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MANUAL DE TÉCNICAS DE

MASSAGEM DE RELAXAMENTO

Beatriz Carvalho
Enfermeira, Formadora & Terapeuta
INTRODUÇÃO
A massagem é uma das técnicas da terapia manual que permite a mobilização dos tecidos
moles. É mencionada como uma forma de tratamento nos registos médicos mais antigos,
pelo que a sua utilização persistiu ao longo do tempo dada a sua evidencia como recurso
terapêutico.

A massagem consiste num conjunto de manipulações, de movimentos leves ou com maior


pressão, de acordo com a necessidade e objetivo desejado. É utilizada para fins de
prevenção e restauração do estado físico e mental e/ou benefício estético.

Em 1952, a fisioterapeuta Gertrude Beard (1887-1971) escreveu que a massagem é o


termo usado para designar certas manipulações dos tecidos moles do corpo. Estas
manipulações são efetuadas com maior eficiência com as mãos e são administradas com
a finalidade de produzir efeitos no sistema nervoso, muscular e respiratório, na circulação
sanguínea e linfática local e geral. Requer um uso habilidoso das mãos para que sejam
obtidos efeitos curativos: a produção ou reaquisição da elasticidade dos tecidos; o
estímulo da circulação sanguínea; a transmissão de confiança para o cliente, encorajando-
o e estimulando-o psicologicamente a usar a parte que está incapacitada. Não há aparelho
que possa substituir isso.

Há muitos fatores que contribuem no processo degenerativo das células e músculos e no


envelhecimento precoce, tais como: sol em excesso, grandes variações de temperatura,
uso de roupas apertadas, banhos muito quentes, vida sedentária e alimentação não
equilibrada. A massagem não visa substituir o exercício físico, deve sim, ser vista como
complemento dos exercícios ativos. Esta deve ser realizada com cuidado, respeitando
estruturas como a pele, vasos arteriais, venosos e linfáticos, e não deve provocar
hematomas ou dor. O estimulo dos órgãos responsáveis pela nutrição dos tecidos e
eliminação de toxinas leva à sensação de bem-estar.
1. HISTÓRIA DA MASSAGEM

A massagem existe desde o nascimento do Homem. Surgiu da necessidade do toque, do


tocar e sermos tocados. Podemos viver privados de muita coisa, mas o toque e os afetos
não são uma delas.

A palavra massagem vem do grego masso, que significa “amassar”.

A técnica foi desenvolvida por milénios até ao sistema de massagem dos dias de hoje. Há
registros de que civilizações da antiguidade, com origem na India, China, Japão, Grécia
e Roma fizeram referências sobre os benefícios da massagem para o bem-estar. A
referência escrita mais antiga aparece no Nei Ching, um texto médico chinês escrito em
2598 a.C.

A trajetória histórica da massagem tem sido marcada por períodos de declínio e ascensão.
Durante a Idade Média, a massagem caiu no esquecimento, assim como todas as áreas do
conhecimento. Contudo, durante o Renascimento, com a evolução das artes e do
humanismo, os cuidados ao corpo e com o físico retomaram. Após a Revolução Industrial,
no século XIX, a prática da massagem foi regulamentada na Europa por meio da fundação
da Society of Trained Masseuses (STM), por três enfermeiras e uma parteira.

No período compreendido entre 1850 e 1900, as mulheres conquistaram o direito de


exercer uma profissão por meio da prática da massagem. O crescimento e o
reconhecimento da massagem como uma prática moralmente aceitável, desenvolvida por
mulheres, foi uma das várias conquistas da enfermagem.

A era da massagem moderna iniciou em 1863, com a publicação do Estradere’s Du


Massage, um tratado sobre a massagem escrito pelo médico francês Estradere. Este
tratado estimulou a pesquisa científica, contribuindo para o rápido desenvolvimento de
modernas técnicas de massagem.

Atualmente, o valor terapêutico da massagem é amplamente reconhecido, e continua


prosperando e se desenvolvendo por todo mundo ocidental, entre profissionais e leigos.
2. ANATOMIA – NOÇÕES GERAIS

É fundamental ter uma ideia das estruturas ósseas e musculares para poder identificar a
direção das fibras musculares ou a posição que ocupam os principais ossos do nosso
corpo, vias linfáticas e sanguíneas, bem como os órgãos internos. Só assim, poderemos
aplicar a técnica de massagem mais adequada.

2.1 Estrutura óssea

Os ossos que aparecem nas ilustrações são apenas os principais do nosso esqueleto,
composto por 206 ossos. Esta magnifica estrutura encarrega-se de suportar o peso total
do corpo e é indispensável para o movimento.

Os ossos são compostos por uma camada externa dura e outra interna, a medula óssea.
Como qualquer outro órgão, os ossos necessitam de alimentos e recebem-no através da
medula que, por sua vez, o absorve do sangue.

Uma parte importante do esqueleto são as articulações, formadas por partes moles e duras,
que unem dois ou mais ossos. As articulações moles recebem o líquido sinovial (o
“lubrificante” articular) que é segregado pela membrana do mesmo nome.
No esqueleto acumulamos importantes reservas de minerais que podem ser necessárias
para diversas atividades do organismo, musculares ou nervosas, para a coagulação do
sangue e outras funções essenciais. É importante conhecer os cuidados que a nossa
estrutura óssea pode precisar para cumprir adequadamente a sua função.
2.2 Estrutura muscular

Os músculos cumprem diversas funções essenciais: participam na atividade motora, no


metabolismo glicólico, na termorregulação, etc. O corpo humano é constituído por cerca
de 650 músculos e as suas principais propriedades são elasticidade, tonicidade,
contractilidade e excitabilidade. Devemos recordar que, a atividade dos músculos
promove o seu desenvolvimento, enquanto que a inatividade debilita e atrofia-os.

O músculo define-se como um órgão carnoso dota da propriedade de se contrair. O seu


tecido é constituído por fibras agrupadas em feixe. Classificam-se em 3 tipos: músculos
lisos, Miocárdio (músculo cardíaco) e músculo estriado esquelético.

• Os músculos de fibras lisas contraem-se involuntariamente, com exceção da


bexiga, cujas contrações são voluntárias. Contraem-se lentamente e não se
cansam.
• O músculo cardíaco possui características das duas categorias, no entanto contrai
involuntariamente. Fornece energia para bombear sangue através do sistema
circulatório.
• Os músculos de fibras estriadas contraem-se voluntariamente, pelo encurtamento
da fibra. A contração pode ser rápida, mas o cansaço aparece facilmente. O
movimento destes músculos depende, em grande parte, do comando do cérebro
através do sistema nervoso central. Inserem-se nos ossos correspondentes por
meio de um tendão terminal liso.
Existem os músculos cutâneos ou superficiais que se situam por baixo da pele na camada
profunda da derme e os músculos profundos ou sub-aponevróticos situados por baixo da
aponevrose superficial inserindo-se pelas duas extremidades em ossos.

2.2.1 Inserções musculares

• Tipos de inserções
- fibras carnosas
- tendões
- laminas tendinosas
(aponevroses de inserção)

• Ancoragem dos músculos

- Ponto de ligação FIXO:

ORIGEM -> Base de ação

- Ponto de ligação MÓVEL:

INSERÇÃO -> Efeitos do


movimento

Regra: Quando um músculo se contrai, o ponto móvel aproxima-se


do ponto fixo.
2.3 Pele

A pele é composta por várias camadas que cobrem o nosso corpo, sendo o maior órgão
do corpo humano.

A epiderme é uma camada superficial epitelial formada por elementos celulares que se
renovam constantemente. Nesta camada encontramos as células recetoras que reagem ao
tato. Depois temos a derme e a hipoderme.

A pele é composta por glândulas sudoríparas e sebáceas


4. ANAMENESE

Qualquer método de tratamento por massagem deve ser precedido de uma avaliação
clínica completa do cliente. Não seguir essa "regra de ouro" seria muito antiprofissional
por parte do terapeuta. Uma anamnese fornece ao terapeuta todas as informações
relevantes sobre o cliente e ajuda a revelar qualquer condição crucial que possa ser uma
contra-indicação.

Realizar a anamnese não significa que o profissional massagista esteja em posição de


fazer um diagnóstico, o que, na verdade, os profissionais massagistas não devem tentar
fazer. O formulário da anamnese pode ser dividido em seções, como as que relaciono
aqui, e cada parte deve incluir detalhes adequados, sem exigir tempo demais para ser
completada. Além disso, o documento da anamnese é confidencial e ninguém, exceto o
terapeuta, deve ter acesso.

Seção A - dados pessoais

1. Nome e endereço;

2. Número de telefone para contacto;

3. Data de nascimento;

4. Profissão - O tipo de trabalho do cliente pode causar stress e síndromes de uso


excessivo, como lesões por esforço repetido ou padrões anormais de postura, que levam
a desequilíbrios da musculatura postural e tensão muscular.

Seção B - sintomas e histórico

1. Sintomas atuais - O conjunto de sintomas que levaram o cliente a procurar a massagem


é registrado nesta seção. Os sintomas são relacionados por ordem de gravidade e de
surgimento, e cada sintoma é analisado e relacionado com possíveis contra-indicações.
Por exemplo, ondas de calor, cefaleias persistentes e palpitações podem indicar
problemas cardíacos, que exigem um exame completo por um médico; um conjunto de
sintomas dessa natureza certamente sugere que a massagem no pescoço é contra-indicada.
As informações necessárias para a avaliação incluem a duração e a frequência de cada
sintoma, quaisquer fatores que aumentem ou reduzam a intensidade e o relato do seu
aparecimento.

2. Histórico de tratamentos anteriores e atuais - Detalhes de todos os tratamentos atuais e


recentes são registados; no caso de qualquer desses detalhes suscitar dúvidas sobre o
tratamento adequado por massagem, a autorização para este tratamento deverá ser obtida
com o médico do cliente.

3. Condições - Qualquer problema de saúde que o cliente tenha é registrado aqui. Essa
informação é necessária para ajudar a delinear um quadro geral da saúde do cliente e para
estruturar o programa de tratamento. Conselhos sobre suplementos alimentares e outras
abordagens de tratamento podem também ser apropriados. Outro ponto a ser observado é
uma queda rápida no peso, que pode indicar algumas alterações malignas e, portanto,
exigir a investigação médica.

4. Medicação - Embora os clientes geralmente se disponham a oferecer detalhes do seu


histórico médico, alguns componentes podem ser omitidos inadvertidamente. Perguntar
sobre medicamentos pode revelar alguma informação crucial. Os clientes, às vezes,
esquecem-se de mencionar que sofrem de insônia, por exemplo, mas recordam-se
prontamente disso quando questionados sobre os medicamentos que costumam usar. A
insônia pode estar associada com outros sintomas, como depressão e ansiedade.

5. Detalhes adicionais - Questões sobre a dieta e formas de relaxamento podem ser


incluídas nesta seção, para ajudar no esboço do estilo de vida do cliente. Embora esse tipo
de informação seja muito útil, não pode ser usado para, por exemplo, alterações na dieta
do cliente, a menos que o terapeuta seja um nutricionista formado. De modo similar,
conselhos sobre métodos de relaxamento são apropriados, mas quaisquer estados de
ansiedade profunda exigem a ajuda de um psicólogo especialmente treinado para isso.

6. Exercícios - Para o terapeuta, os problemas mais comuns apresentados pelos clientes


são dores lombares, rigidez e tensão muscular. A prescrição de alguns exercícios simples
pode auxiliar no tratamento desses distúrbios. A dor lombar, por exemplo, com frequência
está associada a excesso de peso ou falta de exercícios. Vale a pena lembrar que, em
alguns casos, o próprio exercício pode ser um fator agravante. A rigidez muscular muitas
vezes está relacionada ao excesso de uso durante uma atividade esportiva.
5. CUIDADOS ESPECIAIS

• Gravidez
Não massajar durante os 3 primeiros meses, uma vez que é a fase de fixação do
feto. Após este período, realizar a massagem com as adaptações necessárias às
alterações corporais, sendo que determinados pontos do corpo devem ser
massajados com muito cuidados e pouca pressão.

• Osteoporose
Doença degenerativa dos ossos (perda de massa óssea) que ocorre,
frequentemente, nas mulheres após a menopausa. A massagem deve ser aplicada
suavemente, sem trações ou alongamentos. A pressão pode variar conforme o grau
da doença.

• Febre
Qualquer pessoa em estado febril, independentemente da causa, não pode receber
massagem pela possibilidade de alastrar o processo infecioso.
6. BENEFICIOS DA MASSAGEM

A massagem movimenta e ativa os sistemas muscular, nervoso e circulatório. Como


exercício passivo, toxinas são eliminadas durante as manipulações, levando o cliente a
um estado de bem-estar e relaxamento, que vai muito além dos efeitos físicos.

6.1 EFEITOS FISIOLÓGICOS


❖ Reflexo: quando se praticam manobras superficiais ou deslizamentos
proporcionam reflexos cutâneos que se desencadeiam através do sistema nervoso
autónomo.
❖ Tardio: além da ação direta sobre os tecidos e órgãos em que se aplica a
massagem, também produz, indireta ou tardiamente, um bem-estar geral do
cliente.

6.2 ESTRUTURAS DO ORGANISMO

❖ Pele: há aumento da temperatura no local da aplicação (hiperémia) devido à


vasodilatação; além disso, há uma ação exfoliante que remove células mortas e
dilata poros obstruídos.
❖ Tecido adiposo: a massagem não tem uma ação direta no tecido adiposo, mas
sim, por ação indireta, melhorando as condições circulatórias e metabólicas locais
e a hiperémia favorecem a reabsorção do tecido adiposo.
❖ Tecido muscular: a massagem estimula a nutrição celular através de um melhor
fluxo sanguíneo e, por consequência, melhora as propriedades de contratilidade,
elasticidade e tonicidade das células musculares. As manobras de percussão,
fricção e de vibração, produzem contrações no musculo, desenvolvendo-o,
impedindo ou diminuindo a sua atrofia. Além disso, ao aplicar tensão num tecido
fibrosado (contratura) é possível prevenir a formação de mais aderências e
desfazer as já existentes.
❖ Circulação sanguínea e linfática: a ação das manobras estimula a circulação
linfática, acelerando o processo de “desintoxicação” natural do organismo,
removendo resíduos metabólicos e líquido intersticial.
❖ Sistema nervoso: a massagem suave e prolongada tem ação calmante. Há um
decréscimo dos níveis de cortisol, a hormona do stress, e um aumento de
dopamina e serotonina, as hormonas do bem-estar.

6.3 ZONAS INTERDITAS À MASSAGEM

• Região anterior e inferior do pescoço: veias jugulares;


• Axilas: pelo grande número de vasos linfáticos;
• Zona da artéria femoral: no membro inferior;
• Cavidade poplítea: rica em veias e artérias;
• Coluna;
• Triangulo de Scarpa:
7. O TERAPEUTA

Realizar uma massagem de relaxamento é um momento de entrega e bem-estar, tanto para


o cliente como para o terapeuta. O terapeuta deve manter uma postura profissional,
aplicando os conhecimentos aprendidos da técnica, mas o mais importante é não esquecer
o “Ser” que ali está a ser massajado num momento de entrega e confiança. A capacidade
de sintomia do terapeuta com o cliente fará com que os resultados da sessão sejam
intensos e profundos.

7.1 O terapeuta deve:

• Realizar a massagem num local tranquilo e silencioso, sem interrupções de


terceiros, criando uma atmosfera de segurança e confiança;
• O espaço deve ser acolhedor, com a temperatura ambiente adequada para a sessão;
• O espaço deve estar sempre limpo e arejado;
• Usar música adequada e em tom suave;
• Trocar todo o material (lençóis, toalhas,…) a cada cliente;
• Se necessário limpar a sala energeticamente (reiki, incensos, entre outros);
• Lavar as mãos antes e depois de cada massagem;
• Ter as unhas sempre cortadas e arranjadas;
• Manter sempre a sua higiene pessoal;
• Usar roupa confortável;
• Questionar o cliente sobre a sua situação emocional e física;
• Preparar o óleo para a sessão;
• Acomodar o cliente confortavelmente;

7.2 Cuidados a ter:

• Desligar o telemóvel de ambos;


• Não usar joias nem bijuterias;
• Não usar perfumes e desodorizantes fortes;
• Ter em atenção o cliente – situação física e emocional;
• Manter o silêncio durante a massagem;
• Ter em atenção os comentários que são feitos;
• Realizar sempre a massagem adequadamente, sem pressa e conectado ao cliente.

7.3 Sintonia

Entrar em sintonia com o cliente é estar completamente presente e atento aos sinais do
seu corpo e da sua energia, não é uma questão de dom, apenas de presença e entrega. O
que impede essa conexão são os nossos “lixos” mentais e energéticos, que atrapalham
não só isso, mas todos os níveis da nossa vida. A massagem de relaxamento pode ser um
momento ideal para realizar essa limpeza e, o próprio terapeuta, relaxar e limpar a sua
mente. A qualidade do seu trabalho, o resultado terapêutico que o cliente vai atingir, vai
depender dessa sintonia.

7.4 Posição do terapeuta

O requisito mais importante para uma massagem eficaz é uma boa técnica, aplicada com
esforço mínimo. Na maior parte dos movimentos de massagem, a posição do terapeuta é
um aspeto essencial da técnica. A posição em relação tanto à maca de tratamento quanto
ao cliente influencia a eficácia e o fluxo das manobras; consequentemente, o terapeuta
precisa assumir a postura adequada antes de tocar a pessoa que receberá a massagem.

A conscientização quanto à postura, portanto, é uma combinação de posição do corpo,


descarga do peso corporal e direção da pressão. O peso corporal do terapeuta é usado para
aplicar pressão durante a realização da massagem. Assim, devem ser feitos ajustes na
postura antes de cada manobra, para a obtenção de uma posição confortável e prática, que
permita ao terapeuta deslocar o peso do corpo para a frente e para trás ou de um lado para
outro.

A boa postura, portanto, é aquela na qual o terapeuta tem os pés bem apoiados no chão e,
ao mesmo tempo, plena liberdade de movimentos. O conforto e a facilidade de
movimentos são muito importantes para evitar a tensão mecânica sobre o corpo.
7.4.1 Posição esgrimista

Esta postura facilita a aplicação do deslizamento em uma área corporal grande, por
exemplo, em toda a extensão do membro inferior do paciente, sem nenhuma curvatura do
tronco para a frente. Essa posição pode ser descrita como semi-ereta, com as pernas
separadas como na postura utilizada pelos esgrimistas. O pé dianteiro fica alinhado com
a maca de tratamento, enquanto o pé posicionado atrás é girado lateralmente. A posição
do terapeuta pode ser ajustada entre ficar um pouco afastado da maca de tratamento ou
encostar-se a ela, dependendo da técnica de massagem que está sendo executada.

Quando o joelho dianteiro é flexionado, o corpo move-se para a frente e o peso é


transferido para o pé que está à frente. A medida que o joelho se estende e endireita-se, o
corpo move-se para trás e o peso é transferido para o pé que está atrás. Durante o
movimento para a frente, a perna de trás permanece reta; à medida que o corpo se move
para trás, pode flexionar-se na altura do joelho ou permanecer na mesma posição. As
costas ficam mais ou menos eretas durante toda a massagem. Nessa postura, a pressão
passa pelos braços e chega às mãos. Os braços ficam retos ou levemente flexionados no
cotovelo.
7.4.2 Postura do tai chi

A postura, aqui, é similar à postura fundamental de t'ai chi ou a de um plié do bale. Para
facilitar os movimentos, o terapeuta permanece a uma pequena distância da maca de
tratamento, paralelamente a esta. Com as costas eretas, o peso do corpo é transferido de
uma para outra perna, movendo-se de um lado para outro.

7.4.3 Postura ereta

Nessa postura, o profissional fica com as costas retas e os pés juntos ou um pouco
afastados. O corpo permanece paralelo à maca de tratamento e, invariavelmente, repousa
contra ela. Embora mantenha as costas eretas, o terapeuta pode inclinar-se de leve para a
frente na altura da pelve e sem colocar tensão nos músculos das costas. Esse ajuste com
frequência é necessário quando se massageia o lado contralateral do paciente; ele também
ajuda a acrescentar descarga de peso no final da manobra.

7.4.4 Postura de vaivém

Nessa postura, o terapeuta permanece afastado da maca de tratamento, com os pés


colocados um atrás do outro. A posição dos pés é determinada pelo peso necessário para
a manobra de massagem e pelo conforto que a posição proporciona ao terapeuta. Manter
os pés bem afastados permite a transferência de maior peso corporal para os braços. O
movimento corporal nessa postura é para a frente e para trás (vaivém). O movimento para
a frente é realizado enquanto o peso do corpo é transferido para o pé dianteiro. Ao mesmo
tempo, o calcanhar do pé traseiro é levantado levemente, para elevar o corpo e alterar seu
centro de gravidade. Como resultado, o corpo oscila para a frente, permitindo ao terapeuta
exercer pressão com um ou em ambos os braços. Levantar o calcanhar acrescenta maior
descarga do peso corporal durante a manobra.

A pressão pelos braços é liberada enquanto o corpo se move para trás e o calcanhar do pé
traseiro é baixado. A postura de vaivém é adotada para a execução de movimentos a partir
da cabeceira da maca de tratamento Manual de Massagem Terapêutica (Figura 2.6) ou no
lado contralateral do corpo (Figura 2.5).
7.4.5 Postura inclinada

Antes de se inclinar para a frente, o terapeuta posiciona-se a uma pequena distância da


maca de tratamento. As pernas são colocadas em paralelo uma à outra e os pés ficam bem
afastados um do outro, o que oferece um apoio seguro e uma base estável. Enquanto o
corpo se inclina para a frente, a descarga de peso, sob forma de pressão, é transferida dos
braços para as mãos.

A postura inclinada costuma ser adotada para a aplicação de técnicas de massagem a partir
da cabeceira da maca de tratamento (Figura 2.7); também pode ser assumida como
alternativa para a postura de vaivém.

7.4.6 Benefícios de uma posição correta do profissional

• A direção, a pressão e o ritmo das manobras de massagem são facilmente


controlados;
• Toda a técnica é executada com muito pouco consumo de energia e sem tensão
muscular;
• O padrão respiratório é profundo e ocorre sem esforço;
• A sensação de relaxamento estende-se para o corpo inteiro e,
subconsequentemente, para quem recebe a massagem.
7.5 Exercícios de aquecimento

Os exercícios de aquecimento são muito importantes para evitar as lesões do terapeuta


durante a massagem, aumentam a resistência, flexibilidade e força dos punhos e mãos.
8. COMPONENTES DA MASSAGEM

8.1 DIREÇÃO

A direção da massagem pode ser centrípeta (fluxo venoso e linfático) e centrífuga (fluxo
arterial). Em movimentos superficiais ambas as direções podem ser aplicadas, mas apenas
uma de cada vez deve ser aplicada e não deve ser alterada.

No entanto, como o objetivo da massagem de relaxamento é o relaxamento do cliente e a


redução do edema, este movimento deve ser realizado na direção centrípeta, em direção
ao coração e paralelos às fibras musculares.

8.2 PRESSÃO

A pressão define a intensidade da massagem, pelo que se deve ter sempre em atenção a
tolerância imposta pelo cliente.

Especificamente na massagem de relaxamento, devemos dar preferência a uma pressão


mais branda, por aumentar o relaxamento e diminuir a dor.

8.3 VELOCIDADE E RITMO

Alguns autores mencionam a frequência dos movimentos de massagem, mas poucos


falam sobre o ritmo.

Um dos erros mais comuns na massagem é fazer os movimentos muito rapidamente. O


essencial para o deslizamento superficial são os movimentos lentos, leves e rítmicos, e
não haver hesitação ou irregularidade; o tempo, entre o fim de um movimento e o início
do próximo, deve ser idêntico durante toda a manobra de deslizamento. O ritmo deve ser
regular para produzir estímulos regulares.
8.4 DURAÇÃO

De acordo com Graham, a condição da pessoa tratada e o efeito da massagem deveriam


determinar a duração do tratamento. Bucholz dizia que a duração do tratamento depende
diretamente do efeito desejado.

Em média, uma massagem em toda a superfície corporal não deve ultrapassar os 60


minutos para não fatigar o cliente.

8.5 FREQUÊNCIA

Todos os autores são unânimes em considerar que o tratamento deve ser frequente e
continuado para se obterem os melhores resultados.

8.6 MEIO

Os escritos de Homero relatam que, desde 1000 a.C., o óleo era usado na massagem. Na
massagem podem ser utilizadas muitas outras substâncias, consoante se massaje o rosto
ou o corpo, e sempre em função do problema específico a tratar.

O produto utilizado pode ter unicamente a função de diminuir a fricção e melhorar o


deslizamento (ex. óleos) ou acrescentar alguma função terapêutica (ex. pomadas, cremes,
óleos essenciais).

Quando escolhemos um produto devemos ter em atenção:

• Não ser facilmente absorvido pela pele;


• Deve ser o mais neutro possível para evitar reações alérgicas, não possuir um
cheiro forte ou desagradável;
• No final do tratamento o pouco óleo que ficar na pele do cliente deve ser de fácil
remoção.

Antes da utilização de qualquer produto, devemos questionar sempre o cliente, na


anamnese, se tem algum tipo de alergia conhecida.
8.7 POSIÇÃO DO CLIENTE

Os escritores mais antigos deram poucas indicações sobre a posição do cliente ou do


massagista durante a massagem. Não há nenhuma informação nesse sentido até ao século
XVII. Já no século XX, Mennell considerou que o efeito da gravidade era muito
importante. Recomendou que o paciente estivesse deitado na marquesa numa posição
confortável, que favorecesse o relaxamento muscular da zona a massajar, de modo a
favorecer o fluxo venoso e linfático. No tratamento dos edemas nos membros,
recomendou a elevação da região enquanto se realiza a massagem.

Atualmente, a posição do cliente deve ser a mais cómoda possível, de modo a conseguir
relaxar.

8.7.1. Decúbito dorsal

Pequena almofada por baixo dos joelhos e outra por baixo da cabeça, de modo a ficar
ligeiramente saudável.

8.7.2 Decúbito ventral

Pequena almofada debaixo dos pés, ou então pés fora da marquesa. No caso de clientes
do sexo feminino poderá ser necessário colocar uma almofada debaixo do peito.
8.7.3 Decúbito Lateral

Pequena almofada debaixo da cabeça e do joelho que está fletido (o que fica por cima).
Posição muito utilizada para massagem a grávidas após os 3 meses.

8.7.4 Outras posições

Adaptadas à patologia do cliente.


8.8 Técnicas de massagem corporal

As técnicas de massagem básicas são:

• Alisamento;
• Effleurage ou deslizamento;
• Amassamento;
• Percurssão;
• Fricção:
• Vibração e agitação.
9. SALA DE TRATAMENTO

Há muitas maneiras diferentes para decorar uma sala de massagem. Seja ela
simples ou com mais adereços, é importante que o ambiente esteja leve e tranquilo,
com uma temperatura agradável.

De preferência a sala deve ser pintada com cores claras e ter uma área reservada para
a troca da roupa.

Opcionalmente pode haver música ambiente relaxante e tranquila.

9.1 FATORES QUE DIFICULTAM O RELAXAMENTO DO CLIENTE

• Dor e/ou medo desta;


• Dificuldade em criar empatia com o terapeuta;
• Medo do tratamento;
• Ruído excessivo;
• Luzes intensas ou escuridão total;
• Ambientes frios;
• Dificuldades respiratórias;
• Fatores psicológicos,
• Entre outros.
10. AROMATERAPIA – NOÇÕES BÁSICAS
A aromaterapia é um meio de tratamento que recorre ao uso e manipulação controlada de
óleos essenciais provenientes de plantas aromáticas na manutenção e controlo do corpo
mente e espírito.

A sua utilização remota a 4000 anos a. C. na Mesopotâmia usavam plantas medicinais e


aromáticas. No entanto, por não haver dados históricos suficientes dessa época, os
chineses foram considerados os pioneiros (2800 anos a.C.), Chen Nong “Imperador
amarelo” escreveu Pen Tsao, o tratado de fitoterapia mais antigo no qual refere inúmeras
plantas aromáticas e sua utilização.

Foi o povo egípcio que mais explorou as propriedades físicas e espirituais das essências
aromáticas. O grande médico e filósofo árabe Avicena, que inventou a retorta refrigerante,
esteve na origem dos processos de destilação conhecidos ainda hoje. R-M. Gattefossé
(1881-1950) – pai da aromaterapia, autor de “Aromaterapia” e “Antissépticos essenciais”,
profetiza um futuro de primeiro plano para a medicina natural, no entanto o progresso dos
Laboratórios de produtos químicos, fortes financeiramente levaram a um descrédito da
aromaterapia por parte da classe médica.

Jean Valnet em 1964, deu um novo impulso à arte da aromaterapia. Atualmente as


maiores escolas de aromaterapia situam-se em França e nos E.U.A.

10.1 Aromaterapia na massagem

A aromaterapia aumenta a eficácia de qualquer massagem de relaxamento e antisstress,


quer do corpo quer do rosto. Apenas deverá ser utilizada em adultos ou jovens adultos a
partir dos 15 anos.

10.1.2. Óleos vegetais

O óleo base para uma massagem deve ser um óleo vegetal neutro para evitar reações
cutâneas, alergias e para realizar as sinergias. Os óleos vegetais são obtidos por
prensagem a frio, o que lhes confere uma qualidade extrema, sendo excelentes bases para
qualquer tratamento. Estes óleos são rapidamente absorvidos pela pele, nutrindo,
regenerando e equilibrando toda a epiderme. Preservam o filtro hidrolipídico da pele,
atribuindo-lhe uma sensação de conforto e bem-estar.

Opções de óleos vegetais:

• Abacate “Persea americana” - Contém vitaminas, proteínas, lecitinas e ácidos gordos,


todos muito benéficos para as peles secas ou com eczema. Rico em vitaminas A, B e D,
odor distinto e tonalidade verde;
• Amêndoas doces “Prunus amygdalis” - Têm virtudes calmantes, é untuoso, suave, nutre
a pele. É difícil atualmente encontrar óleo de amêndoas doces não adulterado com
girassol, avelã ou outros óleos mais correntes. Oxida com muita facilidade;
• Argan - Raro e precioso, tem boas propriedades na cosmética, farmacêutica e
alimentares. É excelente para o equilíbrio das peles secas e desidratadas, para prevenir
o envelhecimento (sol, stress), bom para as unhas, cabelos secos sem brilho e
quebradiços devolve o brilho e saúde. Bom para o acne juvenil e reumatismo;
• Calêndula - Não fica rançoso, é excelente para reduzir inflamações reumáticas,
regulariza a circulação sanguínea, as funções digestivas, alivia os problemas menstruais,
combate o nervosismo e é também um bom regenerador dos tecidos. Como é bastante
caro junta-se algumas gotas ao óleo de base;
• Coco - A sua pureza em vitaminas e a presença de ácidos gordos saturados não o
aconselham, além disso não é absorvido pela pele e seca a pele;
• Rosa mosqueta “Rosa rubiginosa” - É um conservante natural, rico em ácidos gordos
essenciais, alivia as inflamações e atua como hidratante. Tem uma grande concentração
de óleos gordos essenciais e ajuda a tratar pele seca, irritada e desgastada. Também é
bom para tratar marcas de queimaduras, cicatrizes e estrias.
• Macadâmia “Macadamia integrifolia” - É um regenerador fantástico para a pele. É rico
em ácidos gordos mono-insaturados, contém ácido Palmitoleico (contribui para uma
pele jovem e macia), bem como ácidos Ómega 3 e Ómega 6. Ajuda na regeneração de
cicatrizes e queimaduras solares e é considerado um óleo muito bom na utilização de
produtos para a cara e para os bebés, pois não oferece qualquer perigo.
• Grainha de uva “Vitis Vinifera” - É usado como óleo base para muitos cremes e loções.
É o óleo base preferido por muitos massagistas, em virtude da sua textura leve e
acetinada. Também tem qualidades adstringentes e é bom para pele oleosa e com
tendência para o acne. SEGURO PARA GRÁVIDAS.
• Manteiga pura de Karité - Tem propriedades anti-oxidantes, atua como uma grande
proteção na pele, é suavizante e hidratante, ativa a cicatrização das feridas. A manteiga
karité têm uma excelente tolerância cutânea, até sobre as mucosas e contorno de olhos,
peles secas e oleosas e creme de lábios.

10.1.2 ÓLEOS ESSENCIAIS

Os óleos essenciais (o.e.) devem ser utilizados com muito cuidados e por profissionais
formados para a sua manipulação. Podem ser muito perigosos se não forem manipulados
corretamente, altamente tóxicos e prejudiciais para o nosso organismo. No entanto, a via
cutânea é a menos tóxica, a maia rápida e oferece uma ação mais prolongada.

A unidade básica de diluição é a percentagem:

% = (volume do OE/volume do OV) x 100

OE = óleo essencial; OV = óleo vegetal

Dessa forma, se considerarmos uma média segura de 1mL = 25 gotas de OE, teremos que:
volume do OE (mL) = número de gotas / 25
Então, para sabermos quantas gotas adicionar em um determinado volume de base, podemos
calcular da seguinte forma:

N de gotas = (% desejada) x (volume de OV ou base) x 0,25

Se queremos uma diluição de 1% em 200mL de óleo base, a conta fica:

N gotas = 1 x 200 x 0,25 = 50 gotas

Durante uma massagem de relaxamento sugere-se a seguinte aplicação de o.e.:

• Óleos essenciais sedativos, de forma a retirar o paciente de imediato da agitação do dia-a-dia,


com óleos mais florais: lavanda e camomila;

• Aplicação de o.e. capazes de fortalecer o sistema imunitário: cravinho, melaleuca;

• Utilizar óleos com capacidades anti-inflamatórias e analgésicas: alecrim, açafrão, incenso;

• Aplicação de óleos essenciais de carácter yang como forma de energização final e preparação
para o dia-a-dia com mentas e cítricos.
PROTOCOLO MASSAGEM DE RELAXAMENTO

Abdômen (posicionados à direita do cliente)

1. Descontração do plexo solar (respiração) – 3x


2. Afloramento inicial
3. Descontração rotação (sentido ponteiros do relógio) - 3x
4. Amassamento digital - 3x
5. Amassamento nodular - 3x
6. Amassamento lateral - 3x
7. Afloramento final com vibração (em “V”) – 3x

Membro superior direito anterior (braço, antebraço e mão)

Braço

8. Afloramento geral – 3x
9. Afloramento do braço – 3x

Antebraço

10. Fricção em espiral antebraço – 3x


11. Bracelete continua – 3x
12. Bracelete cadenciada (pulsada) – 3x
13. Pressão deslizante com o punho fechado – 3x

Mão

14. Abertura palmar – 3x


15. Pressão com o punho fechado – 3x
16. Fricção palmar em ziguezague – 3x
17. Abertura dorsal – 3x
18. Fricção dorsal (c/ 2 polegadores começa no 5º dedo) – 3x
19. Mobilização dos dedos – 3x
20. Afloramento final – 1x
21. Repetir desde o passo 8 para o membro superior esquerdo

Trapézio (em Decúbito dorsal)

22. Afloramento alternado do trapézio – 3x


23. Amassamento do trapézio – 3x
24. Extensão da cervical

Membro inferior esquerdo anterior

25. Afloramento inicial

Coxa

26. Afloramento da coxa – 3x


27. Amassamento aquecimento – 3x
28. Amassamento em torção – 3x cada linha
29. Afloramento da coxa – 3x
30. Afloramento geral – 3x

Joelho

31. Afloramento do joelho – 3x


32. Frição em ziguezague – 3x
33. Afloramento abertura – 3x
34. Afloramento geral – 3x

Perna

35. Afloramento da perna – 3x


36. Amassamento em torção – 3x
37. Vasoconstrição tibial – 3x
38. Afloramento da perna – 3x
39. Afloramento geral – 3x

40. Descontração dos maléolos – 3x


41. Deslizamento plantar – 3x
42. Pressão rotativa com punho fechado – 3x
43. Pressão alongada nos interósseos (com 2 polegares, começa no 5ºdedo) – 3x
cada
44. Afloramento digital – 3x
45. Abertura do pé – 3x
46. Mobilização dos dedos – 3x
47. Afloramento final geral – 1x

48. Repetir desde o ponto 25 para o membro inferior direito

Viragem

49. Levantar a toalha e pedir ao cliente para virar.

Membro inferior esquerdo posterior (glúteo, coxa, perna e pé)

50. Afloramento inicial


51. Afloramento geral – 3x
52. Afloramento da coxa e do glúteo – 3x

Glúteo

53. Afloramento do glúteo – 3x


54. Afloramento do glúteo punho fechado – 3x
55. Afloramento geral – 3x

Coxa

56. Afloramento da coxa – 3x


57. Amassamento aquecimento – 3x
58. Frição da coxa em espiral – 3x
59. Amassamento em torção – 3x cada linha
60. Afloramento geral – 3x

Perna

61. Afloramento da perna – 3x


62. Pressão/abertura dos gémeos – 3x
63. Frição da perna em espiral – 3x
64. Amassamento dos gémeos – 3x
65. Afloramento geral – 3x

66. Deslizamento plantar – 3x


67. Pressão rotativa com o punho fechado – 3x
68. Afloramento final – 1x

69. Repetir desde o ponto 50 para o membro inferior direito

Dorso

70. Afloramento geral – 3x


71. Afloramento/rotação da lombar (no sentido ponteiros do relógio) – 3x
72. Descontração da zona lombar – 3x
73. Toque de coluna – 3x
74. Amassamento lateral distal – 3x
75. Afloramento alternado contornando a omoplata – 3x
76. Afloramento apoiado contornando a omoplata – 3x
77. Amassamento da omoplata – 3x

78. Repetir desde o passo 70 para o lado aposto

79. Afloramento geral (do topo) – 3x


80. Amassamento do trapézio – 3x
81. Pressão com o punho fechado (costas da mão) – 3x
82. Estiramento com os antebraços – 3x
83. Afloramento geral – 3x
84. Amassamento digital e nodular da zona lombar – 3x
85. Passes neuro-sedantes.

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