PSICODRAMA CLÁSSICO
verdura.
I. Sucesso terapêutico:
Criatividade, espontaneidade e manejo
técnico do diretor.
II. Aquecimento:
Estimular a criatividade, facilitar
interações, confiança e pertencimento no
grupo.
III. Aquecimento Inespecífico:
Verbal e movimento (alongar, massagem).
IV. Aquecimento específico:
Preparar para dramatizar em cena aberta e
psicodrama interno.
Instrumentos do psicodrama:
Protagonista, ego auxiliar, palco, diretor e
plateia.
Etapas do psicodrama: aquecimento,
dramatização e compartilhar.
DRAMATIZAÇÃO EM CENA ABERTA
Conceito: Pede ao paciente para montar,
na sessão, a situação concreta que ele quer
trabalhar. Pode ser uma situação que ele
vá enfrentar, mas receie, ou algo que
aconteceu e que ainda lhe traga conflitos.
Técnica: Montagem de um cenário em que
a ação se desenrola (casa, sala, escola).
Definição do tempo que a ação se passa
(manhã, segunda-feira de tarde).
Colocação dos personagens envolvidos na
cena (pai, mãe, chefe). Interação desses
personagens (duplo, espelho, inversão de
papéis).
Caso apresentado: Homem que tinha que
descer até o setor pessoal e questionar
sobre determinada coisa, porém, não
conseguia ir. No fim, essa dramatização os
levou ao almoço de infância do homem,
quando a mãe o obrigava a comer a
PSICODRAMA INTERNO
Conceito: O paciente pensa, visualiza,
vivencia a ação, mas não a executa.
Técnica:
1. Fase inicial de relaxamento.
2. Focada em algum indicador físico,
emocional ou imaginário, que o
conduz ao mundo interno.
3. Interação desses personagens (de
forma mental).
Caso apresentado: Paciente com um
caroço de abacate na garganta.
ONIRODRAMA
Conceito: Trabalhar com sonhos. O
paciente representa o sonho.
Técnica:
1. Retomada de fatos ocorridos na
noite anterior.
2. Divisão de espaço.
3. Montagem em cena aberta dos
conteúdos do sonho.
4. Volta do protagonista ao cenário
inicial.
Caso apresentado: Mulher que sonhou que
estava em um sanatório indo pagar o
enterro de uma empregada.
TÉCNICAS DO PSICODRAMA
 DUPLO
Objetivo: entrar com a emoção não
verbalizada do paciente (ou não
conscientizada).
Técnica: O terapeuta assume a postura do
paciente (o terapeuta fica atrás). O duplo
(terapeuta) deve começar a colocar em
dúvida os sentimentos do paciente.
Caso apresentado: paciente que se refere
ao momento presente, dramatizado, com
“são bons”.
 ESPELHO
Objetivo: O paciente possa olhar para si,
de fora da cena, entender os aspectos
presentes nela e sua reação quanto a eles.
Ter uma tomada de consciência (insight).
Pode facilitar a percepção de sentimentos
e atitudes mascarados pela conduta.
Objetivo: Sempre que o paciente
apresenta algo inquieto ou dá mostras de
estar se atendo as condutas socialmente
esperadas. Traz sentimentos ainda não
expressos, ajuda o terapeuta a como
prosseguir com a dramatização
Técnica: Pedir para que o paciente pense
alto.
Caso apresentado: Mulher que ama e
odeia a mãe (mãe está no hospital). “Quero
mandar para puta que pariu”.
 MAXIMIZAÇÃO

Técnica: Terapeuta se colocar na mesma Objetivo: Utilizada quando há sinais de

postura que paciente assume em
determinado momento.
Caso apresentado: Mulher chegando
esbaforida (forma errada da técnica) e
mulher que adentrava a sessão de modo
formal e distância, ao contrário de como
saia.
 INVERSÃO DE PAPÉIS
estereótipos na comunicação ou gestos.
Técnica: Pedir que o paciente maximize um
gesto, fala, postura corporal.
Caso apresentado: Mulher que leva o
cabelo a boca e ao nariz. Após a
maximização, foi descoberto que a mulher
utilizava um paninho para dormir, pois
tinha medo.

Objetivo: Sempre que se deseja investigar  CONCRETIZAÇÃO

mais profundamente uma relação
Objetivo: Concretizar o sentimento.
importante para o paciente. Para que
possa enxergar uma nova verdade, para Técnica: Materializar emoções, conflitos,
ver como o paciente se sente visto pelo partes corporais, doenças orgânicas. O
papel do outro terapeuta pede ao paciente que lhe
mostre, concretamente, o que estas coisas
Técnica: pede-se ao paciente que,
fazem com ele e como fazem.
inicialmente, tome o lugar do outro e
represente esse papel, sobre quem esteja Caso apresentado: Quando o paciente se
falando, em vez de apenas falar sobre essa diz aprisionado, o terapeuta pede a ele que
pessoa. O terapeuta auxilia a ir compondo lhe mostre na sala um lugar que possa se
este personagem. sentir assim. O paciente se encolheu em
baixo da mesa e pediu para tampar com
Caso apresentado: Homem que sonhou
almofadas.
que estava na casa de um amigo e este é
considerado um bobão pela turma. Disse a
terapeuta que se sentia da mesma forma.
Após da inversão de papéis, é dito que ele
se sente assim por não conseguir sustentar
suas emoções e opiniões.

 SOLILÓQUIO