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GINECOLOGIA
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
História da Obstetrícia
Obstetrícia no Brasil
Marcos da Humanização
Rede Cegonha
A Rede Cegonha é um pacote de ações
regulamentado pela portaria 1459/2011 que visa garantir
o atendimento de qualidade, seguro e humanizada para
todas as mulheres. O trabalho busca oferecer
assistência desde o planejamento familiar, passa pelos
momentos da confirmação da gravidez, do pré-natal,
pelo parto, pelos 28 dias pós-parto (puerpério), cobrindo
até os dois primeiros anos de vida da criança. Tudo
dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
O parto humanizado pode ser normal, natural ou pode ser uma cesárea,
por exemplo. Ser humanizado é respeitar a mulher, a pessoa como um ser com
especificidades, é não aplicar métodos e padrões indiscriminadamente,
individualizando a assistência para cada um, de acordo com a sua
necessidade.
Violência Obstetríca
À medida que o ovo passa pela tuba uterina, em direção ao útero, sofre
rápidas divisões mitóticas – segmentação – responsáveis pela formação de
blastômero.
No 3o dia após a fertilização, o ovo com 16 ou mais blastômeros
é denominado mórula ( superficie lisa e escorregadia) e penetra
na cavidade uterina.
No 4o dia, uma cavidade se forma na mórula, que se converte em
blástula ou blastocisto ( superficie retentiva).
Terceira Semana
Período Fetal
Fisiologia Fetal
Respiração
Circulação
Anexos Embrionários
Cordão Umbilical
Volume Amnióico
Postura e Deambulação
Ganho de peso
Aparelho Genital
Sistema Circulatório
Ocorre um aumento do volume
sanguíneo, em média de 50%, apresenta
edema em MMII em virtude do aumento
da pressão venosa e da compressão da
veia cava pelo aumento do volume
uterino, aumento da frequência cardíaca
em torno de 10bpm.
Sistema Urinário
Sistema Respiratório
A expansão do volume sanguíneo e a
vasodilatação da gravidez resultam em
hiperemia e edema da mucosa do sistema
respiratório superior. Essas alterações
predispõem a gestante a congestão nasal,
epistaxe e até mesmo a alterações da voz.
Embora o diafragma se eleve aproximadamente 4 cm
pelo aumento do útero gravídico, sua função não
é comprometida. A complacência da parede
torácica, todavia, diminui com o evoluir da
gestação, aumentando o trabalho da respiração,
hiperventilação fisiológica, dispneia.
Sistema Digestivo
Sistema Tegumentar
Mamas
REVISANDO
Teratogenia
Risco de Thomsom
Penicilinas
Ainda são consideradas uma das mais eficientes e seguras classes de
antimicrobianos, inclusive durante a gestação. Alérgicas utiliza-se
Eritromicina e Cefalosporina.
Cefalosporinas
Tocolíticos
Anti - Hemorragicos
Pré - Natal
Objetivos do pré-natal
O ciclo é de 28 dias
A ovulação ocorreu geralmente no 14º dia do ciclo
O cálculo da data provável do parto é um método recomendado pelo
Ministério da Saúde que leva em consideração a data da última menstruação
( DUM), onde ela pode ser conhecida ou não pela a mulher.
Na prática usa-se a regra de Nägele, que consiste em adicionar à data da
última menstruação 7 dias e mais 9 meses (ou menos 3 meses, quando se faz
o cálculo retrógrado).
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Rotina de Pré-natal
É competência da equipe de saúde acolher a gestante e a
família desde o primeiro contato na unidade de saúde ou na
Atribuições
própria do Técnico
comunidade, de Enfermagem
por exemplo, por meio no
do pré-natal
Programa Saúde
da Família ( PSF). O Ministério da Saúde ( MS) por meio da
Orientar
portaria as mulheres
569 publicada em 1ºede
suas famílias
junho sobreque
de 2000 a importância
institui o
do pré-natal, da amamentação e da vacinação;
Programa de Humanização no pré-natal e Nascimento com o
Verificar/realizar o cadastramento das gestantes no
objetivo SisPreNatal;
declarado de assegurar a melhoria tanto do acesso
como da abertura e da qualidade do acompanhamento pré-
natal, da assistência ao parto e puerpério ás gestantes e ao
recém-nascido.
Conferir as informações preenchidas no Cartão da Gestante;
Verificar o peso e a pressão arterial e anotar os dados no Cartão da
Gestante;
Fornecer medicação mediante receita, assim como os medicamentos
padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico);
Aplicar vacinas antitetânica e contra hepatite B;
Realizar atividades educativas, individuais e em grupos (deve-se utilizar
a sala de espera);
Informar o(a) enfermeiro(a) ou o(a) médico(a) de sua equipe, caso a
gestante apresente algum sinal de alarme
Identificar situações de risco e vulnerabilidade e encaminhar a gestante
para consulta de enfermagem ou médica, quando necessário;
Orientar a gestante sobre a periodicidade das consultas e realizar busca
ativa das gestantes faltosas;
Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal,
acompanhar o processo de aleitamento, orientar a mulher e seu
companheiro sobre o planejamento familiar
Primeira Consulta
O diagnóstico oportuno da
infecção pelo HIV e da sífilis
durante o período gestacional é
fundamental para a redução da
transmissão vertical. O primeiro
exame a ser ofertado pelo o
profissional já na primeira
consulta é o teste rápido de
HIV/Sifilis, onde a paciente vai ser
orientada antes de realizar o teste
e assinar um termo de autorização
para a realização do exame.
Exames complementares
Pirose - Evitar frituras, fumo, café, chá preto,, mate, doces e álcool, Fracionar
dieta, Ingerir leite frio.
Varizes - Evitar ficar em pé por tempo prolongado, Repouso com elevação dos
MMII com auxílio de almofadas, Uso de meias elásticas.
Vacinação
Abortamento
Anomalias congênitas
Morte Fetal
Defeitos funcionais, especialmente do sistema nervoso central ( SNC)
Rubéola
Após o período de incubação de 14 a 21 dias, a rubéola exterioriza-se
como uma doença de pequena gravidade, caracteriza por exantema
maculopapular, que se inicia na parte superior do tórax, estendendo-se depois
por todo o corpo e febricula. As complicações são mais comuns no adulto e
incluem artragial, artrite, encefalite, neurite e púrpura trombocitopênica.
A excreção do vírus pela faringe pode ser detectada 7 dias antes do
exantema ou até 7 a 12 dias após o seu inicio.
AIDS
Toxoplasmose
Sífilis Congênita
NUTRIÇÃO NA GESTAÇÃO
O estado nutricional materno tem grande
impacto sobre o crescimento e o
desenvolvimento fetal, pois o período
gestacional é uma fase em que as necessidades
nutricionais são elevadas, decorrentes dos
ajustes fisiológicos da gestação. No 1º trimestre,
a perda de até 3kg, a manutenção do peso pré-
gestacional ou ganho de peso ponderal de até
2kg são situações previstas e que não
comprometem o binômio mãe/filho. Entretanto,
se, no 1º trimestre, ocorrer ganho ou perda de
peso em excesso, o monitoramento do peso
deve receber atenção especial quanto á
nutrição, pois, nesses casos, é possível que
ocorram desvios do estado nutricional com a
evolução da gravidez.
Malformações Fetais
Parto Prematuro
Anemia e restrição de crescimento fetal
No pré-natal uma dieta equilibrada associada ao peso saudável contribui
para uma boa saúde, prevenção de carências nutricionais e manifestações
como a obesidade e o diabetes, entre outras.
SEXO
A princípio, não há restrição para a atividade sexual durante a gestação
de baixo risco e sem intercorrência. Não há associação de atividade sexual
durante o 3º trimestre com o aumento da taxa de nascimentos pré-termo.
Relações sexuais devem ser contraindicadas apenas em situações especiais,
como prematuridade e ruptura prematura das membranas. Elas devem ser
restritas com a proximidade do final da gestação.
ATIVIDADE FÍSICA
ALCOOLISMO E TABAGISMO
PARTO
Deve ser instruída a remover todos seus trajes e substituí-los por avental
próprio do hospital.
Medir SSVV - Temperatura, Frequência Cardíaca, Frequência
Respiratória e Pressão Arterial
Esvaecimento ou encurtamento do
canal cervical e dilatação do colo
uterino;
Descida e expulsão do feto;
Descolamento e expulsão da
placenta;
Hemostasia Puerperal
Expulsão
A fase de expulsão ou segundo período do trabalho de parto se inicia
quando a dilatação do colo uterino está completa, ou seja, com 10cm, e
iniciam-se os esforços expulsivos ( puxos ). Nessa fase, as contrações uterinas
tornam-se mais frequentes ( cinco contrações em 10 minutos ), com maior
intensidade e duração.
Greenberg
Hipnose
Música
Acupuntura
Aromoterapia
Acompanhante no momento do parto
Deambulação
Posições de parto
A indução do parto é um
Tipos de Indução
procedimento comum utilizado para
alcançar o parto vaginal antes do seu início
espontâneo, que consiste na estimulação
de contrações uterinas, por meio de
métodos específicos. Difere da condução,
na qual o objetivo é adequação das
contrações uterinas, iniciadas
espontaneamente, para determinada fase
do trabalho de parto.
Indicações
Métodos de Indução
Ocitocina
Amniotomia
Misoprostrol
Sonda de foley
Descolamento das membranas
TRABALHO DE PARTO PREMATURO E TOCOLISE
Trabalho de Parto Prematuro (TPP) é definido como
aquele iniciado antes de completada a 37ª semana de
gestação, excluindo os abortamentos (que ocorrem antes
Fatores de Risco
da 20ª semana de gestação). Seu diagnóstico se baseia na
presença de critérios clínicos como: contrações uterinas
regulares com modificações no colo uterino (apagamento
e/ou dilatação de pelo menos 2cm). Sua maior importância
se deve ao fato da prematuridade ser responsável por 70%
da mortalidade neonatal e, aproximadamente, 50% de
alterações neurológicas a longo prazo nos recém-nascidos
acometidos.
Os dois principais fatores de risco para o TPP idiopático são: TPP prévio
e baixo nível socioeconômico da paciente, já que o mesmo está relacionado
diretamente com outros fatores. No entanto, diversos fatores de riscos são
confundidos como a própria causa do TPP, como mostra a tabela abaixo:
Prevenção do TPP
Cerclagem Uterina
Tratamento de Infecção no trato vaginal
Uso de Progesterona
Diagnóstico do TPP
Devem estar presentes os seguintes achados:
a) Atividade uterina regular com contrações em intervalos de 5 a 8 min, e
duração mínima de 20 segundos, mantendo esse padrão por no mínimo 30
min;
b) Alteração progressiva da cérvice uterina com dilatação de 2 cm ou mais,
apagamento cervical de 80%;
c) Outros elementos que, se presentes, favorecem o diagnóstico de TPP são:
formação da “bolsa das águas”, colo solicitado pela apresentação fetal e rotura
prematura de membranas.
Toda paciente que persista com atividade uterina, mas sem evolução na
dilatação cervical deverá realizar ultrassonografia para medição do colo uterino,
já que sua medida menor que 30 mm favorece o diagnóstico.
Tratamento do TPP
Internação Hospitalar: Necessário para acompanhar a paciente
Hidratação
Tocolise
Nifedipina
Corticoides
TOCOLISE
Nifedipina
Corticoides
TIPOS DE PARTO
PUERPÉRIO
O puerpério tem início após a
dequitação e se estende até 6 semanas
depois do parto. Essa definição de tempo está
baseada no retorno da maioria dos órgãos
maternos ao estado pré-gravídico. As mamas
constituem exceção, já que atingem seu
desenvolvimento e diferenciação celular no
puerpério e não retornam ao estado pré-
gravidico.
Classificação do puerpério
PERÍODO DE INTERNAÇÃO
O período de internação hospitalar após o parto é muito importante para
a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de
saúde é também responsável por instruir a mulher sobre alterações evolutivas
e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente
a característica dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a puérpera e
seu bebê devam permanecer internados por ao menos 24 horas. De qualquer
maneira, esses prazos se mostram razoáveis e servem de orientação para a
maioria dos casos, ainda que a alta após a cesárea, em geral, não exceda 72h
de pós-parto em nosso meio
OBS: A dieta deve ser oferecida o mais rápido possível após o parto, se
for paciente sem restrições é dieta geral. A deambulação deve ser
encorajada o mais rápido possível, ma vez que a deambulação precose
reduz o risco de trombose venosa profunda ( TVP) e tromboembolismo
pulmonar ( TEP).
Involução Uterina
A verificação da involução
uterina é feita pela a palpação do fundo
uterino no abdome materno. A
involução se inicia logo após a
dequitação com a retração uterina após
sucessivas contrações miometriais.
Nota-se que 24hs após o parto o fundo
uterino atinge a cicatriz umbilical e a
sínfise púbica. Diminui
aproximadamente 1cm/dia nos 3
primeiros dias e 0,5 cm/dia a partir do
quarto dia. Após 2 semanas do parto, o
útero não é mais palpável no abdome e
após 6 a 8 semanas atinge seu
tamanho pré-gravídico.
Loquiação
CONTRACEPÇÃO NO PUERPÉRIO
Classificação
Blues Puerperal
A tristeza ou blues puerperal é a
forma mais leve de depressão e atinge 50 a
80% das puerpéras. Pode se iniciar no
primeiro dia pós-parto e dura algumas
horas ou até 2 semanas. Não requer
tratamento psiquiátrico. Recomenda-se
apenas tratamento de suporte, uma vez
que é transitório.
Depressão Pós-parto
Psicose Puerperal
ALEITAMENTO MATERNO
Fisiologia da lactação
Processo de Amamentação
ABORTAMENTO
Tratamento Farmacológico
GRAVIDEZ ECTÓPICA
Fatores de Risco
Atraso menstrual
Dor abdominal
Sangramento vaginal
Distensão abdominal
Parada de ruídos hidroaéreos
OBS: Na palpação abdominal, observa-se dor localizada em um dos
quadrantes com a presença de um volume de massa anexial, em caso de
gravidez ectópica integra, ou generalizada, após a rotura tubária.
Diagnóstico
Tratamento
Uma causa mais rara, mas que deve ser lembrada, no diagnóstico
diferencial de sangramento da primeira metade da gestação, é a doença
trofoblástica gestacional.
Mola Hidatiforme
Mola Invasora
Coriocarcinoma
Mola Hidatiforme
Tratamento
Aspiração a vácuo
Histerectomia
Mola Invasora
São vilosidades coriônicas que
invadem diretamente o miométrio, raramente
alcançam locais extrauterinos. A mola
invasora é sempre sequela da mola
hidatiforme. A dilatação e curetagem
diagnóstica deve ser evitada pela a
possibilidade de perfuração uterina.
Coriocarcinoma
Hemorragia
Aumento do volume e amolecimento do útero
Dor
Anemia
Anorexia
Vômitos
Tratamento
Metotrexato
Ácido folínico
Histerectomia
Quimioterapia
PLACENTA PRÉVIA
Defini-se placenta prévia como a presença de tecido placentário no
segmento inferior, que recobre ou está muito próximo ao orifício interno do colo
uterino após 28 semanas de gestação. Pode ser classificada, de acordo com
sua localização, como:
Fatores de Risco
Multiparidade
Gestação múltiplas
Idade materna avançada
Número de cesáreas
Curetagens prévias
Tabagismo
Sinais e sintomas
Sangramento vermelho - vivo
Indolor
Tônus uterino normal
Diagnóstico
Ultrassonografia mostrará exatamente a localização placentária e a sua
posição em relação ao orifício interno do colo do útero.
Tratamento
OBS: Com uma placenta prévia marginal de menor grau, com borda fina e
apresentação cefálica encaixada, o parto vaginal pode ser permitido. Na
placenta prévia centro-total a cesariana é indicação absoluta.
FATORES DE RISCO
Síndromes hipertensivas
Cesárea prévia
Rotura Prematura de Membranas Ovulares ( RPMO)
Trombofilias Hereditárias
Antecedentes de DPP
Tabagismo
Uso de Cocaína
Traumas
Idade materna avançada
Multiparidade
TRATAMENTO
Classificação
CLASSIFICAÇÃO
HORA DE OURO
Prevenção de HPP
ESTIMATIVA VISUAL
Tratamento
Medicação utilizada
1º escolha Ocitocina
Metilergometrina
Misoprostrol
Ácido tranexâmico
Tratamento cirúrgico
Fatores de risco
Nuliparidade, primiparidade;
História familiar de PE;
História de hipertensão em gravidez prévia;
Gestação múltipla;
Hipertensão crônica, DM;
Obesidade, extremos de idade reprodutiva;
Baixa escolaridade, baixa renda familiar;
Dieta hipercalórica, hiperprotéica e hipersódica.
Síndrome de HELLP
POLIDRAMNIA
Diagnóstico
Tratamento
OLIGOIDRAMNIA
Tradicionalmente, a oligoidramnia foi definida como redução do volume
de LA a valores inferiores a 300 ou 400 mℓ. Há suspeita clínica quando a
paciente relata perda de líquido, no caso da ruptura das membranas ovulares,
ou quando no exame físico o fundo de útero for menor que o esperado para a
idade gestacional e a percepção das partes fetais for evidente.
Diagnóstico
A oligoidramnia pode ser diagnosticada por meio de ultrassonografia,
assim como a polidramnia, de maneira subjetiva ou semiquantitativa. À
ultrassonografia observa-se pequena quantidade de líquido entre as partes
fetais e a parede uterina, com evidente diminuição do volume de líquido, o que
prejudica a avaliação da morfologia fetal.
Tratamento
Fatores associados
Diagnóstico
Em aproximadamente 90% dos casos, o
diagnóstico da RPM é feito pela história da
paciente, que revela deflúvio abundante de
líquido pela vagina. O exame com espéculo
estéril confirma o diagnóstico ao visualizar
líquido escorrendo pelo orifício cervical, O toque
vaginal aumenta o risco de infecção e nada
acrescenta ao diagnóstico; deve ser evitado, a
menos que a paciente esteja em pleno trabalho
de parto.
Tratamento
Diagnóstico
GRAVIDEZ MÚLTIPLA
Classificação
Rastreamento de Anomalias
As anomalias congênitas na
gravidez gemelar, excluídas aquelas
próprias da gemelaridade, são 2 a 3 vezes
mais frequentes do que no feto de
gravidez única, particularmente no
monozigótico: cardíacas, defeitos do tubo
neural (DTN), gastrintestinais e defeitos
da parede abdominal anterior. Existem
também anomalias próprias da gravidez
gemelar, como a gemelidade imperfeita ou
gêmeos acolados. A melhor época para o
rastreamento das anomalias fetais é entre
18 e 22 semanas da gravidez
(ultrassonografia morfológica entre nós
entre 20 e 24 semanas).
Complicações
Parto Gemelar
Classificação de Goffi
Distocia por hipoatividade - Caracteriza-se por trabalho de parto de
evolução lenta, com contrações uterinas fracas e ineficiente verificadas pela
palpação abdominal, pela frequência das contrações e pela aparente
intensidade das mesmas.
Distorcia por hiperatividade - a atividade uterina é exacerbada, com
contrações uterinas com intensidade e frequência altas. Nesses casos, é
importante avaliar a presença de obstrução ao trabalho de parto e, então,
classifica-se em com obstrução ou sem obstrução: com obstrução ocorre
quando existe uma obstrução ao trânsito do feto pelo canal de parto, sem
obstrução é caracterizada pela evolução rápida ( menos do que 3 horas ) do
trabalho de parto .
Distorciado por hipertonia - impede a dilatação cervical e diminui a
oxigenação fetal, sendo necessário aumentar a vigilância da vitalidade fetal.
Distorcia de dilatação - é caracterizada pela ausência de dilatação do
colo uterino ou por progressão lenta da dilatação, apesar de a paciente
apresentar contrações regulares para fase do trabalho de parto.
Distocias ósseas - Ocorrem quando existe alguma anormalidade na
forma, na dimensão ou na inclinação da bacia que dificulte ou impeça o parto
vaginal.
Distorcia de partes moles - Corresponde á presença de anormalidades
em um dos integrantes do canal de parto colo, vagina e vulva, de tal modo que
impeça a progressão do trabalho de parto. ( ex: veias varicosas, edema de
vulva, edema de colo, miomas e tumores).
Distorcia de objeto ( feto ) - são alterações no feto que dificultam a
evolução do trabalho de parto. ( ex: macrossomia, hidrocefalia, hidrotórax,
ascite volumosa e rins policísticos.)
Distorcia do biacromial - é uma situação grave nas apresentações
cefálicas quando, no parto vaginal, o polo cefálico se desprende, porém os
ombros não se soltam.
Distorcia de objeto ( situação e apresentação ) - a situação
transversa e a apresentação pélvica são corrigidas pela versão externa em
poucos serviços, mas na maioria são indicação para cesárea.
PROLAPSO DE CORDÃO
Diagnóstico
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o óbito do recém-
nascido. O diagnóstico do prolapso é mais fácil: palpa-se o cordão na vagina e,
às vezes, ele ultrapassa a vulva, sendo reconhecido até pela paciente.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
ENDOMETRIOSE
A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno comum definido
pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal. A
endometriose é uma doença hormônio-dependente, sendo por isso encontrada
sobretudo nas mulheres em idade reprodutiva. As pacientes com endometriose
podem ser assintomáticas, subférteis ou apresentar graus variáveis de dor
pélvica. O quadro de tecido endometrial localizado dentro do miométrio é
denominado adenomiose, ou, algumas vezes, endometriose in situ.
Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo
fecndado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio
que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um
pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou cavidade
abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento
ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver
endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença.
Sintomas
O diagnóstico de suspeita da
endometriose é feito por meio de exame
físico, ultrassom (ultrassonografia)
endovaginal especializado, exame
ginecológico, dosagem de marcadores e
outros exames de laboratório.Atenção
especial deve ser dada ao exame de
toque, fundamental no diagnóstico da
endometriose profunda. Em alguns
casos, o médico ginecologista solicitará
uma ressonância nuclear magnética e a
ecocoloposcpia.
Tratamento
Tratamento
MIOMAS
• Idade
• Menarca precoce
• Historia familiar (1o grau)
• Raça negra
• Obesidade
• Hipertensão arterial
• Dieta (carnes vermelhas, álcool, cafeina)
• Nuliparidade
Sinais e Sintomas
Hemorragia uterina anormal
Tumor pélvico
Dor / Compressão pélvica
Infertilidade
Complicações obstétricas
• Aborto espontâneo
• Parto pré-termo
• Baixo peso ao nascer
• Apresentação fetal anómala
Alterações relacionadas com gravidez
• Crescimento do mioma
• Degenerescência e dor
Associações raras
• Ascite
• Policitémia
• Metastização benigna
• Malignização
Diagnóstico
Para realizar o diagnóstico pode ser solicitados alguns exames como:
Exame clínico, Ecografia pélvica, Histerossonografia, Ressonância magnética,
Histeroscopia, outros exames.
Sinais e Sintomas
Prevenção
Tratamento
Anticoncepcionais Orais
Cirurgia
Antidiabetogênicos Orais
Dieta
Atividade fÍsica
Indução da Ovulação
BARTOLINITE
As Glandulas de Bartholin são duas glândulas que se localizam na vulva,
na entrada da vagina, uma de cada lado, que têm como função produzir um
fluido lubrificante da genitália feminina. Elas se exteriorizam para o interior
da vagina através de um ducto, para lubrificá-la principalmente durante o ato
sexual.
Sinais e Sintomas
Os principais sintomas da bartolinite em sua forma aguda são a rápida
eliminação de pus e sinais de inflamação(vermelhidão, calor, dor e inchaço),
semelhante a um furúnculo. Em casos mais avançados, a paciente pode
perceber um nódulo próximo à abertura da vagina. Algumas pacientes sentem
a sensação de uma "bola" ou "caroço" na vagina e desconforto ao caminhar ou
sentar, dor durante a relação sexual e febre. À palpação, a glândula pode emitir
uma pequena quantidade de pus. Em estágios mais avançados, pode haver
uma forte dor na região dos grandes lábios; uma rejeição para andar, sentar e
evacuar; aumento da temperatura corporal até 39°C;
fraqueza; calafrios; inchaço dos grandes lábios; vermelhidão da pele; dor
à palpação dos grandes lábios. Se houver um abscesso, ocorrerá deterioração
do estado geral da paciente, temperatura de até 40°C e aumento da
intensidade dos sintomas de intoxicação. Às vezes, o abscesso se abre por
conta própria e logo melhora o mal-estar da paciente, a temperatura cai,
diminui o inchaço e a dor desaparece. Outras vezes, o médico tem que drená-
lo ativamente. No que diz respeito à bartolinite crônica, os sintomas têm menor
intensidade e ela é caracterizada por períodos de exacerbação e melhora. Na
maioria das vezes, a patologia é unilateral, mas pode também ser bilateral.
A bartolinite é bastante frequente no período gestacional.
Diagnóstico
Para maior precisão no diagnóstico, podem ser necessários também
a inspeção local e testes para a detecção de outras doenças sexualmente
transmissíveis. Podem ser feitos também um esfregaço em lâmina, uma cultura
bacteriana que vise identificar o germe patogênico e uma análise da urina.
Tratamento
O tratamento da bartolinite pode ser feito por meio de antibióticos,
banhos de assento, drenagem cirúrgica e, por fim, bartolinectomia (remoção
cirúrgica da glândula de Bartholin).
Prevenção
A bartolinite pode ser prevenida através do uso de preservativo nas
relações sexuais e boas práticas de higiene. No entanto, não existe uma
maneira de evitar definitivamente um cisto de Bartholin. Além disso, deve-se
evitar:
Microtraumas locais.
Presença no corpo de focos de infecções crônicas.
Múltiplos parceiros sexuais.
Uso de roupas muito apertadas.
Declínio da imunidade.
REFERÊNCIAS