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Curso de Medicina Veterinária

Fisiopatologia da Reprodução Animal

ANATOMIA FUNCIONAL DO TRATO


GENITAL FEMININO

Prof. Dr. Celso Henrique Souza Costa Barros


1
Morfologia do sistema genital

2
Morfologia do sistema genital

 O trato genital feminino

 Formado por órgãos genitais internos

 Ovários, ovidutos, útero, cérvix e vagina;

 Órgãos genitais externos

 Vestíbulo da vagina, vulva e clítoris;

3
Morfologia do sistema genital

 Genitália interna

 Os principais aspectos anatomo-funcionais do trato genital


feminino

 São descritos

Forma de auxílio ao diagnóstico


clínico das enfermidades que o
acometem

4
Morfologia do sistema genital

 Uma vez atingida a puberdade

 Inicio da a atividade cíclica da função reprodutiva

 Os órgãos genitais internos

• Passam a apresentar variações de forma e tamanho

» Função da idade, raça, condição alimentar ou fase do


ciclo sexual

5
Morfologia do sistema genital

 Os órgãos genitais internos

 Não gestantes

 Na maioria das vezes, localizam-se na cavidade pélvica e


porções caudais da cavidade abdominal

• Repousando sobre o assoalho da pelve

6
Morfologia do sistema genital

 Quando gestantes

 Os órgãos genitais internos

 Encontram-se quase que totalmente nas porções caudo-


ventrais da cavidade abdominal

7
Ovários

8
Ovários
 Características anátomo-descritivas

 Na maioria das espécies animais

 Ovoide

• Ligeiro achatamento lateral

» Duas faces (medial e lateral)

» Duas bordas (a livre e a de inserção)

9
Ovários

10
Ovários

 Em condições normais
 Consistência firme

 Tensão de sua superfície consistência elástica

 Revestida por duas camadas


 Externa - epitélio germinativo
 Composta de células cúbicas/cilíndricas

 Interna - medula

11
Ovários

 Camadas

 Camada externa - córtex ou cortical

 Camada interna - medular ou interna

 Havendo uma zona específica denominada de hilo

• Onde se insere um ligamento, o


mesóvario, em estreita relação com
o ligamento largo do útero
• Por essa região penetram nos
ovários, vasos sanguíneos, linfáticos
e nervos 12
Ovários

 Na fêmea:

 Folículo

 Unidade morfofuncional da gônada

 Estrutura altamente organizada

• Oócito + Células foliculares + Membrana Basal (separação do


estroma ovariano)

13
Ovários

 Na fêmea:

 Folículo

 Principal função

• Ambiente ideal para crescimento e maturação


oocitária

• Produção de hormônios- estrógeno

• Peptídeos – inibina, folistatina e ativina

14
Ovários

 Na fêmea:

 O desenvolvimento folicular ou foliculogênese

 É apresentado como possuindo seis tipo de folículos em


crescimento:

• Folículo primordial

• Folículos primários

• Folículos secundários

• Folículos Terciários

• Folículo pré-ovulatório ou dominante

15
Ovários

 Na fêmea:

 Folículo

 Classificação folicular quanto a presença do antro

• Pré-antrais

» Primordiais, primários e secundários

• Antrais

» Terciários e pré-ovulatórios

16
Ovários

 Na fêmea:
 Folículos pré-antrais
 Representam – 90%

• Estádio inicial do desenvolvimento embrionário

• Pouco dependentes de gonadotrofinas

 Antrais
 Próximos a ovulação

• Dependem de gonadotrofinas

• Antro

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Ovários

FOLÍCULOS PRÉ FOLÍCULOS


ANTRAIS ANTRAIS

90% 10%

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Ovários

 Na fêmea:

 Atresia folicular

 99,9% folículos ovarianos

 Processo fisiológico – todas as espécies

 Degeneração / apoptose

 Qualquer estádio do desenvolvimento folicular

 Predominante: Fase antral terminal

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Ovários
Oócito + ZP + Corona
 Na fêmea: radiata
Células do cúmulos
Células foliculares
Cavidade com líquido
Membrana basal +
Teca interna e
externa

Oócito + ZP
Camada celular

Membrana basal

20
21
Ovários

 Folículos primordiais de reserva ou folículos primários


 São aqueles formados durante o período fetal
 Entre 120 e 140 dias de desenvolvimento intrauterino

• Apresentando na sua morfologia um oócito rodeado por uma


camada simples de células escamosas

 O ovócito nessa fase é diploide (primordial)

22
Ovários

 Na forma de ovócito secundário

 Divisão por meiose

 Gameta haploide

 Desprendendo-se um corpúsculo basal

23
Ovários

 O desenvolvimento cíclico dos folículos


 Ocorre em ondas denominadas
 Ondas de crescimento folicular

 Pelo recrutamento
dos folículos
primários de reserva

24
Ovidutos

25
Ovidutos

 Denominado por salpinge ou tuba uterina


 É derivado dos dutos paramesonéfricos ou de Müller
 Captação dos oócitos produzidos pelos ovários

 Recepção e capacitação dos espermatozóides

• Proporcionar condições para nele permanecerem os óvulos


fertilizados, desenvolvendo-se até a fase de blastocisto

26
Ovidutos

27
Ovidutos

 Divisão anatómica

 A forma do oviduto é a de uma longa e sinuosa tubulação

 Ponto de vista morfológico divide-se em três segmentos

• Infundíbulo, ampola e istmo

28
Ovidutos

29
Ovidutos

 O infundíbulo
 É uma abertura em forma de funil, que comunica o trato
genital com a cavidade abdominal
 Possibilita a captação do oócito, no momento da ovulação

30
Ovidutos

 Ampola
 Constitui o segmento intermediário do oviduto
 Sendo o local onde ocorre a fecundação do oócito pelo
espermatozóide

31
Ovidutos

 O istmo
 Parte mais estreita

 Localizando-se próxima ao útero

32
Ovidutos

 Sistema de sustentação dos ovidutos


 É formado pelo ligamento mesosalpinge
 Derivado do ligamento largo do útero

 Pelo mesóvario

Em conjunto formam a bursa ovariana


33
Ovidutos

 Nas cadelas a bursa ovariana envolve o ovário

 Havendo no local grande infiltração de tecido adiposo

 Recomenda-se extrema atenção durante a realização da


ovariectomia

 Há possibilidade de retenção de resíduos do estroma


ovariano

• Síndrome dos ovários remanescentes

34
Ovidutos

35
Ovidutos

 Funções
 O oviduto ação constante dos hormônios
 Modificam sua configuração estrutural

• Hipertrofia

1.Surgimento de inúmeros cílios


2.Vibrações associadas aos movimentos
peristálticos do órgão
3.Transportam o oócito através do
oviduto

36
Ovidutos

 Na fase progesterônica do ciclo estral


 O epitélio do oviduto
 Secreção de fluídos necessários para a proteção do óvulo

2 células 4 células 8 células Mórula Blastocisto

37
Ovidutos

 Na fase progesterônica do ciclo estral


 Período de vida livre - importância

38
Útero

39
Útero

 Órgão tubular
 Estrutura músculo-membranosa

 Classificação uterina - mamíferos domésticos em dois tipos:

40
Útero

 O útero como estrutura tubular


 Também derivado dos dutos de Müller
 Ampla cavidade

 Função
• Receber o produto da fertilização (Zigoto)

• Propiciar condições para o seu desenvolvimento

41
Útero

 Do ponto de vista anatômico


 Divisão em três segmentos
 Cornos, corpo e cérvix ou colo uterino

 Forma variável
 Grau de fusão dos dutos paramesonéfricos

42
Útero

 Nos bovinos, bubalinos, equinos e pequenos ruminantes


 Útero é do tipo bicornual
 Cornos fusionados em boa parte de sua extensão

 Maior fusão dos dutos Mulleranos

 Algumas particularidades anatômicas


 Nos equinos o corpo do útero é grande e os cornos, pequenos

 Nos ruminantes o corpo do útero é pequeno e os cornos, grandes

43
Útero

44
Útero

 As porcas, cadelas e gatas


 Útero bipartido
 Ocorrência de fusão discreta na base dos cornos

45
Útero

A – Útero de roedores;
B – Útero de porcas e carnívoros;
C – Útero da égua e ruminantes;
D – Útero da gorila e primatas.
46
Útero

47
Útero

 Três camadas distintas


 Endométrio – epitélio de revestimento interno ou mucosa;

 Miométrio – camada muscular com estrutura histológica de


músculo estriado

 Perimétrio – serosa

48
Cérvix

49
Cérvix

 Estrutura fibromuscular
 Ação específica de um esfíncter

 Impedindo a direta e contínua passagem

• Conteúdos da vagina (meio exterior) para a cavidade


uterina

50
Cérvix

 Características anatômicas variáveis


 Diferentes espécies de animais
 Ruminantes e na égua

• Protusão em direção da cavidade vaginal

• Formando a projeção vaginal da cérvix

51
Cérvix

52
Cérvix

 Suínos
 Estrutura que dá continuidade à parede cranial da vagina
 Facilitaria a inseminação artificial nesses animais;

53
Cérvix

 CÉRVIX
 Suínos

54
Cérvix

 Cadela
 Durante o cio
 A porção cranial da vagina forma um fundo de saco

 O canal cervical abre-se dorsalmente em angulação variável


• Tornando difícil, em alguns casos, a penetração da pipeta durante a
inseminação artificial

55
Cérvix

56
Cérvix

 CÉRVIX
 Forma variada – diferentes espécies

 Vaca

• Forma é cilíndrica e constituída por 3 a 5 anéis (pregas


ou anéis de Burdi)

• Justapõem-se para o hermético fechamento desse


canal, durante o metaestro

57
Cérvix

 Fêmeas zebuínas
 Cérvix é mais volumosa;

 Égua e na cadela
 Inúmeras pregas longitudinais

58
Cérvix

 Porca
 Forma é torcida

 Assemelha-se à
morfologia da
extremidade do pênis do
reprodutor

 Em sua forma helicoidal,


característica semelhante
a um saca-rolhas.

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Cérvix

 O canal cervical
 Ação de sua estrutura muscular, durante a fase folicular, isto
é, no final do proestro e no estro

 Encontra-se aberto, em função de estímulos hormonais -


principalmente do estrógeno.

60
Cérvix

61
Cérvix

 A mucosa de revestimento interno


 Apresenta inúmeras células secretoras do muco cervical, que
durante a fase luteínica (metaestro)
 Sob a influência dos estímulos da progesterona, elabora muco de
consistência viscosa esbranquiçada e cor opaca
• Função é de obliterar o canal cervical

• Tampão mucoso

62
Cérvix

 Fase estrogênica
 O muco elaborado pelas células da cérvix é fluído e cristalino

• Facilitando a penetração dos


espermatozóides no interior do útero, pois o
canal cervical, nessa fase do ciclo estral,
encontra-se permeável

63
Vagina

64
Vagina

 Estrutura anatômica
 Apresenta a forma tubular
 Intermediando a comunicação entre vulva, cérvix e útero

 Constituindo-se no órgão copulador feminino

65
Vagina

 Sua estrutura, basicamente, é a de um tubo


muscular
 Formando uma cavidade virtual, distensível em algumas
circunstâncias

 Fisiologicamente na cópula ou no parto

 Condições patológicas

66
Vagina

 VAGINA

67
Vagina

 VAGINA
 A região anterior da vagina

 Constitui o fórnix vaginal, que caudalmente delimita o


vestibulo vulvo-vaginal

• Onde se encontra, em algumas espécies, a prega


himenal

68
Genitália externa

69
Genitália externa

 Genitália externa
 Constituída pelas partes visíveis do trato genital feminino

 Formada pelo vestíbulo da vagina, vulva e clitóris

70
Vestíbulo vaginal

 VESTÍBULO DA VAGINA
 Átrio que limita a vulva e a vagina

 Em posição lateral ao seio urogenital

71
Vestíbulo vaginal

 VESTÍBULO DA VAGINA
 Parede lateral
 Glândulas vestibulares maiores ou de Bartholin

• A secreção das glândulas tem a função de lubrificar a


entrada do canal Vaginal durante a fase de excitação
sexual da fêmea, para facilitar a penetração do pênis.

72
Vestíbulo vaginal

 VESTÍBULO DA VAGINA
 Condições patológicas

Obstrução dos canais da glândula de Bartholin

• Determina a ocorrência dos cistos de retenção

73
Vulva e clitóris

 VULVA E CLITÓRIS
 Estrutura mais externa e caudal do trato genital
feminino

É por ela que o clínico inicia o exame ginecológico.

74
Vulva e clitóris

 VULVA E CLITÓRIS
 Vulva

É responsável pela separação dos meios externo e


interno

• Sendo formada pelos lábios vulvares, delimitando


a abertura e constituindo a rima vulvar.

75
Vulva e clitóris

 VULVA E CLITÓRIS
 Sua posição é vertical em relação ao corpo do animal

 A porção dorsal é arredondada e a ventral aguçada, com a


presença de um tufo de longos pêlos.

76
Vulva e clitóris

 VULVA E CLITÓRIS
 Clitóris

Comissura ventral da vulva internamente

Órgão homólogo ao pênis masculino

Sem apresentar a abertura da uretra

Algumas espécies sua forma assemelha-se à glande

77
Vulva e clitóris

 VULVA E CLITÓRIS
 Clitóris

 Estrutura erétil e em alguns animais

• Bovinos, bubalinos, equinos e caninos

» A massagem no clitóris, após a inseminação


artificial, tem efeitos positivos sobre a
fertilidade

78
Vulva e clitóris

 VULVA E CLITÓRIS
 Égua

 Clitóris é muito desenvolvido, sendo circundado por lábios


mucosos formando uma fossa;

• A ocorrência desse prepúcio tem importância clínica,


pois serve de reservatório para microrganismos
responsáveis pela transmissão

» Metrite Infecciosa dos Equinos

79
Obrigado!

80
UNINTA
Curso: Medicina Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal

Fisiologia da reprodução

Prof. Dr. Celso Henrique Souza Costa Barros


81
Fisiologia da reprodução

82
Fisiologia reprodutiva

 Controle da reprodução

Sistema Nervoso Fatores de


Sistema Endócrino
Central (SNC) Crescimento

Coordenar e regular as
funções reprodutivas
83
Fisiologia reprodutiva

Tab. 1: Principais funções dos hormônios na reprodução em fêmeas

Hormônio Fonte Função

GnRH Hipotálamo Liberação FSH/LH

Desenvolvimento folicular e
FSH Hipófise anterior
secreção de estrógenos
Ovulação, formação e
LH Hipófise anterior
manutenção do CL

Estradiol Folículo (Ovário) Estro e liberação de LH

Progesterona CL (Ovário) Manutenção da gestação


84
Fisiologia reprodutiva

 Pré-natal e Neonatal
 Gonadotrofinas
 FSH e LH
• Vida fetal
» Regride temporariamente parto
 Gônadas
 Gametogênese e Esteiroidogênese
• Independentes

85
Fisiologia reprodutiva

 Puberdade
 Definição

 Capacidade de liberar gametas e manifestar uma


sequência de comportamento sexual completo

 Gônada

 Estoroidogênese e Gametogênese

• Simultaneamente

86
Fisiologia reprodutiva

 Mecanismos endócrinos da puberdade


 Maturação do hipotálamo

 Sensibilidade à retroalimentação negativa pelo


estrógeno

 Aumento na síntese e liberação

• GnRH

» Secreção de gonadotrofina, de forma pulsátil


e o crescimento folicular

87
Fisiologia reprodutiva

88
Fisiologia reprodutiva

Genética Ambiente

Época do
Nutrição
nascimento
Puberdade

Cio e ovulação 89
Fisiologia reprodutiva

 Fisiologia nos mamíferos


 Ritmicidade sexual:

CICLO ESTRAL CICLO MENSTRUAL

Periodicamente entram em Aparecimento cíclico de


estro hemorragia genital

90
Ciclo estral

91
92
Ciclo estral

 Definição

 Duração
 De acordo com a espécie

 Ciclos irregulares
 Início/final
• Estação de acasalamento

» Ausência de estro evidente

93
Ciclo estral

Ciclos estrais

9%

14%
Normais (17-25d)
Curtos (<17d)
Longo (>25d)

77%

94
Ciclo estral

 Ciclos curtos
 Início da estação de reprodutiva

 Período de transição

 Cabras superovuladas
 Regressão prematura do corpo lúteo
• concentrações de progesterona

95
Ciclo estral

 Ciclos longos
 Final da estação reprodutiva

 Morte embrionária

 Persistência de CL

96
Fases do ciclo estral

 Pró-estro
 Aumento gradativo de estrógeno
 Início do desenvolvimento folicular
• Aumento gradativo na vascularização
• Tônus muscular dos órgãos genitais
• Edemaciação inicial da vulva
• Proliferação do epitélio vaginal
• Relaxamento da cérvix
 Duração: 2 a 3 dias

97
Fases do ciclo estral

 Estro
 Aceitação do macho
 Fácil percepção

 estrógeno
 Mudança no comportamento

 Útero e as tubas se encontram túrgidos

 Cérvix relaxada
 Vagina e vulva com sinais de hiperemia

98
Fases do ciclo estral

 Estro
 Aumento na atividade e estado de alerta

 Vocalização

 Comportamento homossexual

 Poliúria

 Muco vaginal

 Batimento de cauda

99
Fases do ciclo estral

 Estro
 Duração
 24-48 h

 Ovulação
 12-16 h após o término do estro-bovinos

 Termino
 Não aceitação do macho

 Cio x Estro (?)

100
Fases do ciclo estral

Fig.2 Representação esquemática da forma dos cornos uterinos de bovinos baseados em


observações feitas por ultrassonografia. O score 1 representa característica de estro; e o score 4
101
característica de diestro. (Adaptado de Pierson e Ginther,1987).
Fases do ciclo estral

 Metaestro
 Difícil caracterização

 Após a ovulação- maioria das espécies

Período de ovulação dos bovinos

 Células da teca e da granulosa

• Diferenciação em células luteínicas

» Formação do CL

102
Fases do ciclo estral

 Metaestro
 Secreção crescente de progesterona
 Genitália
• Menor tônus, menos vascularizada e edemaciada
 Duração
 2 ou 4 dias
 Termino
 CL
• Plena produção de progesterona

103
Fases do ciclo estral

 Diestro
 Maior duração
 Progesterona
• Endométrio espesso
» Atividade glandular
• Cérvix se fecha
• Relaxamento da musculatura do genital
 Duração: 13 a 15 dias
 Termino
 Luteólise natural
104
Fases do ciclo estral

 Dinâmica folicular ovariana


 Fase folicular

 Duração curta

• 3 a 4 dias

 Fase luteínica

 17 dias

105
Regulação endócrina

106
Regulação endócrina

 GnRH
 Fase luteal
 Pulsos de amplitude maior e menor frequência
• Feedback esteroidal
 Fase folicular
 Picos se tornam mais frequentes, fortes e
sustentados
 Onda pré-ovulatória
• Picos de 30 a 45 min
» Onda contínua e sustentada
107
Regulação endócrina

 Hipófise
 GnRH

 Síntese e liberação das gonadotrofinas

• FSH e LH

 Regulação da secreção de FSH e LH

 Diferente

108
Regulação endócrina

 Hipófise
 GnRH

 Síntese e liberação das gonadotrofinas

• FSH e LH

 Regulação da secreção de FSH e LH

 Diferente

109
Regulação endócrina

 Hipófise
 Liberação de FSH
• Passiva
» Estradiol e inibina
 Síntese de FSH
• Estímulos do GnRH
 Produção de FSH e LH
Células gonadotroficas distintas

110
Regulação endócrina

 Ações das gonadotrofinas


 Dinâmica folicular ovariana
 Fenômenos morfológicos
• Emergência (recrutamento)
• Seleção (desvio)
• Dominância folicular
 FSH e LH
• Manifestação, manutenção e suspenção destes
eventos
111
Regulação endócrina

 Ações das gonadotrofinas


 Dinâmica folicular ovariana

 Atividade hormonal “predominante”

• Gonadotrofina independente

• FSH predominante

• FSH-LH dependente

• LH predominante

112
Regulação endócrina

 Ações do FSH

 Formação do antro folicular

 Mitose das células da granulosa

 Aumenta a sensibilidade das células da granulosa ao LH

 Número de receptores para o LH

 Preparação para a luteinização

113
Regulação endócrina

 Ações do LH

 Aumento da secreção de ácido hialurônico pelas células da

granulosa

 Passagem de plasma para o antro folicular

 Aumento do antro folicular

 Projeção do folículo no ovário

114
Regulação endócrina

 Ações do LH
 Isquemia da região ovariana comprimida pela projeção
folicular

 Dissociação das células da granulosa e tecais, bem como das


fibras

 Ruptura da parede folicular

 Expulsão do oócito

115
Regulação endócrina

 Ações do estrógeno
 Produzido pelo ovário
 SNC

• Comportamento estral

 Útero

• Amplitude e frequência de contrações

» Muco/transporte dos espermatozoides

 Características sexuais acessórias

 Crescimento dos ductos e desenvolvem as glândulas mamárias

116
Regulação endócrina

 Ações da progesterona
 Prepara o endométrio para a implantação e manutenção da
prenhez
 Auxilia o desenvolvimento do tecido secretor (alvéolos) da
glândula mamária
 Inibe a atividade uterina

117
Regulação endócrina

118
Regulação endócrina

 Mecanismo de feedback
 “Alça longa”

 Predominantemente negativos
• Hormônios tróficos hipofisários (LH, FSH)

119
Regulação endócrina

 Mecanismo de feedback
 “Alça curta”

 Nível do eixo hipotálamo-hipófise

• FSH e LH atuando no hipotálamo

» Vasos portais curtos

» Evidências de fluxo retrógado - Feedback


Negativo

120
Regulação endócrina

 Mecanismo de feedback
 “Alça ultra-curta”
 Predominantemente negativa
• Inibição do GnRH ocorre a nível de sua própria síntese

121
Regulação endócrina

122
Regulação endócrina

123
Regulação endócrina

124
Importância

 Essencial para o manejo reprodutivo e produção


econômica
 Identificar fêmeas vazias após cobertura ou IA,
visando a reduzir perdas por infertilidade

Tratamento Descarte

125
Importância

 Certificação e emissão de atestados de prenhez para


vendas de animais, leilões, etc.

 Reduzir gastos com hormônios utilizados para


sincronização de cios

126
127
Histórico

 Índice de não retorno seria o método mais antigo


utilizado, apenas pela observação dos rebanhos

128
129
130
Histórico

 Palpação Retal (início séc. XX)

131
O QUE PODE SER AVALIADO? QUAL A LIMITAÇÃO?
Histórico

 Diagnóstico por Imagem (RX e Ultrassom)

QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS MÉTODOS? QUAIS SUAS LIMITAÇÕES? 132


Histórico

 Testes Hormonais
 Progesterona, sulfato de estrona e eCG

133
Métodos Utilizados nas Espécies
Animais
 Índice de não-retorno ao cio
 Palpação Retal
 Ultrassonografia
 Métodos Hormonais

134
Obrigado!

135

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