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CEMETRAC Centro de Estudos de Medicina Tradicional e Cultura Chinesa

Curso de Tui Na

Aula de Anatomia Humana


Básica

CEMETRAC - Rua Pirapitingüi, 156 – Liberdade – São Paulo – SP Brasil


CEP : 01508-020 Fone (11) 3209-8189 / 3341-6038
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Aula de Anatomia
Introdução
O corpo humano é um grande sistema, de enorme complexidade e que à primeira
vista até nos transmite uma sensação de simplicidade, uma vez que a os nossos
músculos, coração, cérebro, pulmões, membros e todos os outros componentes parecem
funcionar de maneira integrada e natural; comparativamente, nosso corpo é como uma
casa, que é composta de muitas partes: o teto e as paredes seriam o tegumento, que nos
protege de invasões, do vento e da chuva; o encanamento seriam os nossos vasos
sanguíneos e linfáticos, que promovem o transporte dos líquidos; o sistema elétrico
seriam os nossos nervos, que conduzem impulsos elétricos. Esta comparação é até de
certa forma simplória, uma vez que a quantidade real de componentes e tamanha a
interação que apresentam faria qualquer residência automatizada parecer uma caverna
da idade da pedra. Para a compreensão do nosso organismo, dividimos o estudo do
organismo sadio em duas partes, a anatomia humana corresponde à ciência que estuda
os órgãos e sistemas que compõem o nosso organismo e a fisiologia que estuda a
interação e forma de funcionamentos dos mesmos.

A palavra anatomia é derivada de duas palavras gregas, que significam “cortar


em pedaços”, podendo ser dividida em anatomia macroscópica que estuda
respectivamente a porção visível anatômica dos órgão-sistemas e a anatomia
microscópica ou histologia, que estuda as células e tecidos que formam os órgãos. A
intenção deste curso é ensinar as partes principais da anatomia macroscópica

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Aula de Anatomia

I. Conceitos Gerais:
Antes de iniciarmos o estudo anatômico, devemos inicialmente estar familiarizados
com alguns termos usados em estudos anatômicos. Todos os termos usados são
baseados na chamada posição anatômica: posição em pé, olhando para frente com as
palas das mãos voltadas para frente.
1) Cortes longitudinais:

- Plano sagital: plano de corte com orientação da sutura sagital do crânio

- Plano coronal: plano de corte com a orientação da sutura coronal do crânio

2) Plano transversal: plano de corte perpendicular ao eixo de maior comprimento

3) Posições estáticas:

- Anterior ou ventral: anterior ao plano coronal

- Posterior ou dorsal: posterior ao plano coronal

- Direito: à direita do plano sagital

- Esquerdo: à esquerda do plano sagital

- Lateral: posição mais afastada do plano sagital.

- Medial: posição mais próxima do plano sagital

-Cranial ou superior: acima do plano transverso

- Caudal ou inferior: abaixo do plano transverso

- Proximal: mais próximo ao centro

- Distal: mais afastado do centro

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Movimentos:

- flexão e extensão

- abdução e adução

- pronação e supinação

- rotação medial e lateral

- inversão e eversão

II) Órgãos e sistemas:


1) Sistema Tegumentar
2) Sistema Respiratório
3) Sistema Cardiovascular
4) Sistema Digestório
5) Sistema Urogenital
6) Sistema Nervoso
7) Sistema Endócrino
8) Sistema Osteomuscular

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1) Sistema Tegumentar

A pele é frequentemente esquecida quando imaginamos os órgãos e sistemas


que formam o corpo humano; ela é na verdade o maior órgão do corpo humano,
chegando a medir 2 m2 e pesar 4 Kg, sendo formada por duas camadas distintas,
firmemente unidas entre si - a epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial) e
a derme (mais interna, formada por tecido conjuntivo).

RECEPTORES DE SENSAÇÃO
Funções da do sistema tegumentar:
SUPERFÍCIE PERCEBIDA
- proteção contra agentes patológicos
externos Receptores de Krause Frio

- proteção contra radiação solar Receptores de Ruffini Calor

- proteção contra choques mecânicos


Discos de Merkel Tato e pressão
- proteção contra agentes químicos
Receptores de Vater-Pacini Pressão
- proteção contra desidratação
- termorregulação Receptores de Meissner Tato

- controle do equilibrio Terminações nervosas livres Principalmente


dor
hidroeletrolítico do corpo
- sensibilidade e tato / dor

Anexos da pele: Glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, cabelos/ pelos e unhas.

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2) Sistema Respiratório

A função do sistema respiratório é a oxigenação do sangue, necessária para as


reações metabólicas e também a eliminação de gases residuais que resultam dessas
reações e que são representadas pelo gás carbônico. Outras funções acessórias incluem
o filtro e aquecimento do ar inspirado e também o olfato. Este sistema é constituído
pelos tratos respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por
órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe
e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados
na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos,
pleuras e pulmões.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O trajeto do ar passa pelas narinas (orifícios nasais), separadas por um septo


nasal, chegando às coanas aonde o ar é umedecido, filtrado e aquecido. Posterior e
inferiormente, o ar chega à faringe, que é dividida em 3 partes: nasofaringe, orofaringe e
laringofaringe; inferiormente a esta última até atingir a traqueia. Apesar de ser um tubo
de comunicação muito curto, apresenta uma função crucial: a produção da voz através
das cordas vocais, antes de adentrar a traquéia. A traquéia é um tubo de
aproximadamente 12 cm de comprimento sendo a continuação da laringe, penetra no
tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela é sustentada por
aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos posteriormente (cartilagens
traqueais); internamente ela é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio

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é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. Inferiormente a
traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

BRÔNQUIOS

Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são


considerados um direito e outro esquerdo, que vão se dividindo em brônquios
secundários cada vez menores. Os brônquios menores dividem-se respectivamente em
tubos cada vez menores denominados bronquíolos.

Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos


denominados ductos alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas
com forma de uva chamados alvéolos. Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que
constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A
função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar
alvéolo-pulmonar.

PULMÕES

Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São órgãos situados um de cada


lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue
circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do
diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão
direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por duas fissuras, sendo mais

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alongado e delgado. O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo
inferior por uma fissura oblíqua, sendo seu formato mais alargado e curto – na sua face
medial inferior encontra-se a incisura cardíaca. Cada lobo pulmonar é subdividido em
segmentos pulmonares, que constituem unidades pulmonares completas, consideradas
autônomas sob o ponto de vista anatômico. Na face medial de cada pulmão encontramos
o hilo pulmonar, onde encontramos os brônquios, as artérias e veias pulmonares.

Ambos os pulmões são revestidos por pleura, uma membrana serosa de dupla
camada que envolve e protege cada pulmão. A camada externa é aderida à parede da
cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal e a camada interna, a
Pleura Visceral que está em contato com os próprios pulmões (adere-se intimamente à
superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos). Entre as pleuras visceral e
parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém pequena
quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas; esse líquido reduz o atrito
entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a
respiração. Uma pressão negativa mantém as duas pleuras unidas.

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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3) Sistema Cardiovascular
O sistema cardiovascular é constituído por uma rede de vasos e por uma bomba
(coração) que tem como função impulsionar o sangue por toda a rede vascular, levando
sangue e nutrientes por todos os órgãos. A rede sanguínea, se contabilizados todos os
pequenos vasos, chega a 100 mil quilômetros! A circulação pode ser dividida em 2
circuitos principais:

Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e


de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue
pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de
carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado,
então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado
para circulação sistêmica.

Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o


suprimento sanguíneo para todo o organismo. A circulação
sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as
células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células.

CORAÇÃO:

O coração tem aproximadamente do tamanho do punho fechado, sua massa é,


em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos. Localiza-se na
região mediastinal, medialmente aos pulmões e protegida dentro da caixa torácica e
posteriormente ao esterno, aproximadamente entre 4º e 7º costelas no lado esquerdo.

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Externamente, o coração assim como os pulmões, também é revestido por uma
membrana serosa dupla, denominada pericárdio, que protege o coração sem realizar
restrição aos seus movimentos.

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O coração possui uma região mais alargada na sua porção superior onde se
encontram os grandes vasos sendo denominada de base, e uma região em formato de
ponta que se projeta para frente e para o lado esquerdo denominada de ápice; o órgão
possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (as câmaras superiores)
recebem sangue; os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do
coração. O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo
interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular.

O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido
de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio
coronário. O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e
anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado, por meio de quatro veias
pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da
valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides.

O coração é um órgão muito especial, pois possui um sistema automatizado de


funcionamento, através do nodo sino-atrial, localizado internamente ao átrio direito

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(marcapasso natural). O impulso então é transmitido entre um sistema denominado His-
Purkinge e distribuído por todo o coração.

O movimento cardíaco pode ser dividido em 2 partes: sístole e diástole. No


movimento de sístole fecham-se as válvulas mitral e tricúspide e contraem-se os
ventrículos, impulsionando o sangue pela aorta e a artéria pulmonar, enquanto há o
enchimento dos átrios pelo sangue provenientes das veias cavas e das veias pulmonares.
Na diástole por sua vez há a abertura das valvas mitral e tricúspide e a contração do
átrio, enchendo as câmaras ventriculares.

Fonte: NETTER, Frank H.


Atlas de Anatomia
Humana. 2ed. Porto
Alegre: Artmed, 2000.

SISTEMA LINFÁTICO

O Sistema linfático cumpre um papel semelhante às veias, sendo constituído por


uma vasta rede de vasos linfáticos, que se distribuem por todo o corpo e recolhem o
líquido no interstício que não retornou pelos vasos sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação sanguínea. É constituído pela linfa, vasos e órgãos
linfáticos.

Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo.


Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois
grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do
corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto
linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte
do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração.
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Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à
do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99%
são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos
brancos.

Órgãos linfáticos: amígdalas


(tonsilas), adenóides, baço, linfonodos
(nódulos linfáticos) e timo (tecido
conjuntivo reticular linfóide: rico em
linfócitos).
Amígdalas (tonsilas palatinas):
produzem linfócitos.
Timo: órgão linfático mais
desenvolvido no período pré-natal,
involui desde o nascimento até a
puberdade.
Linfonodos ou nódulos
linfáticos: órgãos linfáticos mais
numerosos do organismo, cuja função
é a de filtrar a linfa e eliminar corpos
estranhos que ela possa conter, como
vírus e bactérias. Nele ocorrem
linfócitos, macrófagos e plasmócitos.
A proliferação dessas células
provocada pela presença de bactérias
ou substâncias/organismos estranhos
determina o aumento do tamanho dos
gânglios, que se tornam dolorosos,
formando a íngua.

BAÇO:

O baço é um órgão linfóide apesar de


não filtrar linfa. Suas principais funções são
as de reserva de sangue, para o caso de uma
hemorragia intensa, e de destruição dos
glóbulos vermelhos do sangue e preparação
de uma nova hemoglobina a partir do ferro
liberado da destruição dos glóbulos
vermelhos. Age também na maturação de
linfócitos.

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4) Sistema Digestório

INTRODUÇÃO

O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus,


sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal; as estruturas do trato
digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso, reto e ânus, sendo que o comprimento do trato gastrintestinal tem cerca de 10
metros. Além dos órgãos que fazem parte do tubo digestivo, existem os órgãos
digestório acessórios, que são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado,
vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a
língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios,
nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções
que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do
alimento.

FUNÇÕES

1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas


alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.

2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas


(proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para
serem absorvidas pelo intestino.

3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os


capilares sanguíneos da mucosa do intestino.

4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com


restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas
na luz do intestino.

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BOCA

- Entrada de alimentos

- Mastigação

- Digestão (amilase)

- Paladar

Língua

A língua é o órgão muscular esquelético, responsável pelo sentido do paladar e


exerce importante função auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos; além disso,
é fundamental no processo da fala. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do
corpo da mandíbula. A língua é formada por 3 partes: a raiz, que compreende cerca de
1/3 da porção posterior da língua; o corpo que compreenda cerca de 2/3 anteriores e o
ápice que que corresponde a uma pequena porção na ponta anterior da língua.

Papilas Linguais - estão abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores da


língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas são: papilas
valadas, fungiformes, filiformes e foliáceas. As papilas valadas estão concentradas na
porção posterior do corpo da língua formando um “V”, e as foliáceas são mais
encontradas nas laterais da língua; já as fungiformes e filiformes se espalham por toda a
superfície. As papilas são responsáveis pela captação dos paladares e a única que não
possui função gustativa importante é a papila filiforme por não apresentar um grande
número de botões gustativos, sendo que possui uma função abrasiva.

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FARINGE

A faringe é um tubo que se estende


da boca até o esôfago e é forrado pela
mucosa faríngea, um epitélio liso, que
facilita a rápida passagem do alimento. A
musculatura em torno auxilia no processo de
deglutição, também facilitada pela saliva e
muco e envolve a boca, a faringe e o
esôfago.

ESÔFAGO

O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o


estômago, localizando-se posteriormente à traquéia começando na altura da 6ª vértebra
cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte
superior do estômago, medindo cerca de 25 centímetros de comprimento; a presença de
alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o
alimento se mova para o estômago abrindo a sua luz virtual. O esôfago apresenta 3
constrições fisiológicas: a primeira quanto passa pela cartilagem cricóide, a segunda
quando passa pela aorta e bifurcação dos brônquios e a terceira quando passa pelo
diafragma, onde se encontra o esfíncter inferior do esôfago; esta última é a região mais
acometida por tumores.

ESTÔMAGO

O estômago está situado no abdome superior logo abaixo do diafragma,


anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado; a sua
maior parte encontra-se do lado esquerdo do corpo, sendo parcialmente coberto pelas
costelas. O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório; em virtude de
alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o
esôfago e o intestino delgado; tem uma capacidade de em torno de 1,2 L no adulto, mas
por ser um órgão elástico muito elástico, em algumas pessoas a capacidade pode ser
superior a 2,5L! O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo,
corpo e piloro. O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se
faz a junção do esôfago com o estômago; pouco antes da válvula pilórica encontramos
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uma porção denominada antro-pilórica, região esta muito afetada por tumores gástricos.
O estômago apresenta ainda duas curvaturas: a curvatura maior (margem superior-
esquerda do estômago) e a curvatura menor (margem inferior-direita do estômago).

Funções Digestivas do estômago

• Digestão do alimento

• Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico como
substâncias mais importantes.

• Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco.

• Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao


intestino delgado.

• Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

INTESTINO DELGADO

A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do


piloro até a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O
intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e
absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada
para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e
absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e
microvilosidades. O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de

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comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e
grosso em conjunto após a morte é de 9 metros). O intestino delgado, que consiste em
duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao
ceco, a primeira parte do intestino grosso.

Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu
comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a
única porção do intestino delgado que é fixa, não possuindo mesentério. Ela apresenta o
formato aproximado de um “C” que envolve a cabeça do pâncreas. É formada por 4
partes: a) Parte Superior ou 1ª porção, b) Parte Descendente ou 2ª porção onde está
localizada a papila duodenal maior onde desembocam os ductos colédoco (provêm da
vesícula biliar e do fígado) e o ducto pancreático - provêm do pâncreas (suco ou
secreção pancreática), c) Parte Horizontal ou 3ª porção e d) Parte Ascendente ou 4ª
porção.

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome
porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4
centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Possui mesentério.

Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe
este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e
menos vascularizadas que o jejuno. Assim como o jejuno, possui mesentério.

Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de
óstio ileocecal.

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INTESTINO GROSSO

O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura aberta para baixo,
medindo cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Sendo
capaz de absorver a água com muita rapidez (em 12 horas), o intestino grosso apresenta
algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calibre, as tênias, os haustros e os
apêndices epiplóicos; é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome
de intestino grosso. O calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando ao
canal anal.

O intestino grosso é dividido em 5 partes principais: apêndice vermiforme, ceco


(cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e ânus.

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Funções do Intestino Grosso

• Absorção de água e de certos eletrólitos;


• Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
• Armazenagem temporária dos resíduos (fezes);
• Eliminação de resíduos do corpo (defecação).

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FÍGADO

O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera


abdominal. Tem formato em foice e a sua localização é na região superior do abdômen,
logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume
estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500g e responde por
aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto. No adulto normalmente não é palpável,
diferentemente em crianças em que o mesmo pode ser palpado abaixo do rebordo costal
direito. Pode ser dividido em um lobo direito maior e um esquerdo menor.

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Aparelho excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto
cístico e ducto colédoco.

O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3


dele - além da bile que é indispensável na digestão das gorduras - ele desempenha o
importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e
vitaminas. A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde
amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na
vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a
gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção. A
vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face
visceral do fígado.

Outras funções do fígado são:

- Metabolismo de lipídios, carboidratos e proteínas

- Reservas: energética (glicogênio), de ferro, vitaminas e outros

- Metabolismo de medicações e hormônios

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Aula de Anatomia
PÂNCREAS

O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que


entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz
glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 –
1500ml de suco pancreático.

O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face


anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é
posterior ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso na mulher é de
14,95g e no homem 16,08g. O pâncreas divide-se em cabeça (aloja-se na curva do
duodeno), corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda.

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O pâncreas tem as seguintes funções:

• Dissolver carboidrato (amilase pancreática);

• Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastáse);

• Dissolver triglicerídios nos adultos (lípase pancreática);

• Dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).

• Função endócrina (produção de insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo


pancreático)

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5) Sistema urinário e reprodutor
O sistema urinário é constituído pelos órgãos incumbidos de elaborar a urina e
armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na
urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc. Os órgãos
urinários compreendem os rins, que produzem a urina, os ureteres ou ductos, que
transportam a urina para a bexiga, onde fica retida por algum tempo, e a uretra, através
da qual é expelida do corpo. Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário
funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas
estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao
contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.

RIM

Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da
cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-
parda. Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região
superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo
transverso da 3ª vértebra lombar. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a
7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura, pesando aproximadamente
150g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido
ao grande tamanho do lobo direito do fígado. O néfron é a unidade morfofuncional ou a
unidade produtora de urina dos rins, que contém cerca de 2 milhões de néfrons.

FUNÇÕES DOS RINS


• Regulação da composição iônica do sangue;

• Manutenção da osmolaridade do sangue;

• Regulação do volume sangüíneo;

• Regulação da pressão arterial;

• Regulação do pH do sangue;

• Liberação de hormônios;

• Regulação do nível de glicose no sangue;


Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana.
2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
• Excreção de resíduos e substâncias estranhas.
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As glândulas supra-renais (adrenais) estão localizadas entre as faces supero-
mediais dos rins e o diafragma. A medula supra-renal secreta dois hormônios:
epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex supra-renal secreta os esteróides.

URETER

São dois tubos que transportam a


urina dos rins para a região do trígono da
bexiga, adentrando em um óstio em fenda,
apresentando menos de 6 mm de diâmetro
e 25 a 30cm de comprimento. Os ureteres
são capazes de realizar contrações rítmicas
denominadas peristaltismo; urina se move
ao longo dos ureteres em resposta à
gravidade e ao peristaltismo.

BEXIGA

A bexiga urinária
funciona como um
reservatório temporário para
o armazenamento da urina.
Quando vazia, a bexiga está
localizada inferiormente ao
peritônio e posteriormente à
sínfise púbica: quando cheia,
ela se eleva para a cavidade
abdominal. É um órgão
muscular oco, elástico que,
nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina
e abaixo do útero. A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada
esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento.
Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o
esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à
necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é
menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.

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URETRA

A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo
revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A
uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente
entre os dois sexos, sendo muito mais longo no sexo masculino, que pode ser dividida
em 3 partes: prostática, membranosa e esponjosa.

Feminino

Masculino

Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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6) Sistema Nervoso:

O sistema nervoso é responsável por toda a recepção, interpretação, decisão e


comando de todas as funções do corpo, sendo que estruturalmente é representado pelos
neurônios que são responsáveis pela transmissão do impulso elétrico e pelas células da
glia, responsáveis pela sustentação, revestimento e isolamento dos neurônios. O sistema
nervoso pode ser dividido em duas partes: sistema nervoso central e sistema nervoso
periférico.

O sistema nervoso central é o que controla o pensamento e memória e também a


comunicação sensitiva e motora com o meio externo. Ele é composto por: cérebro,
cerebelo, medula espinhal, sendo estes banhados por um líquido especial chamado de
líquor.

O sistema nervoso periférico pode ser subdividido em 2 grupos: somático e


autônomo. O sistema nervoso periférico somático é responsável pela condução
periférica dos impulsos que se originam dos tecidos somáticos que chegam ao SNC
como por exemplo sensações de tato e calor e também dos impulsos eferentes que
levam comandos motores para o tecido somático, como por exemplo o comando de
movimentar seu braço ao pegar um copo de água. O sistema nervoso periférico
autônomo por sua vez é um sistema que controla o meio interno de nosso corpo, ou seja,
as funções internas do organismo, como por exemplo, a musculatura lisa da parte do
estômago, íris dos olhos, etc. Ao contrário do que ocorre com o sistema nervoso central,
o sistema nervoso autônomo não tem um centro de decisão; ele tem tudo distribuído,
sendo assim, possui um grau de liberdade relativamente grande.

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Nervos cranianos SNA

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7) Sistema Endócrino
O Sistema Endócrino é constituído por
diversas glândulas e tecidos que secretam
substâncias químicas responsáveis pelo controle da
maioria das funções biológicas. As substâncias
secretadas são chamadas de hormônios (hormao =
excitar) que atuam em tecidos alvos ligando-se a
receptores específicos. As glândulas que os secretam
são chamadas glândulas endócrinas e seus produtos
de secreção são veiculados pela corrente circulatória.
Assim as glândulas endócrinas, através da secreção
de seus hormônios, são responsáveis pelo
crescimento, funcionamento e regulação de vários
órgãos, incluindo a maioria das características
morfológicas masculinas e femininas, atuando
inclusive no comportamento dos indivíduos. Assim
dizemos que os hormônios são os responsáveis pela
manutenção da homeostase, isto é, o equilíbrio e
perfeito funcionamento do organismo animal. A
atividade do sistema endócrino é regulada por mecanismo de "feedback” ou retro-
controle.

HIPOTÁLAMO - o hipotálamo, além de ser responsável pela regulação da


liberação e inibição dos hormônios da hipófise, também produz oxitocina e ADH
("antidiuretic hormone"), que são posteriormente estocados no lobo posterior da
hipófise.

HIPÓFISE: é um pequeno órgão, pesando cerca de 0,5 g, que se localiza na sela


túrcica do osso esfenóide. Ela liga-se por um pedúnculo ao hipotálamo na base do
cérebro, com o qual guarda importantes relações anatômicas e funcionais. A hipófise
pode ser dividida em lobo anterior e lobo posterior. Na maioria dos mamíferos, os
hormônios oxitocina e ADH (hormônio anti-diurético) são estocados no lobo posterior
da hipófise, após serem secretados pelo hipotálamo. A hipófise anterior secreta seis
hormônios: hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), hormônio tireoestimulante (TSH),
hormônio de crescimento (GH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio
luteinizante (LH) e Prolactina (PRL).

GLÂNDULA TIREÓIDE: a glândula tireóide mantém o metabolismo dos


tecidos em nível ótimo para suas funções normais. O hormônio tireoideano estimula o
consumo de oxigênio da maioria das células do organismo, auxilia a regulação do
metabolismo dos carboidratos e dos lipídeos e é necessário para o crescimento e
maturação normais. A glândula não é essencial para a vida, porém, sua ausência acarreta
menor resistência ao frio, lentidão física e mental e, em crianças, retardamento mental e

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nanismo. Por outro lado, o excesso de secreção tireoideana produz desgaste corporal,
nervosismo, taquicardia, tremores e produção excessiva de calor. A função tireoideana é
regulada pelo hormônio tiro-estimulante (TSH) da hipófise anterior. Os principais
hormônios secretados pela glândula tireóide são: tiroxina (T4), triiodotironina (T3) e
calcitonina.

GLÂNDULAS PARATIREÓIDES: são quatro glândulas muito pequenas, cujo


peso total não passa de 0,2 g. Localizam-se na face posterior da tireóide, geralmente
dentro da cápsula que reveste os lobos dessa glândula. Algumas vezes situam-se no
interior da tireóide. O hormônio das paratireóides é o paratormônio. Seu papel
fisiológico é regular o nível de íons cálcio e fosfato no plasma sanguíneo.

GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS: em número de duas, cada


uma situada sobre o polo superior de cada rim; o lado esquerdo tem forma de meia-lua e
o direito é triangular. O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições
fisiológicas do indivíduo, mas em geral, no adulto, as duas glândulas juntas pesam cerca
de 8 g. As adrenais são constituídas por uma camada denominada cortical ou córtex da
adrenal, e outra camada denominada camada medular ou medula da adrenal. Essas duas
camadas podem ser consideradas dois órgãos distintos, apenas unidos topograficamente.

- Medula Adrenal: As principais secreções da medula adrenal são: adrenalina


(epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina).

- Córtex Adrenal: As principais secreções do córtex adrenal são: cortisol


(glicocorticóides) que são esteróides de ampla ação sobre o metabolismo dos
carboidratos e das proteínas; aldosterona (mineralocorticóides) que são essenciais para a
manutenção do balanço de sódio e do volume do líquido extra-celular.

GLÂNDULA PINEAL: A glândula pineal tem um formato oval e está localizada


entre os hemisférios cerebrais, na parte superior do tálamo. Ela secreta um hormônio
chamado melatonina, que é sintetizado a partir da serotonina (um neurotransmissor). A
pineal responde a estímulos luminosos do meio externo secretando a melatonina, que
regula o ritmo circadiano (ritmo dia/noite).

ILHOTAS DE LANGERHANS: estas estruturas constituem a porção endócrina


do pâncreas e apresentam-se sob a forma de aglomerados arredondados de células,
imersos no tecido pancreático exócrino. Pelo menos quatro peptídeos com atividade
hormonal são secretados pelas Ilhotas de Langerhans do pâncreas. Dois desses
hormônios, a insulina e o glucagon, têm importantes funções na regulação do
metabolismo intermediário dos carboidratos, proteínas e gorduras.

A insulina tem ação anabólica, aumentando o depósito de glicose, ácidos graxos


e aminoácidos, e o glucagon tem ação catabólica, mobilizando a glicose, os ácidos
graxos e os aminoácidos, dos depósitos para a corrente sanguínea. Portanto os dois
hormônios são contrários em sua ação final, e são, em muitas circunstâncias, secretados
de modo contrário.

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8) Sistema Osteomuscular
Ossos:

Os nossos ossos são estruturas sólidas, de alta resistência de aparência


esbranquiçada, formando o nosso esqueleto de sustentação. É uma forma especializada
de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua
matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). Os ossos são revestidos externamente
pelo periósteo, que auxilia na regeneração óssea, possuindo terminações nervosas e
drenagem linfática; internamente, uma membrana chamada endósteo divide o tecido
ósseo com a medula óssea, responsável pela produção de sangue. O número de ossos é
bastante variável de cada indivíduo, mas classicamente admitimos a presença de 206
ossos: Cabeça = 22, Pescoço = 8, Tórax= 37, Abdômen = 7, Membro Superior = 32,
Membro Inferior = 31, Ossículos do Ouvido Médio = 3.

Funções:

Sustentação do organismo
Proteção de órgãos nobres (coração, pulmões, cérebro)
Hematopoiética (produz células sanguíneas)

Tipo de Osso: Descrição Exemplo:


São aqueles em que o comprimento predomina sobre a largura e espessura.
Os ossos longos apresentam uma escavação central que é o canal medular,
onde se encontra a medula óssea. Os ossos longos são constituídos por um
Ossos Longos corpo (diáfise) e 2 extremidades (epífises). Fêmur.
Ossos Curtos As 3 dimensões se equivalem, são ossos mais ou menos cúbicos. Ossos do Tarso.
Ossos Laminares
(Planos) São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Costelas.
São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios),
Ossos Pneumáticos apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Esfenóide.
Ossos Irregulares São aqueles que apresentam uma caracterização muito específica. Vértebras.

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Crânio

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Coluna Vertebral

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Tórax e Braço

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Ossos do antebraço

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Úmero

Úmero - Vista Posterior

Mão - Vista Posterior

Ulna - Vista Lateral

Ulna

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Rádio

Rádio - Vista Medial

Ulna - Vista Anterior

Ossos da mão

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Membro inferior

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Fêmur

Fíbula - Vista Anterior

Fíbula - Vista Posterior

Tíbia

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Fíbula

Tíbia - Vista Anterior

Patela - Vista Anterior e Posterior

Fêmur - Vista Posterior

Ossos do pé

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Músculos:

Músculos são estruturas de aspecto avermelhado (a fresco), que possuem


uma grande capacidade contrátil, encurtando as suas estruturas fibrosas. Os músculos
podem ser divididos em 3 tipos:

a) Músculos Estriados Esqueléticos:


Contraem-se por influência da nossa
vontade, ou seja, são voluntários. O tecido
muscular esquelético é chamado de estriado
porque faixas alternadas claras e escuras
(estriações) podem ser vistas no
microscópio óptico.
b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos
sanguíneos, vias aéreas e maioria dos
órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação
involuntária controlada pelo sistema
nervoso autônomo.
c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a
arquitetura cardíaca. É um músculo
estriado, porém involuntário – AUTO
RITMICIDADE.

Funções dos Músculos:

a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como


andar e correr.

b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos


estabiliza as articulações e participam da manutenção das posições corporais,
como a de ficar em pé ou sentar.

c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares


dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão
oco.

d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos


lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos
lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo.
Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para
o coração.

e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e


grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da
temperatura corporal.

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Obs1: Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e
que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas
articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.

Obs 2: Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana


que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas
ou em leques.

Origem e Inserção:

a) Origem: extremidade proximal do músculo e que permanece fixa durante a


contração.

b) Inserção: extremidade distal do músculo que se movimenta durante a


contração.

Interação entre músculos:

a) Agonistas: São os músculos que auxiliam mutuamente em realizar um


movimento específico do corpo, contraindo para produzir um movimento
comum.

b) Antagonistas: Músculos que produzem movimento oposto a outro músculo, a


contração de um é relacionada ao relaxamento do outro para produzir o
movimento.

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Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Profunda)

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Músculos do membro superior

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Músculos da Perna - Vista Lateral

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