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EMBRIOLOGIA
EMBRIOLOGIA
2
ÍNDICE
Objetivos Desenvolvimento Humano
Gametogénese Bibliografia
Espermatogénese
Ovogénese
3
OBJECTIVOS
Desenvolver e aplicar o conhecimento sobre os eventos que iniciam a vida
humana e às mudanças que eles trazem para o feto durante o periodo
gestacional;
4
DEFINIÇÃO
Embriologia Humana – ocupa – se com a origem e o desenvolvimento
de um ser humano a partir de um zigoto até o nascimento
5
DEFINIÇÃO
Zigoto – célula formada pela união do ovócito e espermatozóide.
Início de um novo ser.
6
GAMETOGÉNESE
Os gametas originam-se a partir dos gonócitos primordiais (GP) ou células
(esboço gonadal). Com isso, pode-se concluir que a origem dos GP é embrionária,
mas extragonádica.
7
GAMETOGÉNESE
O evento fundamental da gametogénese é a meiose, que reduz a metade
em espermatozóides
9
GAMETOGÉNESE MASCULINO -
ESPERMATOGÉNESE
O espermatozóide é a menor célula do organismo e possui 2 funções: Carrega o
de desenvolvimento do ovócito.
inativas dentro dos túbulos seminíferos até que os hormônios sexuais comecem a
10
GAMETOGÉNESE MASCULINO -
ESPERMATOGÉNESE
Na puberdade, o LH começa a atuar sobre as células de Leydig, que estão
receptores. O FSH, então, atua nas células de Sertoli, fazendo com que os
do túbulo.
12
GAMETOGÉNESE MASCULINO -
ESPERMATOGÉNESE
Este processo compreende quatro fases:
15
GAMETOGÉNESE FEMININO -
OVOGÉNESE
Diferenciação dos gonócitos primários em ovogónias
hormonas sexuais.
germinativas – ovogónias
17
GAMETOGÉNESE FEMININO -
OVOGÉNESE
A ovogénese compreende as seguintes fases:
célula grande e rica em vitelo é o ovócito II, que ao sofrer a meiose II, origina
com a ovulação.
19
GAMETOGÉNESE FEMININO -
OVOGÉNESE
Após a ovulação, as células que restam no ovário dão origem ao corpo lúteo
Fertilização
Inicio da implantação
21
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
1ª Semana - Fertilização
22
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
1ª Semana - Fertilização
Próstata: fibrinolisina que liquefaz o sêmen, é rica em substâncias que têm função
23
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
1ª Semana - fertilização
líquido seminal que acontece pela migração dos gametas nas vias genitais
femininas
implantação 27
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
1ª Semana - Clivagem
Horas após a fecundação, enquanto o zigoto passa pelo tubo uterino, ocorrer
cada divisão.
em:
origem ao embrião
diferencia – se em:
Essa reação começa na zona onde o blastocisto está se implantando e logo atinge todo
o endométrio. Uma vez ocorrida a reação decidual, o endométrio passa a ser chamado
de decídua
endométrio. 33
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
1ª Semana – Início da Implatação
de implantação;
endometrial. 34
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
2ª Semana
Epiblasto e Hipoblasto
componentes.
hipoblasto;
epiblasto 38
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
2ª Semana – Estruturas Extra - Embrionária
primário
41
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
2ª Semana – Estruturas Extra - Embrionária
O embrião, nessa fase, corresponde ao epiblasto, O hipoblasto não faz parte do embrião.
também sua cavitação com formação dos dois folhetos, o folheto interno ou visceral do
extraembrionário.
42
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
2ª Semana – Estruturas Extra - Embrionária
coriônicas
43
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
2ª Semana – Estruturas Extra - Embrionária
44
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
Gastrulação
Formação da notocorda
Neurulação
embrionário, a notocorda
fecundação 46
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
Essas áreas marcam o futuro eixo longitudinal do embrião, de maneira que podemos
Logo que surgem esses aglomerados, as células localizadas superiormente mergulham para
seu interior em direção ao hipoblasto, isto é, em direção à porção ventral do embrião. Esse
de sustentação do embrião.
condroblastos……. 49
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
A linha primitiva fica sulcada em toda sua extensão pelo sulco primitivo e o nó contém
continuidade.
Aquelas células que passam pela fosseta primitiva se dirigem para a região anterior
embrionário
50
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
espaço logo acima do endoderma e abaixo das células que não sofreram
embrionário 51
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
notocorda 52
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
O processo notocordal pode estender – se, pois a placa pré – cordal esta
Notocorda
notocorda
55
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
Alantóide
pedículo embrionário
vida embrionária 56
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana
se e forma os somitos
57
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana - Neurulação
revestimento)
neural. As bordas do sulco convergem para a linha mediana e fundem-se para formar o
O neuroectoderma das bordas do sulco neural separa-se do tubo neural para constituir a
nos extremos cefálico e caudal. Essas aberturas temporárias são denominadas neuróporos
anterior e posterior e suas bordas igualmente acabam confluindo, fazendo com que o tubo
cavidades; 62
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana – Desenvolvimento Inicial do Sistema Cardiovascular
4. Essas cavidades revestidas por endotélio logo se fundem para formar redes de
canais endoteliais
5. Vasos avaçam para área adjacente por brotamento endotelial e se fundem com
64
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
3ª Semana – Desenvolvimento Inicial do Sistema Cardiovascular
65
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
4ª - 8ª Semana – Organogénese
semana.
Com a formação dos tecidos, órgão, a forma do embrião muda e no final da oitava
No começo da quarta semana, o embrião é quase reto e tem quatro pares de somitos
Tudo neural forma – se em frente aos somitos, mas amplamente aberto nos
visível.
caudal 67
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
4ª Semana – Organogénese
Três pares de arcos faríngeos são visíveis no dia 26, e o neuroporo rostral já
se fechou.
69
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
5ª Semana – Organogénese
membros superiores
pigmento da retina;
cervical (pescoço)
futuros dedos
73
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
8ª Semana – Organogénese
No início da 8ª semana, os dedos das mãos estão separados, mais ainda estão
cabeça
embrião 75
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
8ª Semana – Organogénese
4. 21ª - 25 Semana
6. 30ª ao nascimento
orgânicos
80
DEFINIÇÕES
Histologia
O termo histologia foi usado pela primeira vez em 1819 por Mayer, que aproveitou
o termo “tecido” que BICHAT (anatomista francês) instituiu, muito tempo antes
embrionária
Os tecidos não existem no organismo como componentes isolados, mas associados uns
aos outros, formando os diferentes órgãos do corpo. A maioria dos órgãos é constituída
composta por muitos tipos de moléculas, algumas das quais são altamente organizadas,
apoio mecânico para as células e ser um meio para transportar nutrientes às células e
83
INTRODUÇÃO
Os grandes progressos da pesquisa biomédica mostraram que as células produzem a
por moléculas da matriz. Há, portanto, uma intensa interação entre células e MEC.
O Tecido conjuntivo é caracterizado por uma grande quantidade de matriz extracelular que é
O Tecido nervoso se compõe de células com longos prolongamentos emitidos pelo corpo
celular que têm as funções especializadas de receber, gerar e transmitir impulsos nervosos
85
TECIDO EPITELIAL
Características Função
Proteção
células justapostas
Absorção de iões
Pouca matriz extracelular
Percepção do estímulo
Praticamente apoiado sobre tecido
Contração
conjuntivo
Secreção 86
TECIDO EPITELIAL
o Classificação
o Os epitélios são divididos em dois grupos principais, de acordo com sua estrutura, arranjo
revestimento nos quais todas as células secretam (p. ex., o epitélio que reveste a cavidade do
revestimento (p. ex., as células caliciformes produtoras de muco no epitélio dos intestinos e
da traqueia). 87
TECIDO EPITELIAL
o Classificação
Tubular
o Classificação – epitélio glandular Quanto ao nº ducto: Acinosa
Simples – com um ducto
Composta - +de um ducto Tubular
o Local de Secreção Acinosa
Tubulo - acinosa
o Forma da porção secretora:
Exócrina - com ducto de secreção Cordonais
Folicular ou vesicular
o Endócrina - sem ducto de secreção o Forma da libertação das secreções:
o Merócrino - exocitose, sem perda de outro material
o Número de célula celular (pancreas)
o Holócrino - secreção é eliminado juntamente com
o Unicelular (células Caliciforme) toda a célula, destruição celular (gl. Sebáceas)
o Apócrino - produto de secreção é descarregado
o junto com pequenas porções do citoplasma apical
multicelulares
(Gl. Mamarias) 89
TECIDO EPITELIAL
o Classificação
forma de coluna
o Classificação
em diferentes alturas
91
TECIDO EPITELIAL
o As células do epitélio simples pavimentoso reveste por exemplo, o lúmen dos vasos
o As células do epitélio simples cúbico são encontrads, por exemplo, na superfície externa
intestinal e do lúmen da vesícula biliar; Alguns epitélios simples prismáticos são ciliados,
o Os epitélios estratificados cúbico e prismático são raros no organismo. O cúbico é encontrado, por
conjuntiva do olho
o As células do epitélio estratificado pavimentoso revestem cavidades úmidas (p. ex., boca, esôfago,
vagina), sujeitas a atrito e a forças mecânicas e é mais corretamente denominado epitélio estratificado
pavimentoso não queratinizado. A superfície da pele, cuja superfície é seca, é revestida por um epitélio
estratificado pavimentoso queratinizado. Neste epitélio as células das camadas mais superficiais
morrem, perdem suas organelas e seu citoplasma é ocupado por grande quantidade de queratina
93
TECIDO EPITELIAL
o O epitélio de transição reveste a bexiga urinária, o ureter e a porção inicial
polo basal, enquanto a extremidade oposta, geralmente voltada para uma cavidade ou
espaço, é denominada porção apical ou polo apical; a superfície desta última região é
continuam com a superfície que forma a base das células, sendo então denominadas
superfícies basolaterais.
96
TECIDO EPITELIAL
o Em muitas células epiteliais a distribuição de organelas na porção do citoplasma apoiada
na lâmina basal (polo basal da célula) é diferente das organelas encontradas no citoplasma
da porção livre da célula (polo apical); a esta diferente distribuição, que é constante nos
vários tipos de epitélios, dá-se o nome de polaridade das células epiteliais. Isso significa
o A membrana plasmática das células epiteliais pode ter composição molecular diferente em
97
TECIDO EPITELIAL
o Lâminas Basais
o Esta estrutura só é visível ao microscópio eletrônico, aparecendo como uma camada elétron-
densa que mede 20 a 100 nm de espessura, formada por uma delicada rede de delgadas fibrilas
(lâmina densa). As lâminas basais podem ainda apresentar camadas elétron lucentes em um ou
das lâminas basais são colágeno tipo IV, as glicoproteínas laminina e entactina e
proteoglicanos 98
TECIDO EPITELIAL
o Lâminas Basais - Funções
conjuntivo subjacente
o filtrar moléculas
o O nome membrana basal é usado para denominar uma camada situada abaixo de
o Nem todas as bibliografias concordam com o uso dos termos membrana basal e lâmina
neste manual, “lâmina basal” é usado para indicar a lâmina densa e a presença
basal” é usado para indicar a faixa mais espessa vista ao microscópio de luz
100
TECIDO EPITELIAL
o Especializações da superfície basolateral das células epiteliais
OBS:As caderinas perdem a sua capacidade
de promover adesividade na ausência de
o A adesão entre células é em parte devida à ação coesiva dos membros de uma família
o Outra maneira de aumentar a adesão entre as células é por meio de dobras das
membranas que se encaixam nas dobras das membranas de células adjacentes; são as
Ca2+
o Junções intercelulares
servem não só como locais de adesão, mas eventualmente também como vedantes –
o As junções estreitas ou zônulas de oclusão costumam ser as junções mais apicais dessa
“zônula” indica que a junção forma uma faixa ou cinturão que circunda a célula
completamente e “oclusão” se refere à adesão das membranas que ocorre nessas junções,
fusão dos folhetos externos de membranas adjacentes . Essa fusão é feita entre locais
permeabilidade do epitélio. Epitélios com um ou poucos locais de fusão (p. ex., nos
túbulos proximais do rim) são mais permeáveis à água e aos solutos do que epitélios
com numerosos locais de fusão (p. ex., a bexiga urinária). Assim, a função principal da
junção estreita é promover uma vedação que dificulta muito o movimento de materiais
entre células epiteliais (chamado de via paracelular), tanto do ápice para a base como
104 da
TECIDO EPITELIAL
o Especializações da superfície basolateral das células epiteliais
o Em muitos epitélios o tipo seguinte de junção encontrado na sequência do ápice para a base da
célula é a zônula de adesão . Essa junção circunda toda a célula e contribui para a aderência
OBS: Ao conjunto de zônula de oclusão e zônula de adesão que circunda toda a parede lateral da
o Outro tipo de junção intercelular muito comum em células epiteliais é o desmossomo ou mácula
disco, contida na superfície de uma célula, e que é sobreposta a uma estrutura idêntica observada
na superfície da célula adjacente. As membranas celulares nessa região são planas, paralelas e
geralmente separadas por uma distância um pouco maior (cerca de 30 nm) que os habituais 20 nm.
o No lado interno (citoplasmático) da membrana do desmossomo de cada uma das células há uma
placa circular chamada placa de ancoragem, composta de pelo menos 12 proteínas (Em células
tipos de células epiteliais e sua lâmina basal. Essas junções têm a estrutura de
o Junções comunicantes (junções gap) podem existir praticamente em qualquer local das
membranas laterais das células epiteliais. Essas junções são também encontradas em outros
tecidos, sendo o músculo esquelético uma exceção. Ao microscópio eletrônico, essas junções
o Microvilos
o Estereocílios
o Cílios e flagelos
110
TECIDO EPITELIAL
o Especializações da superfície apical das células epiteliais
o Microvilos
o projeções em forma de dedos, de número muito variado, podem ser curtas ou longas.
delgado e dos túbulos proximais dos rins, apresentam centenas de microvilos. Cada
interior há feixes de filamentos de actina, os quais, por meio de várias outras proteínas,
o Estereocílios
ramificados. Não devem ser confundidos com os verdadeiros cílios, que são
112
TECIDO EPITELIAL
o Especializações da superfície apical das células epiteliais
o Cílios e flagelos
o Os cílios estão inseridos em corpúsculos basais situados no ápice das células, logo
que uma corrente de fluido ou de partículas seja impelida em uma direção ao longo
o Cílios e flagelos
o ATP é a fonte de energia para o movimento ciliar. Calcula-se que cada célula
114
o
TECIDO CONJUNTIVOo
Classificação
fundamental) nos vários locais do organismo. Estas variáveis têm como consequência uma
116
TECIDO CONJUNTIVO
o A MEC é constituida por:
proteínas. Às vezes, como acontece no tecido ósseo, a substância intercelular é sólida, com uma
o Colágenas: fibras mais frequentes do tecido conjuntivo; formadas pelas proteínas colágeno de
117
TECIDO CONJUNTIVO
o A MEC é constituida por:
oElásticas: fibras formadas pela proteína elastina; dotadas de elasticidade, têm coloração
amarelada.
oReticulares -- as fibras mais finas do tecido conjuntivo; são constituídas por uma
118
TECIDO CONJUNTIVO
Células do Tecido Conjuntivo
Os tecidos conjuntivos apresentam diversos tipos de células com diferentes origens e funções,
citam – se principalmente:
Fibroblastos
Fibrócitos
Mastócitos
Plasmócitos
Célula Adiposa………..
119
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Conjuntivo Propriamente dito : Frouxo e Denso
Frouxo
conjuntivo muito comum que preenche espaços entre grupos de células musculares,
suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos. É também
120
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Conjuntivo Propriamente dito : Frouxo e Denso
Frouxo
Contém todos os elementos estruturais típicos do tecido conjuntivo propriamente dito, não
numerosas são os fibroblastos e macrófagos, mas todos os outros tipos celulares do tecido
conjuntivo também estão presentes, além de fibras dos sistemas colágeno e elástico. O
tecido conjuntivo frouxo tem uma consistência delicada, é flexível, bem vascularizado e não
Denso
Adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. É formado pelos mesmos
uma clara predominância de fibras colágenas. O tecido conjuntivo denso é menos flexível e
mais resistente à tensão que o tecido conjuntivo frouxo. Quando as fibras colágenas são
organizadas em feixes sem uma orientação definida, o tecido chama-se denso não
modelado.
122
TECIDO
CONJUNTIVO
Tecido Conjuntivo Propriamente dito : Frouxo e Denso
Denso
Neste tecido, as fibras formam uma trama tridimensional, o que lhes confere certa resistência às
trações exercidas em qualquer direção. Este tipo de tecido é encontrado, por exemplo, na derme
profunda da pele.
O tecido denso modelado apresenta feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com
os fibroblastos. Trata-se de um conjuntivo que formou suas fibras colágenas em resposta às forças
que normalmente atuam sobre os tecidos, orientam as fibras que produzem de modo a oferecer o
mais eficientes como reserva energética porque fornecem 9,3 kcal/g contra apenas 4,1 kcal/g
124
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Adiposo - funções
Reserva de energia;
Isolante térmico
preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter determinados órgãos em suas
posições normais 125
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Adiposo
A gordura unilocular está presente na camada subcutânea de todo o corpo, sendo que
tambem se acumula em locais característicos influenciadas pelo sexo, pela idade e pelo tipo
e quantidade de alimentação
127
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Adiposo - multilocular
A sua cor pode variar de marron a marron – avermelhado devido a sua extensa
vascularização e do grande número de citocromos presentes em suas mitocôndrias
128
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Adiposo - multilocular
129
TECIDO CONJUNTIVO
Tecido Adiposo - multilocular
O tecido adiposo pardo, está associado à produção de calor pelo corpo, devido ao grande
número de mitocôndrias que os adipócitos apresentam
130
TECIDO CONJUNTIVO - CARTILAGINOSO
O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida.
absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações. A cartilagem é essencial
As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas lacunas. Uma lacuna pode
O tecido cartilaginoso não contém vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do
conjuntivo envolvente (pericôndrio). As cartilagens que revestem a superfície dos ossos nas
articulações móveis não têm pericôndrio e recebem nutrientes do líquido sinovial das cavidades
articulares. Em alguns casos, vasos sanguíneos atravessam as cartilagens, indo nutrir outros
132
TECIDO CONJUNTIVO - CARTILAGINOSO
As cartilagens (exceto as articulares e a cartilagem fibrosa) são envolvidas por uma bainha
133
TECIDO CONJUNTIVO - CARTILAGINOSO
Conforme as diversas necessidades funcionais do organismo, as cartilagens se diferenciam em
Cartilagem hialina - que é a mais comum e cuja matriz contém delicadas fibrilas
Cartilagem elástica - que contém poucas fibrilas de colágeno tipo II e abundantes fibras
elásticas;
É o tipo mais frequentemente encontrado no corpo humano e, por isso, o mais estudado. A
embrião, que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos
No adulto, a cartilagem hialina é encontrada principalmente na parede das fossas nasais, traqueia
e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos
cartilagem hialina, porém inclui, além das fibrilas de colágeno (principalmente do tipo II), uma
abundante rede de fibras elásticas, contínuas com as do pericôndrio. A elastina confere a esse tipo
de cartilagem uma cor amarelada, quando examinada a fresco. As fibras de elastina podem ser
Como a cartilagem hialina, a elástica apresenta pericôndrio e cresce principalmente por aposição.
nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfise pubiana.
137
TECIDO CONJUNTIVO - CARTILAGINOSO
Cartilagem Fibrosa
limitada à proximidade das lacunas que contêm os condrócitos, região em que forma
fibras colágenas (tipo I) constituem feixes que seguem uma orientação aparentemente
138
TECIDO CONJUNTIVO - CARTILAGINOSO
Histogénese
inicia-se a síntese da matriz, o que afasta os condroblastos uns dos outros. A diferenciação
das cartilagens ocorre do centro para a periferia, de modo que as células mais centrais já
protege órgãos vitais, como os contidos nas caixas craniana e torácica, bem como no canal
raquidiano. Aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue, proporciona apoio
Além dessas funções, os ossos funcionam como depósito de cálcio, fosfato e outros íons,
desses importantes íons nos líquidos corporais. São capazes ainda de absorver toxinas e metais
Células
Matriz Extracelular
141
TECIDO CONJUNTIVO - ÓSSEO
Como não existe difusão de substâncias através da matriz calcificada do osso, a nutrição dos
Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas
142
TECIDO CONJUNTIVO - ÓSSEO
Osteócitos
Os osteócitos são as células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas das
quais partem canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. Dentro dos canalículos os
prolongamentos dos osteócitos estabelecem contatos por meio de junções comunicantes, por
são células achatadas, que exibem pequena quantidade de retículo endoplasmático granuloso,
complexo de Golgi pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada. Embora essas
para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz 143
TECIDO CONJUNTIVO - ÓSSEO
Osteoblastos
dos osteoblastos.
Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, em um arranjo que lembra um
epitélio simples .
144
TECIDO CONJUNTIVO - ÓSSEO
Osteoblastos
Quando em intensa atividade sintética, são cuboides, com citoplasma muito basófilo. Em
diminui. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto passa a ser
A matriz óssea recém formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que não está ainda
nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-se porções dilatadas dos osteoclastos,
como lacunas de Howship. Os osteoclastos têm citoplasma granuloso, algumas vezes com
vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilo nos maduros. Essas
contato com o tecido ósseo, unem-se para formar os osteoclastos multinucleados 146
TECIDO CONJUNTIVO - ÓSSEO
Matriz óssea
A parte inorgânica representa cerca de 50% do peso da matriz óssea. Os íons mais encontrados
são o fosfato e o cálcio. Há também bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato em pequenas
quantidades
A parte orgânica da matriz é formada por fibras colágenas (95%) constituídas de colágeno do tipo
ter alguma participação na mineralização da matriz. Outros tecidos ricos em colágeno tipo I, mas
que não contêm essas glicoproteínas, normalmente não se calcificam. Em virtude de sua riqueza
em fibras colágenas, a matriz óssea descalcificada cora-se pelos corantes seletivos do colágeno.
147
TECIDO CONJUNTIVO - ÓSSEO
Histogénese
O tecido ósseo é formado por um processo chamado de ossificação intramembranosa, que ocorre no
interior de uma membrana conjuntiva, ou pelo processo de ossificação endocondral, o qual se inicia sobre
um molde de cartilagem hialina, que gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo formado a
como na endocondral, o primeiro tecido ósseo formado é do tipo primário, o qual é, pouco a pouco,
substituído por tecido secundário ou lamelar. Portanto, durante o crescimento dos ossos podem-se ver, lado
a lado, áreas de tecido primário, áreas de reabsorção e áreas de tecido secundário. Uma combinação de
formação e remoção de tecido ósseo persiste durante o crescimento do osso. Isso também ocorre no adulto,
hemocitopoese.
células. 149
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo sendo constituído de glóbulos
sanguíneos e plasma.
150
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Plasma
Componente líquido do sangue contendo componentes de baixo e alto peso molecular, que
Leucócitos são incolores de forma esférica e tem função de proteger o organismo contra
agranulocitos tem o núcleo de forma mais regular e não contem granulações especificas.
conjuntivo por um mecanismo de direcionamento , local onde muitos morrem por apoptose.
154
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Leucócitos - Granulócitos
azurofílos. 155
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Leucócitos - Granulócitos
156
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Leucócitos - Granulócitos
citoplasma contem muitos grânulos, sendo esses maiores do que dos outros
157
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Leucócitos - Agranulócitos
organismo. 158
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Leucócitos - Agranulócitos
circulam no sangue por algumas horas ou dias e em seguida vão para o tecido
em osteoclastos.
159
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Hemocitopoiese
161
TECIDO CONJUNTIVO - HEMATOPOIÉTICO
Hemocitopoiese – células troncos
multiplicam, elas dão origem às células linfóides que formam linfócitos e também
162
163
TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso é distribuído pelo organismo, interligando-se e formando uma rede
dividido em:
(1) Sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo e medula espinal;
(2) Sistema nervoso periférico (SNP), formado pelos nervos e por pequenos
164
TECIDO NERVOSO
No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus
prolongamentos. Isso faz com que sejam reconhecidas no encéfalo e na medula espinal duas
neuroglia.
Os neurônios são formados pelo corpo celular ou pericário, que contém o núcleo e
Os neurônios apresentam morfologia complexa, porém quase todos apresentam três componentes:
Corpo celular ou pericário – que é o centro trófico da célula e também capaz de receber
estímulos
Dendritos
A maioria das células nervosas tem numerosos dendritos, que aumentam consideravelmente a
superfície celular, tornando possível receber e integrar impulsos trazidos por numerosos terminais
Os neurônios que têm um só dendrito (neurônios bipolares) são pouco frequentes e localizam-se
somente em algumas regiões específicas. Ao contrário dos axônios (fibras nervosas), que mantêm o
diâmetro constante ao longo de seu comprimento, os dendritos tornam-se mais finos à medida que
Axónio
diâmetro variáveis conforme o tipo de neurônio. Alguns axônios são curtos, mas, na
maioria dos casos, o axônio é mais longo do que os dendritos da mesma célula.
cone de implantação .
Corpo Celular
170
TECIDO NERVOSO
Neurónios
A grande maioria dos neurônios é multipolar. Neurônios bipolares são encontrados nos
são encontrados nos gânglios espinais, que são gânglios sensoriais situados nas raízes
dos interneurônios. As funções mais complexas e de mais alto nível do sistema nervoso
organismo
complexos 172
TECIDO NERVOSO
Neuroglia
No tecido nervoso há, além das células neuronais, as células neuróglicas (células da glia
ou neuroglia). Esse tipo celular cumpre a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os
neurônios. As células da glia são responsáveis pela sustentação do sistema nervoso e pela
também papel isolante, que permite formação de circuitos neuroniais independentes que
são basicamente constituídos por neurônios, que se acham rodeados por tecidos
células chamadas células de Schwann, já no sistema nervoso central estas são formadas
mielina, invólucro principalmente lipídico que atua como isolante e facilita a transmissão
do impulso nervoso. Estas fibras nervosas são então denominadas fibras mielínicas, e as
sinapses são locais de contato entre os neurônios ou entre neurônios e outras células
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TECIDO NERVOSO
Cominicações Sinapses
são esteroides circulantes no sangue. A sinapse se constitui por um terminal axônico (terminal
pré-sináptico) que leva o sinal, uma região na superfície da outra célula, em que se gera um novo
sinal (terminal pós-sináptico), e um espaço muito delgado entre os dois terminais, a fenda pós-
sináptica. A sinapse de um axônio com o corpo celular chama-se axossomática, a sinapse com
um dendrito chama-se axodendrítica e entre dois axônios chama-se axoaxônica. O terminal pré-
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TECIDO NERVOSO
Cominicações Sinapses
Existe:
substâncias
Sinapse Eléctrica - as células nervosas unem-se por junções comunicantes que possibilitam
a passagem de íons de uma célula para a outra, promovendo, assim, uma conexão elétrica e
a transmissão de impulsos. As sinapses elétricas são raras nos mamíferos, sendo mais
forças necessárias para a contração desse tecido, utilizando a energia contida nas
moléculas de ATP
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TECIDO MUSCULAR
De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se:
O músculo estriado esquelético – É formado por feixes de células cilíndricas muito longas e
multinucleadas, que apresentam estriações transversais. Essas células, ou fibras, têm contração rápida e
O músculo estriado cardíaco – cujas células também apresentam estrias transversais, é formado por células
alongadas e ramificadas, que se unem por meio dos discos intercalares, estruturas encontradas
exclusivamente no músculo cardíaco. A contração das células musculares cardíacas é involuntária, vigorosa e
rítmica.
O músculo liso – é formado por aglomerados de células fusiformes que não têm estrias transversais. No
músculo liso, o processo de contração é lento e não está sujeito ao controle voluntário 181
TECIDO MUSCULAR
as células musculares denominam – se fibras musculares. No citoplasma da fibra
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TECIDO MUSCULAR
Músculo Esquelético
A fibra muscular do músculo esquelético é uma célula cilíndrica, multinucleada (vários núcleos), seu
sarcoplasma contém muitas mitocôndrias, grânulos de glicogênio e uma proteína ligadora de oxigênio
chamada mioglobina. Cada fibra muscular é formada por miofibrilas (unidades contráteis do músculo),
e cada miofibrila é composta por quatro proteínas principais distribuídas em filamentos: miosina, actina,
tropomiosina e troponina. Os filamentos grossos são formados por miosina, e as outras três proteínas
formam o filamento fino. Estes filamentos estão dispostos paralelamente, originando um padrão bem
definido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Essa estrutura existe somente nas
fibras que constituem os músculos esqueléticos, os quais são, por isso chamado, músculos estriados
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TECIDO MUSCULAR
Músculo Estriado Esquelético
O sarcolema (membrana celular) penetra através de invaginações no interior das fibras musculares
de túbulos T, está o retículo sarcoplasmático, o qual é mantido em íntimo contato com os túbulos T.
Esta estrutura armazena o cálcio intracelular, e forma uma rede em torno de cada miofibrila, se
dispondo sob a forma de cisternas terminais dilatadas. Assim, duas dessas cisternas estão sempre
O tecido muscular cardíaco forma o músculo do coração (miocárdio). Apesar de apresentar estrias
transversais, suas fibras contraem-se independentemente da nossa vontade, de forma rápida e rítmica,
características estas, intermediárias entre os dois outros tipos de tecido muscular. Uma característica
exclusiva do músculo cardíaco é a presença de discos intercalares, linhas transversais escuras que
unem as células musculares umas as outras impedindo que elas se separem durante a contração.
Outra função dos discos intercalares é possibilidade de continuidade iônica entres as células
musculares, permitindo assim, que as células musculares se comportem, como se fosse um sincício
(uma massa celular única, sem divisões), pois o sinal para a contração passa de uma célula à outra
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TECIDO MUSCULAR
Músculo Liso
É encontrado nas paredes de vísceras ocas, paredes dos vasos sanguíneos, grandes ductos
responsáveis, por exemplo, pelas contrações que empurram os alimentos através do tubo
músculos esqueléticos
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TECIDO MUSCULAR
Músculo Liso
As fibras musculares lisas são capazes de contração espontânea que pode ser
modulada pela inervação autônoma (não temos controle ou consciência sobre esta
o equilíbrio orgânico.
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CÉLULAS-TRONCO
São células encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como
o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrário das demais
celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso, as
doentes 188
CÉLULAS-TRONCO
As pesquisas com células-tronco sustentam a esperança humana de encontrar
tratamento, e talvez até mesmo cura, para doenças que até pouco tempo eram
células tronco da medula óssea do doador dão origem a novas células sangüíneas
sadias
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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