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1. FINALIDADE 469272719.docO - PM
2. OBJETO
- b. Noções de Anatomia
- c. Mecanismos de Lesão
- d. Avaliação da Vítima
- f. Reanimação Cardiopulmonar
- h. Queimaduras
- j. Traumatismo Raquimedular
- m. Assistência ao Parto
- n. Intoxicações e Envenenamento
- p. Corpos Estranhos
- q. Outras Emergências
APOSTILA DE SOCORROS DE URGÊNCIA 2
3. INTRODUÇÃO
Das mortes por IAM, mais de 50% ocorre antes do paciente chegar ao
hospital, geralmente nas primeiras duas horas após o início dos sintomas. Assim
sendo, a morte súbita por um ataque cardíaco (Parada Cardiorrespiratória – PCR) é
a emergência clínica mais importante nos dias de hoje. Tudo indica que muitas
vidas podem ser salvas com medidas imediatas, prontas e relativamente fáceis de
serem ensinadas e aprendidas. Danos ao cérebro ocorrem pouco tempo após a PC
mas, assim mesmo, muitos pacientes podem ser salvos se essas medidas forem
iniciadas.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
ANATOMIA E FISIOLOGIA
1. DEFINIÇÕES
2. POSIÇÃO DE ESTUDO
CAPÍTULO III
MECANISMO DE LESÃO
1. INTRODUÇÃO
2. ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS
a) Colisão de Frente
c) Colisão Traseira.
automóvel. Ademais, correm menor risco de serem projetados para fora do veí
culo, o que aumenta consideravelmente a gravidade das lesões. Entretanto, mesmo
usando cintos os passageiros estão sujeitos a certos ferimentos.
Recomenda-se que o cinto pélvico passe pela pélvis (crista ilíaca) e não
através do abdome.
O cinto de três pontos segura o corpo muito melhor do que o cinto pélvico.
O tórax e a pélvis ficam seguros e, assim, os ferimentos com risco de vida são
menos comuns.
g) Atropelamento
4. Atendimento
CAPÍTULO IV
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
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b) Respiração
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Uma vítima só consegue falar se tiver ar nos pulmões e este passar pelas
cordas vocais. Portanto se você perguntar à vítima : “O que aconteceu?” e a vítima
responder normalmente é porque as vias aéreas estão permeáveis (A) e a pessoa
respira.
Se obstruída - desobstruir;
Examinar a respiração: se ausente - iniciara respiração artificial.
É, na verdade, o exame físico do paciente, à procura de lesões que não são tão
evidentes no momento da Abordagem Primária.
CAPÍTULO V
As vias aéreas são constituídas pela boca, nariz, faringe, laringe (vias
aéreas superiores) e pela traquéia, brônquios e pulmões (vias aéreas inferiores).
Para que o processo de respiração se realize adequadamente, as vias aéreas
devem estar livres, permitindo a expiração e a inspiração.
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A obstrução das vias aéreas pode ser parcial ou total. Na obstrução parcial,
ainda é possível a passagem de uma certa quantidade de ar pelas vias aéreas.
Nesses casos a respiração pode estar lenta, ou ruidosa, ou ainda a pessoa pode
estar com bastante dificuldade para respirar, ou tossindo.
Na obstrução total nenhum ar pode ser ouvido saindo ou entrando pelo nariz
ou pela boca, e a vítima pode apresentar coloração cinza-azulada na pele, em volta
dos lábios, orelhas, unhas e às vezes no corpo inteiro.
Numa vítima que se torne inconsciente por qualquer motivo, a língua pode
cair contra o fundo da garganta e obstruir a via respiratória.
- Colocar uma das mãos na região frontal da vítima e aplicar pressão firme,
pendendo a cabeça contra o chão;
- Com o polegar e o indicador da outra mão, puxar a mandíbula da vítima para
frente.
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A obstrução das vias aéreas por corpos estranhos sólidos é uma situação
de urgência que pode, em poucos minutos, levar a vítima a óbito. Esse tipo de
obstrução pode ocorrer durante uma refeição, brincadeira ou acidentes; os
principais corpos estranhos são pedaços de alimento mal mastigados, balas,
chicletes, pequenos objetos ou brinquedos ou mesmo próteses dentárias.
a) Vítima em pé
- O agente deve ficar atrás da vítima e colocar seu braço em volta da cintura
da mesma;
- Fechar uma mão e colocar o lado do polegar contra o abdome da vítima,
levemente acima do umbigo e bem abaixo do apêndice xifóide;
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Resumo da Técnica
CAPÍTULO VI
REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
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A PCR pode ocorrer por diversas causas, tais como obstrução completa das
vias aéreas, traumatismos do tórax ou que causem grandes hemorragias e
problemas clínicos.
b) Posição do Agente
apóia sobre o ponto de compressão; a outra mão se entrelaça por sobre a primeira,
com os dedos separados e afastados da parede torácica.
CAPÍTULO VII
1. FERIMENTOS
Ferimentos Abertos
Feridas Contusas - são aquelas cujo objeto que as produz tem superfície
romba e é capaz de romper a integridade da pele, resultando em feridas com
bordas muito traumatizadas. Exemplo: paus, pedras, soco, etc.
b. Atendimento
Nas escoriações, recubra a área escoriada com gaze estéril, que poderá ser
fixada no local com fita adesiva ou, se a área é muito grande, com atadura ou
bandagem triangular.
c) Ferimentos na Cabeça
Quando o cérebro é lesado ele reage com um edema, como qualquer outro
tecido. Os centros de controle da respiração e outros processos vitais podem ficar
prejudicados pelo edema. Deve-se tomar os seguintes cuidados:
d) Ferimentos no Tórax
e) Ferimentos no Abdome
2. HEMORRAGIA
Aplicação de gelo
O uso de compressas frias ou bolsas de gelo pode diminuir sangramento
interno ou mesmo interromper sangramentos venosos e capilares. Nas
contusões a aplicação de gelo previne a equimose (mancha roxa). Deve-se,
no entanto, evitar o uso prolongado pois pode diminuir a circulação
causando lesões de tecidos.
Torniquete
É sempre considerando como último recurso, pois a aplicação de torniquete
pode levar à perda do membro; se for apertado demais, pode lesar
músculos, nervos e vasos. Mesmo nos casos de amputações ou avulsões
graves, os métodos anteriores geralmente são suficientes para o controle da
hemorragia. Por requerer técnica de colocação e retirada adequadas, sob
cuidados médicos, não se recomenda seu uso corriqueiro para o controle de
sangramentos.
Para suspeitar que uma vítima esteja com hemorragia interna é importante
conhecer o mecanismo de lesão. Os traumas contusos são as principais causas de
hemorragias internas (acidentes de trânsito, quedas, chutes e explosões).
CAPÍTULO VIII
FRATURAS
Fraturas fechadas: são aquelas nas quais não há conexão entre o osso
quebrado e a superfície externa do corpo.
Fraturas abertas: são aquelas nas quais a fratura comunica-se com o meio
externo. A pele é rasgada ou aberta pela mesma força que quebrou o osso ou pela
força que faz o osso perfurar a pele.
Tanto as fraturas abertas como fechadas podem resultar em uma séria per-
da de sangue. As fraturas abertas produzem hemorragias externas; as fechadas,
hemorragias internas; dependendo da quantidade de sangue perdido, pode haver
também choque hipovolêmico, quadro comum, por exemplo, nas fraturas de fêmur.
As fraturas abertas correm o perigo de infecção.
Dor;
impotência funcional (não são possíveis os movimentos);
deformidade;
aumento de volume e descoloração (pode ocorrer imediatamente se
houver sangramento excessivo ou pode ocorrer mais tardiamente);
crepitação (pode ser sentida durante o exame da vítima, as extremidades
do osso fraturado atritam-se entre si traduzindo-se como som de
crepitação).
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As fraturas dos ossos da cabeça podem ser graves por causar lesão
cerebral. Podem ser sinais e sintomas de fratura de crânio a tontura, os desmaios,
perda de consciência, sangramento pelo nariz, boca e/ou ouvido, e a alteração de
pupilas. Além da abordagem primária, com atenção ao A-B-C-D, os cuidados a
serem tomados incluem:
CAPÍTULO IX
a) NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
1. Assimetria de pupilas
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2. Assimetria motora
3. Fratura de crânio com perda de líquor ou exposição do tecido cerebral
4. Deterioração neurológica (com queda de 2 ou mais pontos na Escala de
Glasgow, ou cefaléia intensa, ou aumento do diâmetro de uma pupila ou
desenvolvimento de paresia assimétrica)
5. Fratura com afundamento craniano.
A. FRATURA DE CRÂNIO
As fraturas são comuns, mas nem sempre associadas à lesão cerebral, sendo
que muitas lesões cerebrais graves ocorrem sem fratura craniana. A identificação
da fratura de crânio é muito importante, devido a possibilidade da presença ou do
desenvolvimento de um hematoma intracraniano, devendo então esse paciente ficar
sob observação.
C. LESÃO FOCAL
As lesões focais consistem em contusões, hemorragias e hematomas e
AVALIAÇÃO DE EMERGÊNCIA
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
A. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
C. AVALIAÇÃO SECUNDARIA
1. Inspeção
a. Lacerações
b. Presença de saída de LCR pelo nariz ou ouvido.
2. Palpação
a. Fraturas
b. Lacerações com fraturas
b. Resposta verbal
c. Resposta Motora
CAPÍTULO X
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
AVALIAÇÃO DO TRM:
A Vitimas Conscientes:
a Solicitar que a vítima movimente suas extremidades e testar sua força
muscular sempre comparando um lado com o outro. Evitar movimentar
membros fraturados
b.Testar a sensibilidade sempre em sentido ascendente e comparando um
lado com o outro. Para testar a sensibilidade pode-se usar o objeto
pontiagudo ou mesmo uma gaze e perguntar se a vítima está sentindo o
objeto, caso contrário testar mais acima até o momento em que a mesma
começa a sentir o toque do objeto; dessa forma consegue-se localizar o
nível da lesão.
B. Vítimas Inconscientes:
inconsciente:
— Ausência de reflexos;
— Respiração diafragmática ;
— Apenas flexão de membros superiores;
— Resposta ao estímulo doloroso somente acima da clavícula;
— Hipotensão com bradicardia sem sinais de hopovolemia.
hipoventilação.
7. TRATAMENTO
CAPÍTULO XI
Toda vítima de trauma deve ser manuseada com o máximo cuidado a fim de
não se permitir o agravamento de suas lesões e/ou ferimentos. Isto é
particularmente importante nas vítimas com suspeita de lesão de coluna vertebral,
quando a vítima necessita ser removida do local do acidente, atendida com medidas
básicas e transportada ao local de tratamento definitivo; é óbvio que haverá grande
probabilidade de manejo excessivo da coluna vertebral, o que pode por em risco a
integridade da medula espinhal caso haja alguma lesão óssea instável na mesma.
a) Vítima sentada
c) Vítima em pé
2. ROLAMENTOS
3. ELEVAÇÃO DA VÍTIMA
CAPÍTULO XII
QUEIMADURAS
a) Quanto à Causa:
Por radiação: Podem ser causadas por raios ultravioletas (UV), por raio-
x ou por radiações ionizantes. As lesões por raios UV são bem
conhecidas queimaduras solares e geralmente superficiais e de pouca
gravidade.
b) Quanto à Profundidade
c) Quanto à Extensão
Cabeça 9% 18%
Braço 9% 9%
Tronco (frente) 18% 18%
Tronco (costas) 18% 18%
Genitália 1% 1%
Pernas 18% 13,5%
TOTAL 100% 100%
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d) Quanto à Localização
2. ATENDIMENTO AO QUEIMADO
CAPÍTULO XIII
b) Atendimento
ELETRICIDADE - QUEIMADURAS OU
CONDUZIDAS AO HOSPITAL.
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CAPÍTULO XIV
ASSISTÊNCIA AO PARTO
CAPÍTULO XV
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1. INTOXICAÇÕES / ENVENENAMENTOS
a) Sinais e Sintomas
b) Atendimento
a) Ofídios ( Serpentes )
São serpentes peçonhentas que não possuem fosseta loreal (isto é uma
exceção), e não tem um aparelho inoculador de veneno tão eficiente quanto as
jararacas e cascavéis; o veneno é inoculado através de dentes pequenos e fixos.
b) Aranhas
C) Escorpiões
d) Lagartas
CAPÍTULO XVI
CORPOS ESTRANHOS
CAPÍTULO XVIII
OUTRAS EMERGÊNCIAS
1. CRISE CONVULSIVA
2. SINCOPE ( DESMAIO )
queda súbita da pressão arterial, cuja causa pode ser emocional, dor
súbita, esforço físico, ambiente lotado, cena de sangue, calor excessivo,
etc.
alteração metabólica, como na diabete ou hipoglicemia.
trauma craniano;
intoxicações exógenas;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, Sueli Bueno de Moraes; REDONDO, Vera Lúcia Marinho Diniz. Manual
Agentes de Socorros Urgentes. 3 ed. SIATE – Coordenação de
Desenvolvimento de Recursos Humanos. Curitiba : 1997.