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Faculdades Integradas de Taquara-Faccat

Disciplina: Teorias Psicanalíticas

Professor: Thomas Gomes Gonçalves

Aluno: Amanda Bones Gelinger

Resumo da lição 2 do livro 5 Lições de Psicanalise

Na segunda lição vemos que as histéricas são tratadas pelo método da hipnose, que foi
utilizada para provar que a histeria não era uma farsa da doente. Pois por meio da
hipnose o membro que estava “doendo” funcionava normalmente, mas depois da sessão
essa dor ressurgia ou aparecia de outras formas. Freud abandona a pratica da hipnose
por alguns motivos, mas o principal dele foi que notou que nem todos seus analisados
eram sugestionados. Passa então a usar o método catártico que consiste no analista
sugestionar o analisado a falar e reviver seus assuntos traumático para permitir assim a
sua superação e ressignificação.

Por meio deste método Freud nota que memórias esquecidas podem ser revividas e
retomadas a consciência, mas com uma certa resistência. Notou então que havíamos um
esquema psíquico em que os acontecimentos esquecidos são armazenados (nosso
inconsciente) e que esse aparelho estabelece uma “parede” de certos conteúdos do
inconsciente, fazendo assim eles permanecem somente lá. Esse mecanismo que empurra
certos conteúdos para o inconsciente se chama de repressão, que consiste em “esconder”
ou banir as ideias dos indivíduos que não são aceitas moralmente, porém essas ideias e
desejos ficam atuando sobre o aparelho do sujeito. No lugar dessa ideia ou desejo
reprimido há um substituto em que os impulsos desejosos podem se manifestar.
Terceira lição do livro 5 lições de psicanálise

Nessa lição encontramos os assuntos reprimidos que podem voltar à tona. Mas ele acaba
sofrendo uma deformação por causa da resistência dita anteriormente na lição 2. E
quanto maior e resistência do aparelho psíquico maior é sua deformação. Temos nesse
caso os chiste e atos falhos para assim tirar o foco do trauma inicial.

Os chistes são piadas, brincadeiras de duplo sentido e ou trocadilhos. Vindos do


inconsciente, é como se fossem um “desabafo”, pois eles permitem falar algo que, sem
elas, não poderíamos ou não conseguiríamos falar. Temos também os atos falhos em
que acontece um erro na fala, um engano ou esquecimento na nossa memória, um
comportamento equivocada que, neste caso, ocorre como resultado da manifestação do
nosso Inconsciente, daquilo que o indivíduo desconhece de si mesmo, que tem origem
no nosso aparelho psíquico.: através do ato falho o desejo do Inconsciente é realizado.
Os atos falhos costumam ser diferentes de um erro comum, eles possuem um
significado que resulta na formação de um compromisso entre o desejo e defesa. São
manifestações que foram reprimidas da Consciência e desse modo, como um “erro”
podem aparecer, revelando a intenção do Inconsciente, e serem desse modo satisfeitos.

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