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QUIROPRAXIA

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O que é?
É uma profissão da saúde que lida com o diagnóstico, tratamento e a prevenção
das desordens do sistema neuro-músculo esquelético e dos efeitos destas desordens
na saúde em geral.

Ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular,


comum enfoque particular nas subluxações.

A relação entre a estrutura, particularmente a coluna vertebral e o sistema


músculo esquelético, e a função, especialmente coordenadas pelo sistema nervoso,
constitui a essência da Quiropraxia e o seu enfoque para a restauração e preservação
da saúde.

Um pouco da História
O corpo humano é provido de qualidades inerentes e naturais fundamentais
para a manutenção, prevenção e recuperação da saúde, dando a esse, condições de
restabelecer as suas funções.

O sistema nervoso é o principal receptor e transmissor de informações que


mantém o corpo humano em pleno funcionamento.

O livre fluxo de informação via sistema nervoso é fundamental para


manutenção da homeostasia.

Desde a antiguidade o homem tem utilizado as mãos como medida terapêutica


para tratar as mais diversas afecções. Manuscritos Chineses e Gregos de 2.700 a.C. e
1.500 a.C

Hipócrates, "pai da medicina", que viveu entre


460 A.C. a 377 A.C., publicou textos em que detalha:
"adquira mais conhecimento sobr e a Coluna
vertebral, pois é a origem de muitas doenças".

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A Quiropraxia é uma técnica que utiliza principalmente as mãos para fazer


ajustes no sistema musculoesquelético, estando hoje entre as três maiores profissões
na área da saúde nos países desenvolvidos.

2.650 A.C – Primeiro registro: Textos Egípcios descrevem a manipulação


vertebral como terapia.

1.500 A.C – Os Gregos relatam sucesso no tratamento de dores lombares.

100 D.C – Ciganas na Europa utilizavam o “caminhar pelas costas”, para tratar
doenças.

O Fundador
A organização e fundação da Quiropraxia foi realizada por Daniel David
Palmer, em Davenport, Iowa, nos Estados Unidos da América, no ano de 1895. O Dr.
Palmer sempre foi muito interessado por temas que abordavam Anatomia e Fisiologia
Humana, adquirindo excelente conhecimento sobre Medicina e Saúde da sua época.
Daniel começou a trabalhar na cura com as mãos, vindo a obter excelentes resultados
e ele compreendeu que para se alcançar a cura não necessitava de drogas, o que era
bastante comum na época. Começou a entender que estava no caminho certo e que
suas ideias poderiam mudar a imagem da medicina.

Daniel David Palmer

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Surgimento
Sr. Harvey Lillard trabalhando numa posição forçada, sentiu algo estalar no seu
pescoço, ficando surdo alguns dias após.
O Dr. Palmer estava convencido que aquela saliência era provocada por uma
vértebra que estava fora do seu alinhamento natural.
Alguns dias depois o Sr. Lillard recuperou a audição e a CHIROPRATIC nasceu
desse episódio.
Nos primeiros anos da profissão, a filosofia de “uma causa, uma cura” foi o que
norteou os pioneiros da Quiropraxia.
Um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da quiropraxia foi B.J.
Palmer nascido em 1881 – 1961. Contribuiu para a aceitação da quiropraxia nos EUA,
se tornando dono de rádios e escolas de quiropraxia.

Nomenclatura

• Chiropractic – “prática pelas mãos”


• Derivado das palavras gregas keiros (mãos) e practos (feito por)
• Na língua portuguesa:
• Quiroprática – tradução direta
• Quiropatia – termo em desuso
• Quiropraxia – termo de uso atual

No Brasil e no Mundo
Atualmente a Quiropraxia é estabelecida em mais de 60 países e a grande
maioria encontram-se em território norte-americano.
Estima-se aproximadamente 300 mil quiropraxistas em todo mundo.

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No Brasil, a quiropraxia teve início, quando em 1924, na cidade de São Paulo,


com americano William F. Fipps, DC.
Em 1980 Matheus de Souza funda o IBRAQUI (Instituto Brasileiro de
Quiropatia). Em 1982 com o falecimento de Willian F. Fipps, quem assume a frente da
quiropraxia no brasil foi Matheus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a Quiropraxia como
profissão.

Ajustes Quiropratico
Um ajuste refere a uma manobra manual passiva aplicada nas articulações
apofisárias ou sinoviais, levando a articulação além da amplitude fisiológica de
movimento, sem ultrapassar a barreira da integridade anatômica, deslizando uma
superfície articular sobre outra.
O ajuste quiropratico não é apenas uma tentativa de “estalar” articulações,
mas sim a busca de reconectar e reintegrar as várias funções corporais.

Thrust x Estalido
Thrust é uma técnica de grande velocidade e pequena amplitude.
Eslatido é o som produzido pela articulação após a aplicação do thrust.
Acontece devido ao rompimento de bolhas de gás dentro da articulação.
Ajustes mal sucedidos, reproduzindo som ou não, resultam em aumento do
quadro sintomatológico, enquanto que ajustes habilidosos, mesmo sem a ruptura
audível, causam sensação de alívio imediato e melhora no movimento.

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Contra Indicações
Absolutas – Não se aplica
• Neoformações malignas
• Tuberculose Óssea
• Queimaduras
• Osteomielite
• Fraturas
• Psicoses
• Rupturas dos ligamentos
• Artrite Aguda
• Osteoporose Ativa

Relativas – Ponderar e podem ser aplicadas


• Osteopenia
• Alterações neurológicas por compressão medular ou raízes nervosas
• Pós – cirúrgicos com próteses
• Escoliose
• Hipermobilidade
• Protrusão discal

Princípios da Quiropraxia
• Innate Inteligence: É a força capaz de promover a saúde. O corpo humano é
capaz de restabelecer sua própria cura, desde que o mesmo esteja em condições
favoráveis. A inteligência inata é carregada pelo sistema nervoso, sendo que
qualquer interferência no fluxo nervoso desencadeia doenças.

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• Sistema Nervoso: É responsável pela conexão do cérebro com todos os


segmentos corporais. A inteligência inata é carregada pelo sistema nervoso,
sendo que, qualquer interferência no fluxo nervoso poderá desencadear
doenças.
• Complexo de Subluxação: Afeta o processo de cura, bloqueando a condução de
informações pelo sistema nervoso.
• Globalidade: O corpo humano é uma unidade indivisível, estando totalmente
interligado por meio do tecido conjuntivo, que é responsável mecanicamente
pela entidade funcional.
• Estresse: Quanto mais o corpo está submetido ao stress, menor a capacidade de
autocura.
• Mental: Estresse emocional causa rigidez muscular e consequentemente
bloqueio articular.
• Químico: Álcool, fumo, alimentação (carência de vitaminas),
medicamentos (antidepressivos, analgésico, etc.)
• Térmico: Alterações na temperatura interferem nos mecanismos
autorreguladores do corpo, afetando o processo de cura. Ex: Desidratação,
temperaturas extremas, alterações na temperatura, etc.
• Físico: Causa sobrecarga nos músculos e articulações, provocando
subluxações principalmente ao nível da coluna vertebral. Ex: Fratura,
torção, cirurgia, exercícios inadequados, fixação/subluxação, etc.

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Sistema Nervoso

Este é responsável pelas ações

espontâneas do corpo, como respiração,

batimentos cardíacos, digestão, controle da

temperatura corporal, entre várias outras

funções, administradas pelos sistemas

simpático e parassimpático.

O sistema nervoso é o principal receptor e transmissor de informações que


mantem o corpo humano em pleno funcionamento. Qualquer interferência
nesse fluxo de informações, principalmente devido a um bloqueio na coluna
vertebral, poderá potencializar o aparecimento das doenças. O livre fluxo de
informações via sistema nervoso é fundamental para manutenção e
homeostasia.

Sistema Nervoso simpático


• Responsável por preparar o organismo para responder a situações de estresse e
emergência.
• Aumentar os batimentos cardíacos;
• Liberar adrenalina;
• Aumentar a pressão arterial;
• Contrair e relaxar músculos.

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Sistema Nervoso parasimpático


Responsável é responsável por fazer o organismo se acalmar após uma
situação de estresse ou de emergência.
• Sistema cardiovascular;
• Sistema excretor;
• Digestão;
• Excitação sexual;
• Respiração.

Fixações
Aprisionamento de um ponto articular, muscular, ligamentar ou ósseo,
causando dificuldade e restrição do movimento.

Desordem Articular

Luxação

Fixação

Complexo da Subluxação
É o termo utilizado para designar uma redução de mobilidade, desarranjo
articular que levam a uma interferência no fluxo nervoso.
Quando o cliente apresenta uma subluxação não significa que a articulação
está “fora do lugar” mas que excedeu o limite anatômico normal e gerou um bloqueio.
Se uma subluxação existe, uma fixação também existirá.

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Fatores Desencadeantes das Subluxações


Tecidos flexíveis periarticulares e intra-articulares, tais como: músculos,
ligamentos, membrana sinovial, cartilagens, articulares, etc.
• Fibroses
• Fibrose capsulares
• Espasmos Musculares
• Retração ligamentar
• Endurecimento de cartilagem
• Má formação de cartilagem
• Erosões de cartil agem e ou ósseas.

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5 Componentes das Subluxações Vertebrais


• Cinesiopatológico: perda do posicionamento vertebral normal e do movimento
em relação das vertebras vizinhas;
• Miopatológico: alterações patológicas que ocorrem na musculatura
paravertebral;
• Neuropatológicos: irritação ou lesão de raízes nervosas;
• Histopatológicas: ocorrem em tecidos da medula óssea, crescimentos
anormais;
• Biopatológicos: mudanças bioquímicas que ocorrem na região da coluna
vertebral;

Mobilidade Articular
• A mobilidade é a capacidade do corpo executar movimentos de pequena e
grande amplitude, livres de qualquer restrição.
• Relacionada com os movimentos corporais de grande amplitude;
• Movimentos executados de forma ativa.
• Hipermobilidade
• Mover as articulações mais que a maioria das
pessoas.
• Normalmente acontecem para compensar
algum movimento hipomóvel.

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• Hipomobilidade
• Refere-se à mobilidade diminuída, restrita ou
limitada. Uma ampla gama de processos
patológicos restringe o movimento e
compromete a mobilidade.

Dermátomos
São determinadas áreas do corpo inervados por um nervo que sai da coluna
vertebral. A coluna é composta por 33 vértebras e possui 31 pares de nervos que se
distribuem pelo corpo, de forma organizada.
Cada nervo que sai da coluna é responsável por conferir sensibilidade e força
numa determinada área do corpo.
É possível identificar qual parte da medula espinhal foi afetada por uma
compressão, traumatismo ou hérnia de disco, quando uma pessoa diz que sente
sensação de formigamento, fraqueza ou impossibilidade de movimentar o segmento.

• Dermátomos cervicais - Rosto e pescoço: são especialmente inervados pelo


nervo que sai das vértebras C1 e C2;
• Dermátomos torácicos - Tórax: são as regiões enervadas por nervos que saem
das vértebras T2 a T12;
• Dermátomos dos membros superiores - Braços e mãos: são inervados pelos
nervos que saem das vértebras C5 a T2;
• Dermátomos lombares e dos membros inferiores - Pernas e pés: contêm as
regiões inervadas pelos nervos que saem das vértebras L1 a S1;
• Glúteos - é a área inervada pelos nervos que estão no sacro, em S2 à S5.

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Miótomos
• São responsáveis pelos movimentos dos músculos dessa mesma região dos
dermátomos.

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Raiz Nervosa Músculos Movimentos

C1 Esternocleidomastóide Flexão da Cabeça

C2 Trapézio (Fibras Sup.) Extensão da cabeça

C3 Esternocleidomastóide Flexão lateral da cabeça

C4 Trapézio Elevação do ombro

C5 Deltóide Abduzir o braço

C6 Bíceps Braquial Flexão do cotovelo

C7 Tríceps Braquial Extensão do cotovelo

C8 Extensores dos Dedos Extensão e desvio ulnar do polegar

T1 Interósseos Abrir os dedos

T2 - T2 Intercostais / Abdominais -----

L2 Iliopsoas Flexor de Quadril

L3 Quadríceps Extensor do Joelho

L4 Tibial anterior Dorsiflexão do Tornozelo

L5 – S1 Extensor Longo do Hálux Extensor do Hálux

S1 – S2 Tríceps Sural Plantiflexão do tornozelo

S2 Isquiotibiais Flexor do Joelho

• Através da musculatura que é inervada por determinada raiz nervosa podemos


ter mais uma confirmação se há alguma lesão / compressão da raiz nervos e o
segmentos a ser tratado.

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Revisão Anatomia Humana

• Cabeça

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Deltoide porção Anterior


Posicionamento:
• Paciente: com o braço ligeiramente abduzido e flexionado.
• Terapeuta: à frente do paciente.
Palpação:
• Quando o braço é mantido na horizontal, já se consegue diferenciar
• Iniciar a porção anterior do deltoide.
Para evidenciá-lo pode-se ao paciente para realizar o movimento de flexão ou adução
horizontal, que será resistido pelo terapeuta.

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Bíceps Braquial
Posicionamento:
• Paciente: sentado.
• Terapeuta: em pé ou sentado
Palpação:
• O terapeuta ira resistir a flexão do antebraço sobre o braço combinando a sua
supinação.
O bíceps braquial ficará proeminente e poderá ser palpado pelo terapeuta.

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Peitoral Maior
Posicionamento:
• Paciente: sentado ou em pé, braço em abdução de 90º.
• Terapeuta: em pé a frente do paciente.
Palpação:
• O terapeuta irá resistir, com uma de suas mãos, á adução combinada a rotação
medial do braço do paciente.
• As porções claviculares e esternal do peitoral maior ficarão bem pronunciadas.
• Com a sua outra mão. Palpará globalmente o músculo.

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Redondo Maior
Posicionamento:
• Paciente: em Decúbito lateral.
• Terapeuta: em pé, a frente ou atrás do paciente
Palpação:
• O terapeuta posicionará as poupas de seus dedos
lateral e superiormente ao ângulo inferior da
escapula, situando-os abaixo do redondo menor.
• Resistirá, com sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, á adução
combinada a rotação medial do braço.
• O músculo redondo maior ficará visível, evidenciando o seu formato
arredondado, e sua contração será percebida pelas polpas do dedo do terapeuta.
Poderá, também, palpá-lo em “forma de pinça”.

Redondo Menor
Posicionamento:
• Paciente: em DL, cotovelo flexionado a 90°.
• Terapeuta: em pé atrás do paciente.
Palpação:
• O terapeuta traçará uma linha imaginaria
entre o ângulo inferior da escápula e o
ombro do paciente.
• Posicionará as polpas de se 2º e 3º dedos sobre a linha imaginaria, mas
precisamente inferiormente ao deltoide e superiormente ao redondo maior.
• Com a sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, resistirá a sua
rotação lateral.
• Sobe o 2º e 3º dedos, a contração do redondo menor será percebida.

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Supra Espinhoso
• Paciente: sentado com a cabeça
inclinado para o lado da palpação.
• Terapeuta: em pé atrás do paciente.
• Palpação:
• O terapeuta posicionará o 2º e 3º
dedos de sua mão contralateral á
palpação, superiormente á espinha
da escapula, na fossa supraespinhal.
• Com a mão homolateral á palpação
posicionada no braço do paciente,
resistirá a sua abdução.
• Sob os dedos da mão contralateral, perceberá, na profundidade, a contração do
supraespinhal.

Coluna Vertebral
A coluna consiste em 33 ossos semelhantes a anéis, denominadas vértebras,
que se sobrepõem desde o Atlas (C1 início da coluna) até o cóccix (final da coluna). As
nove vértebras inferiores se fundem em dois ossos maiores, denominados sacro e
cóccix, deixando 26 componentes móveis na coluna. Essas vértebras são divididas em
7 (sete) vértebras cervicais, 12 (doze) vértebras torácicas ou dorsais, 5 (cinco) vértebras
lombares. 1 (um) Sacro (5 vértebras fundidas) e 1 (um) cóccix (4 ou 5 vértebras
fundidas). Estes componentes são ligados por uma série de articulações móveis. Em
cada articulação entre os ossos existe um disco intervertebral, uma almofada elástica
de cartilagem fibrosa e resistente que se achata levemente sob pressão para
amortecer choques. Fortes ligamentos e muitos conjuntos de músculos ao redor da
coluna estabilizam as vértebras e ajudam a controlar o movimento. A coluna
vertebral também protege a medula espinhal e permite a saída de raízes nervosas
através de espaços nas vértebras. A coluna tem um comprimento médio de cerca de
75 cm . Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente,
articulasse com o osso do quadril (Ilíaco).

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Vértebras Cervicais: 7 vértebras. São as menores vértebras e se distinguem das


demais por um forame no processo transverso. A primeira, a segunda e sétima
vértebra cervical apresentam características especiais e serão estudadas
separadamente. A posição anatômica das vértebras é facilmente identificada pelo
processo espinhoso que é posterior e inferior.

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Vértebras Dorsais ou torácicas: 12 vértebras. Distinguem-se das demais pela


presença de fóvea costal no corpo vertebral onde se articulam as cabeças das costelas.
Vértebras Lombares: 5 vértebras. Podemos diferenciá-las das demais por não
possuir forame no processo transverso e fóveas costais no corpo vertebral. Possuem
um processo transverso alongado podendo ser chamado de processo costal e seu corpo
vertebral é grande e largo.
Vértebra Coccígea: 4 vértebras fundidas. É um pequeno osso triangular situado
na extremidade caudal da coluna vertebral, sendo formado por quatro ou cinco
vértebras fundidas.

Escalenos – Porção Anterior


• Paciente: sentado.
• Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
• Palpação:
• O terapeuta posicionara as polpas de seus dedos lateralmente a porção
clavicular do músculo esternocleidomastóideo, próximo a clavícula.
• C om a sua outra mão, resistira a inclinação da cabeça para o mesmo lado.
• Perceberá, sob as polpas de seus dedos, a tensão do escaleno anterior.

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Esternocleidomastoide
• Paciente: sentado ou em pé
• Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
• Palpação:
• O terapeuta apoiará seu polegar sobre a extremidade esternal da clavícula,
posicionando o indicador medialmente a ele.
• Pedirá ao paciente que rode a cabeça para o lado oposto.
• Perceberá que, entre os seus dedos, se tornou bastante saliente uma estrutura,
em forma de corda, robusta, que nada mais é senão o tendão conoide.

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Grande Dorsal
• Paciente: sentado ou em pé.
• Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
Palpação:
• De costas para o terapeuta pede ao paciente para elevar os braços
simultaneamente, atingindo aproximadamente 100° de abdução da articulação
do ombro e de forma concomitante deve realizar um esforço de adução
escapular, os cotovelos deverão estar flexionados.
• Com a sua mão cefálica, irá resistir a adução e rotação medial do braço, para
poder sentir a contração do grande dorsal sob a mão que está posicionada no
tronco do paciente.

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Romboides
Posicionamento:
• Paciente: em pé, sentado ou em DV, com o braço em rotação medial, cotovelo
flexionado e com o antebraço apoiado atrás do tronco.
• Terapeuta: ao lado do paciente, uma das mãos apoiada um pouco acima do
cotovelo do paciente.
Palpação:
• A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da escápula, ao nível de
seu ângulo inferior.
• O terapeuta pedirá ao paciente um esforço em adução de escápula (retroversão
de ombro) e resistirá ao movimento na região do cotovelo já que
automaticamente este se desloca para trás.

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Trapézio – Fibras Superiores


Posicionamento:
• Paciente: em DV, a cabeça em posição neutra
• Terapeuta: em pé.
Palpação:
• O terapeuta fará a palpação com suas duas mãos “em forma de pinça”.
• Deverá iniciar a palpação próximo ao ombro do paciente, para onde deslocará as suas
mãos, sem perder contato com o músculo, em sentido cranial, e acompanhar a partir
do pescoço, suas bordas laterais.

Trapézio – Fibras médias


Posicionamento:
• Paciente: em DV, a cabeça em posição neutra
• Terapeuta: em pé.
Palpação:
• O terapeuta pedirá ao paciente que conduza os ombros em direção ao teto, para
realizar o movimento de adução das escapulas.
• As fibras horizontais do trapézio ficaram proeminentes e poderão ser palpadas, a
partir do acrômio até a coluna vertebral, bilateralmente.

Trapézio – Fibras Inferiores


Posicionamento:
• Paciente: em DV, a cabeça em posição neutra
• Terapeuta: em pé.
Palpação:
• O terapeuta traçará uma linha imaginaria entre a região triangular da espinha da
escapula e o processo espinhoso de T12.
• As polpas dos dedos de suas mãos serão posicionadas na região posterior do tronco do
paciente, com os dedos dispostos paralelamente a linha imaginaria.
• Quando encontrar uma barreira muscular que impede, de certa forma, o deslizamento
de seus dedos, terá alcançado a borda lateral do músculo.

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Musculo Trapézio

Fibras Superiores

Fibras Médias

Fibras Superiores

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Músculo Quadrado Lombar:


• Paciente em DL.
• Examinador posiciona uma mão
na crista iliaca e a outra na 12°
costela.- Examinador solicita a
aproximação das 2 estruturas,
enquanto impõeresistência
contra este movimento.- A
contração do músculo será
percebida após sob a mão do
examinadorposicionada na
direção da 12º costela.

Cintura Pélvica
Ilíaco

Isquio

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Músculo Ilopsoas - Quadril


• Paciente em decúbito contralateral, com flexão de joelho a 90º e quadril a 45°.
• Examinador com uma pegada em berço, posiciona o MI a ser avaliado contra seu
ombro ou tórax. A partir desta posição, o examinador solicita ao paciente que
realize uma abdução horizontal, contra a qual é exercida uma resistência,
destacando-se a presença do músculo glúteo médio em contração.

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Glúteo Médio - Quadril


Posicionamento:
• Paciente: em pé.
• Terapeuta: em pé ao lado do paciente.
Palpação:
• O tubérculo do glúteo médio e o trocanter maior serão utilizados como
referências palpatórias.
• O terapeuta posicionará a sua mão da seguinte maneira: polegar, sobre o
tubérculo do glúteo médio; 5º dedo, sobre a borda superior do trocanter maior;
o 4º, 3º e 2º dedos cairão entre os dedos anteriores.
• Pedirá ao paciente para realizar a abdução de CF O 4º, 3º e 2º dedos sentirão a
contração do glúteo médio.

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Piriforme
Paciente em decúbito contralateral, com flexão de joelho a 90º e quadril a 45°.
Terapeuta com uma pegada em berço, posiciona o MI a ser avaliado contra seu ombro
ou tórax. A partir desta posição, o examinador solicita ao paciente que realize uma
abdução horizontal, contra a qual é exercida uma resistência, destacando-se a
presença do músculo glúteo médio em contração.

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Ossos do Membros Inferiores

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Adutor Magno – Parte medial da Coxa


Posicionamento:
• Paciente: em DD, joelho semiflexionado, com uma
toalha enrolada sob o joelho.
• Terapeuta: em pé, ao lado do paciente
Palpação:
• Com sua mão caudal posicionada no tornozelo do
paciente, o terapeuta irá resistir à extensão do joelho:
essa manobra tem como objetivo evidenciar o vasto
medial.
• O tendão do adutor magno está um pouco abaixo do
vasto medial
• Nessa região, o terapeuta terá a sensação de estar
palpando uma fita cilíndrica relativamente espessa:
estará sobre o tendão do adutor magno.

Reto Femoral - Anterior da Coxa


Posicionamento:
• Paciente: em DD.
• Terapeuta: em pé ao lado do paciente.
Palpação:
• Primeiramente o terapeuta deverá visualizar a fossa
crural: está localizada entre as origens do tensor da
fáscia lata e do sartório, aproximadamente a três
dedos transversos abaixo da EIAS.
• O terapeuta pedirá ao paciente para realizar uma
pequena flexão de CF, com o joelho semiflexionado.
• Com o movimento de flexão de CF, a fossa crural
poderá ser visualizada por abaixo da EIAS.

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Bíceps Femoral – Posterior da Coxa


Posicionamento:
• Paciente: em DV, joelho flexionado.
• Terapeuta: em pé.
Palpação:
• A mão caudal do terapeuta, posicionada no
tornozelo do paciente, resistirá à flexão do joelho e
à rotação lateral da tíbia.
• A polpa do indicador de sua mão cefálica palpará o
tendão do bíceps femoral, no lado lateral do terço
distal da região posterior da coxa do paciente;
poderá também palpá-lo em forma de pinça.

Fibular Longo - Perna


Posicionamento:
• Paciente: sentado na maca, coxo femoral em rotação
medial, joelho flexionado, calcanhar apoiado na maca.
• Terapeuta: em pé, de frente para face lateral da perna do
paciente
Palpação:
• O terapeuta posicionará a sua mão homolateral à palpação,
na face lateral da perna do paciente, na região
compreendida entre a tuberosidade anterior da tíbia e a
cabeça da fíbula, fazendo com que as regiões palmares de
seus dedos se apoiem sobre a perna.
• Pedirá ao paciente para realizar a flexão dorsal e inversão
do pé: sob os 2º e 3º dedos, sentirá a tensão do tibial anterior.
• Pedirá uma extensão dos dedos: sob o 4º dedo, sentirá a
tensão do extensor longo dos dedos.

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Tibial Anterior - Perna


Posicionamento:
• Paciente: sentado, com o pé apoiado na maca ou na coxa do
terapeuta.
• Terapeuta: sentado, de frente para o pé do paciente.
Palpação:
• O terapeuta irá resistir a dorsiflexão e supinação do pé com
uma de suas mãos.
• Durante a manobra, o paciente poderá flexionar o hálux,
com o objetivo de diminuir a visualização de seu tendão.
• Com a polpa do dedo de sua outra mão, palpará o tendão do
tibial anterior, que estará bem proeminente,
principalmente na região em que cruza a articulação do
tornozelo.
• O terapeuta irá deslocar os seus dedos em sentido proximal,
para palpar, em “forma de pinça”, a porção carnosa do
tibial anterior.

Gastrocnêmios – Posterior da Perna


Posicionamento:
• Paciente: em DV, joelho flexionado, pé na axila do
terapeuta.
• Terapeuta: sentado na maca ou em pé.
Palpação:
• O terapeuta pedirá ao paciente para realizar a flexão
plantar e a flexão do joelho, de forma isométrica,
pressionando a axila.
Com as polpas de seus dedos, poderá palpar os ventres
musculares dos gastrocnêmios medial e lateral.

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Soleo – Posterior da perna


Posicionamento:
• Paciente: em DV, joelho flexionado a aproximadamente 60º, pé na axila do
terapeuta.
• Terapeuta: em pé.
Palpação:
• O terapeuta pedirá ao paciente para realizar a flexão plantar.
• Com a polpa dos dedos de suas mãos, palpará o sóleo, distalmente à porção
carnosa do gastrocnêmio.

Se os dedos forem posicionados dorsalmente ao fibular longo e ventralmente


ao gastrocnêmio lateral, palparão a borda lateral do sóleo. Para a palpação da borda
medial do sóleo, os dedos deverão estar posicionados dorsalmente à borda medial do
corpo da tíbia e ventralmente ao gastrocnêmio medial.

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Avaliação do Cliente

É extremamente importante para o tratamento do paciente. Orienta os


profissionais acerca de qual a ordem de execução de tratamentos, bem como a
identificação de quais outras intervenções deverão ser feitas quando necessárias.
Quanto mais informações temos sobre nosso cliente, mas assertiva e eficiente será
nossa intervenção.
Existem 2 técnicas principais para anamnese
• Técnica do interrogatório cruzado — o terapeuta conduzirá perguntas
diretamente ao paciente
• Escuta terapêutica — O terapeuta cria um espaço confortável para a escuta
do paciente sobre suas queixas, angústias e sintomas com suas próprias
palavras.
1ª Etapa — Identificação
• Nome — certifique-se de que anotou o nome completo do paciente, para criar
uma relação mais consolidada com o paciente.
• Endereço — é importante anotar o endereço completo do paciente, com
bloco, complemento, número do apartamento e, se possível, referência.
• Idade — grande parte das doenças são manifestadas de forma diferente de
acordo com a idade.
• Estado Civil — entender se a pessoa é casada ou solteira pode ter impacto
psicológico e, consequentemente, psicossomático.
• Gênero ou sexo — algumas doenças têm incidência maior ou menor nos
diferentes gêneros.
• Profissão — certas profissões podem predispor uma pessoa a desenvolver
determinadas doenças, devido às condições em que o paciente trabalha.
2ª Etapa — Queixa Principal
• Cronologia: quando foi o início? Como começou?
• Localização corporal: qual é a origem do relato? E o grau de profundidade?
• Qualidade: quais são as sensações? O aspecto físico do fenômeno?

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• Quantidade: com que frequência ocorre os sintomas? Qual a duração?


• Circunstâncias: existe alguma condição externa que possa influenciar?
• Fatores agravantes ou atenuantes: existe alguma situação que possa desencadear
esses sintomas? (atividades, elementos, drogas etc.).
• Manifestações associadas: há algum sintoma ou informação que você julga
importante associar a etiologia da queixa principal? (por exemplo, capacidade de
trabalho, perda de peso, febre etc.).
3ª Etapa - História da Doença Atual – HDA
• Agora é hora de conduzir o histórico das manifestações das dores do sujeito. Para
isso, primeiro o paciente descreve quando ele começou a senti-la, como ela
caminhou ao longo dos dias, onde ela começou, onde está agora e como ele
percebeu os primeiros sintomas.
4ª Etapa - História da Doença Pregressa – HDP
• O próximo passo é levantar, detalhadamente, a maior quantidade possível de
informações sobre as doenças um dia manifestadas pelo paciente desde o
nascimento até a data do atendimento. Essa etapa é importante para entender as
possíveis interações medicamentosas, além de ser possível identificar
diagnósticos de doenças não tratadas.
5ª Etapa - História Familiar
• Esse momento é dedicado à compreensão do estado de saúde das pessoas mais
próximas ao paciente, como pais, irmãos, avós, cônjuge e filhos. Assim, é possível
buscar eventuais comorbidades herdadas ou que possam ter surgido em
decorrência de outras pessoas.
6ª Etapa – Condições e Hábitos de Vida
• O hábito do paciente impacta diretamente na imunidade dele. Devido a isso, é
preciso listar quais são os principais hábitos que fazem parte da vida dele
atualmente e os que já teve ao longo dos anos.
7ª Etapa – Avaliação Física
• Fazer uma analise das alterações visíveis que o paciente possa apresentar.
• Cabeça (anterior, posterior, lateralizada)
• Altura de Ombros,
• Alterações na coluna,

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• Discrepância de Membros
• Joelhos (Valgo, Varos)
• Tornozelos,
• Planta dos pés.
• 8ª Etapa – Avaliação de Mobilidade e Força
• Fazer uma análise das alterações de mobilidade (ativa, passiva), de força das
estruturas a serem tratadas bem como avaliar quadro de dor local.

Questionar ao seu paciente quanto ele quantifica sua dor ao chegar ao


consultório/clínica, bem como após realizar o procedimento quanto está a dor atual.

9ª Etapa – Plano de Tratamento


• Através dos dados coletados, elaborar a melhor forma de tratamento.
• Ver se é necessário a aplicação de alguma liberação miofascial, ventosaterapia,
liberação manual ou instrumental antes de passar as manipulações.
• Passar confiança ao cliente, e deixar claro os procedimentos que serão adotados, bem
como os objetivos do tratamento.

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Liberação Miofascial

Devido à natureza holística do padrão humano, é difícil fornecer uma análise


linear e metódica de todas e quaisquer possibilidades. A lógica por trás de uma técnica
pode causar um impacto muito diferente em cada pessoa. É entender que cada pessoa
irá reagir de uma maneira a mesma técnica, entender os conceitos DOR e
principalmente suas características e INDIVIDUALIDADE.
A liberação miofascial manual e instrumental é uma técnica que atua
mobilizando manualmente ou com algum instrumento a fáscia com o objetivo de
aliviar o dor, restaurar a função e a mobilidade e corrigir sequências de traumas
físicos e emocionais. Ela permite ajustar o alinhamento muscular, restaurar e
desimpedir o movimento de todos os tecidos e restabelecer uma textura, resistência
e função dos tecidos. Além disso, visto quebrar o tecido cicatricial e aderências que
causam dor, rigidez, fraqueza, dormência e disfunções relacionadas a lesões.
Uma técnica que provoca alterações na viscosidade da fáscia que geram um
melhor deslizamento dos tecidos, eliminando a pressão excessiva em áreas dolorosas
e restaurando ou alinhando.
Ela atua sobre as células musculares, que responde com uma contração reflexa
aos alongamentos rápidos, e sobre os órgãos tendinosos de Golgi, que são
responsáveis por captar informações proprioceptivas de exercícios e tendões.
Uma pressão exercida pela liberação miofascial pode inibir os fusos
musculares e estimular o OTG, como alterar ou reduzir os bônus musculares que
levam a um relaxamento muscular, permitindo que os músculos se contraiam e se
alonguem do modo mais eficiente.
Uma manipulação miofascial pode ser executado com ou sem instrumentos.
com instrumentos pode ser feita com vários instrumentos, como: gua sha,
crochês, ventosas, pistola de vibração, instrumentos de gastron.

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Inibição Muscular
Objetivo inibir os prejuízos funcionais de espasmos musculares a fim de tirar
a dor que afeta músculos esqueléticos, suas fáscias associadas, tendões e ligamentos.
A inibição miofascial também é conhecida como desativação dos pontos-gatilhos e
pode ser associada a um músculo ou um grupo de músculos.

Dry Needling
É uma técnica minimamente invasiva considerada de baixo risco associado. O
procedimento consiste na inserção de uma agulha fina aplicada diretamente em um
ponto-gatilho miofascial ativo (PGM). Após a desativação desse PGM, a agulha é
removida da região.

Inserção da Agulha

Estímulo Mecânico

Desativação do Ponto Gatilho

Ventosas
Colocada sobre a pele do paciente e exercerá sobre a mesma uma pressão
negativa devido ao vácuo gerado em seu interior que provocará uma sucção na pele
em nós tecidos mais superficiais.
De forma simplista seria o tratamento de limpeza do sangue.

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Utilizamos o método com 3 intensidades:


• Fraca – tonificação – realiza-se apenas uma sucção – objetiva-se aumentar o
aporte sanguíneo local. Paciente não refere dor.
• Média – tonificação – realiza-se 2 a 3 sucções – promove uma maior
mobilização do Sangue, sendo muito utilizado para liberar estagnações e
estases – A maioria dos Pacientes não refere dor.
• Forte – dispersão – realiza-se 3 a 5 sucções – promove grande mobilização do
Sangue, utilizado para liberar estagnações – Causa desconforto/dores na
maioria dos pacientes não refere dor. Deixam marcas por alguns dias
podendo levar semanas.
• Tomar cuidado nos locais de aplicação das ventosas pois como podem ficar
marcas para não causar constrangimentos para pacientes.
• Locais como rosto podem ser utilizadas, porém de forma muito sutil.

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Região Cervical
• A região da cervical tem músculos muito importantes que, frequentemente,
apresentam patologias. Dentro destes músculos podemos citar o
externocleidomastoide, alvo recorre nte dos torcicolos. A tensão nesta região
pode gerar a cefaleia tensional ou até mesmo irradiar para a musculatura do
ombro.
• Faz-se a pinça, apertando a
musculatura, de 30 a 90 segundos,
até liberar a musculatura. O paciente
deve se manter relaxado. Esta é uma
musculatura que pode causar certa
dor ou desconforto ao realizar-se a
liberação, bem como é possível
alguma dor referida nas zonas da
cabeças, dos olhos ou outras regiões.

Região Occipital
• Outros músculos importantes para a liberação são os da região do occipito.
Através do movimento de pressão, é realizada a liberação.

• Região bem delicada, tomar cuidado.

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Região de Trapézio
• Outra musculatura muito importante é a da região do trapézio. A liberação
desta musculatura pode ser feita através da digito pressão.

Região de Escápulas
• Passamos a liberação da escápula. Primeiramente, apalpamos o músculo
redondo maior, para encontrar os pontos gatilho. É comum que o paciente sinta
desconforto ou dor, principalmente se a musculatura estiver contraturada. Esta
dor pode referir para outras áreas do corpo.
• Técnicas utilizadas, digitopressão, deslizamento, ventosas, gua sha, pistola de
massagem.

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Região de Ombros
• A região do ombro é alvo recorrente de patologias e dor. Portanto, é importante
trabalhar nessa região com mais calma e atenção. Começaremos com a
musculatura do deltoide.
• Em seguida pocuramos o ponto gatilho e trabalhamos com a digitopressão.

Região de Peitoral
• Começando com o peitoral menor. Inicialmente utilizamos a técnica da pinça,
com as duas mãos.
• É possível realizar a junção da origem á inserção, puxando e sustentando o
ombro levemente para cima, em conjunto com a digitopressão.

• Podendo utilizar todos instrumentais a disposição.

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Membros Superiores
• O bíceps é uma musculatura que pode ser bem dolorosa de ser liberada,
principalmente nas regiões mais próximas a articulação. A liberação desta
região, incluindo a do tríceps e antebraço, é benéfica para aqueles que sofrem
de epicondilite, tanto lateral, quanto media. Diminuindo a pressão e a dor, e até
mesmo aumentando a amplitude de movimento.

Coluna Torácica
• Essa é a região da coluna com menor mobilidade e é menos afetada por
traumatismos.
• Buscar pontos gatilhos na região;
• Apalpamos as diversas musculaturas que compõe a região, como o rombóide, os
serráteis e até mesmo a região inferior do trapézio.

Coluna Lombar
• Corriqueiramente temos pacientes que reclamam de dor ou desconforto nesta
região. Mais de 95% da população mundial apresenta, em algum momento da
vida, dor nessa região.
• Como sempre, começamos apalpando a região para encontrar os pontos gatilho
e regiões de tensão. Esse apalpamento acontece na região das vértebras L1, L2,
L3, L4 e L5. A liberação miofascial focará na musculatura ao redor desta região.
• Quadrado Lombar – grande influência na região lombar
• Uma forma de inibir a musculatura do quadrado lombar (juntando a origem a
inserção) é através da pressão no ponto gatilho, seguida de uma flexão de joelho,
elevação do fêmur e abdução do quadril e segura de 30 a 90 segundos.

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Região do Quadril
• Iliopsoas, é um músculo normalmente gera um elevado nível de dor ao ser
liberado. Logo é importante proceder com muito cuidado.
• Primeiramente apalpamos a região para encontrar o músculo. Ele está
localizado a cerca de dois dedos da espinha ilíaca anterosuperior. Ao
encontrarmos o músculo, fazemos a digitopressão, de maneira levemente
diagonal, em direção ao púbis.

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Tensor da Fáscia Lata


• Essa musculatura, que também será tratada nos membros inferiores, também
tem uma presença importante no quadril. Podemos fazer a liberação através da
digitopressão, somente, ou com auxílio de uma leve elevação de perna ou até
mesmo com a adução do quadril.

Piriforme
• Músculo muito importante, que quando inflama dá uma falsa ciatalgia. O
ponto gatilho deste músculo fica no meio do caminho entre o trocanter e o
sacro. É um músculo profundo, sendo necessário passar pelo glúteo máximo
para alcançá-lo.

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Coxa – Quadrícpes
• Esta região abrange múltiplos múculos, incluindo; o reto femural, o vasto
medial, vasto lateral, sartório, adutor e o tensor da fáscia lata.
• começamos com a digitopresão. Apalpamos a musculatura do reto femural e, ao
encontrar um porto gatilho, exercemos pressão de 30 a 90 segundos. Fazemos
isso ao longo de toda a extensão do reto femural.

Coxa – Isquiotibiais
• É uma região muito importante e frequentemente afetada por lesões. Os
principais músculos desta região são os isquiotibiais.
• Começamos apalpando em procura de pontos gatilho ou nós, e passamos a
digitopressão.

Panturrilha – Gastrocnêmios e Sóleo


• Começamos como de costume, apalpando a região da musculatura trabalhada,
procurando por pontos gatilho. Quando encontrarmos, aplicamos a
digitopressão.
• Podemos, também, utilizar a técnica de pinça. Com o paciente em decúbito
ventral, e o joelho flexionado, fazemos a pinça no ponto gatilho e pedimos para
o paciente realizar a dorsoflexão do pé (3 séries de 10).

Pés
• Trabalharemos toda a região do pé, desde o calcanhar, a planta do pé e o hálux.
Começamos com a digitopressão na região do calcanhar. Essa liberação é
benéfica para quem possui o famoso esporão calcâneo.

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Ajustes de Tornozelo

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Cinesiologia do Tornozelo

Músculos Responsáveis pela Dorsiflexão


• Tibial anterior
• Extensores dos dedos
• Fibular Terciário

Músculos Responsáveis pela Flexão Plantar


• Tibial Posterior
• Flexores dos dedos
• Tríceps Sural

Mobilidade Articular
• Dorsiflexão (0-20°)
• Plantiflexão (0-45°)
• Inversão (0-40°)
• Eversão (0-20°)

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Testes para Avaliação do Tornozelo

• Teste de Gaveta Anterior do Tornozelo


• Paciente deitado em DD com o pé para fora da maca em torno de 4 dedos.
• Terapeuta estabiliza a tíbia e fíbula com a mão cranial e com a mão caudal e
apoia região calcânea. O pé do paciente deve estar com aproximadamente 20°
de plantiflexão.
• Tracionar o talus para frente em direção a articulação talocrural.
• Teste positivo se o paciente tiver um aumento exagerado da mobilidade
anterior ou depressão acentuada.
• Indica teste positivo para lesão do ligamento talo fibular anterior.

• Teste de Kleiger para Tornozelo


• Paciente sentado com MMII pendentes com flexão de joelhos a 90°.
• Terapeuta estabiliza a perna com uma das mão (cranial) e com a outra mão
(caudal) aplica um estresse em rotação lateral do pé com o tornozelo.
• Pode apresentar dois diagnósticos, dor sobre os ligamentos talo fibular anterior
e posterior, dor em membrana interóssea sugerindo uma lesão de sindesmose.
• O segundo causa a sensação de deslocamento do Talus para medial sugerindo
lesão do ligamento deltoide.

• Teste de Agachamento
• Paciente realiza movimento de agachamento como se fosse sentar-se sobre os
calcanhares.
• Observar para que não haja elevação do calcanhar em relação ao chão.
• Teste positivo para retração de panturrilhas caso haja elevação dos calcanhares.

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• Teste de Dorsiflexão Meio-Ajoelhado.


• Paciente assume a posição de semi-ajoelhado em frente a uma parede.
• O pé da frente, que é o que está sendo testado, deve estar posicionado a uma
distância da parede de 12cm. Isto é importante e chave para a padronização do
teste.
• O teste é positivo caso o paciente não consiga encostar o joelho na parede.
• Abaixo de 12cm esse paciente pode ter muitos problemas.

Intervenções
1. Liberação/inibição miofascial na panturrilha e fáscia plantar.
2. Alongamento na panturrilha.
3. Exercícios de mobilidade e fortalecimento de tornozelo.
4. Ajustes Quiropráticos.

Ajustes de Tornozelos
• A aplicação das manobras do protocolo global não servirá para corrigir
subluxações específicas.
• A finalidade será basicamente liberação de subluxações secundárias,
preparando o paciente para ajustes mais precisos.
• Devem ser utilizados quando os achados da avaliação inicial não são
esclarecedores
• Quiropraxista não está completamente seguro para aplicar determinada
técnica mais específica no paciente.
• É utilizado como primeiro contato terapêutico, a fim de aliviar as angústias,
tensões e dores.
• Posicionamento:
• Paciente em decúbito ventral / Quiropraxista homolateral a perna curta.

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• Contatos Manuais:
• Mão cranial segura calcâneo, mão caudal segura à face dorsal do ante pé.
• Ação:
• Mobilizar o tornozelo em flexão plantar de forma oscilatória no final da
amplitude articular;
• Mobilizar o tornozelo em dorsiflexão de forma oscilatória no final da amplitude
articular;
• Mobilizar o tornozelo em inversão e eversão de forma oscilatória no final da
amplitude articular;
• Mobilizar o tornozelo em circundução;

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Deacoptação de Talus
• Nesta manobra o paciente deverá estar deitado em DD com os membros
inferiores estendidos e relaxados.
• Terapeuta fica ao lado do pacientes na altura dos pés. O terapeuta coloca-se em
pé ou sentado com as duas mãos na região dorsal dos pés do paciente, segurando
com uma leve tração.
• No momento expiratório o terapeuta deverá realizar o impulso.

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Ajsute de Calcâneo
• Nesta manobra o paciente deverá estar deitado em DV com os membros
inferiores estendidos e relaxados. Sendo que o MI que será manipulado
• Terapeuta fica ao lado do pacientes na altura dos pés. O terapeuta coloca-se em
pé, com a mão caudal segura do dorso do pé e com a mão cranial o calcâneo do
paciente. O “trust” se dá em direção ântero interna do pé.
• No momento expiratório o terapeuta deverá realizar o impulso.

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Ajustes de Joelhos

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Cinesiologia do Joelho
• Os movimentos do joelho são: flexão, extensão e uma leve rotação lateral e
rotação medial;
• A flexão ativa se dá num ângulo de 120⁰ a 130⁰ e de forma passiva podendo chegar
a 160⁰.
• A extensão se considera 0 ⁰.
• A rotação lateral pode chegar a 30⁰ e a medial a 10⁰, sendo que estes dois últimos
movimentos só se dão com flexão do joelho.
Os músculos responsáveis pela flexão
• Isquiotibiais (posterior da coxa): Bíceps Femoral, Semi-Membranoso e
Semi-Tendinoso.
Os músculos responsáveis pela Extensão
• Quadríceps (anterior da coxa): Vasto Lateral, vasto medial, reto femural e
vasto intermédio.

Testes para Avaliação do Joelho


• Teste de McMurray
• Testa menisco medial e lateral
• Para testar o menisco medial, o
examinador palpa a face póstero-
medial do joelho enquanto estende
o joelho e giram externamente a
tíbia. Um estresse
em valgo também é aplicado. Para
testar o menisco lateral, o
examinador palpa a linha articular
póstero-lateral, estendendo o joelho
e girando internamente a
tíbia. Um estresse em varo também
é aplicado.

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• Teste de Stress Medial


• Testa lesão do Lig. Colateral Medial
• Paciente em decúbito dorsal, com
uma pequena flexão do joelho
realiza-se um stress em valgo do
joelho. Teste positivo no caso de
haja movimento adicional. (bocejo)

• Teste de Stress Lateral


• em decúbito dorsal, com uma pequena flexão do
joelho, realiza-se um stress em varo do joelho.
Teste positivo no caso de haja movimento
adicional. (bocejo)

Intervenções

1. Liberação/inibição miofascial na Coxa, tanto anterior como posterior, bem


como medial e lateral.
2. Alongamento de quadríceps e isquiotibiais.
3. Exercícios de mobilidade e fortalecimento de Joelho.
4. Ajustes Quiropraticos.

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Ajustes para Joelho


• Posicionamento: Paciente em decúbito ventral / Quiropraxista homolateral a
perna curta.
• Contatos Manuais: Mão cranial na região poplítea, mão caudal segura
tornozelo.
• Parâmetros: Flexão do joelho 90°, mão caudal aumenta a flexão do joelho
direcionando o calcanhar em direção à região glútea do paciente.
• Ação: Mobilizar em flexão os joelhos algumas vezes, no sentido dos parâmetros.
Ao final das mobilizações aplicar impulso de alta velocidade e pequena
amplitude em flexão do joelho.

Ajuste para Desbloqueio de Fíbula


• Posicionamento: Paciente em decúbito Dorsal / Quiropraxista homolateral a
perna curta.
• Contatos Manuais: Mão cranial na região poplítea, mão caudal segura
tornozelo.
• Parâmetros: Flexão do joelho total, mão cranial apoia região da fossa poplítea
apoiando a cabeça da fíbula, mão caudal aumenta a flexão do joelho
direcionando o calcanhar em direção à região glútea do paciente.
• Ação: Mobilizar em flexão os joelhos algumas vezes, no sentido dos parâmetros.
Ao final das mobilizações aplicar impulso de alta velocidade e pequena
amplitude em flexão do joelho.

Ajuste para Rotações


• Posicionamento: Paciente em decúbito Dorsal / Quiropraxista homolateral a
perna curta.
• Contatos Manuais: As duas mãos do quiropraxista na região da fossa poplítea e
o pé o paciente será fixado entre o braço e tronco do terapeuta.
• Parâmetros: Semi-flexão do joelho, realizar movimentos em “8” para mobilizar
o joelho.
• Ação: Mobilizar em “8” algumas vezes, no sentido dos parâmetros. Ao final das
mobilizações aplicar impulso de alta velocidade e pequena amplitude em flexão
do joelho.

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Ajustes de Ilíaco e Sacro

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Cinesiologia do Quadril
Glúteo Máximo Articulação do quadril (anca): Extensão da coxa, rotação lateral da coxa,
abdução da coxa (porção superior), adução da coxa (porção inferior)

Glúteo Médio Articulação do quadril: Abdução da coxa, rotação medial da coxa (porção
anterior), estabilização da pelve

Glúteo Mínimo Articulação do quadril: Abdução da coxa, rotação medial da coxa (porção
anterior), estabilização da pelve

Bíceps Femoral Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação lateral da


coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação lateral da perna

Semimembranoso Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação medial da


coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna,
estabilização da pelve

Semitendinoso Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação medial da


coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna,
estabilização da pelve

Bíceps Femoral Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação lateral da


coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação lateral da perna

Semimembranoso Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação medial da


coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna,
estabilização da pelve

Semitendinoso Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação medial da


coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna,
estabilização da pelve

Músculo Função

Pectíneo flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa, estabilização da pelve.

Adutor Longo flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa, estabilização da pelve

Adutor Curto flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa, estabilização da pelve

Adutor Magno flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa (porção adutora),
extensão da coxa, rotação medial da coxa (porção isquiocondilar),
estabilização da pelve

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Testes para Ilíaco - Teste Flexão de Pé


• Objetivo:
• Verificar o lado da articulação sacroilíaca subluxada.
• Posição do paciente: em pé; pés alinhados na largura dos ombros.
Examinador: sentado ou de joelhos, atrás do paciente.
• Palpação:
• Utilizando os dois polegares o examinador palpa por baixo da espinha
ilíaca posterossuperior (EIPS), bilateralmente.
• Ao palpar bilateralmente a região sob as EIPS o examinador solicita que o
paciente realize uma flexão do tronco.
• Observar a ascensão dos polegares.
• Interpretação:
• O teste é negativo quando há uma pequena balística (ascensão) dos dois
polegares, ou seja, quando se movem de maneira simétrica sem exagero.
• O teste é positivo quando temos uma subida exagerada de um dos
polegares, que traduz uma subluxação iliossacral (ilíaco em relação ao
sacro.

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Testes de Gillet
• Objetivo: verificar o lado da articulação sacroilíaca subluxada.
• Posição do paciente: em pé; pés alinhados na largura dos ombros.
• Examinador: sentado ou de joelhos, atrás do paciente.
• Palpação:
• 1° Tempo: Utilizando os dois polegares o examinador palpa por baixo da
espinha ilíaca posterosuperior (EIPS), bilateralmente.
• Ao palpar bilateralmente a região sob as EIPS o examinador solicita que o
paciente realize uma flexão do quadril, aproximando o joelho do corpo.
• Em articulações livres, o polegar, acompanha o movimento da EIPS,
deslocando-se inferiormente.
• Em articulações restritas a EIPS se desloca muito pouco ou não se desloca
inferiormente.
• 2° Tempo: O quiropraxista coloca um polegar no sacro (próximo a
articulação sacroilíaca) e o outro dedo acima da EIPS (o que corresponde
ao pequeno braço da articulação sacroilíaca). Solicita ao paciente uma
flexão do quadril.

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• Logo em seguida muda à posição do polegar para um dedo e meio abaixo


da EIPS (o que corresponde ao grande braço da articulação sacroilíaca), e
pede novamente a flexão do quadril do mesmo lado.
• Assim como na primeira fase o polegar deverá deslocar-se inferiormente
se a articulação estiver livre, e deslocar-se pouco ou nada se a articulação
estiver restrita (subluxada).
• Interpretação:
• O primeiro tempo do teste com os dois polegares por baixo da EIPS
permite diagnosticar se existe algum lado restrito.
• O segundo tempo determinará se a restrição se situa no pequeno ou
grande braço da articulação sacroilíaca.
• Restrição do pequeno braço significa uma subluxação em rotação
posterior do ilíaco;
• Restrição do grande braço significa uma subluxação em rotação anterior
do ilíaco.

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Ajustes para Ilíaco – Rotação Anterior


• Objetivo: Restaurar a rotação posterior
• Posição do paciente: em decúbito lateral oposto (ilíaco subluxado para cima)
• Quiropraxista: em pé, ao lado da maca, de frente para o paciente.
• Parâmetros:
• Alavanca superior: Translação posterior e rotação do tronco (paciente
ficará olhando para o teto)
• Alavanca inferior: flexão da coxa até a tensão chegar a articulação
sacroilíaca subluxada (mão superior controla a tensão). A coxa do
paciente deve estar o mais vertical possível, rodar o paciente em bloco.
• Contatos:
• Mão superior contata o peitoral do paciente; mão inferior com pisiforme
parafusado sobre a tuberosidade isquiática.
• Aumentar as rotações e empurrar o pisiforme anteriormente.
• Ação: Thrust com queda do corpo, principalmente com a mão inferior,
empurrando a tuberosidade isquiática para frente

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Ajustes para Ilíaco – Rotação Posterior


• Objetivo: Restaurar a rotação anterior
• Posição do paciente: em decúbito lateral oposto (ilíaco subluxado para cima)
• Quiropraxista: em pé, ao lado da maca, de frente para o paciente.
• Parâmetros:
• Alavanca superior: Translação posterior e rotação do tronco (paciente
ficará olhando para o teto)
• Alavanca inferior: flexão da coxa até a tensão chegar a articulação
sacroilíaca subluxada (mão superior controla a tensão). A coxa do paciente
deve estar o mais vertical possível, rodar o paciente em bloco.
• Contatos: - Mão superior contata o peitoral do paciente; mão inferior com
pisiforme parafusado sobre a EIPS.
• Aumentar as rotações e empurrar o pisiforme anteriormente.
• Ação: Thrust com queda do corpo, principalmente com a mão inferior,
empurrando a EIPS para frente.

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Testes para Sacro - TFS


• Objetivo: verificar o lado da sacroilíaca subluxada.
• Posição do paciente: sentado; pés apoiados no chão; mãos apoiadas atrás da
cabeça; flexão de joelho e quadril a 90°.
• Quiropraxista: sentado ou de joelhos, atrás do paciente; olhos na horizontal ao
nível do sacro.
• Palpação:
• 1° Tempo: Utilizando os dois polegares o examinador palpa os sulcos
sacrais, ao nível de S1 bilateralmente.
• Ao palpar bilateralmente a região dos sulcos sacrais, o examinador
solicita que o paciente realize uma flexão do tronco.
• Interpretação:
• O teste é negativo quando há uma pequena balística (ascensão) dos dois
polegares, ou seja, quando se movem de maneira simétrica sem exagero.
• Quando o teste é positivo, temos duas possibilidades:
• Uma subida exagerada dos dois polegares, que traduz uma lesão
bilateral da base sacra, podendo ser flexão ou extensão sendo
definida por meio da palpação;
• Uma balística unilateral que traduz uma subluxação unilateral do
sacro; para se diferenciar estas duas possibilidades de subluxação
deve-se fazer um segundo tempo do teste.
• 2° Tempo: é realizado da mesma forma da anterior com a mudança
apenas dos polegares, que agora são colocados no AIL ao nível de S4.
Nesse caso temos a seguinte possibilidade:
• Uma balística do mesmo lado que no primeiro tempo do teste,
que traduz uma subluxação unilateral.

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Contato com Ápice do Sacro Contato com Base do Sacro

Palpação de Sacro
• Objetivo: Verificar posicionamento do sacro.
• Posição do paciente: em decúbito ventral.
• Quiropraxista: em pé, ao lado da maca, de frente para o paciente.
• Palpação:
• Deve der feita a palpação dos sulcos sacros. Estes sulcos estão localizados
ao nível de S1. O terapeuta coloca a polpa digital dos seus polegares sobre
este sulco.
• Interpretação:
• Quando o terapeuta está diante da normalidade, à profundidade dos
sulcos deve ser a mesma em ambos os lados, porém sem que estejam muito
profundos ou ausentes e verifica sua profundidade.

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Ajuste sacro em flexão


• Objetivo: Restaurar a extensão do sacro.
• Posição do paciente: em decúbito ventral.
• Quiropraxista: em pé, ao lado da maca, direcionado para a cabeça do paciente.
• Contatos:
• Base de uma das mãos apoiada sobre o ápice do sacro.
• Reforçar o contato com a outra mão.
• Ação: Thrust com queda do corpo para frente e para cima (direção da maca e
cabeça do paciente).

Ajuste sacro em extensão


• Objetivo: Restaurar a flexão do sacro
• Posição do paciente: em decúbito ventral
• Quiropraxista: em pé, ao lado da maca, direcionado para os pés do paciente.
• Contatos:
• Base de uma das mãos apoiada sobre a base do sacro.
• Reforçar o contato com a outra mão.
• Ação: Thrust com queda do corpo para frente e para baixo (direção da maca e
dos pés do paciente).

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Ajustes de Lombar

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Mobilidade Lombar
• Flexão
• A vértebra se inclina sobre o núcleo do disco intervertebral.
• As facetas articulares deslizam superiormente: 40% de deslocamento.
• O disco sofre carga na região anterior e abaúla posteriormente.
• A região posterior do disco tensiona-se e se torna côncava.
• O núcleo se deforma em sentido posterior
• O movimento é limitado pelos ligamentos posteriores e disco
• Extensão
• A vértebra se inclina sobre o núcleo.
• A faceta desliza para baixo até tocar a lâmina.
• O disco sofre carga na região posterior e abaúla anteriormente.
• A região anterior do disco é tensionada.
• A vértebra superior desliza posteriormente (translação posterior).
• Lateroflexão
• O eixo do movimento está situado no processo espinhoso.
• A faceta do mesmo lado da flexão está comprimida e a do lado contrário
está decoaptada.
• O núcleo está bloqueado do lado oposto a lateroflexão.
• Movimento limitado pela tensão do ligamento intertransversário.
• O disco abaula no mesmo lado da flexão e se torna plano no lado contrário.
• Rotação
• A faceta do lado para o qual a vértebra roda se abre, em distração.
• Uma faceta desliza para trás e a outra para frente.
• O processo espinhoso desloca-se para o lado oposto a rotação.
• O disco é comprimido, em função do torque gerado.
• Apenas a metade das camadas do anel fibroso é tensionada.

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Avaliação da Lombar
• Palpação sobre o processo espinhoso – dor e mobilidade.
• Objetivo: verificar se há um segmento lombar em subluxação.
• Posição do paciente: em decúbito ventral; a coluna deve estar em posição
neutra, se apresentar aumento da lordose (que é comum), apoiar com um
travesseiro sob o abdome.
• Quiropraxista: em pé, ao lado da maca, de frente para o paciente.
• Palpação: - O polegar da mão que vai examinar a posição vertebral deve ser
posicionado sobre o processo espinhoso.
• Teste: - Pressionar sobre o processo espinhoso em direção à maca.
• Interpretação:
• O processo espinhoso que se encontrar dolorido à palpação pode estar
apresentando subluxação.
• O segmento também deve apresentar-se rígido à tentativa de movê-lo.
• As subluxações, em sua maioria, afetam grupos de vértebras. Portanto, é
comum encontrar mais de um processo espinhoso doloroso. Nesse caso, o
processo espinhoso mais dolorido é o que indica a subluxação mais
importante, e, provavelmente aquela que iniciou o processo, levando às
demais em subluxação também. - Esta dor percebida no processo
espinhoso explica-se pelo fato de que o segmento em subluxação
apresenta-se em um estado de facilitação medular, que abaixa o seu limiar
de dor. Com isso, a palpação pode se tornar um evento doloroso.

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Ajustes de Lombar em Flexão


• Posição do paciente: deitado em decúbito contralateral a faceta subluxada.
• Quiropraxista: em pé, ao nível da pelve anteriormente ao paciente.
• Palpação: Mão superior (cranial): segura o ombro do paciente; Mão inferior
(caudal): pisiforme parafusado ao nível da articulação facetária fixada.
• Parâmetros: Alavanca superior: extensão e rotação do tronco até a tensão
chegar ao nível da faceta subluxada; Alavanca inferior: flexão do quadril e
joelho até a tensão chegar ao nível da faceta subluxada.
• Ação: Thrust em Body Drop (queda do corpo), principalmente com a mão caudal,
no sentido anterossuperior sobre a faceta subluxada

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Ajuste Lombar em Flexão


• Posição do paciente: deitado em decúbito ventral.
• Quiropraxista: em pé, ao nível da pelve anteriormente ao paciente.
• Palpação: Mão inferior (caudal): segura EIAS homolateral a subluxação; Mão
Superior (cranial): pisiforme parafusado ao nível da articulação facetária
fixada.
• Parâmetros: Mão caudal: realiza o movimento de afastar a EIAS da maca; Mão
cranial: compressão sobre a faceta subluxada no sentido posteroanterior a
maca.
• Ação: Thrust em Body Drop (queda do corpo), principalmente com a mão
cranial, no sentido posteroanterior.

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Ajuste Lombar e Rotação


• Posição do paciente: sentado na extremidade da maca.
• Quiropraxista: sentado atrás do paciente.
• Palpação: Mão homolateral a subluxação: pisiforme parafusado ao nível da
faceta subluxada; Mão contralateral: segura o ombro homolateral passando o
braço anteriormente ao tronco do paciente, ou ainda, segurando o antebraço
homolateral a subluxação.
• Parâmetros: Mão contralateral a subluxação: realiza rotação do tronco; Mão
homolateral a subluxação: realiza compressão sobre a faceta subluxada no
sentido anterior.
• Ação: Thrust em Body Drop (queda do corpo), principalmente com a mão
homolateral no sentido anterior, sobre a faceta subluxada, realizando rotação
do tronco.

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Ajuste de Lombar em Rotação


• Posição do paciente: sentado na extremidade da maca.
• Quiropraxista: sentado atrás do paciente.
• Palpação: Mão homolateral a subluxação: pisiforme parafusado ao nível da
faceta subluxada; Mão contralateral: segura o ombro homolateral passando o
braço anteriormente ao tronco do paciente, ou ainda, segurando o antebraço
homolateral a subluxação.
• Parâmetros: Mão contralateral a subluxação: realiza rotação do tronco; Mão
homolateral a subluxação: realiza compressão sobre a faceta subluxada no
sentido anterior.
• Ação: Thrust em Body Drop (queda do corpo), principalmente com a mão
homolateral no sentido anterior, sobre a faceta subluxada, realizando rotação
do tronco.

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Ajustes de Torácica

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Diagnóstico Diferencial

• Dor de Origem Ligamentar


✓ A dor de origem ligamentar aparece com a manutenção prolongada de
uma posição (sentado, em pé, deitado, etc.), também se manifesta ao final
da amplitude de movimento.
• Dor de Origem Muscular
✓ Dor aparece com o movimento e com a contração muscular. O movimento
doloroso indica o músculo lesionado (rotadores, lateroflexores,
extensores ou flexores).
• Dor de Origem Articular
✓ A dor óssea é precisa, centrada sobre a vértebra concernida, aumenta com
o movimento.
• Dor de Origem Discal
✓ A dor é aguda e se manifesta sobre tudo quando o corpo está submetido a
forças da gravidade. A dor aumenta com a flexão do tronco e aos esforços
de defecação e espirro que aumentam a pressão abdominal e intradiscal.
• Dor de Origem Nervosa
✓ A dor de origem nervosa (raiz, nervo raquidiano, nervo periférico) é
descrito pelo paciente como filiforme. O sujeito pode mostrar o trajeto
com o dedo. A dor aumenta com alguns movimentos.

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Avaliação
• Os processos transversos de T1, T2, T3, estão localizados meio nível acima dos
seus processos espinhosos; T4, T5 e T6 um nível acima; T7, T8, T9 e T10 um nível
e meio acima; T11 e T12 meio nível.

• Pontos de referência:
• Espinhosa de T2 – ângulo Superior Interno escápula;
• Espinhosa de T3 – espinha da escápula;
• Espinhosa de T7 T8 – ângulo Inferior da escápula;
• Espinhosa de T10 – apêndice xifoide.

O primeiro passo para avaliação torácica é:

Localizar a vértebra dolorosa;

Procurar a faceta subluxada (restrição da mobilidade);

Realizar os testes de mobilidade

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Ajuste de Torácica em Extensão


• Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal, com as mãos cruzadas sobre o
tórax.
• Quiropraxista: em pé, lateralmente ao nível do tórax do paciente.
• Palpação:
• Mão superior (cranial): apoia a cabeça e região cervical baixa do paciente;
• Mão inferior (caudal): apoio duplo (mão fechada) sob a vértebra do ápice
da curva (cifose) do grupo subluxado, com cotovelo fixado sobre a maca.
• Parâmetros: Alavanca superior: extensão do pescoço e da coluna torácica, por
movimento de compressão superior e posterior (para a maca e para cabeça do
paciente).
• Ação: Thrust em Body Drop (queda do corpo), no sentido superior e posterior.

Ajuste de Torácica Alta


• Posição do paciente: sentado, com as mãos cruzadas atrás da cabeça.
• Quiropraxista: em pé, atrás do paciente, entrelaça suas mãos nas do paciente e
apoia a região esternal nas costas do paciente.
• Parâmetros: terapeuta inclina o paciente a frente e para trás, orienta a
inspiração do mesmo e na expiração realiza o thrust.
• Ação: Thrust, no sentido superior e posterior.

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Ajuste de Torácica Global


• Posição do paciente: em pé, com as mãos cruzadas a frente do tronco (abraçar);
• Quiropraxista: em pé, atrás do paciente, vai abraçar o paciente com suas mãos
apoiadas nos cotovelos do paciente, apoia a região esternal nas costas do
paciente.
• Parâmetros: terapeuta orienta a respiração do paciente e na expiração realiza o
thrust. Em direção ao corpo do terapeuta.
• Ação: Thrust, no sentido superior e posterior.

Ajuste de Torácica Pisiforme Trocado


• Posição do paciente: deitado DV
• Quiropraxista: em pé, ao lado do paciente.
• Parâmetros: terapeuta apoia processo pisiforme da mão D sobre processo
transverso da vertebra superior e o processo pisiforme da mão E sobre o
processo transverso da vertebra inferior. Paciente realiza respiração e o
terapeuta realiza o ajuste tirando a folga do tecido
• Ação: Thrust, em movimento de parafuso sendo uma para cima e outra para
baixo.

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Ajustes de Cervical e
Primeria Costela

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Possui grande mobilidade, sendo o elo flexível entre a plataforma sensorial do


crânio (visão, audição, olfato) e o tronco. Podemos afirmar que a cervical e a região da
coluna mais proprioceptiva, além da função de proteção para os órgãos nobres,
medula e bulbo. Do ponto de vista biomecânico, dá estabilidade e sustentação à
cabeça, combinando força e movimentação, pelo sistema articular (discos, ligamentos
e articulações).
O princípio fundamental do funcionamento é o equilíbrio entre a força
muscular e sua flexibilidade, e qualquer subluxação causa desequilíbrios e
consequentemente dores.
Importante ressaltar que 2/3 da vascularização vem das artérias carótidas que
se dividem em externa e interna. A interna irriga o interior do crânio e a externa
vasculariza os tegumentos. Ela entra no crânio pelo canal carotídeo do temporal. As
artérias, vertebral e carótida se juntam para formar o polígono de Willis.

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É o segmento mais móvel de toda a coluna vertebral, e é submetida a um grande


número de agressões e pressões:
• Peso da cabeça;
• Esforços ao nível dos MMSS;
• Posturas de trabalho, esporte e sono.

Movimentos da Cervical
• Extensão:
• A vértebra superior desliza sobre a inferior;
• O núcleo tende a anteriorizar;
• Limitado pelo contato com as espinhosas.
• Flexão:
• A vértebra superior desliza sobre a inferior;
• O núcleo posterioriza;
• Desimbricação;
• Limitada pelo ligamento interespinhoso, ligamento amarelo e cápsulas
articulares.
• Lateroflexão:
• Imbricação homolateral;
• Deslocamento discal contralateral;
• Deslizamento vertebral suprajacente;
• Limitada pela cápsula contralateral, ligamento intertransverso,
processos unciformes e facetas articulares
• Rotação:
• Imbricação contralateral;
• Inclinação homolateral;
• Limitada pelas facetas articula

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Palpação segmentar
• C1: entre a apófise mastoide e a mandíbula.
• C2: primeiro processo espinhoso palpável a partir do occipital.
• C3: na mesma altura do osso hioide.
• C4-C5: cartilagem tireoide.
• C6: primeiro anel cricoide.
• C7: espinhosa mais saliente que anterioriza na extensão cervical.

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Testes para Avaliar a Cervical

Teste de Klein
• Paciente: Em supino, com a cabeça pendendo para fora da maca, membros
inferiores estendidos, e olhos abertos.
• O terapeuta deverá se posicionar junto à maca, segurando a cabeça do paciente
em extensão e inclinando-a e rodando-a para um dos lados por no mínimo 30
segundos.
• Nesse momento, o terapeuta deverá questionar ao paciente quanto ao
aparecimento de vertigem, visão “embaralhada”, nistagmo ou sensação de
vômito ou enjoo, o que será indicativo de diminuição da potência das artérias
vertebrais que atravessam os forames vertebrais na região da cervical e
ascendem até a cabeça.
• Sinais e sintomas: o paciente poderá no momento do teste, manifestar tontura,
mal-estar, sensação de cabeça vazia, enjoo, nistagmo (por isso é importante
manter os olhos abertos do paciente).

Teste de Adson
• No teste de Adson, palpa-se o pulso da artéria radial com o braço do doente em
abdução e com o cotovelo estendido. Solicita-se então para o doente fazer uma
inspiração profunda e virar a cabeça para o lado sintomático. Se houver
compressão da artéria subclávia, poderá ser identificada uma redução na
amplitude do pulso da artéria radial. A presença do teste de Adson positivo não
necessariamente indica a presença da síndrome do desfiladeiro torácico já que
há uma frequência alta de pessoas assintomáticas que apresentam alteração do
pulso da artéria radial durante a manobra.

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Teste de Compressão
• Posição do paciente: sentado com a cabeça inclinada.
• Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão
contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15
segundos. O paciente permanece com a coluna cervical na posição de extensão
e rotação para um dos lados a serem testados. O teste é considerado positivo
quando os sintomas são reproduzidos ou exacerbados por meio da compressão.
Dores inespecíficas podem ser consequentes ao aumento de pressão das
superfícies articulares das vértebras (uncoartroses) ou devido a espasmos
musculares.
• Sinais e sintomas: nesse teste o paciente poderá manifestar dor irradiada para
o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indício de
compressão radicular e sofrimento neural. Realizar esse teste com inclinação
tanto para o lado direito como para o lado esquerdo e observar a reação do
paciente.

Avaliação
Durante a flexão deve ser observada a distância entre o mento e o esterno e
verificar se há encurtamento muscular limitando o movimento. Na extensão também
é levada em consideração a distância do mento ao esterno verificando a dor e
encurtamento muscular. Quando há dor deve-se suspeitar de subluxações. Deve ser
feita também a inclinação lateral, onde verificada a distância orelha úmero.
Verificando sempre a dor ou limitação de movimento. Durante a rotação deve-se
observar o distanciamento do ombro, sempre verificando se há dor ou limitação.
• 50% da função da unidade craniocervical ocorre na articulação
occipitatlóidea.
• 50% do movimento de rotação cervical ocorre na articulação atlantoaxóidea.
• Comprometimento da função da coluna cervical superior = sobrecarga da
coluna cervical media/inferior = processo degenerativo progressivo = lesão
discais.
• 50% da função da unidade craniocervical ocorre na articulação
occipitatlóidea.
• 50% do movimento de rotação cervical ocorre na articulação atlantoaxóidea.

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• Comprometimento da função da coluna cervical superior = sobrecarga da


coluna cervical média/inferior = processo degenerativo progressivo = lesão
discais.
• A coluna cervical inferior é formada pelas cinco vértebras inferiores, de C3
a C7, possuindo suas particularidades, embora a sétima vértebra seja
classificada como vértebra de transição, por possuir características de uma
vértebra torácica. As vértebras cervicais são progressivamente menores de
baixo para cima, sendo que C3 é a menor de todas.

Subluxação C5 Bursite/tendinite ombro


Subluxação C5/C6 Epicondilite
Subluxação C6/C7 Sd. Túnel do Carpo

Ajustes de Cervical - Occipital


• Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. Quiropraxista: em pé ao nível
da cabeça do paciente.
• Palpação: Mão Contralateral a subluxação: espalmada apoiando a cabeça
(anular e dedo mínimo na região occipital), ECOM direcionado entre o 2° e 3°
dedos; Mão homolateral a subluxação: psiforme apoiado sobre o côndilo do
occipital posterior, com dedos direcionados para os olhos do paciente.
• Parâmetros: Rotação posteroanterior + extensão local + pequena lateroflexão
local principalmente com a mão homolateral.
• Ação: Thrust em rotação posteroanterior, pincipalmente com a mão
homolateral.

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Ajustes de Cervical - Rotação


• Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
• Quiropraxista: em pé ao nível da cabeça do paciente. Palpação: Mão
Contralateral a subluxação: espalmada apoiando a cabeça (anular e dedo
mínimo na região occipital), ECOM direcionado entre o 2° e 3° dedos; Mão
homolateral falange proximal do 2° dedo apoiada sobre a faceta subluxada;
• Parâmetros: Rotação contralateral com cervical flexionada a 45 graus (rotação
posteroanterior 45°); extensão local sobre a faceta subluxada (pequeno
movimento); lateroflexão homolateral (com a mão homolateral a subluxação).
• Ação: Thrust em rotação posteroanterior.

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Ajustes de Primeira Costela

• Posição do paciente: Sentado na maca ou cadeira.


• Quiropraxista: em pé atrás do paciente.
• Palpação: Mão Contralateral a subluxação: espalmada apoiando a cabeça; Mão
homolateral apoiada na primeira costa (inserção dos escalenos);
• Parâmetros: Lateralização da cabeça contralateral a 45 graus com a mão
contralateral; lateroflexão homolateral (com a mão homolateral a subluxação).
• Ação: Thrust em lateralização sobre a primeira costela.

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Resumos dos Ajustes

1. Manobras de tornozelo (deacoptação de tálus, global, calcâneo)

2. Manobras de Joelho (oito, flexo/extensão, rotação interna, rotação externa,

fíbula)

3. Manobras Coxa Femoral (deacoptação fêmur, mobilização crânio/caudal e

latero-lateral)

4. Manobras Iliaco (anterior e posterior)

5. Manobras Sacro (flexão (rabinho cachorro) extensão (cachorro aprontou)

6. Manobras de Lombar (rotação sentada, lomba rool)

7. Manobras Torácicas (globais (compressão, abraço)) dog torácia com mão nas

costas)

8. Manobras Cervicais e 1 costela (rotação de cabeça, occipital) sentada com

inclinação lateral do pescoço)

9. Manobras de Ombro (superior e anterior)

10. Manobras de Cotovelo (flexo/extensão e prono/supinação)

11. Manobras de Punho (flexão / extensão)

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