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FACULDADE ESTÁCIO TERESINA

CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA


DISCIPLINA: HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
ALUNAS: Francisca Maria dos Santos Bezerra e Geisa Vitória Carvalho da Silva

Resumo do Artigo:
História da psicologia no Brasil - origens nacionais

Teresina – PI, 28 de março de 2023


O artigo "História da Psicologia no Brasil - Origens Nacionais", escrito por Sonia Alberti, apresenta
um resumo sobre a história da psicologia no Brasil, desde sua introdução até o início do século
XX

Este, explora as origens da psicologia no Brasil, traçando seu desenvolvimento desde


o século XIX até os dias atuais. O autor examina os discursos dominantes da época, incluindo o
científico e o teológico-filosófico, e como eles moldaram o campo da psicologia. O artigo também
discute o papel do poder e da política no desenvolvimento da psicologia e como ela tem sido
usada para disciplinar e controlar indivíduos.

A autora argumenta que o foco na experimentação e observação científica levou a uma


desvalorização da subjetividade e um desprezo pelo humanismo no campo da psicologia. O artigo
discute a integração da psicologia com o capitalismo e a discriminação contra os seres humanos
como meros organismos do mundo da produção.

O texto começa abordando a influência da psicologia francesa e alemã na formação


dos primeiros psicólogos brasileiros. Em seguida, Alberti destaca a criação do primeiro laboratório
de psicologia no Brasil, na Universidade de São Paulo, em 1934.

Discute também, a influência do pensamento behaviorista norte-americano na


psicologia brasileira durante as décadas de 1940 e 1950, bem como o surgimento de outras
correntes de pensamento, como a psicanálise e a Gestalt, nas décadas seguintes.

Alberti também fala sobre a criação da Associação Brasileira de Psicologia (ABP) em


1962 e seu papel na profissionalização da psicologia no Brasil. O artigo encerra com uma
discussão sobre a atual situação da psicologia no país e sua importância no contexto social e
político brasileiro. Busca traçar um panorama histórico da psicologia no país, desde sua
introdução até o início do século XX. A autora destaca que a psicologia no Brasil teve influência
principalmente da psicologia francesa e alemã, que foram as correntes dominantes na Europa no
final do século XIX e início do século XX.

Alberti pontua que a introdução da psicologia no Brasil aconteceu no contexto de


transformações sociais, políticas e econômicas do país na época. A autora destaca a figura de
Juliano Moreira, psiquiatra brasileiro que estudou na França e trouxe consigo os conhecimentos
sobre a psicologia experimental, que ele aplicou no Hospital Nacional de Alienados, no Rio de
Janeiro.

A autora também destaca a importância da criação do primeiro laboratório de


psicologia no Brasil, na Universidade de São Paulo, em 1934, o que representou um marco para
o desenvolvimento da psicologia como ciência no país. A partir desse momento, a psicologia no
Brasil passou por um processo de consolidação, com a formação de novos profissionais e a
criação de novas instituições de ensino.

Outro ponto relevante destacado por Alberti é a influência do pensamento behaviorista


norte-americano na psicologia brasileira durante as décadas de 1940 e 1950. Segundo a autora,
essa corrente de pensamento teve grande impacto no país, sobretudo na área de psicologia
aplicada, em que o enfoque era no comportamento observável dos indivíduos.

Alberti também destaca o surgimento de outras correntes de pensamento na psicologia


brasileira nas décadas seguintes, como a psicanálise e a Gestalt, que trouxeram novas
perspectivas teóricas e metodológicas para a psicologia no país.

A autora ainda destaca a criação da Associação Brasileira de Psicologia (ABP) em


1962, que teve papel fundamental na profissionalização da psicologia no Brasil, além de ter
contribuído para a formação de uma identidade profissional para os psicólogos brasileiros.

Por fim, Sonia Alberti destaca a importância da psicologia no contexto social e político
brasileiro, sobretudo na compreensão dos problemas sociais e no desenvolvimento de políticas
públicas que visem à promoção da saúde e do bem-estar das pessoas. A autora ressalta a
necessidade de a psicologia estar atenta aos desafios da atualidade, tais como a diversidade
cultural e a questão da violência, e de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. O artigo conclui questionando como a psicologia pode ser integrada às ciências
humanas, dado que a ciência não tem lugar para o humano.

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