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AVALIAÇÃO INICIAL
Principais objetivos:
- Coletar dados relevantes
- integrá-los a uma descrição operacionalizada para posterior análise
Construir a formulação de um modelo de explicação e previsão que cubra todos os
problemas apresentados pelo sujeito.
Nessa sessão e nas seguintes, os objetivos serão:
- Trabalhar na construção da aliança terapêutica
Realizar a avaliação cognitivo comportamental do paciente
- construir uma lista de dificuldades e de metas colaborativamente
- elaborar uma formulação do caso inicial
- definir o plano de tratamento.
Algumas questões críticas:
- Quais são as dificuldades atuais que o paciente está enfrentando?
- O que mantém essas dificuldades?
- Quais dessas dificuldades são comportamentais e quais são
emocionais/psicológicas?
- Quais são as relações funcionais entre ambiente e comportamento?
- Quais aspectos culturais interferem nessas dificuldades?
- Por que estes se desenvolveram e são mantidos?
- Quais fatores podem produzir mudanças?
- Quais pontos fortes tem esse paciente?
- Quais são os obstáculos?
Siga perguntas difetivas com curiosidade e empatia.
A formulação de caso é dinâmica e com bastante mudança.
Integra quatro níveis de compreensão:
- Uma formulação diagnóstica (ou descritiva, ou de sintoma)
- uma formulação clínica
- uma formulação cultural
- uma formulação de tratamento
A visão vertical do caso serve para mapear:
- Os fatores precipitantes (ou incidentes críticos): gatilhos que ativam o padrão de
funcionamento e resultam na apresentação das dificuldades. É também as condições
antecedentes que coincidem com o início dos sintomas e podem modificar seu curso.
Parece estar ligado ao inicio do problema e pode ser um conjunto ou um único evento
mais impactante.
- O padrão de funcionaemtno: breve descrição de como o paciente percebe, processa
e responde às situações que vivencia. Pode ser adaptativo ou mal-adaptativo
(funcional ou disfuncional)
- As dificuldades apresentadas pelo paciente.: as respostas que a pessoa consegue
emitir diante dos fatores precipitantes, e os efeitos dessas respostas na vida dele. Poe
também:
- A gravidade dos sintomas
- o nível de sofrimento
- o prejuízo funcional
- o diangóstico
É uma ava desctritiva que responde a pergunta “o que está acontecendo”?
- Modificadores de curso: fatores que modificaram o problema ao longo do tempo e/ou
fatores que, ao longo da história, foram responsáveis pela melhora ou piora rápida.
A visão horizontal do caso foca em encontrar as hipóteses de desenvolvimento e
manutenção do padrão de funcionamento, procurando mapear:
- OIs fatores de predisposição (ou fatores etiológicos, fatores predisponentes, origens
de desenvolvimento, fatores de vulnerabilidade, dados relevantes da história e ou de
experiencias tardias): vulnerabilidade para o desenvolvimento de dificuldades
(oringesn de desenvolvimento juntamente com fatores de risco atuais).
- Biológicos
- psicológicos
- sociais
- dados relevantes da história pessoal e familiar.
- Fatores perpetuadores (ou fatores de manutenção): que contribuem para que o
padrão de funcionamento do paciente (funcional ou disfuncional) seja reforçado ou
confirmado. Pode incluir:
- Fatores do próprio paciente
- aspectos ambientais