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Fisiologia do Sistema

Reprodutor Feminino

Dra. Vivian Lindmayer Cisi


Disciplina: Fisiologia Animal II
Ceunsp Salto/SP
Conteúdo da disciplina

✓ SISTEMA RESPIRATÓRIO

✓ SISTEMA ENDÓCRINO

✓ SISTEMA REPRODUTOR

✓ SISTEMA MAMÁRIO
EXERCÍCIO INDIVIDUAL

Fenômenos que provocam alterações anormais no


organismo durante as doenças: FISIOPATOGENIA
1.Piometra
2.Pseudociese em cadelas
3.Estro persistente
4.Ooforite imunomediada
5.Síndrome da feminização do macho
Ciclos reprodutivos
CICLO MENSTRUAL:
➢ Humanos e outros primatas
➢ Desprendimento do endométrio
➢ Poucas influências sazonais
➢ Poucas alterações no comportamento

CICLO ESTRAL:
➢ Muitos mamíferos
➢ Reabsorção do endométrio pelo útero
➢ Influência de efeitos sazonais
➢ Grande alteração comportamental em fêmeas
Funções reprodutivas da fêmea

➢ Produção de ovócitos.
➢ Fornecimento de um ambiente apropriado ao
crescimento e à nutrição do feto que se desenvolve
depois da fecundação de um ovócito maduro por
um espermatozoide.

➢ A realização do parto e nascimento no tempo certo.


➢ A manutenção da função nutricional durante a
lactação.
Anatomia funcional do sistema reprodutor feminino

➢ Dois ovários.
➢ Duas tubas uterinas.
➢ Útero.
➢ Vagina.
➢ Genitália externa.
➢ Glândulas mamárias.
Ovários
Ovários são glândulas duplas que possibilitam o
desenvolvimento dos ovócitos e a produção de
hormônios.

➢ Ovócito: células germinais femininas (uma fase


do desenvolvimento do óvulo).

➢ Hormônios: estrógeno e progesterona.

Fonte: Junqueira & Carneiro, 2017


Ovários
1. Região cortical: onde
predominam os folículos
ovarianos.

Folículo é o conjunto do ovócito


e das células que o envolvem.

2.Região medular: contém


tecido conjuntivo frouxo com um
rico leito vascular.

Fonte: Junqueira & Carneiro, 2017


Ovários

Fonte: Junqueira & Carneiro, 2017


Desenvolvimento inicial dos ovários
Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, uma
pequena população de células germinativas
primordiais migra do saco vitelino até os
primórdios gonadais, onde as gônadas estão
começando a se desenvolver.
Essas células se dividem e se transformam nas
ovogônias, que por sua vez vão se diferenciar em
ovócitos primários.
Os ovócitos primários são envolvidos por
uma camada de células achatadas
chamadas de células foliculares (células da
granulosa), dando origem ao FOLÍCULO
PRIMORDIAL.

Os folículos primordiais formados


durante a vida fetal permanecem até a
puberdade “em repouso”
Puberdade é a idade em que os
animais, machos e fêmeas, adquirem a
capacidade de liberar gametas
(espermatozóides ou óvulos) e
manifestar uma seqüência completa de
comportamento sexual.
A atividade endócrina
do ovário é
estabelecida
Diversos fatores influenciam o início da
puberdade:
• raça
• peso corporal
• estado nutricional
• condições de saúde
Puberdade não significa, necessariamente,
maturidade sexual.

A maturidade sexual só é alcançada


quando o animal atinge todo o seu
potencial reprodutivo.
Crescimento folicular
➢ A partir da puberdade, a cada dia um pequeno
grupo de folículos primordiais inicia um processo
chamado de crescimento folicular:
Espécies uníparas (éguas, vacas e mulheres) produzem um óvulo
maduro por ciclo.

Espécies multíparas (gatas, cadelas e porcas) produzem vários óvulos


por ciclo.
Crescimento folicular
➢ A partir da puberdade, a cada dia um pequeno
grupo de folículos primordiais inicia um processo
chamado de crescimento folicular:

➢ O crescimento folicular é estimulado por


hormônio foliculoestimulante (FSH), secretado
pela hipófise.
Folículo maduro
(Folículo de Graaf)
A teca é dividida em duas partes: a teca
interna, que tem a função de secretar
hormônios (estrógeno) e a teca externa
que é uma “cápsula” altamente
vascularizada, e é responsável pela
vascularização do folículo.

A coroa radiada ou corona radiata cerca o


óvulo. A sua principal função é a de
fornecer proteínas vitais à célula, emitem
sinais químicos que atraem
espermatozóides.

Zona pelúcida camada glicoproteica com


alta especificidade.

Cumulus oophorus une o ovócito à camada granulosa.

Antro folicular preenchido pelo líquido folicular, contém hormônios esteroides


sexuais e glicoproteicos, proteínas plasmáticas, mucopolissacarídeos e
enzimas.
Ovulação
➢ A ovulação consiste na ruptura de parte da parede do folículo
maduro e a consequente liberação do ovócito, que será capturado
pela extremidade dilatada da tuba uterina (fimbrias).
A ovulação é espontânea (sem necessidade de
estimulação) na maioria das espécies de animais
domésticos. Os gatos e outros animais que não
ovulam espontaneamente (coelho, furão)
são ovuladores reflexos, nos quais o coito é
necessário para que ocorra ovulação.
O contato durante o coito
estimula um pico de LH.
➢ O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormônio
luteinizante (LH), liberado pela hipófise em resposta aos altos
níveis de estrógeno circulante produzido pelos folículos em
crescimento.

➢ Poucos minutos após o aumento de LH circulante, há um aumento


do fluxo de sangue no ovário, resultando em edema. Há liberação
local de prostaglandinas e colagenase. As células da granulosa
produzem mais ácido hialurônico e se soltam de sua camada.

➢ Uma pequena área da parede do folículo enfraquece por causa da


degradação de colágeno da túnica albugínea. Essa fraqueza
localizada e, possivelmente, a contração de células musculares
lisas que circundam o folículo conduzem à ruptura de parte da
parede exterior do folículo e à ovulação.

➢ O ovócito deixa o ovário e entram na extremidade aberta da tuba


uterina, onde o ovócito pode ser fertilizado. Se isso não acontece
nas primeiras 24 horas após a ovulação, ele degenera e é
fagocitado.
Ovulação
➢ Com a ruptura do folículo após a ovulação, as células da granulosa
e as da teca interna do folículo que ovulou se reorganizam e formam
uma glândula endócrina temporária, chamada de corpo lúteo.
Ovulação
➢ Destino do CL: se não houver nenhum estímulo adicional, suas
células degeneram por apoptose (Isso é o que acontece quando
uma gravidez não se estabelece). Seus restos são fagocitados por
macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem
uma cicatriz de tecido conjuntivo denso denominada corpo albicans
Tubas uterinas (ovidutos)
➢ As tubas são dois tubos contorcidos, que conduzem os ovócitos dos
ovários para o respectivo corno uterino.

➢ Nas espécies domésticas, as tubas uterinas atuam como local de


fecundação dos ovócitos liberados pelos espermatozoides.

➢ Os lumens das tubas uterinas estão revestidos por células


secretórias e células ciliadas. Essas células asseguram um
ambiente propício aos ovócitos e o transporte dos espermatozoides.
Músculos lisos estão presentes nas paredes das tubas uterinas e
facilitam o transporte dos ovócitos e dos espermatozoides por meio
de suas contrações.
Anatomia do aparelho reprodutivo
Os espermatozoides são
atraídos por substâncias
químicas liberadas pelo
óvulo e “nadam” em busca
dele.
Útero
➢ O útero fornece um local para o desenvolvimento
do feto quando há fecundação.
➢ Na maioria das espécies consiste em cornos
bilaterais ligados às tubas uterinas , um corpo e
um colo ou cérvix , que unem à vagina.
➢ É a parte do trato reprodutivo que apresenta as
maiores diferenças entre as espécies
domésticas.
Útero
➢ Endométrio: revestimento de mucosa do interior do útero. É

profusamente glandular.

➢ Cérvice: esfíncter de músculo liso é mantido firmemente fechado,


exceto durante o cio e no parto (nascimento do filhote).
Útero
➢ Miométrio: é a parte muscular do útero, que é formada
por células musculares lisas.

➢ O miométrio hipertrofia durante a gestação e o número e


o tamanho das células aumentam.
➢ A função principal do miométrio é facilitar a expulsão do
feto durante o parto.
Vagina
➢ Vagina é a parte do canal do parto localizada dentro da
pelve, entre o útero situado proximalmente e a vulva em
posição distal. A vagina funciona como uma bainha para
o pênis masculino durante a copulação.
Genitália externa
➢ Vulva, lábios vaginais e clitóris.
➢ Vulva é a parte distal da genitália feminina, que se
estende da vagina até o exterior.
➢ O orifício uretral é a referência que marca a transição
entre vagina e vulva.
➢ O clitóris está oculto pela parte mais inferior da vulva. O
clitóris contém tecido erétil e terminações de nervos
sensoriais.
Hormônios da reprodução feminina
https://breedingbusiness.com/stages-of-the-dog-heat-cycle/
Hormônios da reprodução feminina

➢ A puberdade é definida pelo início da vida reprodutiva


que, nas fêmeas, é marcada pelo início da atividade
ovariana.
➢ A formação dos folículos de De Graaf a partir dos
folículos em crescimento é dependente de hormônios e
começa na puberdade, quando os níveis de FSH e LH
começam a aumentar e a diminuir a cada ciclo estral.
Gonadotrofinas
➢ O hormônio foliculoestimulante e o hormônio luteinizante
são conhecidos coletivamente como gonadotrofinas por
causa de suas funções de estimular células dentro dos
ovários e dos testículos (gônadas).

➢ O FSH e o LH são secretados pelas células presentes


dentro da hipófise anterior.
Gonadotrofinas
➢ Na fêmea, a função principal do FSH é estimular o
crescimento dos folículos.
Durante o desenvolvimento dos folículos há a produção de
estrógeno.

Estrógeno
Ocorre um pico máximo de concentração plasmática de estrógeno
quando houve folículo maduro no ovário.

Estrogênio (E2)
E2: retroalimentação
negativa FSH (nível
hipofisário)
E2: retroalimentação
positiva GnRH (nível
hipotalâmico)

AUMENTA A
CONCENTRAÇÃO DE LH

Pico de LH = ovulação
Ovulação: ruptura do folículo maduro.

Após a ovulação, os níveis de estrogênios circulantes vão ser reduzidos. As


células da granulosa e da teca vão formar o corpo lúteo (produção de
progesterona).
Ovulação: ruptura do folículo maduro.

Após a ovulação, os níveis de estrogênios circulantes vão ser reduzidos. As


células da granulosa e da teca vão formar o corpo lúteo (CL) (produção de
progesterona).

A progesterona reduz a sensibilidade da hipófise anterior ao GnRH e as concentrações de


LH e FSH diminuem.
• O CL secreta progesterona, que diminui as secreções de FSH e LH pela
hipófise anterior.

• O CL regride e a secreção de progesterona começa a diminuir.

• A redução do nível de progesterona aumenta as secreções de FSH e LH e o


ciclo recomeça.
Progesterona

➢ Progesterona é um hormônio sexual esteroide produzido


pelo corpo lúteo (CL) do ovário, pela placenta e pelo
córtex adrenal.

➢ Principal hormônio progestacional.


Funções da progesterona:

• promover a proliferação das glândulas endometriais.

• estimular a atividade secretória do oviduto e das


glândulas endometriais para fornecer nutrientes ao
embrião em desenvolvimento, antes da implantação.

• estimular a proliferação lobuloalveolar da glândula


mamária.

• impedir a contração do útero durante a gestação;


regular a secreção das gonadotrofinas.
Hormônios da reprodução feminina
➢ Nos mamíferos, os estrogênios importantes são
esteroides produzidos pelo ovário (células da granulosa
folicular), placenta e córtex adrenal.
➢ Estradiol, está relacionados à preparação do útero para a
reprodução e a determinação dos caracteres sexuais
secundários:
▪ crescimento das mamas.
▪ alargamento da bacia.
▪ deposição da gordura em determinados locais do organismo.
As respostas teciduais produzidas pelos estrogênios
são:

➢ Estimulação da proliferação das glândulas endometriais.

➢ Estimulação da proliferação dos ductos da glândula


mamária.

➢ Iniciação da receptividade sexual.

➢ Regulação da secreção de LH pela hipófise anterior.

➢ A função epiteliotrófica evidencia-se no cio, quando o


epitélio vaginal prolifera.
Receptividade sexual
Para que a cópula ocorra perto da ovulação, a fêmea precisa estar
receptiva ao macho.

A iniciação da receptividade sexual de todos os animais depende do


estrogênio originado dos folículos antrais.

Em algumas espécies (cadela, ovelha, porca e vaca), a progesterona


atua sinergicamente com o estrogênio para promover a receptividade.
Ciclo estral e fatores relacionados

O termo ciclo estral refere-se ao fenômeno


cíclico observado em todos os animais, que
envolve períodos regulares de receptividade
sexual (estro) ocorrendo a intervalos típicas de
cada espécie. É o período compreendido entre
dois estros.

Ciclos estrais começam depois da puberdade


em fêmeas sexualmente maduras e são
intercalados por fases anaestrais.
O intervalo de ciclo é definido como tempo
decorrido entre o início de um período de
receptividade sexual e o seguinte (intervalo
ovulatório).
No decorrer do ciclo estral, a maior parte dos folículos que iniciam o seu
desenvolvimento entram em atresia e apenas um deles a cada ciclo chega
à ovulação. O mecanismo que determinará a maturação folicular ainda é
pouco esclarecido, contudo, atualmente acredita-se que exista uma fase de
recrutamento que depende da presença de receptores para FSH/LH na
parede celular.

Dependendo da quantidade de estrogênio que é produzido, o folículo pode


ou não ser selecionado para continuar crescendo. Este processo é chamado
de seleção folicular, somente um dos folículos que é selecionado vai evoluir
para a ovulação, o restante entrará em atresia.

O corpo lúteo é que produz progesterona, ele pode ter duração variável. Em
relação aos hormônios, a produção de estrogênio é responsável pelas
características sexuais secundárias (sinais de cio e desenvolvimento da
glândula mamária); a produção de progesterona é responsável pela
manutenção da gestação, lactação e também pelo comportamento materno;.
Fases do ciclo estral
Estro: é o período de cio, ou o período de receptividade sexual da fêmea. Ele
ocorre quando ocorre o pico nos níveis de estrógenos do folículo maduro. O
nível alto de estrógeno provoca alterações físicas e comportamentais que
sinalizam ao macho a disposição para o acasalamento.Na maioria das
espécies, a ovulação ocorre no final do estro.

Metaestro: período pós-ovulatório imediato, durante o qual começa


o desenvolvimento do CL.

Diestro: é o estágio luteal, quando o corpo lúteo alcançou o tamanho e o


efeito máximos. Se o animal acasalar e se tornar gestante, o corpo lúteo
recebe um sinal endócrino do embrião em desenvolvimento e continua a
existir por toda a gestação.
Se o animal não estiver gestante, o corpo lúteo degenera no final do diestro.

Proestro: período que começa com a regressão do CL e termina com o


início do estro. o período de desenvolvimento folicular. Durante este estágio,
os folículos começam o seu desenvolvimento e o crescimento.
Fases do ciclo estral

O anestro é o período de inatividade ovariana temporária observado em


animais monoestros, diestros e poliestros estacionais. É o período entre
os ciclos de acasalamento, quando o ovário essencialmente “adormece”
temporariamente.
Fases do ciclo estral
Proestro: período que começa com a regressão do CL e termina
com o início do estro. Durante o proestro, o desenvolvimento
folicular rápido resulta na ovulação e no início da receptividade
sexual.

Estro: período de receptividade sexual, algumas vezes também


referido como cio. A ovulação geralmente ocorre no final do estro,
embora nem sempre isso ocorra.
Período de desenvolvimento folicular

O período de proestro é caracterizado pelo declínio nos níveis de progesterona, pelo


desenvolvimento folicular e pelo aumento dos níveis de estradiol no sangue.
Nessa fase, a liberação do GnRH pelo hipotálamo estimula a secreção de FSH e LH da
glândula pituitária. Os elevados níveis de FSH no sangue induzem o desenvolvimento dos
foIículos, em sinergismo com o LH, estimulam a sua maturação. Á medida que o folículo se
desenvolve, aumenta a produção de estradiol pelos folículos, e após uma determinada
concentração, o estradiol estimula a manifestação do cio e a liberação massiva do LH. No
período de estro, a ocorrência de elevados níveis de estradiol, além de induzirem a
manifestação do cio, são também responsáveis pela dilatação da cérvice, síntese e
secreção do muco vaginal e o transporte dos espermatozóides no trato reprodutivo
feminino.
Fases do ciclo estral
Metaestro: período pós-ovulatório imediato, durante o qual começa
o desenvolvimento do CL.

Diestro: período de atividade do corpo lúteo maduro, que começa


depois da ovulação e termina com a regressão do CL.

Após o término da manifestação do cio, tem início o período de


Fase luteínica
desenvolvimento do corpo lúteo.
O corpo lúteo produz progesterona, que é o hormônio responsável pela
manutenção da gestação. O período em que o corpo lúteo passa a ser
funcional, representado pela síntese e liberação de elevados níveis de
progesterona, é denominado de diestro. Se o óvulo for fecundado, o corpo
lúteo será mantido e os níveis de progesterona permanecerão elevados
durante a gestação.
Caso não ocorra a fecundação, o corpo lúteo regridirá e os níveis de
progesterona no sangue diminuirão, permitindo assim o desenvolvimento de um
novo ciclo estral.

http://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc48/03cicloestral.html
Os animais podem ser classificados de acordo
com o desenvolvimento do ciclo estral.

Os animais podem ser:

➢Poliéstricos estacionais
➢Poliéstricos não estacionais
➢Monoéstricos
Os animais podem ser classificados de acordo com o
desenvolvimento do ciclo estral.

➢ Poliéstricos estacionais, ciclam em uma determinada época


do ano (Exemplo: égua, cabra, gata).

➢ Poliéstricos não estacionais: ciclam várias vezes ao ano


(exemplo: vaca, porca, rata). Assim que um ciclo termina, outro
começa.

➢ Monoéstricos : apresentam um período de inatividade sexual


(anestro).
Os animais podem ser classificados de acordo com o modo e a frequência do ciclo estral
durante um ano. Os animais poliéstricos, como vacas e porcas, ciclam continuamente
por todo o ano, se não estiverem gestantes. Assim que um ciclo termina, outro começa.
Alguns animais poliéstricos apresentam variações sazonais no ciclo estral. Eles ciclam
continuamente durante determinados períodos do ano e não ciclam em outros. Estes
animais, como éguas, ovelhas e gatas, são denominados poliéstricos sazonais. Os
animais diéstricos, como cadelas, têm dois ciclos por ano normalmente na primavera e
no outono. Os animais monoéstricos, como raposas e martas, geralmente têm apenas
um ciclo por ano.
EXERCÍCIO INDIVIDUAL
1.Piometra
O termo piometra significa acúmulo de pus no lúmen uterino. É
considerada uma doença do diestro.
EXERCÍCIO INDIVIDUAL
2.Pseudociese em cadelas

É um distúrbio endócrino, no qual a fêmea não gestante comporta-


se como se estivesse prenhe, em trabalho de parto ou recém-parida
EXERCÍCIO INDIVIDUAL

Fenômenos que provocam alterações anormais no


organismo durante as doenças: FISIOPATOGEN
3.Estro persistente

A doença ovariana cística é causada por ausência de


ovulação de um folículo. A secreção persistente de
estrógeno é manifestada clinicamente por estro
persistente.
EXERCÍCIO INDIVIDUAL

4.Ooforite imunomediada
Consiste na destruição imunomediada dos ovários.
Histologicamente se caracteriza por apresentar inflamação ovariana
linfocítica, folículos e oócitos degenerados,
e ausência de corpo lúteo.

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