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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
10 TIPOS DE PSICOTERAPIA...................................................................... 20
Psicanálise ................................................................................................. 20
Psicanálise Junguiana ............................................................................... 20
Gestalt-Terapia .......................................................................................... 21
Fenomenologia .......................................................................................... 21
Constelação Familiar ................................................................................. 21
Behaviorismo ............................................................................................. 21
Terapia Cognitivo Comportamental ............................................................ 22
Escola de Reich ......................................................................................... 22
Terapia Transpessoal ................................................................................ 22
Mindfulness ................................................................................................ 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 24
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 25
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NOSSA HISTÓRIA
2
INTRODUÇÃO
3
Considerando as variáveis relacionadas ao paciente, pode-se destacar a
natureza do transtorno que ele é portador, sua história de vida e clínica pregressa, a
presença de rede de apoio social e afetiva e a motivação para o processo de mudança
(Cordioli, 2003; Habigzang & Koller, 2006). Dentre os aspectos associados ao quadro
psicopatológico, que podem repercutir no processo e no resultado da intervenção,
destacam-se: severidade e duração da doença, prejuízos de ordem cognitiva, déficits
comportamentais graves, problemas interpessoais, familiares e conjugais.
A definição destas técnicas pode ser dar a partir de estudos clínicos que
avaliam sua efetividade ou eficácia para cada tipo de transtorno psicológico (David,
2004). Estes aspectos relativos ao terapeuta, podem ser estimulados e desenvolvidos
no decorrer da sua formação e assim, aumentar os índices de melhora dos pacientes
através do estabelecimento de uma boa relação terapêutica. A perícia de um
terapeuta está vinculada a sua capacidade de estabelecer um contexto propício para
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a realização de intervenções efetivas e para a troca de feedbacks (Oliveira, Nunes,
Fernández-Álvarez, & Garcia, 2006).
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FATORES COMUNS EM PSICOTERAPIA
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confere destaque para as subjetividades do cliente e do terapeuta. Neste caso, os
fatores inespecíficos do processo terapêutico passaram a receber atenção e foram se
tornando mais claros para terapeutas e pesquisadores.
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Assim, as considerações de Rosenzweig (1936) antecederam pesquisas que
objetivaram identificar a equivalência dos resultados entre diferentes psicoterapias.
Luborsky (1975) e Frank (1961/1973) se utilizaram da máxima de Rosenzweig,
adaptada do livro "Alice no país das maravilhas", de Lewis Caroll, na qual o pássaro
Dodô, ao final de uma corrida anuncia "At the last, the Dodo said, 'Everybody has
won, and all must have prizes" (Rosenzweig, 1936, p. 412). Segundo as pesquisas,
todas as psicoterapias apresentavam praticamente os mesmos resultados e este
efeito ficou conhecido como "efeito Dodô" ou "veredicto Dodô" (Stiles, Shapiro &
Elliott, 1986).
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A compreensão empática diz respeito ao grau de sucesso do terapeuta em
comunicar a compreensão percebida a partir da experiência relatada pelo cliente; a
consideração positiva é a extensão por meio da qual o terapeuta demonstra e
comunica, sem juízo de valor, respeito e preocupação com o cliente; enquanto que a
congruência consiste na posição não-defensiva, genuína e sem fingimentos por parte
do terapeuta. Os fatores destacados por Lambert e Barley (2001) que remetem
àqueles rogerianos são, entre outros: a habilidade e a credibilidade do terapeuta, a
compreensão empática, a capacidade de engajamento com o cliente no
estabelecimento de foco e de atenção à dimensão experiencial/afetiva da terapia.
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Como foi exposto até o momento, a existência dos chamados fatores comuns
e da terminologia a eles relacionada, como "compreensão empática, consideração
positiva e congruência"; "fatores não específicos"; "aliança terapêutica"; empatia,
acolhimento, aceitação incondicional, entre outras expressões, desenvolveu-se na
literatura, paralelamente, à evolução das publicações na Terapia Comportamental. E,
há indícios de intersecção destes campos ao longo das tendências nas Terapias
Comportamentais. Publicações mais recentes na Análise Comportamental Clínica
admitem a relação com o campo mais amplo dos estudos em psicoterapia que
focaram os fatores terapêuticos comuns, o que traz a questão de como e quais
registros da terminologia dos fatores comuns foram ocorrendo na literatura voltada
para os princípios de aprendizagem (Terapias comportamentais e Análise
Comportamental Clínica). Esta questão torna-se ainda mais relevante ao se
considerar que a análise do comportamento (Michael, 2004) e, por decorrência, a
própria Análise Comportamental Clínica, admitem que o refinamento conceitual
equivalha ao grau de precisão tecnológica (Freitas, Popovitz & Silveira, 2014).
Portanto, a compreensão de como os fatores comuns foram sendo registrados na
literatura comportamental pode facilitar a compreensão da ênfase tecnológica na
relação terapêutica.
PSICOTERAPIA INDIVIDUAL
Teorias não faltam, a cada dia emergem-se novas hipóteses a serem testadas
e aferidas, porém, o modo de operar continua sendo, com ampla margem de
utilização e aceitação, a clínica individual.
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de conhecimento de uma abordagem teórica. Essas orientações teórico-práticas
dividem-se a partir da perspectiva e da concepção do homem psíquico. As principais
orientações teórico-práticas são: Psicodinâmica, entre essas, a Psicanálise e
Psicologia Analítica; Humanista, representada dentre outras, pela Gestalt; Corporal,
tais como a Reichiana e a Bioenergética; Cognitivo-Comportamental e Sistêmica.
Esta abordagem tem como foco em seu bojo teórico, a percepção, ou seja, o
que o sujeito percebe, como percebe e qual significado dá ao percebido. Entre o
sujeito e o meio existe o processo de percepção que resulta daí o comportamento
emocional.
A Gestalt tem sua base teórica na psicofísica, quando Ernest March e Christian
von Ehrenfels, entre o final séculos XIX e meados do século XX, pesquisaram sobre
as sensações físicas em relação às sensações emocionais, 16 e depois, Max
Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka relacionaram forma e percepção que
resultam em ilusão de ótica, grosso modo, ver o que não é.
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Como explica Bock, Furtado e Teixeira (1994), na visão dos gestaltistas, o
comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais. Levando em
consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. E mais adiante, os
mesmos autores citam o fechamento, simetria e regularidade como elementos que
norteiam a percepção. Outro aspecto considerado na Gestalt é o Campo Psicológico
que preconiza a busca do entendimento da situação pelo agrupamento, semelhança
e fechamento que resulta no insight como aprendizagem na relação do todo e suas
partes.
De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (1994), Kurt Lewin, considerado por
alguns autores como Gestaltista e por outros não, sua noção de Campo é o espaço
vital, sendo que este determina o comportamento através da percepção da totalidade
dos fatos em um dado momento, na inter-relação dinâmica do sujeito, meio, fatos
relacionados e interdependentes.
Em uma explicação sucinta, Ballone (2008) fala das Teorias de Reich e sobre
o bloqueio da Energia Orgônica, através do seguinte texto:
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teórica, poderia até se dizer que - As psicologias só se igualam em uma coisa: na
clínica individual – haja visto que todas as abordagens utilizam essa práxis clínica.
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“Como as pessoas se sentem está associado ao modo como elas interpretam
e pensam em uma situação. A situação em si não determina diretamente como elas
se sentem; sua resposta emocional é intermediada por sua percepção da situação”.
(BECK, 1997, p. 29)
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a oportunidade de compreender para mudar padrões de relacionamentos
interpessoais e desenvolver habilidades sociais.
PSICOTERAPIA DE GRUPOS
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psicólogo sai do consultório para o contexto social na busca de respostas às novas
formas de subjetivação e de adoecimento psíquico, devendo compreender a realidade
local, a psicologia torna-se mais crítica e engajada socialmente.
O profissional sai do seu habitat natural, a clínica individual, e vai para escolas
e empresas, ampliando seu campo social. Porém, ainda que o lócus mude, o modus
operanti individualizado se mantém.
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especificidade da relação paciente/psicoterapeuta e qual o papel do
psicólogo na sociedade. (NERY; COSTA, 2008, p. 242)
A questão de custos está na gênese do método, pois, como cita Rosa (2011),
o uso de grupos terapêuticos teve início nos Estados Unidos com Joseph H. Pratt, no
Ambulatório do Massachussetts General Hospital (Boston), em julho de 1905 para
doentes de tuberculose incapazes de arcar com os custos de internação. Alguns anos
depois, o modelo de Pratt foi adotado em diversas localidades dos Estados Unidos
da América para tratamento não só de pacientes com tuberculose, como também de
doentes mentais.
Kurt Lewin foi o responsável pelo conceito de “campo grupal” onde são
considerados dinamicamente, tanto as questões relativas à pessoa quanto ao 26 meio
onde esta se insere. Foi o grande responsável por integrar as ciências sociais ao
estudo dos grupos. (BECHELLI; SANTOS, 2004)
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No tocante às vantagens e desvantagens quando comparado à
individualização do trabalho, os grupos possuem as seguintes vantagens:
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comentários a respeito do outro, mas mantêm-se evitando entrar em sua intimidade
até assumir-se perante o grupo, quando o terapeuta deverá assinalar ao participante
que este foi o momento que este entrou em terapia.
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10 TIPOS DE PSICOTERAPIA
Psicanálise
A terapia desenvolvida por Freud é uma das três forças da psicologia. Nela, o
paciente possui liberdade total para se expressar, onde não são aplicados filtros.
Cabe ao terapeuta realizar conexões entre o que foi dito e os problemas do paciente.
Elas são aplicadas a fim de gerar um autoconhecimento por parte das pessoas, para
que elas compreendam o que ocorre e pensem em como modificar suas questões
internas.
Não existe uma duração definida para um tratamento com psicanálise, mas
geralmente as mudanças são sentidas entre 6 meses e 2 anos. Entretanto, esse
tempo varia de acordo com os problemas de cada paciente. Em alguns casos, mesmo
com a superação realizada, pacientes mantém o tratamento com a finalidade de
sempre evoluir o seu psicológico.
Psicanálise Junguiana
A psicanálise junguiana, ou terapia analítica de Jung, é a terapia baseada nos
sonhos. Através deles, o analista ajuda o paciente encontrar as soluções para suas
questões internas. Essa análise também pode ser realizada com auxílio de desenhos,
construção de cenários e outros segmentos de arte, sempre com foco na imaginação
do paciente.
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Gestalt-Terapia
Na Gestalt-terapia, os pacientes são analisados de acordo com o ambiente em
que vivem, incluindo análise do local, amigos, família, trabalho e suas atitudes para
cada um deles. O gestaltista acompanha tudo que o paciente descreve, mas inclui em
sua análise a forma como é dita, junto de gestos, postura, expressões e tonalidade
vocal.
Fenomenologia
Antes de saber do que se trata a fenomenologia, é importante saber que
fenômeno é aquilo que se mostra a nós, primeiramente pelos sentidos. Assim, a
fenomenologia é um ato de reflexão desses fenômenos e a relação com o externo.
Constelação Familiar
É uma abordagem terapêutica fundamentada nos estudos de Bert Hellinger.
Ela possui como princípio organizar o ambiente e os vínculos estabelecidos para a
vivência do indivíduo. Através disso, associações e percepções são causadas, a fim
de recuperar o paciente.
Com vasto campo de aplicação, a constelação familiar pode ser utilizada para
melhorias de relações familiares, profissionais e no ambiente educacional.
Behaviorismo
A segunda força da psicologia é a comportamento, sendo esse o ramo de
atuação do behaviorismo, ou terapia comportamental. Trata-se de uma abordagem
mais direta e com foco na modificação do modo de agir do paciente.
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O profissional avalia os atos do paciente e o que ele necessita, através de
técnicas voltadas para a transformação do problema do indivíduo. Nela,
comportamento não é apenas o fazer. Sendo, as somas de atos, pensamentos,
emoções e falas.
Escola de Reich
Reich foi um importante psicanalista que acreditava que o sofrimento psíquico
não seria solucionado apenas com fala e pensamentos.
Terapia Transpessoal
Com a não aceitação dos limites propostos pela psicanálise e pelo
behaviorismo por parte de pensadores, a psicologia transpessoal acabou sendo
criada com base de inúmeros fundamentos de outras terapias. Sua principal
característica é não se limitar apenas ao orgânico-biográfico do paciente, abrangendo
qualquer concepção de personalidade e eu.
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Para exemplificar, ela trata o ego não como o próprio ser, mas apenas uma
parte de quem o indivíduo é. Assim, suas características e abordagens são
extremamente variadas.
Mindfulness
E para finalizar, temos a mindfulness, ou psicologia da atenção plena. Nela,
são utilizadas técnicas meditativas budista a fim de recuperar grandes dores vividas
pelos pacientes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BECK, J. Terapia Cognitiva: Teoria e prática. Tradução Sandra Costa. Porto Alegre:
1997.
BOCK, A.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L Psicologias. São Paulo: Saraiva, 1994.
Cordioli, A.(2003). Carta aos editores. Revista Brasileira de Psiquiatria, 25(1), 56-58.
25
Freitas, S. T., Popovitz, J. M. B., & Silveira, J. M. (2014). Como a interação lógica da
FAP facilita a identificação de variáveis para pesquisa de processo. In C. Vichi (Org.),
Comportamento em Foco 3. Santo André: Esetc.
Juliani, J., Garcia, M. R., Athayde Neto, C. A., Massabki, L. G. S., & Arndt, M. F. C.
(2011). Episódios verbais como instrumento para a análise da relação terapêutica.
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 13, 16-33.
Muran, J.C., Segal, Z.V., Samstag, L.W., & Crawford, C.E. (1994). Patient
pretreatment interpersonal problems and therapeutic alliance in short-term cognitive
therapy. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 62, 185-190.
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Oliveira, M.S.; Nunes, M.L.T.; Fernández-Álvarez, H. & Garcia, F. (2006). Estilo
pessoal do terapeuta: dados preliminares da versão brasileira do EPT-Q. Psico, 37,
241-247.
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Tsai, M., Kohlenberg, R. J., Kanter, J. W., Holman, G. I., & Loudon, M. P. (2012).
Psicoterapia Analítica Funcional. Cornwall: TJ International Ltd.
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Vandenberghe, L. (2005). Uma ética behaviorista radical para a terapia
comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 7, 55-66.
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