de controle social, com vistas à
normalização e higinização da sociedade (exclusão dos pobres, prostitutas,
mendigos, leprosos, etc).
E assim também foi com muitas teses produzidas no período, relativas à
questões psicològicas. Houveram outras produções, tidas como contraditórias,
por irem por víes contrário à exclusão; alimentando movimentos sociais em
busca da superação das condições sociopoliticos dadas.
O final do século XIX até as três primeiras décadas é visto como o
engendramento do processo de autonomização da psicologia. Processo esse
determinado por fatores internos como a necessidade de mais conhecimento
acerca do fenomeno psicológico, ainda no interior de outras áreas de externos,
como as transformações da sociedade brasileira e seus velhos e novos
problemas, que demandam por sua vez, aprofudamento e a produção de novos
conhecimentos, novas modalidades possibilidades de ação.

Aluna : Andréia Bessa Lucas


Psicologia Noturno

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