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COLÉGIO ADVENTISTA DA ALVORADA

Juan Pablo De Oliveira Rodrigues


3º Ano do Ensino Médio/Vespertino
Entrega:06/03
Professor João/Biologia

SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS

Manaus-AM
2023
INTRODUÇÃO

Os sistemas reprodutivos masculino e feminino trabalham juntos para garantir a reprodução de


nossa espécie. O sistema reprodutor masculino garante a produção dos espermatozoides e a transferência desses
gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos. O pênis e o saco escrotal são os
chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes,
os ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos
reprodutivos internos.
Testículos: são as gônadas masculinas e estão localizados dentro do saco escrotal, também conhecido
como escroto. Eles são formados por vários tubos enrolados chamados de túbulos seminíferos, nos quais os
espermatozoides serão produzidos. Além de produzir os gametas, é nos testículos que ocorre a produção da
testosterona, hormônio relacionado, entre outras funções, com a diferenciação sexual e a espermatogênese.
Epidídimo: após saírem dos túbulos seminíferos, os espermatozoides seguem para o epidídimo, formado
por tubos espiralados. Nesse local os espermatozoides adquirem maturidade e tornam-se móveis.
Ducto deferente: no momento da ejaculação, os espermatozoides seguem do epidídimo para o ducto
deferente. Esse ducto encontra o ducto da vesícula seminal e passa a ser chamado de ducto ejaculatório, o qual se
abre na uretra.
Uretra: é o ducto que se abre para o meio externo. Ela percorre todo o pênis e serve de local de
passagem para o sêmen e para a urina, sendo, portanto, um canal comum ao sistema urinário e reprodutor.
Vesículas seminais: no corpo masculino observa-se a presença de duas vesículas seminais, as quais
formam secreções que compõem cerca de 60% do volume do sêmen. Essa secreção apresenta várias substâncias,
incluindo frutose, que serve de fonte de energia para o espermatozoide.
Próstata: secreta um fluido que também compõe o sêmen. Essa secreção contém enzimas
anticoaguladoras e nutrientes para o espermatozoide.
Glândulas bulbouretrais: no corpo masculino observa-se a presença de duas glândulas bulbouretrais.
Elas são responsáveis por secretar um muco claro que neutraliza a uretra, retirando resíduos de urina que possam
ali estar presentes.
Pênis: é o órgão responsável pela cópula. Ele é formado por tecido erétil que se enche de sangue no
momento da excitação sexual. Além do tecido erétil, no pênis é possível observar a passagem da uretra, pela qual
o sêmen passará durante a ejaculação."
O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do
bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e hormônios.
Ovários: no corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por
produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona
Tubas uterinas: no corpo da mulher, observa-se a presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam
uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos
denominados de fímbrias. A fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas.
Útero: é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. A
parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada
por grande quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser
perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cérvice, abre-se na vagina.
Vagina: é um canal elástico no qual o pênis é inserido durante a relação sexual e o espermatozoide é
depositado. Esse canal é também por onde o bebê passa durante o parto normal.
Vulva: é a genitália externa feminina. Fazem parte da vulva os lábios maiores, os lábios menores, a
abertura vaginal, a abertura da uretra e o clitóris. Esse último é formado por um tecido erétil e apresenta muitas
terminações nervosas, sendo um local de grande sensibilidade.
CICLO MENSTRUAL

Fase folicular: A fase folicular começa no primeiro dia do ciclo, ou seja, no primeiro dia de sangramento
menstrual. No início dessa fase, a concentração de estrogênio e progesterona é baixa, o que leva à produção do
hormônio foliculoestimulante (FSH), que age estimulando o desenvolvimento de folículos nos ovários. Os
folículos são as estruturas que contêm os óvulos. Nesse período, em que a mulher está menstruada, é comum o
surgimento de sintomas como cólicas menstruais, dor de cabeça, fadiga, aumento da frequência de urinar, dor ou
sensação de peso na parte inferior do abdômen e na região lombar. Crises de enxaqueca também são mais
frequentes nessa fase. Posteriormente, os folículos começam a aumentar a produção de estrogênio, que chega a
seu nível máximo antes da ovulação. O estrogênio estimula a produção de um muco transparente nas glândulas
do colo do útero, facilitando a passagem de espermatozoides para a cavidade uterina. A vagina fica mais úmida,
de forma que a presença do muco se torna perceptível pela mulher. O estrogênio também faz a espessura do
endométrio aumentar, o que cria um ambiente favorável à implantação e nutrição do embrião.
Fase ovulatória: A ovulação começa a partir do aumento súbito do hormônio luteinizante. Esse hormônio
estimula o rompimento do folículo ovariano para que o óvulo seja liberado. Essa fase é muito curta (cerca de 16
a 32 horas), mas o período fértil é mais longo, já que os espermatozoides podem ficar viáveis por dias no trato
genital da mulher e o óvulo tem uma vida média de 24 horas. Sendo assim, uma relação sexual que aconteça nos
dias anteriores à ovulação pode resultar em gravidez, pois os espermatozoides ainda estarão lá. Em geral,
considera-se período fértil cerca de três dias antes até três dias depois da ovulação.
Fase lútea: Depois da ovulação, começa a fase lútea. O folículo rompido forma um tecido chamado de corpo
lúteo que, além de estrogênio, produz maior quantidade de progesterona. A progesterona é responsável por
provocar modificações no endométrio que favorecem a manutenção de uma possível gravidez até a placenta se
desenvolver. Quando a gestação não acontece, o corpo lúteo regride, interrompe a produção de hormônios e é
absorvido. Os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o endométrio, que não consegue mais se manter,
se descama, dando início à menstruação. No final desse período, ocorre a tensão pré-menstrual (TPM) em
muitas mulheres. A TPM pode causar uma série de sintomas desagradáveis, como dores e inchaço nas mamas e
no abdômen, dores de cabeça e nas pernas e cansaço, além de sintomas psicológicos, como
irritabilidade, ansiedade e tristeza.

FECUNDAÇÃO

Fecundação, ou fertilização, é o nome dado à união dos gametas feminino e masculino para a formação do
zigoto. Esse processo é, portanto, observado nos organismos que produzem gametas, como os animais e
as plantas. A fecundação proporciona a mistura do material genético do macho e da fêmea, contribuindo para a
diferença genética entre os indivíduos. Nos seres humanos, a fecundação ocorre quando o espermatozoide
encontra o ovócito, popularmente chamado de óvulo. Esse processo ocorre na tuba uterina, uma parte do sistema
reprodutor feminino. Para que a fecundação aconteça, deve ocorrer a cópula para os espermatozoides serem
depositados no interior da vagina. Esses espermatozoides penetram o colo do útero e seguem até a tuba uterina.
Nesse local, devem encontrar um ovócito, o qual é liberado no processo de ovulação. Ao encontrar o ovócito, o
espermatozoide deve atravessar suas camadas. Primeiro, ele penetra uma camada chamada de coroa radiata e, em
seguida, atravessa a zona pelúcida. Ocorre, então, a fusão da membrana plasmática do ovócito com a do
espermatozoide. Após sua entrada no ovócito, os núcleos dos dois gametas fundem-se.

GESTAÇÃO

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