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CONCEITO DE ENTREVISTA E ENTREVISTA CLINICA

A entrevista é um dialogo entre duas ou mais pessoas, sendo ele(s)


entrevistador(es) e o(s) entrevistado(s), onde o entrevistador faz uma série de
perguntas sobre um determinado tema para o entrevistado. Tendo como
características: Textos informativos e/ou opinativos; Presença do entrevistador e do
entrevistado; Dialogo com perguntas e respostas; Marca do discurso direto e da
subjetividade; mescla da linguagem formal e informal. Existe vários tipos de
entrevistas, dentre elas entrevista para emprego, entrevista jornalística, entrevista
social, entrevista psicológica.
Para a psicologia a entrevista clinica é feita de um conjunto de técnicas de
investigações, com um tempo determinado, desempenhado por um profissional,
utilizando os conhecimentos psicológicos, tendo como alvo descrever e avaliar os
aspectos pessoais do paciente, relacionado ao contexto em que se vive, para que se
proponha algum tipo de intervenção adequada para o paciente.
Cabe ao entrevistador, além de estabelecer os objetivos, determinar os
métodos e técnicas com as quais irá conduzir o processo, aplicar seus
conhecimentos psicológicos para auxiliar o paciente, dominar e sempre atualizar
esses conhecimentos. Já ao entrevistado cabe colaborar com o processo
investigativo, estando disposto a falar para que seja possível a sessão fluir, “a
entrevista pressupõe pelo menos uma pessoa que esteja em condições de ser um
participante colaborativo, e o sucesso da entrevista depende do seu modo de
participação” (CUNHA, 2007, p. 46).
As entrevistas são divididas em estruturadas, semiestruturadas e de livre
estruturação. Na unidade clinica o tipo de entrevistas estruturadas não é utilizada
normalmente, pois elas são utilizadas para levantamento de informações já
definidas, com questões e respostas especificas e são aplicadas para todos
igualmente, avaliando de uma forma criteriosa e justa, um exemplo desse tipo são
as entrevistas epidemiológicas.
A entrevista semiestruturada consiste em um modelo mais flexível, isto é, não há um
roteiro concreto a seguir, mas o entrevistador sabe seus objetivos com aquela
entrevista para um determinado paciente, e algumas perguntas padronizadas para
atingir seus objetivos, assim podendo sofrer alterações ao longo da sessão, além de
estabelecer um procedimento que garante a obtenção da informação necessária de
modo padronizado, ela aumenta a confiabilidade ou fidedignidade da informação
obtida e permite a criação de um registro permanente e de um banco de dados úteis
à pesquisa, ao estabelece- cimento da eficácia terapêutica e ao planeja- mento de
ações de saúde(CUNHA, 2007, pg.47). Com isso elas são bastante utilizadas em
clinicas sociais, na saúde pública, na psicologia hospitalar.
O ultimo tipo de entrevista são as de livre estruturação ou não estruturadas, onde
não se tem um roteiro base a seguir, sem perguntas padronizadas. São entrevistas
mais abertas, como um bate papo, oferecendo mais liberdade para as duas partes,
caso o entrevistador desejar mudar a direção da conversa ele pode, diferente das
outras estruturas. Mas é necessário que o entrevistador conheça suas metas e qual
o melhor tipo de procedimento para tingir seus objetivos, para não se perder dentro
da entrevista e não conseguir atingir o objetivo proposto.

PARA O RELÁTORIO:
Nesta semana do dia 10/10 a 15/10 foi realizada uma pesquisa sobre o
conceito de entrevista e entrevista clínica. Utilizando artigos, sites e o trabalho do
bimestre anterior para usar como base. Foi entregue esta parte do trabalho no dia
13/10 para o grupo.

REFERENCIAS
https://conceito.de/entrevista
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17963/
material/Texto%2012%20-%20Entrevista%20Cl%C3%ADnica.pdf

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico – V. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,


2007. 673 p.

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