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Modelo de formulação de casos para adultos

- É uma descrição do status atual do modelo do Centro de Terapia Cognitiva (CTC).


- Uma formulação mais integrativa com as formulações clínica, diagnóstica, cultural,
ciclos de manutenção e formulação de tratamento é mais adaptada ao perfil brasileiro.
- Está baseado em pesada pesquisa.
- A formulação de casos é um procedimento experimental
- é orientado por hipóteses
- está em busca de um modelo explicativo que, posteriormente, assume um
papel norteador para o processo do tratamento terapêutico.
- Explica a aquisição e a manutenção de um distúrbio e facilita as hipóteses de
intervenção, levando a protocolos personalizados.
- Avaliação inicial: importantíssimo que saia dela com a primeira hipótese de
formulação pronta.
- O que é uma formulação de caso? Uma teoria de uma dificuldade particular e
individual do paciente.
- Para isso:
- Obter informações relevantes sobre a etiologia e a natureza da dificuldade
- desenvolver e testar hipóteses adequadas.
- investigar e questionar com curiosidade genuína
- Essa teoria deve determinar:
- os pontos-chave de intervenção
- os comportamentos-alvo
- os fatores externos que contribuem para o problema
- todas as possibilidades de mudança necessárias para tornar valiosa a vida do
paciente
- A avaliação inicial é essencial para alcançarmos dados sobre a
- Dificuldade do paciente
- a história de vida que colaborou para a dificuldade
- os fatores de vulnerabilidade
- os principais componentes que mantém a dificuldade atualmente

AVALIAÇÃO INICIAL
Principais objetivos:
- Coletar dados relevantes
- integrá-los a uma descrição operacionalizada para posterior análise
Construir a formulação de um modelo de explicação e previsão que cubra todos os
problemas apresentados pelo sujeito.
Nessa sessão e nas seguintes, os objetivos serão:
- Trabalhar na construção da aliança terapêutica
Realizar a avaliação cognitivo comportamental do paciente
- construir uma lista de dificuldades e de metas colaborativamente
- elaborar uma formulação do caso inicial
- definir o plano de tratamento.
Algumas questões críticas:
- Quais são as dificuldades atuais que o paciente está enfrentando?
- O que mantém essas dificuldades?
- Quais dessas dificuldades são comportamentais e quais são
emocionais/psicológicas?
- Quais são as relações funcionais entre ambiente e comportamento?
- Quais aspectos culturais interferem nessas dificuldades?
- Por que estes se desenvolveram e são mantidos?
- Quais fatores podem produzir mudanças?
- Quais pontos fortes tem esse paciente?
- Quais são os obstáculos?
Siga perguntas difetivas com curiosidade e empatia.
A formulação de caso é dinâmica e com bastante mudança.
Integra quatro níveis de compreensão:
- Uma formulação diagnóstica (ou descritiva, ou de sintoma)
- uma formulação clínica
- uma formulação cultural
- uma formulação de tratamento
A visão vertical do caso serve para mapear:
- Os fatores precipitantes (ou incidentes críticos): gatilhos que ativam o padrão de
funcionamento e resultam na apresentação das dificuldades. É também as condições
antecedentes que coincidem com o início dos sintomas e podem modificar seu curso.
Parece estar ligado ao inicio do problema e pode ser um conjunto ou um único evento
mais impactante.
- O padrão de funcionaemtno: breve descrição de como o paciente percebe, processa
e responde às situações que vivencia. Pode ser adaptativo ou mal-adaptativo
(funcional ou disfuncional)
- As dificuldades apresentadas pelo paciente.: as respostas que a pessoa consegue
emitir diante dos fatores precipitantes, e os efeitos dessas respostas na vida dele. Poe
também:
- A gravidade dos sintomas
- o nível de sofrimento
- o prejuízo funcional
- o diangóstico
É uma ava desctritiva que responde a pergunta “o que está acontecendo”?
- Modificadores de curso: fatores que modificaram o problema ao longo do tempo e/ou
fatores que, ao longo da história, foram responsáveis pela melhora ou piora rápida.
A visão horizontal do caso foca em encontrar as hipóteses de desenvolvimento e
manutenção do padrão de funcionamento, procurando mapear:
- OIs fatores de predisposição (ou fatores etiológicos, fatores predisponentes, origens
de desenvolvimento, fatores de vulnerabilidade, dados relevantes da história e ou de
experiencias tardias): vulnerabilidade para o desenvolvimento de dificuldades
(oringesn de desenvolvimento juntamente com fatores de risco atuais).
- Biológicos
- psicológicos
- sociais
- dados relevantes da história pessoal e familiar.
- Fatores perpetuadores (ou fatores de manutenção): que contribuem para que o
padrão de funcionamento do paciente (funcional ou disfuncional) seja reforçado ou
confirmado. Pode incluir:
- Fatores do próprio paciente
- aspectos ambientais

Trata-se da ocorrência de um único evento modificador de grande proporção, que


altera os rumos da vida – perpetuadores
De manutenção – pequenos eventos que ocorrem com mais frequencia e/ou mais de
uma vez, e, toda vez que ocorrem, alteram o modo de funcionamento do paciente.
Pode ser feito de modo colaborativo.

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