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Manaus-AM
2023
INTRODUÇÃO
Fase folicular: A fase folicular começa no primeiro dia do ciclo, ou seja, no primeiro dia de sangramento
menstrual. No início dessa fase, a concentração de estrogênio e progesterona é baixa, o que leva à produção do
hormônio foliculoestimulante (FSH), que age estimulando o desenvolvimento de folículos nos ovários. Os
folículos são as estruturas que contêm os óvulos. Nesse período, em que a mulher está menstruada, é comum o
surgimento de sintomas como cólicas menstruais, dor de cabeça, fadiga, aumento da frequência de urinar, dor ou
sensação de peso na parte inferior do abdômen e na região lombar. Crises de enxaqueca também são mais
frequentes nessa fase. Posteriormente, os folículos começam a aumentar a produção de estrogênio, que chega a
seu nível máximo antes da ovulação. O estrogênio estimula a produção de um muco transparente nas glândulas
do colo do útero, facilitando a passagem de espermatozoides para a cavidade uterina. A vagina fica mais úmida,
de forma que a presença do muco se torna perceptível pela mulher. O estrogênio também faz a espessura do
endométrio aumentar, o que cria um ambiente favorável à implantação e nutrição do embrião.
Fase ovulatória: A ovulação começa a partir do aumento súbito do hormônio luteinizante. Esse hormônio
estimula o rompimento do folículo ovariano para que o óvulo seja liberado. Essa fase é muito curta (cerca de 16
a 32 horas), mas o período fértil é mais longo, já que os espermatozoides podem ficar viáveis por dias no trato
genital da mulher e o óvulo tem uma vida média de 24 horas. Sendo assim, uma relação sexual que aconteça nos
dias anteriores à ovulação pode resultar em gravidez, pois os espermatozoides ainda estarão lá. Em geral,
considera-se período fértil cerca de três dias antes até três dias depois da ovulação.
Fase lútea: Depois da ovulação, começa a fase lútea. O folículo rompido forma um tecido chamado de corpo
lúteo que, além de estrogênio, produz maior quantidade de progesterona. A progesterona é responsável por
provocar modificações no endométrio que favorecem a manutenção de uma possível gravidez até a placenta se
desenvolver. Quando a gestação não acontece, o corpo lúteo regride, interrompe a produção de hormônios e é
absorvido. Os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o endométrio, que não consegue mais se manter,
se descama, dando início à menstruação. No final desse período, ocorre a tensão pré-menstrual (TPM) em
muitas mulheres. A TPM pode causar uma série de sintomas desagradáveis, como dores e inchaço nas mamas e
no abdômen, dores de cabeça e nas pernas e cansaço, além de sintomas psicológicos, como
irritabilidade, ansiedade e tristeza.
FECUNDAÇÃO
Fecundação, ou fertilização, é o nome dado à união dos gametas feminino e masculino para a formação do
zigoto. Esse processo é, portanto, observado nos organismos que produzem gametas, como os animais e
as plantas. A fecundação proporciona a mistura do material genético do macho e da fêmea, contribuindo para a
diferença genética entre os indivíduos. Nos seres humanos, a fecundação ocorre quando o espermatozoide
encontra o ovócito, popularmente chamado de óvulo. Esse processo ocorre na tuba uterina, uma parte do sistema
reprodutor feminino. Para que a fecundação aconteça, deve ocorrer a cópula para os espermatozoides serem
depositados no interior da vagina. Esses espermatozoides penetram o colo do útero e seguem até a tuba uterina.
Nesse local, devem encontrar um ovócito, o qual é liberado no processo de ovulação. Ao encontrar o ovócito, o
espermatozoide deve atravessar suas camadas. Primeiro, ele penetra uma camada chamada de coroa radiata e, em
seguida, atravessa a zona pelúcida. Ocorre, então, a fusão da membrana plasmática do ovócito com a do
espermatozoide. Após sua entrada no ovócito, os núcleos dos dois gametas fundem-se.
GESTAÇÃO