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I - Pesquisa Bibliográfica: História da teoria

Vida de Sigmund Freud

Sigmund Schlomo Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, na cidade de Freiberg, na Morávia
(hoje Tchéquia),

Os pais de Freud chamavam-se Jacob e Amália. Ele foi o primeiro dos oito filhos do casal. Seu
pai era judeu e trabalhava como comerciante de lã.

Quando o futuro pai da psicanálise tinha quatro anos, sua família mudou-se para Viena — à
época berço de grandes produções nas áreas de cultura, arte, música, literatura e ciências.

Autodidata, quando tinha 12 anos Freud já lia obras de William Shakespeare. Os biógrafos de
Freud falam que ele tinha ótimo desempenho em idiomas como francês, inglês, latim e grego.
Em 1873, Freud concluiu o ensino médio e, com 17 anos, ingressou na Universidade de Viena.

Depois de formar-se, em 1881, queria trabalhar com pesquisa, mas, para juntar dinheiro para
o seu casamento, escolheu atender em um consultório situado na capital (hoje, o Museu Freud
de Viena).
Sigmund Freud com 29 anos de idade,

em 1885. [2]

Sigmund Freud morreu em 23 de setembro 1939, na sua casa, em Londres, onde hoje funciona
o Museu Freud de Londres. Relatos apontam que ele faleceu depois que seu médico aplicou-
lhe três doses de morfina."

Psicanalise e a historia da teoria

A psicanálise teve início nas experiências de Breuer e Freud ao tratarem pacientes com
sintomas conversivos por meio de hipnose.

HISTERIA

Derivada da palavra grega hystera (matriz, útero), a histeria é uma neurose* caracterizada por
quadros clínicos variados. Sua originalidade reside no fato de que os conflitos psíquicos
inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob a forma de simbolizações, através de
sintomas corporais paroxísticos (ataques ou convulsões de aparência epiléptica) ou
duradouros (paralisias, contraturas, cegueira).

HIPNOSE

Termo derivado do grego hupnos (sono) e sistematizado, entre 1870 e 1878, para designar um
estado alterado de consciência (sonambulismo ou estado hipnóide) provocado pela sugestão*
de uma pessoa em outra. Hipnotismo foi um termo cunhado em 1843 pelo médico escocês
James Braid (1795-1860), para definir o conjunto das técnicas que permitiam provocar um
estado de hipnose num sujeito, com finalidades terapêuticas. A sugestão se dava, nesse caso,
entre um médico hipnotizador e um paciente hipnotizado. As duas palavras, hipnose e
hipnotismo, são freqüentemente utilizadas na mesma acepção.

A GESTAÇÃO DA PSICANÁLISE

Freud formou-se em Medicina na Universidade de Viena, em 1881, e especializou-se em


Psiquiatria. Trabalhou algum tempo em um laboratório de Fisiologia e deu aulas de
Neuropatologia no instituto onde trabalhava.

Obteve, ao final da residência médica, uma bolsa de estudo para Paris, onde trabalhou com
Jean Charcot, psiquiatra francês que tratava as histerias com hipnose. Em 1886, retornou a [pg.
71] Viena e voltou a clinicar, e seu principal instrumento de trabalho na eliminação dos
sintomas dos distúrbios nervosos passou a ser a sugestão hipnótica3 .

Em Viena, o contato de Freud com Josef Breuer, médico e cientista, também foi importante
para a continuidade das investigações. Nesse sentido, o caso de uma paciente de Breuer foi
significativo. Ana O. apresentava um conjunto de sintomas que a fazia sofrer: paralisia com
contratura muscular, inibições e dificuldades de pensamento.

Esses sintomas tiveram origem na época em que ela cuidara do pai enfermo. No período em
que cumprira essa tarefa, ela havia tido pensamentos e afetos que se referiam a um desejo de
que o pai morresse. Estas idéias e sentimentos foram reprimidos e substituídos pelos
sintomas.
Repressão

Termo empregado em psicologia para designar a inibição voluntária de uma conduta


consciente. Em psicanálise*, a repressão é uma operação psíquica que tende a suprimir
conscientemente uma idéia ou um afeto cujo conteúdo é desagradável. No Brasil também se
usa “supressão”.

“aos poucos, foi modificando a técnica de Breuer: abandonou a hipnose, porque nem todos os
pacientes se prestavam a ser hipnotizados; desenvolveu a técnica de ‘concentração’, na qual a
rememoração sistemática era feita por meio da conversação normal; e por fim, acatando a
sugestão (de uma jovem) anônima, abandonou as perguntas ‘— e com elas a direção da sessão
— para se confiar por completo à fala desordenada do paciente”

Tais descobertas “(...) constituíram a base principal da compreensão das neuroses e


impuseram uma modificação do trabalho terapêutico. Seu objetivo (...) era descobrir as
repressões e suprimi-las através de um juízo que aceitasse ou condenasse definitivamente o
excluído pela repressão. Considerando este novo estado de coisas, dei ao método de
investigação e cura resultante o nome de psicanálise em substituição ao de catártico” (Freud)

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II. Contribuições dos principais autores à teoria psicanalítica – autores a serem


pesquisados, sem aprofundar (2 pessoas):

1. Sigmund Freud:
Freud postula uma instância até então desconhecida da psique humana: o
inconsciente.
Sexualidade infantil, sintoma, trauma, sonho e transferência.

Entre os livros de Freud, esse


investiga as fontes inconscientes do prazer que sentimos com gracejos, piadas,
trocadilhos etc.
O
Eu e o Id, um de seus principais trabalhos teóricos, no qual faz a mais detalhada
exposição da estrutura e do funcionamento da psique, lançando a hipótese de que
ela se dividiria em três partes: Id, Eu (ou “ego”) e Super-eu (ou “superego”). Há
nesta obra outras contribuições como a teoria do narcisismo.
A
partir dos fundamentos biológicos da libido e da agressividade, Freud demonstra
que a repressão e a sublimação dos instintos sexuais, bem como sua canalização
para o mundo do trabalho, constituem as principais causas das doenças psíquicas
de nossa época.
6. Além do princípio do prazer

Além do principio do prazer: teoria da


libido, a repetição, pulsão de vida e a pulsão de morte.

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III. Conceitos centrais (4 pessoas – parte mais extensa – seja o mais breve e simples
possível, sem aprofundar) – 3 conceitos para cada:

1. Primeira tópica (Consciente/Inconsciente/Pré-Consciente): Thiago

• O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da


consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que podem ter sido conscientes, em
algum momento e “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes.

• O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à


consciência. É aquilo que não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte
pode estar.

• O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações


do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência, destaca-se o fenômeno da
percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.
Referências

Bock, a. m. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da


psicologia. são Paulo: saraiva, 2001.

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. Rio de


Janeiro: Editora Zahar, 1985.

Livro e café. Os 5 livros de Freud mais importantes para


entender a psicanálise. 2023. Disponível em:
https://livroecafe.com/2020/01/os-5-livros-de-freud-mais-
importantes-para-entender-a-psicanalise/. Acesso em: 29 de
outubro de 2023.

PAPALIA, D. E. e FELDMAN, R. D. (2013). Desenvolvimento


Humano. Porto Alegre, Artmed, 12ª ed.
ROUDINESCO, Elisabeth & PLON, Michel. Dicionário da
psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

SILVA, Daniel. Sigmund Freud.


Mundo Educação, 2023. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/psicologia/sigmund-
freud.htm#:~:text=Os%20bi%C3%B3grafos%20de%20Freud
%20falam,latim%20e%20grego%2C%20por%20exemplo. Acesso
em: 29 de outubro de 2023.

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