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Resumo TEO – anamnese 57, 59, 65, 107, 124 57, 58, 59, 60, 106

anamnese, 50, 154


triagem –

entrevista devolutiva – de devolucao (devolutiva),


30, 47, 51, 52, 121, 122,
123, 124, 125
devolutiva (de devolucao), 41

documentos psicológicos (laudo)

Entrevista de Triagem
A entrevista de triagem é usada para avaliar as necessidades das pessoas e
encaminhá-las adequadamente. Normalmente, é realizada em serviços de saúde
pública ou clínicas sociais, onde há uma demanda contínua por uma variedade de
serviços psicológicos. Um equívoco comum é quando as pessoas buscam ajuda
individual para problemas relacionais. Outra situação importante ocorre quando há a
opção de terapia individual ou em grupo, sendo necessário avaliar se os membros se
adequam à composição e aos objetivos dos grupos terapêuticos. A triagem também é
fundamental para avaliar a gravidade de uma crise, pois pode ser necessário
encaminhar alguém para apoio medicamentoso. Mesmo para profissionais que
trabalham sozinhos, eles também precisam triar seus clientes e encaminhar aqueles
que não julgam adequados de acordo com sua especialidade e competência.

Entrevista de anamnese
A entrevista de anamnese tem como objetivo principal coletar detalhes sobre
a história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância. A anamnese é
uma técnica de entrevista que pode ser estruturada de forma cronológica. Embora seja
mais útil na terapia infantil, abordagens que envolvem o desenvolvimento precoce
também podem se beneficiar dessa entrevista.
Aprender a realizar uma entrevista de anamnese facilita a compreensão de
questões relacionadas ao desenvolvimento pelo profissional, já que muitas
abordagens investigam aspectos importantes do desenvolvimento, embora não de
maneira tão extensiva quanto a entrevista de anamnese.

A anamnese envolve coletar informações sobre o desenvolvimento, mas sua


utilidade pode variar dependendo dos objetivos do exame. Em alguns casos, pode não
ser tão útil se os padrões de comportamento ao longo da infância não forem
considerados em sua importância dinâmica.

A história pessoal, ou anamnese, envolve reconstruir a vida do paciente como


um ponto de referência no qual a problemática atual se enquadra e adquire
significado. Muitas vezes, a anamnese é elaborada de maneira sistemática e formal,
resultando em uma acumulação de dados que não contribuem para a compreensão do
caso. Um enfoque puramente normativo pode fazer sentido quando há suspeitas de
desvios de desenvolvimento em uma criança. Caso contrário, a coleta exaustiva de
dados cronológicos pode ser resumida, focando nos dados relevantes para a "possível
conexão com a condição atual", como mencionado por MacKinnon & Yudofsky (1988).
Portanto, a história pessoal deve ser abordada de acordo com os objetivos do exame,
o tipo de paciente e sua idade.

É praticamente impossível coletar dados completos sobre a vida de um


paciente. Muitas vezes, o paciente pode não ter todas as informações necessárias (e
fontes secundárias podem ser utilizadas) ou pode omiti-las por motivos defensivos. No
momento em que se tem a queixa e a história clínica, é possível definir a estrutura da
história pessoal necessária, considerando os objetivos do exame, o tipo de paciente e
sua idade.

Se estivermos lidando com uma criança com desempenho escolar


insatisfatório, devemos prestar atentos aos aspectos normativos do desenvolvimento.
No entanto, como esse desenvolvimento ocorre em um contexto familiar, além dos
dados cronológicos, é importante explorar variáveis afetivas e sociais. Às vezes, é
mais relevante saber sobre os vínculos afetivos com a figura materna durante o
período em que o paciente foi amamentado do que apenas o tempo de amamentação
em si. Portanto, é importante combinar a perspectiva histórica com uma abordagem
dinâmica.

Por outro lado, dependendo da problemática e da estrutura de personalidade


do paciente, certas áreas e conflitos devem ser explorados com mais ênfase do que
outros, concentrando-se em momentos específicos da vida do paciente que possam
fornecer explicações para o surgimento e desenvolvimento do transtorno atual.
Consequentemente, a entrevista pode ser estruturada de maneira diferente se o
paciente apresentar sintomas obsessivo-compulsivos ou uma personalidade
antissocial. É importante ter familiaridade com uma abordagem teórico-psicodinâmica
e com técnicas de entrevista em casos especiais para complementar a história clínica
com a história pessoal, como um ponto de referência significativo.

Frequentemente, o psicólogo segue um roteiro que o auxilia na investigação.


Embora não estejamos fornecendo um roteiro específico, estamos apresentando
tópicos que podem servir como referência para explorar a vida do paciente. A ênfase
dada a cada tópico ou a seleção das informações relevantes depende dos objetivos do
exame, do tipo de paciente, de sua idade e das circunstâncias da entrevista e
avaliação.

No processo de avaliação, são realizadas entrevistas de anamnese e


acompanhamento, com roteiros específicos dos itens a serem estudados, incluindo
não apenas os aspectos comumente investigados, como antecedentes e distúrbios de
comportamento, mas também fatores de risco e proteção, manifestações de
"resiliência", sinais de alerta e indicadores com possível valor preditivo.

Os processos de avaliação incluem entrevistas de anamnese e


acompanhamento, com roteiros específicos para investigar os itens em estudo. Além
dos aspectos comumente abordados, como antecedentes e distúrbios de
comportamento, também são considerados fatores de risco e proteção, manifestações
de "resiliência", sinais de alerta e indicadores que possam ter relevância preditiva.

Esses processos de entrevista e avaliação fornecem informações valiosas


para compreender o paciente, sua história e contexto de vida. Eles ajudam a identificar
padrões, traumas passados, fatores de risco e resiliência, bem como a entender o
desenvolvimento e os possíveis gatilhos para os problemas atuais.

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