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DR.FISIO. NIELSON CASTRO


12.7. O que os socorrista podem e não podem fazer.
SUMÁRIO. 12.8. Traumatismo crânio encefálico (TCE).
13.0. Lesões traumáticas.
1. Introdução aos primeiros socorros. 13.1. Lesões no tórax.
1.1. Código penal. 14.0. TIPOS DE ACIDENTES COM VEÍCULOS. 23.1. Choque elétrico.
2. Estrelada vida. 14.1. Impacto frontal. 23.2. CHOQUE ELÉTRICO tratamento.
3. Situações que podem necessitar de primeiros socorros. 14.2. Impacto posterior. 23.3. Queimaduras.
4. Noções de anatomia humana. 14.3. Impacto lateral. 23.3.1. Graus das queimaduras.
4.1. Sistema esquelético. 14.4. Capotagem. 23.4. Agentes causadores de queimadura.
4.2. Coluna vertebral. 14.4.1. Cinto de segurança.
5. Sistema muscular. 14.4.2. Utilização do cinto de segurança.
6. Sistema tegumentar. 14.4.3. Com o air-bag.
7. Sistema Nervoso. 15. Acidentes de moto.
7.1. Sistema nervoso central S.N.C. 16. Atropelamento.
7.2. Lobos cerebrais. 17. Danos e lesões por explosão.
7.3. Medula espinhal. 18. Traumas penetrantes.
7.4. Sistema nervoso periférico S.N.P. 19. CINEMÁTICA do trauma.
8. Sensibilidade (dermátomos). 19.1. Níveis de consciência.
9. Sistema cardiorrespiratório. 19.2 escala de coma de glasgow (ecg).
9.1. Valores de referência. 20. Hemorragia.
9.2. Pressão Arterial. 20.1. Morfologia dos vasos sanguíneos.
10. Cavidade e órgãos abdominais. 20.2. Classificação.
10.1. Funções esôfago, estômago e fígado. 20.3. Gravidade da hemorragia.
10.2. Funções vesícula biliar, pâncreas e apêndice. 20.4. Sangue perdido.
10.3. Funções intestino delgado e intestino grosso. 20.5. Hemorragia interna.
11. Sistema reprodutor masculino e feminino. 20.6. Choque.
12. Patologias. 20.7. Avaliação do choque hipovolêmico compensado
12.1. Acidente vascular encefálico (AVE). descompensado.
12.2. Epilepsia. 21. Tipos de ferimentos.
12.3. Parada respiratória / OVACE.
21.1. LESÃO POR OBJETO EMPALADO.
12.3.1 Manobra de heimlich consciente.
22. Fraturas.
12.3.2. Manobra de heimlich inconsciente.
22.1. Tipos de fraturas.
12.3.3. Manobra de heimlich em lactente.
22.2. Amputação.
12.5. Compressão torácica externa.
23. Choque elétrico e queimaduras.  DR. Fisio. Nielson Castro
12.6. Cadeia de sobrevivência PCR.
NIELSON SILVA DE ALMEIDA CASTRO
 Bacharel em Fisioterapia. ( Pós graduação em urgência e emergência)
 Instrutor Master CTILSB/CEPPO.
 Bombeiro militar CECIS M1-5 Força Aérea Brasileira.
 Bombeiro Profissional Civil.
 Resgate de Vitimas Suicidas.
 Resgate e Sobrevivência Aquática.
 CVE – INFRAERO
 Resgate e Sobrevivência em Ambiente de Selva.

 DR. Fisio. Nielson Castro


1. INTRODUÇÃO AOS PRIMEIROS SOCORROS.
 De acordo com a Federação Internacional da Cruz Vermelha, define-se os primeiros socorros como a
prestação e assistência imediata a uma pessoa necessitada até à chegada de ajuda profissional
avançada.
 Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas também no atendimento inicial, incluindo o apoio
psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente devido a vivência ou testemunho de um evento
traumático.
 Conforme a Fundação Osvaldo Cruz, podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados
imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito,
cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência
qualificada.

Qualquer pessoa treinada pode prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-se com serenidade,
compreensão e confiança. Manter a calma e o próprio controle, porém, o controle de outras pessoas
é igualmente importante. Ações valem mais que as palavras, portanto, muitas vezes o ato de informar
ao acidentado sobre seu estado, sua evolução ou mesmo sobre a situação em que se encontra deve
ser avaliado com ponderação para não causar ansiedade ou medo desnecessários. O tom de voz
tranquilo confortante dar à vítima sensação de confiança na pessoa que o está
socorrendo.
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1.1. CODIGO PENAL.
PARÁGRAFO 1 ARTIGO 135
DO DECRETO LEI Nº 2.848 DE
07 DE DEZEMBRO 1940.

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2. ESTRELA DA VIDA
 Símbolo usado nas ambulâncias, lugares e materiais de
emergência de diversos países, significa os seis estágios do
socorro pré-hospitalar.

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3. SITUAÇÕES QUE PODEM NECESSITAR DE PRIMEIROS
SOCORROS.
 Situações mais comuns.
 Atendimento à vítimas de acidente automobilísticos, atropelamentos,
incêndios, tumultos, afogamentos, acidentes industriais, tiroteios e
etc....

TÃO IMPORTANTE QUANTO O


PS É PROVIDENCIAR O
ATENDIMENTO
 Pessoas que passam mal por: ESPECIALIZADO.

 Traição, apoplexia(ataque cardíaco), ataques epiléticos, AVE, DPOC


e etc....
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4. NOÇÕES DE ANATOMIA HUMANA.

 Definição: Campo da Biologia que estuda os sistemas do corpo humano.


 O corpo humano apresenta sistemas biológicos que realizam funções
específicas necessárias para a nossa vida.
 Sistema esquelético, Sistema muscular, Sistema tegumentar, Sistema
nervoso, Sistema cardiorrespiratório, Sistema circulatório, Sistema digestório,
Sistema urinário, Sistema endócrino, Sistema reprodutor.
 Órgãos: estruturas biológicas que permitem o pleno funcionamento da
nossa condição física e mental.
 5 principais órgãos necessários para vida: Cérebro, Pulmões, Coração, Rins
e Fígado.

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4.1. SISTEMA
ESQUELÉTICO.
 Nosso corpo possui
206 ossos, divididos
em diferentes
grupos: ossos da
cabeça, do
pescoço(vertebras
cervicais), do
tórax(vertebras
torácicas), do
abdômen(vertebrais
lombares), dos
membros
inferiores(MMII) e
dos membros
superiores(MMSS).

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4.2. COLUNA VERTEBRAL.

5. SISTEMA MUSCULAR.

 O corpo humano é composto


por cerca de 600 músculos, que
juntos representam cerca da
metade do peso humano.
Existem diferentes tipos e
formatos de músculos, os
músculos são responsáveis pelos
movimentos corporais:
Movimentos globais do corpo,
como andar e correr.
Estabilização das posições

corporais: A contração dos
músculos esqueléticos estabilizam
as articulações e participam da
manutenção das posições
corporais, como ficar em pé ou
sentar.
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6. SISTEMA TEGUMENTAR.

 A pele é o maior órgão do corpo humano.


Na anatomia, este órgão é descrito e
estudado no sistema tegumentar, que
também inclui o cabelo e as unhas.
 Definição: É o conjunto de estruturas que
formam o revestimento externo dos seres
vivos, esse revestimento externo é
chamado de tegumento, em nos
vertebrados também chamado de pele.
 As estruturas que formam o sistema são:
células, pelos, escamas, penas, unhas e
chifres.
 A pele humana é subdividida em 3
camadas: Epiderme, qual é a camada
mais superficial, Derme, qual é a camada
intermediaria e a Hipoderme, qual é a
camada mais profunda.
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7. SISTEMA NERVOSO.

 O Sistema Nervoso
controla as ações
voluntarias(somáticas) e
involuntárias(autônomas)
do corpo humano. O
sistema é dividido em 2:
Sistema nervoso
central(SNC), qual se
encontra no cérebro e na
medula espinhal e o
Sistema nervoso
periférico(SNP), qual se
encontra nos nervos
formados por feixes de
axônios.

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7.1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL S.N.C

7.2. LOBOS CEREBRAIS.
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7.3. S.N.C MEDULA ESPINHAL.
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7.4. SISTEMA NERVOSO PERIFERICO S.N.P.

 Principal função: Condução de


informações entre órgãos receptores de
estímulos, o SNC e órgãos efetuadores
(músculos e glândulas).
 É graças a esse sistema que o cérebro e a
medula espinhal recebem e enviam as
informações.
 Via aferente, leva as informações da
extremidade para central (estimulo).
 Via eferente, trás as informações da
central para as extremidades (resposta).
VIDEO SISTEMA NERVOSO
8. SENSIBILIDADE (DERMÁTOMOS).  DR. Fisio. Nielson Castro

 Dermátomo é uma palavra grega que significa


literalmente “corte de pele”. Um dermátomo é
uma área da pele que é inervada por fibras
nervosas que se originam de um único gânglio
nervoso dorsal. Cada dermátomo é nomeado de
acordo com o nervo espinal que o inerva.
9. SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO.

Cardíaco(coração),

responsável por receber o
sangue corporal, bombear e
enviar sangue para todas as
áreas do corpo.

 Respiratório(vias aéreas
superiores, inferiores e
pulmões), responsável pela
respiração, troca gasosa
para envio de oxigenação
para as células do corporais.

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9.1. VALORES DE REFERÊNCIA.
Idade Valores Cardíaco Idade Frequência IRM

Lactentes 130 à 150 BPM Recém-nascido 30-50 IRM


Crianças de 2 à 8 120 à 140BPM 11 meses 26-40 IRM
anos
2 à 4 anos 20-30 IRM
Pré-adolescentes 80 à 120 BPM
e adolescentes 6 anos 20-26 IRM
até 17 anos
8 à 10 anos 18-24 IRM
Adulto normal 60 á 100 BPM
Adolescentes 12-20 IRM
Taquicardia Maior 120 BPM
Adultos 12-20 IRM

Bradicardia Menor 60 BPM Gestantes 14-23 IRM

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9.2 PRESSÃO ARTERIAL.

O Que é ?
É a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos
sanguíneos, com força proveniente dos batimentos cardíacos.
Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto,
maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou
sistólico, e um mínimo, ou diastólico.

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10. CAVIDADE E ÓRGÃOS ABDOMINAIS.

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10.1. FUNÇÕES.
 Esôfago: É um órgão oco, condutor muscular, que faz parte
do sistema digestório unindo a faringe ao estômago.
 Sua principal função é levar os alimentos até o estômago.

➢ Estômago e suco gástrico: O estômago é uma bolsa de


parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo
do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um
órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado.

➢ Sua principal função é a digestão dos alimentos.

➢ Fígado: Desempenha muitas funções importantes dentro


de nosso organismo, como: Armazenamento e liberação
de APT(glicose, energia), metabolismo dos lipídeos,
metabolismo das proteínas, processamento de drogas e
hormônios.
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10.2. FUNÇÕES.

 Vesícula Biliar: É um órgão em forma de saco,


parecido com uma pera, localiza-se abaixo do fígado.
 Sua função é armazenar a bile(líquido produzido pelo
fígado que atua na digestão de gorduras no intestino.

 Pâncreas: É uma glândula que produz o suco


pancreático que age no processo digestivo, pois
possui enzimas digestivas. Ainda é responsável pela
produção de hormônios como a insulina(regula o nível
de açúcar no sangue).

 Apêndice: Era considerado um órgão vestigial, ou


seja, um vestígio da evolução cuja função havia sido
perdida com o tempo.
 Em 2007, cientistas da Universidade Duke, nos EUA,
divulgaram que ele fabrica e serve como depósito de
bactérias que auxiliam na digestão.  DR. Fisio. Nielson Castro
10.3. FUNÇÕES.

 Intestino Delgado: Sua função é misturar o


quimo(alimento processado) com os sucos
digestivos, colocar o alimento em contato com
a túnica mucosa para a absorção de nutrientes,
empurrar o quimo pelo intestino(peristaltismo).
 Absorve cerca de 90% de todos os alimentos
consumidos.

 Intestino Grosso: É dividido em: ceco e apêndice


vermiforme, cólon ascendente, cólon transverso,
cólon descendente, sigmoide, reto e canal anal.
 A principal função do intestino grosso é a de
formação, transporte e evacuação das fezes,
por isso ele é dotado da capacidade de
absorção e secreção de muco.

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VIDEO SISTEMA DIGESTIVO
11. SISTEMA REPRODUTOR.
 Sistema reprodutor Masculino: É composto pelos
testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula
seminal, próstata e pênis. Nos testículos ocorre a
produção de espermatozoides e também a
produção de testosterona (hormônio sexual
masculino).
 Sua principal função é proporcionar que o gameta
ou espermatozoide masculino fecunde o óvulo.
 Sistema reprodutor Feminino: É composto
pelos ovários, tubas uterinas(trompas de
falópio), útero e vagina (vulva, grandes
lábios e pequenos lábios). Nos ovários ocorre
a produção de hormônios sexuais femininos
como: estrógenos e progesterona. Ainda
ovócitos secundários (células que se tornam
óvulos caso haja fertilização.
 Sua principal função é receber o gameta
masculino para que seja fecundado o óvulo
ou seja gerar uma vida humana.  DR. Fisio. Nielson Castro
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12. PATOLOGIAS.

 Acidente Vascular Encefálico (AVE).

 EPILEPSIA

 Parada Respiratória / OVACE.

 Infarto / Parada Cardíaca / RCP.

 Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).


12.1 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE).

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12.2. EPILEPSIA.
12.3. PARADA RESPIRATÓRIA / OVACE.
PATOLOGIAS

DPOC

ASMA

BRONQUITE

PNEUMONIA

TUBERCULOSE

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12.3.1 MANOBRA DE HEIMLICH
EM ADULTO OU CRIANÇA CONSCIENTE.

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12.3.2. MANOBRA DE HEIMLICH
EM ADULTO OU CRIANÇA INCONSCIENTE.

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12.3.3. MANOBRA DE HEIMLICH
EM LACTENTE.

Cinco
compressões
Cinco golpes entre as escápulas

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12.4. INFARTO MIOCÁRDIO/ PARADA CARDIACA/RCP.

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12.5. COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA.

RCP

Ponto de Compressão Posição correta


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12.6. CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PCR.

DIRETRIZES 2020 AHA

*PCREH- Parada Cardiorespiratória Extra-hospitalar


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OS SOCORRISTAS DEVEM OS SOCORRISTAS NÃO
12.7. DEVEM
Realizar compressões Comprimir a uma frequência
torácicas a uma frequência inferior a 100/min ou superior a
de 100 a 120/min 120/min
Comprimir a uma Comprimir a uma
profundidade de pelo menos profundidade inferior a 2
2 polegadas (5cm) polegadas (5 cm) ou superior
a 2,4 polegadas (6 cm)
Permitir o retorno total do tórax Apoiar-se sobre o tórax entre
a cada compressão compressões
Minimizar a interrupção nas Interromper as compressões
compressões por mais de 10 segundos
Ventilar adequadamente (2 Aplicar ventilação excessiva
ventilações após as 30 ou insuficiente ( acima ou
compressões, administradas abaixo da freqüência
em 1 segundo cada, com a recomendada) ou ventilações
elevação do tórax) com força excessiva  DR. Fisio. Nielson Castro
12.8. TRAUMATISMO CRANIO ENCEFALICO (TCE).
 Disfunção cerebral causada por uma força externa, geralmente
um golpe violento na cabeça.

 Sintomas
 Cognição: Dor de cabeça persistente, amnésia, confusão
mental, dificuldade de concentração, dificuldade em pensar e
compreender, incapacidade de reconhecer coisas comuns ou
perda de memória recente.
 Corpo: Desmaio, distúrbio do equilíbrio ou tontura.
 Aparelho gastrointestinal: Náusea ou vômito.

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13.0. LESÕES TRAUMÁTICAS.

O que poderia acontecer com uma


pessoa, que viajando sem o cinto de
segurança bate com a cabeça no
parabrisa do carro.

Fraturas.
Les. dos tecidos.
Les. no cérebro.
Les. na medula.

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13.1. LESÕES NO TÓRAX.

Fraturas nas costelas.


Dano pulmonar e
cardíaco.
Dano de órgãos
abdominais.
Lesões de
grandes vasos.

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14.0. TIPOS DE ACIDENTES COM VEÍCULOS.

Impacto frontal

Impacto lateral

Impacto rotacional

Impacto posterior
Capotagem
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14.1.
IMPACTO
FRONTAL.

Quais lesões podemos


encontrar neste tipo de
acidente?

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14.2. IMPACTO POSTERIOR.

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14.3. IMPACTO LATERAL.

Pescoço Cabeça
Tórax
Pélvis

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14.4. CAPOTAGEM.

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14.4.1. CINTO DE SEGURANÇA.

Utilização de forma incorreta


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14.4.2. UTILIZAÇÃO DO CINTO DE SEGURANÇA.

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14.4.3. COM O AIR-BAG.

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15. ACIDENTES DE MOTO.

A utilizaçao do capacete foi uma das


causas da diminuição de até 300% de
mortes pelo TCE.

Lateral

Frontal

Quantos tipos de impactos ocorreram nesta batida?


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16. ATROPELAMENTO.

Qual a diferença entre o adulto e a criança neste


Tipo de impacto ?

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17. DANOS E LESÕES POR EXPLOSÃO.

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18.

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19. CINEMÁTICA DO TRAUMA.

- Segurança da Cena.( -Eu -Equipe – Vítima )


- EPI´S
- Realizar uma rápida avaliação das vítimas
para determinar prioridades e possíveis
traumas.

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19.1. NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA.

 Alerta
 Verbal
 Dor AVALIAÇÃO INICIAL
 Inconsciência
•Consciência (AVDI)
AVDI
•Vias aéreas
•Respiração
•Circulação e Grandes Hemorragias
•Decisão Critico ou Não Critico
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19.2 ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG).

 A escala de coma de Glasgow


é uma escala neurológica que
constitui um método confiável
de avaliação, amplamente
utilizada nos atendimentos pré-
hospitalar.
Objetivo: Registar o nível de
consciência de uma pessoa,
para avaliação inicial e
continua após um traumatismo
craniano.

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20. HEMORRAGIA
É TODA A PERDA
SANGUÍNEA POR UM
CONSTANTE
DERRAMAMENTO DE
SANGUE PARA FORA DOS
VASOS;
 ENTÃO – HEMORRAGIA É
A RUPTURA DE VASOS
SANGUÍNEOS COM
EXTRAVAZAMENTO DE
SANGUE.
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20.1. MORFOLOGIA DOS VASOS SANGUÍNEOS.

VEIAS ARTÉRIAS CAPILARES

Levam sangue Levam sangue Levam sangue


ao coração. do coração ao à todos os
Suas paredes corpo. Suas tecidos. Ligam
são mais finas paredes são as artérias as
que as artérias. espessas e veias
dilatáveis  DR. Fisio. Nielson Castro
20.2. CLASSIFICAÇÃO.

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20.3. GRAVIDADE DA HEMORRAGIA

A GRAVIDADE DA
HEMORRAGIA SE MEDE
PELA:

 RAPIDEZ E QUANTIDADE DE SANGUE


EXTRAVASADO

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20.4. SANGUE PERDIDO.

 QUANTO MAIOR A PERDA DE SANGUE


MAIOR A GRAVIDADE;

 GERALMENTE A PERDA DE SANGUE


NÃO PODE SER MEDIDA, MAS PODE
SER ESTIMADA;

 A PERDA DE SANGUE PODE


OCASIONAR ESTADO DE CHOQUE E
LEVAR A VÍTIMA A MORTE.

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20.5. HEMORRAGIA INTERNA.

▪ Suporte emocional.

▪ Soltar as roupas.

▪ Monitorar sinais vitais.

▪ Transportar à vítima para atendimento médico


com brevidade.

▪Não ofereça bebidas nem alimentos à vítima.

▪Evitar hipotermia, mantendo à vítima aquecida.


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20.6. CHOQUE.

• ESTADO DEPRESIVO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

• INCAPACIDADE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DE


PROVER CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA PARA OS ÓRGÃOS
E TECIDOS

CAUSAS

TRAUMATISMO VIOLENTO, HEMORRAGIA ACENTUADA


OU QUEIMADURA GRAVE, TAMBÉM PODENDO ESTAR
RELACIONADO A FERIMENTOS PENETRANTES.

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20.7. AVALIAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO COMPENSADO DESCOMPENSADO.

COMPENSADO DESCOMPENSADO
Pulso Aumentado, Muito aumentado; taquicardia
taquicardia acentuada, que pode evoluir
para bradicardia.
Pele Pálida, fria e úmida Pálida, fria.

Pressão arterial Normal Baixa.

Nível de
consciência Inalterado Alterado, indo da
desorientação ao coma.
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21. TIPOS DE FERIMENTOS.

LACERAÇÃO AVULSÃO

EVISCERAÇÃO FERIMENTO
PERFURANTE

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21.1. LESÃO POR OBJETO EMPALADO.

 DR. Fisio. Nielson Castro


22.

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 DR. Fisio. Nielson Castro
22.1. TIPOS DE FRATURA

 DR. Fisio. Nielson Castro


22.2.

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23. CHOQUE ELÉTRICO E QUEIMADURAS.

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23.1. CHOQUE ELÉTRICO.

Relação entre tensão e corrente:


Procedimento para atendimento:
 Tensão - Força de movimento;
 Corrente – Consumidora de tensão;
 Segurança da cena, observar se a rede
 A corrente é responsável pelo elétrica está desligada, se não estiver
choque elétrico, por isso, quanto desligue o disjuntor ou chame a
maior a corrente maior o choque; companhia elétrica para efetuar o
desligamento.
 Consequência: quando de um
choque elétrico devemos saber que  Obs: Nunca use metais, roupas, entre
tipo de choque o paciente levou, outras coisas para tocar a vítima, podem
para o conhecimento de suas não ser suficientemente isolantes.
causas. Como PCR (parada
cardiorrespiratória), bem como
queimaduras.
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23.2 CHOQUE ELÉTRICO. TRABALHANDO COM SEGURANÇA

Tratamento:

 Levar imediatamente o paciente ao


hospital de referência, para receber
atendimento médico;
 Queimadura elétrica – este tipo de
ERROS COMUNS
queimadura normalmente
apresenta dois locais, contato com
o condutor e contato ao terra.
Devemos ter cuidado redobrado
com este tipo de queimadura, pois
possui grande extensão interna.

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CHOQUE ELÉTRICO

ACIDENTES COM
ELETRICIDADE

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23.3. QUEIMADURAS.

Características:

 Semelhante a fritar um ovo, após


exposto a temperatura fica
rapidamente opaco e se solidifica;
 As proteínas são destruídas, e Profundidade da
chamamos de processo de
desnaturação; queimadura
 Quando o paciente sofre uma
queimadura, as proteínas da pele
Existem 4 tipos de
são gravemente lesadas, chamamos queimadura:
de desnaturação.
1°, 2°, 3° e 4° Graus
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23.3.1. GRAUS.

 1°grau- Queimadura que


apresenta vermelhidão,
apresentando muita dor local.
Ex: queimadura solar.
 Característica:
Atinge somente
a 1° camada da pele.
 Tratamento:hidratação da
pele com água a temperatura
ambiente, exceto quando a
extensão da queimadura for
muito grande, neste caso deve-
se encaminhar ao centro
especializado.

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 2°
grau - Também conhecidas
como queimadura de
espessura parcial. Envolvem as
camadas da epiderme e
partes variadas da derme.
 Características:
aparecimento
de bolhas, causando muita
dor, apresentando base
brilhante e úmida.
 OBS:Se não tratadas podem
progredir para necrose,
convertendo para uma ferida.
 Tratamento:
água a
temperatura natural e
remoção ao hospital mais
próximo.
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 3°Grau - Apresenta-se em forma de
feridas secas, esbranquiçadas com
aspecto de couro, independente de
raça e coloração da pele.
 Característica:
Paciente muitas
vezes tem dor, porque geralmente
são circundadas por queimaduras
de 2° grau. Podendo ter risco de
vida.
 Tratamento:sendo necessária a
excisão imediata e reabilitação
intensiva em centro especializado.

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 4°Grau - São as que atingem
todas as camadas da pele,
como também queimam o
tecido adiposo, ossos e órgãos
internos.
 Características:
Profunda
carbonização; paciente
comumente não sente dor; com
risco de morte.
 Tratamento:Deve-se remover
imediatamente o paciente a
um centro especializado de
queimaduras.
 DR. Fisio. Nielson Castro
 Superfícies Quentes; 23.4. AGENTES CAUSADORES
DE QUEIMADURA.
 Fogo;

 Gelo;

 Eletricidade;

 Produtos Químicos;

 Queimadura por contato;

 Incidências de raios solares.

 DR. Fisio. Nielson Castro


Lembrança...
O acidente e uma soma de
erros...
Não existe um acidente igual
a outro...
Não seja um Herói, seja um
profissional...

 DR. Fisio. Nielson Castro

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