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ESCOLA E. E. F. M.

PRESIDENTE KENNEDY
DIRETORA: ILMA CARDOSO
ANO: 1ª ETAPA EJA
BIOLOGIA
SISTEMA REPRODUTOR Sistema reprodutor
O sistema reprodutor, também chamado de sistema genital, é responsável por proporcionar as condições adequadas para a
nossa reprodução. O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino
(espermatozoide) e depositá-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua produzindo
o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê.
Função do sistema reprodutor
Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema
genital masculino quanto o feminino são responsáveis
pela produção dos gametas, ou seja, pela produção
das células que se unirão na fecundação e darão origem
ao zigoto. Os gametas são produzidos nas
chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas
masculinas e os ovários as gônadas femininas. Os
testículos produzem os espermatozoides, enquanto os
ovários produzem os ovócitos secundários, chamados
popularmente de óvulos.
Os sistemas reprodutores masculino e feminino garantem
as condições necessárias para que ocorra a nossa
reprodução.
O espermatozoide é depositado dentro do corpo da fêmea
no momento da cópula, e a fecundação ocorre no interior
do sistema reprodutor feminino, mais frequentemente na tuba uterina. Após a fecundação, forma-se o zigoto, o qual inicia
uma série de divisões celulares enquanto é levado em direção ao útero. O embrião implanta-se no endométrio do útero, e
ali é inciado o seu desenvolvimento. A gestação humana dura cerca de 40 semanas.
Sistema reprodutor masculino
O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a transferência desses gametas para o corpo
da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos.
O pênis e o saco escrotal são os chamados órgãos reprodutivos
externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os
ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as
vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais
são órgãos reprodutivos internos.
Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados
dentro do saco escrotal, também conhecido como escroto. Eles
são formados por vários tubos enrolados chamados de túbulos
seminíferos, nos quais os espermatozoides serão produzidos.
Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre
a produção da testosterona, hormônio relacionado, entre
outras funções, com a diferenciação sexual e a
espermatogênese.
Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado por tubos
espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem maturidade e tornam-se móveis.
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do bebê, além de ser
responsável pela produção dos gametas femininos e
hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor
feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos
externos recebem a denominação geral de vulva e incluem
os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da
uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as
tubas uterinas, o útero e a vagina.
Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois
ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas
femininos. Nesses órgãos são produzidos também os
hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a
manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio
relacionado também com o desenvolvimento dos caracteres
sexuais secundários. O FSH (hormônio folículo estimulante) e o LH (hormônio luteinizante) são produzidos pela hipófise e
regulam a atividade dos ovários e testículos. O hormônio folículo-estimulante (FSH) estimula a secreção de estrogênio,
responsável pelo desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos. Conforme a ovulação se aproxima, seu corpo
aumenta a produção de um hormônio chamado estrogênio, que causa o espessamento do revestimento do útero e ajuda a
criar um ambiente apropriado para o espermatozoide. Na ovulação, rompe-se a parede do ovário e o ovócito é liberado na
trompa de Falópio.
Fertilização
Inicia-se o fenômeno chamado fertilização com a fusão das membranas dos gametas, além da secreção dos grânulos corticais
que formam barreira à entrada de outros espermatozoides.
Com a entrada do espermatozoide suas estruturas fundem-se ao óvulo, assim os corpos basais do flagelo originam
os centríolos do zigoto, o resto do flagelo e as mitocôndrias degeneram.
O ovócito secundário (na verdade, o óvulo é um ovócito secundário, uma vez que a divisão meiótica é interrompida durante
a ovulogênese) completa sua divisão, formando um corpo polar secundário e o pronúcleo feminino.
O núcleo do espermatozoide aumenta de volume originando o pronúcleo masculino.
Acontece a união dos conteúdos dos pronúcleos masculino e feminino, processo chamado cariogamia. É nesse momento
que é originado o zigoto, a primeira célula do novo ser.
Essa etapa costuma ocorrer nas primeiras 24 horas após a entrada dos
espermatozoides no útero.
Clivagens do Zigoto
Clivagens e formação do embrião.
A partir da formação do zigoto começa um processo de divisões
celulares que originará muitas células.
Essas segmentações ou clivagens do zigoto marcam o início do
desenvolvimento embrionário.
Quando chega a um estágio chamado blastocisto, o embrião poderá se
implantar na parede uterina.
A primeira clivagem ocorrer cerca de 24 horas após a fertilização,
portanto no 2º dia após as relações sexuais e o blastocisto é formado
entre o 4º e o 7ºdia.
Nidação e Início da Gravidez
Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do
endométrio uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será
eliminado junto com a menstruação. A nidação ocorre por volta de 1
semana após fecundação.
Observe os órgãos que fazem parte do sistema reprodutor feminino.
Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam uma extremidade
que atravessa a parede do útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A
fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. A parede do órgão é
espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de
fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo
do útero, também chamado de cervice, abre-se na vagina.
Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o espermatozoide é depositado. Esse canal
é também por onde o bebê passa durante o parto normal.
Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios menores, a abertura vaginal, a
abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas terminações nervosas, sendo
um local de grande sensibilidade.
→ Puberdade
Na puberdade, observa-se uma grande quantidade de mudanças biológicas e físicas nos seres humanos.
Essas transformações culminam na aquisição da nossa capacidade reprodutiva. O corpo do indivíduo
começa a mudar, e várias dúvidas e sentimentos começam a aflorar. Por isso, essa é uma fase de grandes
descobertas. Na puberdade, a garota apresenta sua primeira menstruação, o que indica que seu
organismo já está preparado para uma gestação.
Na puberdade, os níveis dos hormônios sexuais masculinos e femininos aumentam, desencadeando o
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e alterações comportamentais. Nas meninas, observam-
se o início do crescimento dos seios, o surgimento dos pelos pubianos e a ocorrência da primeira
menstruação, ponto que indica que o corpo da menina já está preparado para uma gravidez. Nos
meninos, verificam-se mudanças na voz, crescimento dos pelos, aumento do volume testicular e
aumento do impulso sexual e da força física.
→ Gravidez na adolescência
De acordo com a lei nº 8069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, adolescente é aquela pessoa
que apresenta idade compreendida entre 12 anos e 18 anos de idade. Nessa fase, o indivíduo sofre mudanças
físicas, hormonais e, até mesmo, sociais. Essas transformações marcam a passagem da infância para a fase adulta.
Na adolescência, é comum a pressão para que o adolescente inicie a prática sexual, sendo observado um início
cada vez mais precoce das relações sexuais no Brasil. As experimentações típicas dessa fase acabam desencadeando
uma maior exposição a comportamentos de risco, o que, muitas vezes, culmina na gravidez na adolescência e no
aumento de infecções sexualmente transmissíveis.
Muitas vezes, a gravidez ocorre em decorrência da falta de informações de qualidade sobre os métodos contraceptivos ou
ainda em decorrência da falta de conhecimento sobre o funcionamento do corpo e sobre como a gravidez acontece. Vale
destacar, no entanto, que nem sempre a falta de informação é a responsável pelas gestações indesejadas. Muitas vezes, a
ideia de que “isso não vai acontecer comigo” faz com que o adolescente sinta que não precisa prevenir-se.
A gravidez na adolescência traz consequências graves para a adolescente grávida, para o pai da criança e para os parentes
mais próximos do casal. Entre as consequências sociais e emocionais de uma gravidez na adolescência, estão: abandono
escolar, dificuldade para encontrar emprego, preconceito por parte da sociedade e risco de depressão na gestante. Além
disso, não podemos esquecer das consequências relacionadas à saúde da mãe e do bebê, como risco de parto prematuro,
anemia, complicações no parto e baixo peso do bebê ao nascer.
→ Métodos contraceptivos
Os métodos contraceptivos visam a evitar uma gravidez indesejada. Esses métodos não visam à proteção contra infecções
sexualmente transmissíveis (IST), sendo a camisinha o único método contraceptivo que apresenta também essa importante
função. A camisinha garante proteção contra uma gravidez indesejada e contra IST.
Os métodos contraceptivos devem ser adotados por um casal em comum acordo após análise dos pós e contras de cada
método. Para escolher um método, devem ser analisados eficácia, possíveis efeitos colaterais, facilidade de uso, custo,
reversibilidade e se ele protege contra IST. Sendo assim, um método contraceptivo ideal para um casal pode não ser para
outro.
Como exemplo de métodos contraceptivos, podemos citar:
Camisinha feminina , masculina, Pílulas anticoncepcionais (A ingestão da pílula contendo
estrogênio e progesterona diariamente significa que a quantidade desses hormônios
permanece sempre constante, como ilustrado no gráfico ao lado).
Diafragma, Dispositivo intrauterino (DIU), Tabelinha, Muco cervical, Temperatura basal,
Vasectomia, Laqueadura.
→ Doenças sexualmente transmissíveis
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são infecções transmitidas, principalmente, por contato sexual desprotegido
com pessoa infectada. A terminologia “doenças sexualmente transmissíveis” não é mais utilizada hoje, pois muitas pessoas
apresentam infecções que não causam sinais e sintomas visíveis no organismo, portanto, que não podem ser chamadas de
doenças.
Existe uma grande variedade de IST, por isso, é difícil estabelecer sintomas precisos para identificar o problema. Entretanto,
de uma maneira geral, considera-se que as IST apresentam, como principais manifestações clínicas, corrimentos no pênis,
vagina ou ânus, feridas e verrugas genitais.
Entre as principais IST, podemos citar: gonorreia, sífilis, infecção pelo HIV, herpes genital, infecção pelo HPV, hepatite
B e hepatite C. Essas infecções podem ser prevenidas, principalmente, com o uso de preservativos em todas relações sexuais
e com a redução do número de parceiros. Além disso, algumas dessas infecções podem ser prevenidas com vacinas, como é
o caso da infecção pelo HPV.
Não podemos nos esquecer também da importância do diagnóstico e do tratamento da pessoa com IST. Sem o diagnóstico
correto, muitas pessoas acabam contribuindo para a disseminação da doença. Desse modo, ao sentir qualquer sintoma que
sugira uma IST, é fundamental procurar o médico e comunicar o parceiro.
O crescimento do HIV-AIDS entre os jovens – Tema de Redação Enem
AIDS cai no Enem e no Vestibular. É uma pandemia que já matou milhões de pessoas e continua se espalhando ativamente.
Saber mais sobre HIV Aids, além de ajudar a prevenir pode também valer pontos do Enem e dos vestibulares. Veja abaixo.
Desde 1981 mais de 30 milhões de pessoas morreram em decorrência do HIV Aids. É considerada uma pandemia, que atinge
mais de 34 milhões de pessoas e continua se espalhando ativamente.
Ao contrário do que se considerava no período de sua descoberta, a doença da Aids não escolhe apenas pessoas de grupos
de risco. Todos que se expõem ao vírus estão sujeitos ao contágio.
No Brasil, desde segunda metade da década de 2000 e até agora o grupo com o maior crescimento da doença é o de jovens
masculinos que não se protegem para fazer sexo. Os programas de controle e de prevenção são chamados de HIV Aids.
Como a Aids é tratada? – A Aids não tem cura e não tem vacina.
Porém, há tratamento eficiente que pode permitir ao portador do vírus HIV levar uma vida normal. Os medicamentos
utilizados são antirretrovirais e agem interferindo no ciclo do vírus. A maior parte deles age como inibidores da transcriptase
reversa, como o AZT.
AIDS Não tem cura – O vírus HIV, que transmite e provoca os sintomas e as consequências advindas da Aids não tem ainda
vacina desenvolvida, e a única garantia contra ele é uma proteção eficiente. E a doença da Aids não tem cura.
Após a contaminação pelo vírus e com a manifestação dos primeiros sintomas da Aids a medicação para tentar controlar o
vírus HIV e tentar reduzir ou retardar os efeitos da doença da Aids para prolongar a vida do paciente é muito pesada, e com
graves efeitos colaterais.

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