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Sistema reprodutor humano e genética

Ovários:
Órgãos que produzem oócitos (ou ovócitos) e hormonas femininas - estrogénio e progesterona.
Trompas de falópio:
Órgãos onde ocorre a fecundação e por onde o ovo (ou zigoto) se desloca até ao útero.
Útero:
Órgão onde decorre o desenvolvimento do novo ser. É revestido internamente pelo endométrio. A parte
inferior deste órgão denomina-se colo do útero.
Vagina:
Canal musculoso onde o pénis deposita o esperma e por onde ocorre a saída do bebé durante o parto.
Testículos:
Órgãos produtores da hormona testosterona e de espermatozóides.
Epidídimos:
Órgãos tubulares onde os espermatozóides amadurecem e são armazenados.
Canais deferentes:
Par de tubos que transportam o esperma dos epidídimos para a uretra.
Glândulas de Cowper:
Par de glândulas que produzem uma secreção que limpa e lubrifica a uretra antes da passagem do
esperma.
Próstata:
Glândula que produz líquido prostático, que neutraliza a acidez da vagina e ativa os espermatozóides.
Vesículas seminais:
Par de glândulas que produzem líquido seminal, que faz parte da composição do esperma. O líquido
seminal facilita o movimento dos espermatozóides e contém substâncias que asseguram a sua
nutrição.
Uretra:
Canal, comum aos sistemas urinário e reprodutor, que conduz o esperma até ao exterior.
Pénis:
Órgão responsável pela introdução de esperma na vagina durante a cópula ou ato sexual.
Infertilidade:
A infertilidade é uma doença do sistema reprodutivo, traduzida na incapacidade de engravidar após doze
meses (ou mais) de relações sexuais regulares e sem uso de contracetivos.

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Cancro da próstata:
É uma das formas de cancro mais frequentes no homem, sendo uma das causas de morte. Surge
normalmente depois dos 50 anos e o diagnóstico precoce é fundamental, pois aumenta a probabilidade
de sucesso do tratamento, que pode consistir na remoção da próstata, na radioterapia e na
hormonoterapia,
Candidíase:
É provocada por um fungo (ex: Candida albicans), que está presente na maioria dos seres humanos.
Contudo, pode ocorrer um processo infecioso que, nas mucosas genitais, manifesta-se com comichão,
corrimento e dor. O tratamento é feito com medicação antimicótica.

Na mulher, os ciclos ovárico e uterino estão relacionados: os fenómenos que ocorrem no útero, durante o
ciclo uterino, são coordenados por hormonas produzidas durante o ciclo ovárico, nos ovários - os
estrogénios e a progesterona. No homem, a hormona produzida pelos testículos é a testosterona.
O sistema reprodutor masculino é constituído por gónadas, vias genitais, órgãos externos e glândulas
anexas.
Pénis - órgão externo responsável pela introdução de esperma na vagina.
Epidídimos - tubos onde se maturam e armazenam os espermatozóides.
Escroto - órgão externo que funciona como uma bolsa protetora que envolve os testículos.
Próstata - glândula anexa que produz o líquido prostático.

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Todos os constituintes do sistema reprodutor feminino têm as suas funções:


Trompa de falópio - conduzir o ovócito ou ovo até ao útero.
Útero - acolher o embrião durante o seu desenvolvimento.
Vagina - estabelecer o contacto com o exterior.
Ovários - produzir estrogénios.
Para que os seres vivos consigam perpetuar as espécies, necessitam de células sexuais produzidas pelos
sistemas reprodutores, os gâmetas:
➔ masculino: espermatozóide;
➔ feminino: ovócito.
Caracteres sexuais:
➔ masculinos: alargamento dos ombros; início da ejaculação;
➔ femininos: início da menstruação.
Comuns: aparecimento de pelos na zona púbica.

Percurso de espermatozóide até ao oócito II:


Durante a relação sexual, o esperma, que contém milhões de espermatozóides, é libertado na vagina da
mulher. Numa ejaculação podem ser libertados cerca de 250 milhões de espermatozóides, no entanto
apenas cerca de 200 conseguem chegar às trompas de falópio onde se encontra o oócito II.
O espermatozóide:

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O espermatozóide é a célula sexual masculina. Mede cerca de 0,05 milímetros de comprimento e é


constituído por cabeça, peça intermédia e cauda. A cabeça contém o núcleo, onde se encontra o material
genético. Na peça intermédia encontram-se mitocôndrias, estruturas responsáveis pela produção de
energia necessária para a deslocação dos espermatozoides. A cauda permite a mobilidade do
espermatozóide.

O oócito II:
O oócito II é produzido nos ovários e libertado para as trompas de falópio durante a ovulação.
Fecundação:
O espermatozóide ao encontrar o oócito II, perfura a sua membrana ocorrendo a fusão dos núcleos do
espermatozóide com o do oócito II. A este processo damos o nome de fecundação. Após esta fusão ocorre
a formação de uma membrana de fecundação que impede a entrada de mais espermatozóides.
Nidação:
Da fecundação resulta o ovo que constitui a primeira célula do novo ser. Esta célula começa rapidamente
a dividir-se enquanto avança pela trompa de falópio em direção ao útero. Cerca de uma semana depois
da fecundação, o embrião vai implantar-se no endométrio (parede uterina). Este processo de
implantação do embrião designa-se por nidação.
Quais as vantagens do leite materno?
➔ Reduz o risco de infeções respiratórias;
➔ Contém anticorpos que ajudam o sistema imunitário do recém-nascido;
➔ Contém lípidos importantes para o desenvolvimento do sistema nervoso;
➔ Reduz o risco de alergias e problemas dentários.

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Tempo de gestação:
O tempo de gestação do ser humano (Homo sapiens sapiens) é aproximadamente 270 dias.
Fase embrionária:
35-42 dias (5-6 semanas) - o ser humano encontra-se na fase embrionária, sendo designado embrião. É
nesta fase que se vão formar os principais órgãos do embrião. O embrião mede cerca de 4-6 milímetros
e pesa menos de 1 grama. A ligação à progenitora é feita pela placenta e cordão umbilical, através dos
quais o novo ser recebe tudo o que necessita para o seu desenvolvimento. Nesta altura começam a
formar-se o sistema nervoso e o sistema circulatório, sendo já possível ouvir os batimentos cardíacos,
ainda que de uma forma descompassada.
Fase fetal:
56 dias (8 semanas) - a partir da oitava semana de desenvolvimento entramos na fase fetal, passando
o embrião a designar-se por feto. Durante esta fase vai ocorrer o desenvolvimento e maturação de
todos os órgãos do ser humano para que o ser vivo possa ser autónomo após o nascimento às quarenta
semanas. O corpo já está completamente formado, apresentando todos os órgãos principais.
84 dias (12 semanas) - a cabeça, proporcionalmente muito maior do que o resto do corpo, vai-se
endireitando e o rosto vai tendo forma. Os membros ficam mais compridos, sobretudo os superiores e
começa a ser possível distinguir os dedos das mãos e dos pés. Os rins começam a funcionar em
perfeitas condições. O feto mede cerca de 10 centímetros e pesa perto de 30 gramas.
196 dias (28 semanas) - o sistema nervoso está bem desenvolvido e ativo, o feto movimenta as mãos e
abre e fecha os olhos. O feto já está praticamente preparado para enfrentar o mundo exterior, embora
os pulmões não estejam totalmente desenvolvidos. O feto mede cerca de 40 centímetros e pesa entre 1,2
a 1,4 quilogramas.

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Nascimento:
38-40 semanas - o feto já está preparado para o nascimento. O amadurecimento dos pulmões chegou
ao fim. Os reflexos estão muito apurados, sobretudo os de sucção. O feto mede, em média, cerca de 50
centímetros e pesa entre 3 a 3,5 quilogramas.
Ovulação:
Na ovulação, o oócito II é libertado do ovário para as trompas de falópio.
Fecundação:
A fecundação corresponde à penetração de um único espermatozóide no oócito II. Este acaba de se dividir
e o núcleo formado funde-se com o do espermatozóide, formando o zigoto (ou ovo).
Divisões do zigoto:
Após a fecundação, ocorrem sucessivas divisões do zigoto, nas trompas de falópio.
Mórula:
A mórula resulta da divisão do zigoto chegando ao útero 4 dias após a fecundação.
Blastocisto:
O blastocisto diz respeito ao pré-embrião com 6 dias e que se implanta no endométrio uterino.
Nidação:
A nidação corresponde ao momento em que o blastocisto implanta-se no endométrio.

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