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Introdução....................................................................................................................................2
Objectivos....................................................................................................................................2
Gerais:..........................................................................................................................................2
Específicos:..................................................................................................................................2
Metodologia.................................................................................................................................2
Passagem de Turno......................................................................................................................3
A Comunicação na Passagem de Turno.......................................................................................3
Tipos de passagem de turno.........................................................................................................4
Barreiras e Estratégias para uma efectiva Passagem de Turno.....................................................6
Problemas Gerais de Comunicação..............................................................................................7
Problemas Sociais e Hierarquia....................................................................................................7
Dicas para uma passagem de turno eficaz....................................................................................8
Diário clinico do paciente.............................................................................................................9
Organização do diário Clinico....................................................................................................12
Diário Clínico em Papel.............................................................................................................13
Vantagens dos registos em papel têm algumas...........................................................................14
Registo Clínico Electrónico........................................................................................................14
Cinco níveis de registos clínicos electrónicos............................................................................15
Utilização dos dados..................................................................................................................15
Conclusão...................................................................................................................................17
Referencias.................................................................................................................................18
Introdução
A segurança do paciente vem sendo alvo de preocupações desde a década de 90, época
em que foi publicado a importante obra “To err is human: building a safer health
system” do Instituto de Medicina (IOM), dando relevância ao tema (SILVA, 2016).
Dessa forma, anos mais tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu
segurança do paciente como a redução ao mínimo aceitável o risco de dano
desnecessário que esteja associado ao cuidado, sendo o dano considerado o
comprometimento da estrutura ou função do corpo ou qualquer efeito dele oriundo
Objectivos
Gerais:
• Falar da passagem de turno e Diário Clinico;
• Idenficar a funcionalidade da passagem de turno e do diário clinico.
Específicos:
• Falar da importância da passagem de turno e diário clinico;
• Descrever a tipologia da passagem de turno e diário clinico;
• Identificar a comunicação e as barreiras da passagem de turno
Metodologia
A metodologia usada durante a pesquisa para a elaboração do presente trabalho de
pesquisa baseou-se no método de revisão bibliográfica que culminou na recolha de
informação na Internet em obras e livro e só depois de uma leitura e análise segui ˗se a
respectiva digitação
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Passagem de Turno
(Manser, Foster, Gisin et al, 2010). A OE (2001, p.1) define a passagem de turno como
“um momento de reunião da equipa de enfermeiros, tendo como objectivo assegurar a
continuidade de cuidados, pela transmissão verbal de informação, e como finalidade
promover a melhoria contínua da qualidade de cuidados, enquanto momento de análise
das práticas e de formação em serviço/em situação”.
A informação trocada durante a passagem de turno deve ser precisa de modo a coincidir
com as metas de segurança do doente e deste modo promover a qualidade dos cuidados
prestados. Estudos demonstram que a falta de tempo, as interrupções e uma elevada
carga de trabalho são barreiras na comunicação, originando falta e ou perda de
informação acerca das condições do doente podendo levar a diagnósticos e
procedimentos incorretos. Deste modo, uma passagem de turno destruturada têm
contribuído para erros, omissões, eventos adversos, aumento da duração de
internamento ou reinternamentos evitáveis e aumento de custos.
Tradicional
Junto à cama do paciente
Verbal
Gravada
Oral
A passagem de turno junto à cama dos pacientes foi identificado como uma estratégia
importante para melhorar os cuidados centrados no paciente (Chaboyer, McMurray &
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Wallis, 2010). Este tipo de passagem de turno permite aos pacientes uma maior
envolvência na discussão do seu próprio internamento, assim como uma maior
proximidade do enfermeiro com o paciente e com a sua documentação (O’Connell,
Macdonal & Kelly, 2008). Permite, ainda, ao enfermeiro visualizar o paciente, ao
mesmo tempo que coloca as suas questões aos colegas e aos pacientes.
Este método encoraja o paciente a estar envolvido activamente no seu plano de cuidados
e ainda cria uma estandardização na comunicação entre os turnos (Maxson, Derby,
Wrobleski et al, 2012)
Enquanto numa passagem de turno oral a tendência será para discutir aspectos físicos e
sociais; o conteúdo escrito da documentação não é, muitas vezes, encarado como uma
parte dos cuidados ao paciente (Meibner, Hasseljorn, Estryn-Behar et al, 2007).
Este tipo de passagem de turno, assim como as passagens de turno apenas escritas, não
apresentam oportunidade para uma socialização ou partilha de sentimentos entre
profissionais (Meibner, Hasseljorn, Estryn Behar et al, 2007)
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A passagem de turno gravada tende também a ser retrospectiva, com uma informação
baseada no tratamento, em vez de estar direccionada para um planeamento futuro
(Chaboyer, McMurray & Wallis, 2010). Os relatórios gravados são também mais
propensos a produzir omissões do que as passagens de turno cara a cara; contudo, são
menos prováveis de conter incongruências (Riesenberg, Leitzsch & Cunnigham, 2010).
Por outro lado, os pacientes apontam como pontos negativos deste tipo de passagem de
turno o comprometimento da confidencialidade, a despersonalização e a pouca
interacção com o Enfermeiro, apontando ainda a informação transmitida como
repetitiva, pouco interessante e com linguagem técnico-científica (Ferreira, Luzio &
Santos, 2010).
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demonstrou evidência no aumento da qualidade neste momento (Manser, Foster, Gisin
et al, 2010).
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Confusão nos papeis e responsabilidades de cada membro da equipa,
Problemas de comunicação com a equipa médica,
Assuntos culturais,
Barreiras de linguagem, barreiras étnicas
Falta de comportamentos de suporte
Pobre relação entre os pares
Por sua vez, Runny (2012) também definiu as barreiras existentes numa passagem de
turno: a falta de educação nas escolas de enfermagem a este nível, um sistema de saúde
que suporta uma autonomia e performance individual, falta de interesse por parte dos
pacientes e seus familiares no processo do cuidar, resistência por parte do staff na
mudança, falta de tempo para dedicar às passagens de turno, problemas físicos no local
propícios a barulho e interrupções constantes, barreira na linguagem entre médicos e
pacientes, falhas no processo de comunicação (como falhas técnicas no fax ou e-mail),
falta de evidência científica e dados para identificar a melhoria prática nas passagens de
turno e, ainda, falta de recursos financeiros para implementar processos padronizados de
passagens de turno.
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de informação precisa e monitorizar a eficácia da passagem de turno e transmiti-la ao
pessoal.
Envolver o paciente e sua família nas decisões do seu plano de cuidados, assim
Paciente como do nível da sua envolvência no tratamento.
Providenciar informação perceptível ao paciente acerca da sua condição clínica e
seu plano de tratamento.
A Lei n.º 25/2012, de 16/07, diploma regulador das diretivas antecipadas de vontade,
reforçou a importância do processo clínico, dado que impõe o registo no processo de
qualquer decisão de “iniciar, não iniciar ou de interromper a prestação de um cuidado de
saúde, [decisão essa que] deve ser inscrita no processo clínico do outorgante”, assim
como as decisões médicas que desatendam ao disposto na diretiva antecipada de
vontade e respetiva justificação.
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Um processo clínico completo e acurado, sendo fundamental no funcionamento de uma
instituição e no relacionamento médico/paciente, é especialmente importante em sede
de prova em tribunal do consentimento informado do paciente. Em regra os médicos
confiam em formulários-padrão para esse efeito, mas os tribunais começam a rejeitar
esse meio de prova, alegando que não passa de uma assinatura num documento,
desprovida de conteúdo substancial. Perante a crescente fragilidade destes formulários
os processos clínicos assumem novo destaque, dado que um processo que exprima um
registo fidedigno das conversas mantidas com o paciente se revela como o melhor meio
de prova de uma relação médico-paciente que seja genuinamente concretizadora do
consentimento informado que a lei exige. A ausência de prova do consentimento
informado pode implicar a condenação ao pagamento de uma indemnização e/ou ao
cumprimento de uma pena por prática criminosa.
O registo clínico é usado na prática clínica, e contém registos feitos por médicos e
outros profissionais de saúde.
À história clínica;
Exame físico;
Diário;
Diagnósticos;
Tratamentos efectuados;
O processo clínico ou diário clinico propriamente dito envolve uma série de etapas
como observação, decisão e plano de acção. Só se pode perceber a organização do
processo clínico em geral, e do processo clínico em papel ou electrónico, em
particular se se conhecer os vários tipos de informação que se dispõe para se tomar
uma decisão clínica.
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numéricas, como dados do exame físico (temperatura, tensão arterial, idade, etc) é
gerada informação.
É com base nesta informação que é organizado o processo clínico. Este contém
toda a informação relativa à saúde e à doença de um paciente desde o momento
que ele contactou o profissional de saúde.
Carácter administrativo:
Nome
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Data de nascimento
A identificação do doente
Sexo
Grupo sanguíneo
Alergias
História clinica
Exame obectivo
Diagnósticos
Procedimentos
Terapêutica
• História clínica
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• Exame físico
• Resultados dos meios complementares de diagnóstico
Este tipo de organização da informação clínica surgiu nos anos 60, e a cada doente é
atribuído um ou mais problemas. Para cada problema os dados clínicos são organizados
de acordo com a estrutura SOAP.
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organizados de forma cronológica. Por este motivo a forma de acesso à
informação está limitada.
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Relação das várias etapas da actividade médica com os sistemas de informação e
relação com outras áreas.
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Nível institucional: um sistema existente num hospital
Nível regional: política de saúde
Um registo clínico para além de poder conter toda a informação clínica relatica
a um paciente, independentemente da origem, também pode permitir a
visualização dos dados clínicos, sob várias formas, pode partilhar informação
entre vários utilizadores, pode restringir o acesso aos dados clínicos ou mesmo
disponibilizar formas de analisar a informação.
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Conclusão
A melhoria da qualidade obriga à Gestão “um total repensamento da estrutura e da
prática dos serviços de saúde visando adequá-las à sua verdadeira missão. É também um
repensamento dos conceitos, das atitudes e das metodologias de trabalho” (Mezomo,
2001, p.108). A segurança na prestação de cuidados de saúde é indissociável da
qualidade pelo impacto nos resultados administrativos, clínicos e financeiros mas
também pela satisfação e reputação dos pacientes. A segurança do paciente tornou-se
um dos maiores desafios dos cuidados de saúde do século XXI, o que alertou a OMS
para a importância da comunicação como determinante da qualidade e da segurança na
prestação de cuidados.
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Referencias
ALMEIDA, .A.V; COSTA, M.L.A.S. Passagem de plantão na equipe de enfermagem:
ume estudo bibliográfico. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências
de São Paulo, [Online], v.62, n.02, p.85-91, 2017. Disponível em:
http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/viewFile/49/
35. Acesso em: 14 jun. 2021.
Evanoff, B., Potter, P., Wolf, L., Grayson, D., Dunagan, C. & Boxerman, S. (2005). Can
We Talk? Priorities Or Patient Care Differed Among Health Care Providers. Acedido
em 24 de Junho de 2012. Disponível em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK20468
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