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ATENDIMENTO DO PACIENTE
Informações necessárias:
Identificação do paciente: Nome, idade, sexo, estado civil, cor,
Naturalidade, profissão, endereço, telefones, acompanhante.
Queixa principal (QP): As queixas apresentadas pelo paciente, como por
exemplo: Dores, incômodos, sensação de mal-estar ou qualquer outro
motivo que tenha levado o paciente ao consultório. Deve ser descrita
exatamente da forma que o paciente falar.
História da doença atual (HDA): Registro em ordem e detalhado da
história da doença atual do paciente.
• Como começou?
• Onde começou?
• Quando começou?
→ Caracterização dos sintomas:
• Cronologia; Localização corporal; Qualidade; Quantidade; Circunstâncias;
Fatores agravantes e atenuantes; Manifestações acentuadas
Consultas, exames e tratamentos anteriores.
QUADRO ÁLGICO:
• O locar da dor, o tipo (em pontada, em aperto, em queimação, em peso,
contínua, em cólica, pulsátil...)
• A intensidade (escala de 1 a 10, pergunte o paciente o nível da dor)
• Se há irradiação (sabendo onde é o local da dor, procure saber se a
mesma irradia para locais próximos)
• Fatores de melhora (o que você faz para melhorar a dor?)
• Fatores de piora (fatores que desencadeiam a dor, ou piorá-la, como
esforço físico)
• O que acompanha o sintoma principal? Se vem acompanhado de
náuseas, vômitos ou diarreia)
História patológica pregressa: É de extrema importância a história
patológica do paciente, pois é fundamental para uma boa anamnese.
Devendo conter dados do histórico de saúde do paciente. Devendo conter
as seguintes informações: Doenças prévias, traumatismos, gestações,
cirurgias, hospitalizações, exames realizados, uso de medicamentos, uso
de tóxicos, imunizações, hábitos...
História familiar: Obter informações sobre quais doenças os familiares do
paciente têm ou já tiveram ao longo da vida. Importante porque muitas
doenças podem estar associadas á genética familiar.
História social: Coletar informações sobre os principais hábitos de vida
do paciente que fazem parte da vida dele atualmente ou que já fizeram ao
longo dos anos.
Medicamentos: Por fim pergunte das medicações em uso. Como:
medicamentos para controle de pressão arterial, diabetes,
anticoncepcional, psiquiátricos – antidepressivos, ansiolíticos e outros:
Quantas vezes ao dia? Quantos MLS?
INSPEÇÃO: Exames complementares: Por fim deve-se analisar e fazer
anotações sobre os resultados dos exames complementares e radiografias.
Avaliação através da visão no seu paciente como um todo. Avaliar o corpo
quanto á forma, cor, simetria, odor e presença de anormalidades.
• Pele: A cor do paciente, se ele está corado, ou se está hipocorado, ou
cianótico com a pele mais azulada, pele mais branca mais pálido, sinais
são: Equimoses, cicatrizes, traumas ou cirurgia. Feridas abertas que podem
estar relacionadas com diabete.
• Tecidos moles: Anormalidades do tecido mole subcutâneo, envolvendo
inflamação, edema ou atrofia. Observar presença de nódulos, gânglios
linfáticos e cistos.
• Estrutura óssea: Focalizar alterações como escoliose, inclinação pélvica,
e altura dos ombros. Malformações que podem ser congênitas ou estarem
ligadas a algum trauma deve ser descrito.
O fisioterapeuta deve responder as seguintes perguntas ao observar o
paciente durante a inspeção:
• Qual é o alinhamento postural do paciente?
• Há alguma deformidade?
• Os contornos do tecido mole são normais e simétricos? Há perda de
massa muscular?
• As posições dos membros são iguais e simétricas?
• A cor e textura da pele estão normais?
• Há cicatrizes no paciente?
• Há edema ou vermelhidão na área observada?
Palpação: Iniciar palpação com uma pressão leve e ir aprofundando para
perceber as condições patológicas e as mudanças. Assim como verificar a
temperatura, estado de hidratação, textura, forma, movimento, áreas de
sensibilidade e pulsação. Palpar órgãos, glândulas, vasos, pele, músculos e
ossos, com fins de detectar a presença ou ausência de massas, pulsação,
aumento de um órgão diminuição ou sensibilidade, edema, espasmo ou
rigidez muscular, elasticidade, vibração de sons vocais, crepitação,
umidade e diferenças de texturas.
Amplitude de movimento (ADM): A amplitude de movimento
compreende o grau de movimento atingido por uma articulação sinovial.
Movimento completo e normal que a articulação é capaz de realizar.
Movimento realizado por uma articulação, de um osso que se movimenta
em relação a outro, pode ocorrer por causa da contração dos músculos
que envolvem a articulação. Ativo, resistido e assistido.
→ Estabilização:
o Estabilizar o segmento articular proximal a fim de limitar o movimento
da articulação que está sendo avaliada ou medida de prevenir os
movimentos substitutos devidos a falta de amplitude articular.
o Podendo usar: a) O peso corporal do paciente; b) Posição dos pacientes,
c) Forças externas
→ Teste muscular manual
Determina o grau de funcionalidade, auxilia na determinação do
diagnóstico e prognóstico e estabelece uma base de dados para elaborar
plano de assistência.
• Os valores obtidos para os testes musculares manuais são registrados
em placares numéricos que vão de 0 e 5
Graduação de força:
• Grau 5:
• → Amplitude de movimento completa contra a gravidade com grande
resistência.
• Grau 4:
• → Amplitude de movimento completa contra a gravidade com
pequena resistência.
• Grau 3:
• → Amplitude de movimento completa com a gravidade.
• Grau 2:
• → Amplitude de movimento completa sem a gravidade
• Grau 1:
• → Evidência de uma leve contratibilidade.
• Grau 0:
• → Nenhuma evidencia de contratibilidade.
Sexo: feminino
Idade: 28
Profissão: estudante
Histórico da doença atual: caiu da escada e torceu o tornozelo a 3 anos, fraturou, cirurgia. Faz
fisio, sente dor na flexão
Histórico da doença pregressa: nega cirurgias e nega doenças (diabetes, hipertensão etc.)
HSocial: -
Avaliação postural:
Vista anterior: ombro esquerdo elevado, joelho valgo, cabeça anteriorizada (hiperlordose
cervical)
- PLANO DE TRATAMENTO