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Importância do SNA pela

visão da Quiropraxia
Esportiva
— Bacharel em Fisioterapia - Centro universitário Newton Paiva em 2008.
— Pós Graduado em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva – UNI-BH em 2009.
— Especialista COFFITO – SONAFE
— Especialista COFFITO – QUIROPRAXIA.
— Diplomado em FISIOTERAPIA MANIPULATIVA com ênfase em:
FISIOTERAPIA MANIPULATIVA ORTOPÉDICA e FISIOTERAPIA
MANIPULATIVA POSTURAL.
— Osteopatia pela Escola de Madri – EOM
— Fisioterapeuta e proprietário da clinica FISIOPRAXIS.
— Diretor Científico – SONAFE.
— Diretor de Marketing – SBQuiro.
— Fisioterapeuta da equipe de Fisiculturismo Hardcore Training.
— Responsável pelo departamento de Fisioterapia de campeonatos nacionais e
regionais de Taekwondo - 2009 – 2010
— Formação no método de Reeducação Postural Global “RPG – Aplicado aos
conceitos atuais” – 2011.
O raciocínio Quiroprático promove a
saúde e permite a retomada da
comunicação do Sistema Nervoso
com o restante do seu corpo.
Alguns Conceitos sobre
Quiropraxia
“Quiropraxia” (grego: Quiro = mãos + Praxis = praticar ;
“praticar com as mãos”)

É uma arte, ciência e filosofia que por meio de suaves


ajustes articulares reconectam-se todos os seguimentos
do corpo com o cérebro, dando a esse, condições de
restabelecer a saúde de forma natural.
D.D. Palmer, quando criou a Quiropraxia, tinha a sua
disposição a teoria reticular, que era amplamente aceita
pela ciência.

A teoria reticular entendia que o sistema nervoso era


uma rede contínua de comunicação.

Na época ainda se falava muito do líquor como possível


condutor de tal comunicação.

Palmer também utilizava a teoria da degeneração


Walleriana, porém com uma conotação diferente da
atual.
A teoria do neurônio, vigente até os dias atuais, foi
lançada por Santiago Ramon y Cajal em 1906, porém
somente aceita muitos anos à frente.

Cajal conseguiu demonstrar a polarização de neurônios e


entendeu que estas células tinham poder de comunicação
entre elas.

O conceito de neuroplasticidade surgiu em 1950, com


Donald Hebb – “neurons that fire together wire together”.
v O enfoque da Quiropraxia não é tratar a dor (Sintoma).

v A Quiropraxia visa a relação entre o Sistema Nervoso e o Corpo.

Se buscarmos as principais causas para busca espontânea de Quiropraxia nos


Estados Unidos.
• Média de um milhão de consultas ao ano.
• Mais de 60 mil Quiropraxistas atuando no mercado.

Condições:
1 - Lombalgias / algias pélvicas 23,6%.
2 - Cervicalgias 18,7%.
3 - Cefaleias / dor fáscial 12,0%.
4 - Dorsalgias 11,5%.
5 - Condições de membros Inf. 8,8%.
6 - Condições de membros sup. 8,0%.
7 - Bem-estar geral 8,0%.
8 – Condições do Tórax 3,8%.
9 – Condições abdominais 2,8%.
10 – Outras condições não musculares 2,5.
Fazemos a Quiropraxia e vemos qual a resposta do corpo.
v Dificuldade para engravidar.
v Asma.
v Otite em crianças.
Porque mesmo utilizando técnicas diferentes
conseguimos obter resultados igualmente
positivos?
A explicação seria simples, existe um alvo em
comum para todas essas diferentes abordagens.

O sistema nervoso central.


Innate Inteligence

— Expressão da memória cromossômica em nível


celular;

— Melhora comunicação do sistema nervoso;

— Célula trabalha melhor.


Innate Inteligence
A missão da Inteligência Inata - é manter a matéria do corpo de um ser vivo em organização.
Globalidade
Todas as estruturas anatômicas são solidárias entre si, o corpo é uma única estrutura em
que tudo funciona em conjunto.
Equilíbrio entre Estrutura e
Função
É importante que, para a manutenção geral da saúde, haja o equilíbrio entre a estrutura e a
função.
Causa e Efeito
Todo efeito tem uma causa e toda causa tem efeito.
Tempo
Não há processo que não requeira tempo.
Estresse
— Quanto mais o corpo
está submetido ao
stress, menor a
capacidade de auto
cura.
ü Físico
ü Químico
ü Térmico
ü Mental
CAUSAS DAS DESORDENS
VERTEBRAIS

• Físicas - Traumas, acidentes, escorregões, alterações

posturais.

• Químicas - perda características ósseas, hormônios,

nutrição, metabolismo que levam a fragilidade física.

• Emocionais - influencia direta (soma = corpo).


Teorias Quiropráticas
Porque teorias?

Estudos de baixa qualidade.

Baixo investimento.

Pesquisas são realizadas e patrocinadas pelos pesquisadores.


1 – Teoria da Compressão Neural
(Final do século XIX) – D.D. Palmer, B.J Palmer.

A inteligência Inata irá administrar o corpo e esta localizada no SNC.

Administrador Virtuoso que leva as informações a todas as partes do corpo, desde uma
víscera (Intestino, estômago, baço, rim) até a unha do seu dedo.

Qualquer agressão gera um déficit do SN.

Cervical e Lombar 11 raízes nervosas – Influência em MMSS e MMII.

As outras 21 raízes nervosas pode afetar o funcionamento de qualquer órgão (SNA).


2 – Teoria da Resposta a
Endorfina
Teoria simplista – Diz que o ajuste faz com que o individuo produza mais endorfina e fique
mais resistente a dor. (Analgésico natural).

Estudos mais recentes mostram um mecanismo de adaptação cerebral após ajuste.


3 – Teoria da Resposta Reflexa
Neurológica
Músculos paravertebrais profundos (Multífidos, rotadores, intertransversais, interespinhosos)
– Músculos Tônicos x Fásicos.

Fusos musculares - órgãos receptores, cuja função é detectar as variações do comprimento


do muscular, quando aumentado ou diminuído.

Os ajustes geram um BOOT (processo de inicialização forçada) nesses músculos


pequenos.

A partir desse ajuste a


inteligência Inata é responsável
pela reorganização do Sistema.
4 – Teoria da Diminuição da
Produção de Cortisol

Ajustes frequentes tendem a diminuir a produção de cortisol no dia a dia nas mesmas
condições que os pacientes controle.

Teoria nova e com pouco embasamento.


SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL

A primeira lei da termodinâmica:

“A energia não pode ser criada nem destruída apenas


transformada de uma forma em outra, ou seja, a
quantidade de energia total permanece constante”.
SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL
A subluxação, gera o bloqueio da energia em padrões
inadequados.

O ajuste libera essa energia para ser usada como


potencial de vida.

A mesma inteligência que permite a manutenção da vida


pelo ecossistema, está presente dentro de cada um de
nós.
COMPLEXO DE SUBLUXAÇÃO

“O sistema nervoso controla e coordena todos os


órgãos e estruturas do corpo humano.”

Anatomia Gray – 29Ed. Pág4


COMPLEXO DE SUBLUXAÇÃO

O “desalinhamento” de vértebras e discos da coluna


pode causar irritação ao sistema nervoso e afetar as
estruturas, órgãos e funções.
• É a parte do organismo que transmite sinais entre as
suas diferentes partes e coordena as suas ações
voluntárias e involuntárias.

• A parte que comanda suas ações espontâneas


chamamos de:

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO.


Sistema Nervoso Autônomo
SNA
Ø O SNA, foi um termo proposto por John Langley em 1898,
também denominado como vegetativo e involuntário, está
relacionado ao controle e comunicação interna do organismo.

Ø Por definição, segundo Machado (1993), denomina-se o SNA


apenas o componente do sistema nervoso visceral.

Ø Segundo Langley, é um sistema exclusivamente eferente ou


motor.
SNA
Relaciona-se com a inervação das estruturas
viscerais, sendo importante na manutenção da
homeostase junto com o sistema endócrino, a cada
momento diante de diferentes situações e desafios
ambientais.
SNA
Segundo Caporossi, é um sistema totalmente
inconsciente e involuntário que simplesmente
funciona por vias reflexas, em adaptação
permanentes as condições do meio interno e
externo, independente da da vontade do indivíduo.
SNA
Está relacionado ao controle da vida, sendo
responsável pelas ações espontâneas do corpo,
como a respiração, os batimentos cardíacos,
digestão, controle da temperatura corporal, entre
muitas outras funções.
Inteligência Inata (Mente e Corpo)
• Temperatura, fome e sede;
• Respiração, batimentos cardíacos,
funcionamento visceral;
• Cicatrização;
• Vida e perpetuação da espécie.
Sistemas Corporais
— Sistema Musculoesquelético.
— Sistema Neuromeníngeo.
— Sistema Visceral.
— Sistema Metabólico.
— Sistema Hormonal.
Os sintomas podem ocorrer em
qualquer um dos sistemas.
Quiropraxia no Esporte
Quando se fala em atleta,
corresponde a extrema
preparação física, além de
muitas adaptações fisiológicas
de treinamento.

As características fisiológicas
são de grande valia, porém, não
são 100% responsáveis pelos
resultados. Os resultados
positivos são multifatoriais.

Aspectos biológicos, condição física, técnica, tática e psicológico


Quiropraxia no Esporte

² Atualmente, uma das áreas que mais crescem dentro da


Quiropraxia é a área desportiva.
Quiropraxia no Esporte
.

www.douglaschiropractic.com
Objetivos do fisioterapeuta
Quiropraxista Esportivo.
ü Alinhar as articulações; ü Melhora no Sistema
Imunológico (para afastar
ü Melhora a Postura; doenças comuns e
ü Aumentar a flexibilidade e a doenças);
mobilidade; ü Melhora da circulação
ü Melhorar a resposta sanguínea e fluxo de
muscular e articular; oxigênio no corpo;

ü Prevenção e Reabilitação ü Melhora dores de cabeça e


de lesões esportivas; enxaquecas;

ü Redução da dor em ü Melhor foco e concentração


grandes articulações; ü Redução do stress.
Objetivos do fisioterapeuta
Quiropraxista Esportivo.
Quiropraxia no Esporte
.

A Quiropraxia busca a melhora da performance esportiva.


Quiropraxia no Esporte
Estresse
— A compreensão do termo estresse está baseada em experimentos de
Hans Selye, datados do início do século 20.

— Segundo a definição original, estresse representa a resposta do


organismo, enquanto que o seu agente causador é definido como
estímulo estressante ou estressor

— Posteriormente, Mason mostrou que a resposta do organismo frente a


estímulos aversivos tinha um caráter específico, variando de acordo com
o tipo, intensidade e duração do estímulo estressor, e com as
características individuais.

(Pickering, 1981; Mason 1968a, 1968b).


Estresse
— Outros estudos confirmaram estes achados e
mostraram que experiências previamente vivenciadas
pelo indivíduo também têm significativa influência nas
respostas fisiológicas a estímulos estressores.

(Levine, 2000; Stam et al., 2000).


A reação de estresse pode ser
dividida em três fases.
1. A fase de alarme ou excitação, que ocorre quando o organismo
reconhece o estímulo como estressante, é caracterizada por
aumento da capacidade orgânica em responder ao agente
agressor, com ativação do Sistema Nervoso Simpático (SNS) e do
eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA), resultando em aumento
na secreção de catecolaminas (norepinefrina e epinefrina) e de
glicocorticóides.

(Lundberg, 2000; McEwen, 2000)


A reação de estresse pode ser
dividida em três fases.
2. Se o estímulo for mantido, a capacidade de reação
diminui e o organismo desenvolve mecanismos
adaptativos durante a fase seguinte, denominada fase
de resistência.

3. Quando essa adaptação não ocorre, desenvolve-se


a fase de exaustão, na qual o organismo torna-se
suscetível a distúrbios renais, cardiovasculares,
gastrintestinais e/ou imunológicos
(Lundberg, 2000; McEwen, 2000).
Adaptações

Frente a estressores internos ou externos, a preservação da


homeostasia requer adaptações contínuas autonômicas,
endócrinas e comportamentais.
(Aguilera, 1998).
Respostas Comportamentais

— Alterações cognitivas e sensoriais;

— Aumento do alerta;
— Intensificação da memória seletiva;
— Supressão de comportamentos de fome e de reprodução;
— Analgesia induzida pelo estresse.

(McEwen, 2000a; Pacak, McCarty, 2000).


Respostas Comportamentais e
Fisiológicas
— São desencadeadas pela ativação dos sistemas efetores do
estresse primário, incluindo o eixo SNS-medula da adrenal e o
eixo HHA.
— O sistema límbico, ao ser estimulado por um estressor, ativa o
hipotálamo, o qual recebe e integra as informações neurais e
humorais e estimula a atividade simpática e a secreção de dois
neuro-hormônios: o hormônio liberador de corticotrofina (CRH)
e a vasopressina.
— Estes são transportados para a hipófise anterior, onde
estimulam a liberação do hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH). O ACTH, ao atuar na zona fasciculada da glândula
adrenal, promove maior secreção de glicocorticoides.

(Buckingham, 2000).
Outros Sistemas Envolvidos na
Reação de Estresse
— O eixo hipotálamo-hipófisetireóide, respondendo ao frio e ao calor;

— O eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, diminuindo temporariamente a


função reprodutiva para desviar energia para outros tecidos;

— O sistema renina-angiotensina liberando renina pelas células


justaglomerulares do rim, atuando sinergicamente junto com o SNS,
promovendo o aumento da pressão arterial e mantendo a perfusão
sanguínea adequada de órgãos e tecidos.

— Ocorre, também, aumento na liberação do hormônio do crescimento,


nos níveis de β-endorfina e alterações imunológicas.

(Kant et al., 1983; Stratakis, Chrousos, 1995; Baltatu et al., 2000;


Pacak, McCarty, 2000).
Substratos Energéticos
— As catecolaminas e os glicocorticóides desempenham papel
fundamental na mobilização de substratos energéticos para o
Sistema Nervoso Central (SNC) e tecido muscular durante a reação
de estresse.

— Estes, por sua vez, além de estimularem a glicogenólise, lipólise e


proteólise, inibem a captação de glicose por tecidos cuja função
não é essencial durante a exposição ao estressor.

(Chrousos, 1998; Ottenweller, 2000; Pacak, McCarty, 2000).


Neuromatrix
— Quando você pensa em fisiologia da dor o que vem sua
cabeça?

Teoria das comportas?

Publicada em 1965 Por Ronald MELZACK e Patrick WALL.


Neuromatrix
Neuromatrix
Esta neuromatrix que tem uma ampla rede que inclui
componentes somatossensoriais, límbicos e corticais,
mostra em forma de conjuntos a relação entre as
dimensões de percepção de dor onde as características
para o entendimento são os dados sensório-
discriminativos, afetivo-motivacionais e avaliativo-
cognitivo.
Neuromatrix
Ou seja, saímos de um conceito onde a dor era pura e
simplesmente um estimulo que trafega por vias
neurais e que ocorre caso uma “porteira” se abre ou
não, de acordo com a fibra ou tipo de estimulo
presente ou ativado, para um conceito que se encaixa
dentro do que vimos na prática clinica, um
emaranhado de linhas e conexões que interferem um
sobre os outros.
Neuromatrix
A dor é multimodal, onde os funcionamentos de vários
sistemas e vários aspectos interferem na percepção da
dor.

Desde os receptores sensoriais passando pelos sistemas


endócrino e imune até a cognição/emoção interferem
sobre a percepção da dor.
“O poder que fez o corpo, cura o corpo.“
Bartlett Joshua Palmer

Daniel David Palmer Bartlett Joshua Palmer

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