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Todas as estruturas anatômicas são solidárias entre si, o corpo é uma única
estrutura em que tudo funciona em conjunto.
Equilíbrio entre Estrutura e Função
Físico;
Químico;
Térmico;
Mental.
CAUSAS DAS DESORDENS VERTEBRAIS
Porque teorias?
Baixo investimento.
Identifica quatro formas distintas que o termo é utilizado pela profissão, elas são:
Subluxação como teoria da Quiropraxia: a subluxação é usada como mecanismo
explicativo dos efeitos físicos da intervenção quiropraxica.
Subluxação como identidade profissional: a subluxação forma a base para a
prática da Quiropraxia.
Subluxação como um achado clínico: a subluxação serve para direcionar o local
da intervenção (ajuste).
Subluxação como diagnóstico clínico: a subluxação representa uma condição
clínica ou síndrome distinta.
SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL
Conceito Prática
Desalinhamento
SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL
Conceito Prática
EXAMES DE IMAGEM
Desalinhamento PALPAÇÃO *
?
Comprometimento da
transmissão das raízes
nervosas
Fluxo do liquor,
?
Desaferência,
Perda da energia Vital
SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL
SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL
CAUSA SV PRIMÁRIA
ADAPTAÇÃO
TERCIÁRIA TERCIÁRIA TERCIÁRIA
SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL
Situação 1
Readaptação Situação 1
espontânea Sem resultados
Situação 2
Piora ou surgimento
Situação 2 de sintomas
Secundária
persiste
Situação 3
Boa readaptação
COMPLEXO DE SUBLUXAÇÃO
Relaxamento muscular;
Analgesia;
Restauração da função;
Mobilidade;
Fluxo Nervoso;
Auto cura.
Pré Requisitos
EndFeel
Musculatura relaxada
Habilidade manual
Sistema Nervoso
Sistema Musculoesquelético.
Sistema Neuromeníngeo.
Sistema Visceral.
Sistema Metabólico.
Sistema Hormonal.
Chaitow e Caporossi
Divisão geral do SNA
Introdução
Tronco encefálico e S2 a S4 Hipotálamo e Sistema Límbico
Medula – T1 a L2
Vísceras
Respostas do SNA
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Facilitador das transmissões nervosas Favorece o metabolismo;
(centrais e neuromusculares);
Atua na regeneração dos tecidos e
Freia a cicatrização dos tecidos; na constituição de reservas
Controla a vascularização corporais;
arteriovenosa de todo o corpo, Modera a atividade do simpático
portanto, a oxigenação dos tecidos; visceral.
Sofre a influência da hipófise
(Glândula mestra dos sistema
neuroendócrino) e da pineal (relógio
biológico interno);
Respostas do SNA
Diferenças Anatômicas
Simpático (Tóraco – Lombar)
Medula Gânglios
T1 a L2 (colina lateral) Paravertebrais e
Curtas Longas
Pré-vertebrais
Neurônio Neurônios
Pré-ganglionar Pós-ganglionar
SIMPÁTICO (Difusas)
Reação de alarme
1 pré: Vários pós “To fight or to Flight”
Luta / fuga.
Sistema Simpático tem uma conexão
com o sistema músculo esquelético, ele
caminha com as artérias.
Fugir de um leão.
Sistema Simpático
Há duas cadeias laterovertebrais direita e esquerda, possuindo cada uma 23
gânglios simpáticos.
Essas 2 cadeias vão desde a base do crânio (Gânglio de Ribs) até o coccix
(gânglio ímpar).
Inerva:
Coração
Artéria tireóidea inferior: relação com tiroide
Gânglio Cervical Inferior (Estrelado)
Está na frente da transversa de C7 e do pescoço da
primeira costela
Apresenta relações com a pleura (ligamentos
costopleurais, ligamento vértebrocostopleural)
Inerva:
Coração
Pulmões e brônquios
Artéria Subclávia
Esôfago
Origina o nervo vertebral que sobe até C4 e cujas fibras terminam ao
redor do tronco basilar: repercussão sobre a vascularização craniana
Gânglios
1- Controle endócrino.
2- Neurossecreção.
3- Efeitos autônomos gerais: Hipotálamo anterior e medial
(parassimpático) e o Hipotálamo posterior e lateral (Simpático).
4- Regulação da temperatura.
5- Relógio biológico.
6- Comportamento sexual e reprodução.
7- Regulação de ingestão de alimentos e água.
8- Emoção, medo, raiva, aversão, prazer e recompensa.
Núcleos do Hipotálamo
Área hipotalâmica lateral: controle da fome e da sede (centro da alimentação).
Área hipotalâmica medial:
Núcleo supraóptico: vasopressina (hormônio antidiurético).
Núcleo paraventricular: ocitocina (produção de leite e contração uterina).
Núcleo supraquiasmático: controle ritmos diuturnos e ciclo vigília/sono.
Núcleo ventromedial: também controle ingestão de líquidos e alimentos (centro da saciedade).
Núcleo mamilar medial: sistema límbico
Origens das aferências hipotalâmicas:
Pontos de Compressão:
Sincondrose Esfenobasilar
Seio Cavernoso do Esfenoide
Anel Tendíneo Comum = Anel de Zinn
Fissura Orbital Superior
3. Gânglio Esfenopalatino
- Núcleo Lacrimomuconasal
Simpático: plexo carotídeo
Parassimpático: VII par craniano
Inervam: glândula lacrimal e mucosa das fossas
nasais
- Núcleo Salivar Superior
Simpático: plexo carotídeo
Parassimpático: VII bis
Inervam: glândula salivar: submandibular e sublingual
VII – Facial
Pontos de Compressão:
Parte petrosa do osso temporal
Zona maxilofaríngea
Glândula parótida
4. Gânglio Ótico
- Núcleo Salivar Inferior
IX - Glossofaríngeo
Pontos de Compressão:
- Forame jugular
X - Vago
Nasce no núcleo cárdio-neumo-gástrico-
entérico na base do IV ventrículo, e sai do
crânio pelo forame jugular.
Na cervical, inerva em seu trajeto:
Os músculos e a mucosa da faringe
A laringe e a base da língua
A artéria carótida
Ao nível torácico inerva:
Coração
Pulmão e brônquios
Esôfago
Atravessa o diafragma chegando ao nível
abdominal onde inerva:
Estômago, duodeno, intestino delgado, cólon
ascendente, transverso até flexura esplênica,
baço, pâncreas, fígado, vesícula biliar, rins e
ovários.
X - Vago
Pontos de Compressão:
Forame jugular
Occipital e atlas
Fáscias cervicais anteriores
Primeiras costelas
Dobradiça cérvico-torácica
Diafragma
Crânio
Os principais são:
Cardiopulmonar (no mediastino anterior)
Solar (no abdome )
Hipogástrico (na pelve )
Mediastínico
Plexo Cardíaco
União do:
Simpático: 3 gânglios cervicais (nervos cardíaco
superior, médio e inferior ) + gânglios de T1 a T4
Parassimpático: Vago
As fibras desse plexo inervam:
Coração;
Arco da Aorta
Artérias coronárias
Plexo Pulmonar
União do:
União do:
Córtex límbico.
Centros de Comando Superiores
2. Ao nível subcortical
Tálamo;
NC I - Olfatório NC VI - Abducente
NC II - Óptico
NC VII - Facial
NC III - Oculomotor
NC VIII - Vestibulococlear
NC IV - Troclear
NC V – Trigêmeo NC IX - Glossofaringeo
V1 - Oftalmico NC X - Vago
V2 - Maxilar NC XI - Acessório
V3 - Mandibular
NC XII - Hipoglosso
Sistema nervoso Entérico
(Buckingham, 2000).
Outros Sistemas Envolvidos na Reação de
Estresse
O eixo hipotálamo-hipófisetireóide, respondendo ao frio e ao calor;
O eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, diminuindo temporariamente a
função reprodutiva para desviar energia para outros tecidos;
O sistema renina-angiotensina liberando renina pelas células
justaglomerulares do rim, atuando sinergicamente junto com o SNS,
promovendo o aumento da pressão arterial e mantendo a perfusão
sanguínea adequada de órgãos e tecidos.
Ocorre, também, aumento na liberação do hormônio do crescimento, nos
níveis de β-endorfina e alterações imunológicas.
(Kant et al., 1983; Stratakis, Chrousos, 1995; Baltatu et al., 2000;
Pacak, McCarty, 2000).
Substratos Energéticos
A medula espinhal fica localizada no canal vertebral, formado pelos forames vertebrais
sucessivos, é́ o principal centro reflexo e via de condução entre o corpo e o encéfalo.
Vale lembrar que os dois ramos na maioria das vezes (salvo algumas exceções) são mistos isto
é, contém fibras aferentes (sensitivas) e eferentes (motoras).
Medula Espinhal e raízes Nervosas
O ramo anterior apresenta sempre um longo trajeto até inervar sua estrutura (músculo,
glândula...) sendo que nas regiões cervicais e lombar esses ramos formam plexos neurais
multi segmentares (cervical, braquial, lombar e sacral), e na coluna torácica formam os
grandes nervos intercostais, que neste caso são uni segmentares.
Os ramos posteriores dos nervos espinhais geralmente apresentam um trajeto mais curto,
pois em sua maioria inerva a pele, músculos profundos, cápsulas articulares e o próprio
periósteo relativo ao segmento medular.
Medula Espinhal e raízes Nervosas
Neurofisiologia
RECEPTORES SENSORIAS:
MECANORRECEPTORES:
COMPRESSÃO OU
ESTIRAMENTO MECÂNICO;
TERMORRECEPTORES: ALTERAÇÕES
DE TEMPERATURA;
NOCICEPTORES: RECEPTORES DE DOR
/ LESÕES TECIDUAIS;
RECEPTORES ELETROMAGNÉTICOS:
LUZ (EX.: RETINA);
QUIMIORRECEPTORES: ALTERAÇÕES
QUÍMICAS DO ORGANISMO.
Neurofisiologia
formar aderências.
Explicação Neurofisiológica da
Fixação Vertebral
A este fenômeno neurológico que explica em curto prazo a fixação
lesão:
Irwin Korr
Explicação Neurofisiológica da Fixação
Vertebral
A lesão microvascular
associada é responsável
por uma estase vascular
local, que além de uma
anóxia tecidual e dores,
favorece a degeneração
tecidual e a formação de
edema, o que repercute
também sobre a
mobilidade.
Neurofisiologia Da Subluxação
• A teoria do pinçamento não é́ aplicável em segmentos como SI, C0-C1, C1-C2, ou das
extremidades.
• Investigações sugerem que ocorrem respostas sensório motoras devido a alterações dos
“input” articulares promovendo a liberação nociceptiva, cenestésica, sensibilidade, tônus
muscular, reflexos profundos, mobilidade articular e estimulação simpática.
“ A subluxação contrai a
musculatura suboccipital,
então ativa o reflexo tônico
cervical. Este reflexo causa
aumento da tensão dos
músculos com resultado de
uma perna curta funcional.”
G. Knutson 1997
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