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História e fundamentos da

fisoterapia
Guilherme Favaretto Ribeiro
• Como todos os símbolos, o
símbolo da fisioterapia está
sujeito a muitas interpretações.
• As serpentes são intimamente
ligadas com a medicina, um
dos motivos é sua capacidade
de trocar de pele.
• O raio é símbolo de
comunicação divina. Também é
a arma com qual Zeus matou
Asclépio, Deus da medicina e
da cura, quando este descobriu
uma forma de ressucitar os
mortos.
Conceito
• Segundo o Crefito, a fisioterapia é uma ciência da Saúde que estuda,
previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em
órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações
genéticas, por traumas e por doenças adquiridas.
• Esta é só uma definição e portanto não se trata da ultima palavra a
ser dita neste aspecto, eu por exemplo acredito que não seja uma
ciência mas sim uma prática que pode ser fundamentada em ciência.
Recursos terapêuticos físicos
• Termoterapia
• Crioterapia
• Fototerapia
• Eletroterapia
• Laserterapia
• Hidroterapia
• Mecanoterapia
Recursos terapêuticos manuais
• Massoterapia
• Cinesioterapia
Oque é ser terapeuta

• Da forma mais básica poderíamos dizer que o terapeuta é um


profissional da saúde que acompanha seu paciente durante o
processo de tratamento(ou prevenção,etc).
“diferenças incômodas” na Antiguidade e
Idade Média
• Antiguidade(4.000 aC - 395 dC ):
-preocupação: pessoas com “diferenças incômodas”
-Ênfase no tratamento, na ação de tratar
-Ausência de interesse em evitar as morbidades
-Tratamento definido e dirigido pela “doença” instalada,
visível ou incômoda
-“medicina curativa”
• Idade Média(Seculos IV a XV ):
-“Diferenças incômodas”: algo a ser exorcizado
-Corpo humano = “inferior”
-Época em que ocorreu uma interrupção no avanço dos estudos e da
atuação na área da Saúde
Nota: A visão da idade média como idade das trevas não é uma
unânimidade e muitos contrapontos podem ser feitos. Ex:
https://logosapologetica.com/o-mito-ateu-de-uma-era-das-trevas-
crista-e-inconcebivel/
Caracterização das épocas da fisioterapia
• Antiguidade: Já existiam alguns tratamentos na modalidade medicina
curativa.
• Idade média: a visão de mundo era teocentrica e a saúde do corpo
era de importância no máximo secundária
• Renascimento: retorno do antropocentrismo, desenvolvimento da
cinesioterapia e da medicina preventiva.
• Industrialização: surgimento de profissionais da saúde, objetivando
impedir que o indivíduo se tornasse um incomodo para a
sociedade;guerras->surgimento de escolas de cinesio.
• Séc. XIX e XX: Especializações médicas;conceito de multicausualidade.
Epidemia de poliomielite e a ABBR
• Durante os anos de 1950, em diferentes países do mundo, surtos
epidêmicos de poliomielite deixaram milhares de pessoas, principalmente
crianças, com graves sequelas. No Brasil, o clamor social diante das
consequências das epidemias de paralisia infantil, as matérias na imprensa
e a associação de médicos a empresários, industriais, banqueiros, políticos
e familiares das vítimas de poliomielite criaram as condições para o
surgimento de uma entidade filantrópica na antiga Capital Federal, a
Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). O objetivo
principal desta tese é analisar o processo de profissionalização da
fisioterapia no Rio de Janeiro, a partir da criação da ABBR, em 1954, até o
reconhecimento da Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro (ERRJ), em
1965. São debatidos o desenvolvimento da fisioterapia e reabilitação no
pós-segunda Guerra, o impacto social da poliomielite e a sua relação com
ações de filantropia e a mobilização da sociedade carioca em torno da
ABBR.
• A partir da discussão sobre a poliomielite são analisados, do ponto de vista
histórico, os critérios para definição de prioridades e alocação de recursos
em saúde pública e as responsabilidades assumidas pelo Estado em relação
ao tratamento dos doentes. São discutidos o papel da ERRJ e da Associação
dos Fisioterapeutas do Estado da Guanabara (AFEG) nas diversas tentativas
de reconhecimento da profissão de fisioterapeuta no país. São analisadas
também as disputas por mercado de trabalho e autonomia profissional
entre os recém formados fisioterapeutas e médicos, enfermeiros,
massagistas e educadores físicos. A principal conclusão da tese é que a
poliomielite teve um papel central na criação da ABBR e da ERRJ e que
estas instituições, assim como a AFEG, tiveram papel decisivo na
profissionalização da fisioterapia no país.
ABF
• Em 1959 foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF),
que se filiou a WCPT (World Confederation for Physical Therapy), cujo
objetivo era buscar o amparo técnico-científico e sócio-cultural para o
desenvolvimento da profissão. Somente no dia 13 de outubro de
1969, a profissão adquiriu seus direitos, por meio do Decreto-lei nº
938/69, no qual a Fisioterapia foi reconhecida como um curso de
nível superior e definitivamente regulamentada.
Diferença entre área e campo de atuação
• Área de atuação: área do conhecimento;tema;assunto;problemas.
-ex:Neurologia,cardiologia,desportiva,ergonomia,reumatologia,etc.

• Campo de atuação: Local;Conjunto de atividades.


-ex:Hospitais,clínicas,academias/SPAS,asilos,etc.
Abreviações
Terminologias
• Anamnese – entrevista na qual obtém-se informações a respeito do paciente e sua queixa.
• Quadro Clínico – conjunto de sinais e sintomas que caracterizam o perfil patológico do
• paciente.
• Prognóstico – previsão da evolução de uma determinada patologia.
• Etiologia – estudo das causas de uma determinada doença.
• Incapacidade – restrição ou ausência da capacidade de realizar uma atividade na forma ou
• dentro da margem que se considera normal para uma pessoa.
• Ausculta – recurso utilizado com o objetivo de verificar a normalidade ou não dos ruídos
• internos do organismo.
• Contusão – lesão causada por um trauma direto no músculo, resultando em ruptura capilar e
• sangramento, seguido por uma reação inflamatória.
• Distensão – refere-se à lesão que indica que houve ruptura nas fibras musculares, na junção
• músculo-tendínea, ou na inserção óssea de uma unidade músculo tendinosa.
• Espasmo – contração involuntária e mantida do músculo, ou de um segmento dentro destes
• músculos, que ocorre como resultado de uma estimulação nervosa.
• Extertores – ruídos produzidos na luz dos brônquios devido a passagem do ar por um meio
• líquido (secreções) ou pela diminuição do diâmetro bronquial.
• Goniometria – método de avaliação da amplitude de movimento, para verificar a existência ou
• não de limitações nos ângulos articulares, decidir se é necessária uma intervenção
• terapêutica sobre esta amplitude de movimento e documentar a eficácia desta
• intervenção.
• Luxação – perda total do contato entre superfícies articulares. Tem origem congênita,
• espontânea, recorrente ou traumática.
• Paliativo – diz-se da qualidade daquele tratamento que não age sobre a causa de uma doença,
• lesão ou disfunção; apenas atenua, acalma ou disfarça seus sintomas.
• Frendor – ranger de dentes, principalmente durante a noite
• Claudicar – ato de mancar durante a marcha
• Placebo - Forma de tratamento sem atividade, cujo aspecto é idêntico ao de
outro tratamento
• ativo. Dessa forma, caso o placebo provoque algum resultado, este será, apenas,
de
• natureza psicológica.
• CONTRA-LATERAL – lado contrário
• IPSI-LATERAL – do mesmo lado
• DEAMBULAR - andar
• DOR FANTASMA – dor no membro que não existe mais
• ÓRTESE – equipamento que auxilia determinado segmento do corpo a executar
sua função.
• PRÓTESE - Substituto artificial de uma parte perdida acidentalmente (p. ex.,
dente, braço), ou
• retirada de modo intencional (p. ex., artéria), ou que, permanecendo no corpo, é
de
• muito pouca ou nenhuma utilidade e pode produzir dano (p. ex., artéria).Enxerto.
• NEGATOSCÓPIO – equipamento utilizado para visualizar exames radiográficos
• ESFIGMOMANÔMETRO – aparelho utilizado para aferir pressão arterial
• ESTETOSCÓPIO – aparelho utilizado para ausculta
• APNÉIA – ausência de respiração
• EDEMA – acúmulo anormal de líquido em partes do corpo
• ISQUEMIA – redução do afluxo sanguíneo arterial
• SINAL – indicação de uma anormalidade, relacionada com doença ou disfunção,
que é
• evidente para o examinador.
• SINTOMA – uma anormalidade na função ou sensibilidade percebida pelo
paciente, e
• indicativa de doença ou disfunção.
• SÍNDROME – grupo de sinais e sintomas que geralmente ocorrem conjuntamente.
• Comumente caracterizam uma doença ou lesão
• CEFALÉIA – dor de cabeça
• HIPERTENSÃO – pressão alta
• PREFIXOS E SUFIXOS:

• PERI – prefixo que significa ao redor, em volta (ex. peri bucal)


• MIO – prefixo que significa músculo, muscular
• HEMI – prefixo que significa metade, apenas um hemisfério (ex. hemiplégico)
• DIS - dificuldade: disfagia, dispnéia, dislalia, distrofia, disúria, disritmia
• PATIA – sufixo que significa doença
• OSE – sufixo que significa doença ou afecção não inflamatória, mas degenerativa: artrose,
• dermatose, artrose.
• ALGIA – sufixo que significa Dor
• ITE – sufixo que significa inflamação: apendicite, gastrite, cistite, miosite, artrite
• OMA: tumor: adenoma, mioma, carcinoma, sarcoma
• BRADI – lento (bradicardia, bradipnéia, bradicinesia)
• CINESIO/ CINESIA – movimento (cinesiologia, cinesioterapia). Discinesia – dificuldade de
• movimento
Funções crefito/coffito
• O sistema COFFITO/CREFITO foi criado pela lei federal 6.316, em
1975, e tem como atribuições principais regular, orientar e fiscalizar o
exercício profissional de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
Cabe ao CREFITO expedir registros profissionais; arrecadas anuidades,
multas e emolumentos; além de julgar infrações e aplicar penalidades
previstas pela legislação brasileira. Já o COFFITO deve, entre outras
atribuições, aprovar resoluções e julgar recursos relacionados a
procedimentos éticos e administrativos.
O que você espera da sua profissão
• Bom o objetivo principal é aprender...de resto eu ainda não sei muito
bem oque vou fazer ☺.

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