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Prognóstico
Variado (evolução em 25 anos)
Esclerose Múltipla
Tratamento medicamentoso
Corticosteroides;
B-interferon – reduzir surto e estabilizar a doença
Imunossupressores;
Relaxantes musculares (Baclofen e Dantrolen);
Analgésicos;
Fisioterapia na Esclerose Múltipla
Pontos importantes da Avaliação do Paciente
https://www.youtube.com/watch?v=gzI0v6kXHrY&t=7s
Fisioterapia na Esclerose Múltipla
Melhorar o equilíbrio e o padrão de marcha
Exercícios de equilíbrio estático sentado e em pé e dinamico
Treino de marcha: andar em linha reta, deslocamento lateral, mudança de direção.
Uso de dispositivos auxiliares (bengalas, muletas, andadores).
Órteses tornozelo-pé (AFO): usadas para estabilizar o tornozelo e compensar o pé
eqüino - pode melhorar padrão de marcha
Fisioterapia na Esclerose Múltipla
Modulação de tônus
Atividades do tronco como rolar e rotações do tronco superior e inferior, evoluindo
para posições mais complexas como sentada, quadrúpede até ficar de pé.
Combinar a rotação com padrões de membros: padrões espirais ou diagonais do
membro que incorporem a rotação.
Transferência de peso.
Inibição de padrões anormais e facilitação do movimento ativo (pontos-chave).
Fraqueza Fraqueza
Disfagia
Fasciculações
Espasticidade
Atrofia
Hiperreflexia
Cãibras
Disartria
reflexos anormais (ex.,
Babinski) Hipo/arreflexia
Não há alterações:
• Funções corticais superiores = memória, inteligência, juízo, órgãos dos sentidos;
• Funções autônomas
• Função sexual;
• Músculos oculares
Prognóstico da ELA
A progressão da doença é rápida
Stephen Hawking
Filme: “A teoria de tudo”
Conta a vida do físico Stephen Hawking, ele descobriu a doença aos 21 anos
de idade, e viveu até os 76 anos, desafiando o prognóstico da medicina para
ELA.
Fases da ELA
Fase I = Independente
Estágio III =
Fraqueza mais eletiva nas regiões distais dos membros.
Alterações respiratórias com maior esforço e fadiga .
Fases da ELA
Fase II = Parcialmente Independente
Estágio VI
Paciente restrito ao leito
Requer assistência máxima para as AVDs
Função respiratória gravemente
comprometida
Fisioterapia na ELA
Objetivos da Fisioterapia
Manter a independência com mobilidade funcional e a realização das AVDs
pelo maior tempo possível
Manutenção da amplitude de movimento e força muscular;
Manutenção das capacidade respiratória (AVNI precoce);
Permite melhorar a qualidade de vida e a duração da sobrevida.
Exercícios:
Exercícios prolongados ou excessivos podem levar a fadiga, podendo
provocar maior degeneração do motoneuronio.
Falta de um consenso com relação a prescrição de exercícios.
Exercícios moderados, cuidadosamente recomendados são benéficos e
ajudam na manutenção da função (de 15 a 30 minutos diários de
exercícios moderados sem resistência).
Fisioterapia na ELA
Alongamentos:
Manter a extensibilidade dos músculos e tecidos moles e
prevenir contraturas musculares e deformidades.
Mobilizações articulares:
Importante para a manutenção da mobilidade articular e
independência funcional.
Fisioterapia na ELA
Exercícios Respiratórios:
Manobras reexpansivas e dispositivos auxiliares para reexpansão pulmonar,
alongamento da musculatura acessória.
Atenção com hipoxemia noturna, queda de 50% da capacidade vital forçada (CVF)
e diminuição da pressão respiratória máxima para a introdução da assistência
ventilatória.
Sintomas típicos
Fraqueza muscular ou paralisia flácida bilateral (geralmente começa nas pernas e
após evolui para a parte superior, podendo afetar musculatura respiratória)
Formigamento
Dor
Incoordenação motora
Perda dos reflexos
Síndrome de Guillain-Barré
Tratamento clínico
Plasmaferese
Imunoglobulina
Fortalecimento Muscular;
Manutenção da ADM;
Treino de marcha (cuidar com hipotensão);
Treino de equilíbrio;
Coordenação motora;
Trabalho de controle de tronco;
Fortalecimento da musculatura respiratória;
Prevenção de TVP (elevação de MMII e exercícios ativos de dorsi e planti-flexão);
Prevenção de encurtamentos e deformidades.
Síndrome de Guillain-Barré
Prognóstico
Considerado bom, com mais de 90% dos pacientes alcançando uma
recuperação total ou quase completa em curto prazo.
Porém, cerca de 5 a 15% dos doentes poderão apresentar distúrbios
severos por longo tempo, impedindo o retorno ao trabalho e outras
atividades por 2 ou mais anos.
LEVY, Antônio José; OLIVEIRA Aracy Souza Bulle. Reabilitação em doenças neurológicas. Rio de
janeiro: Atheneu Editora, 1ª ed., 2003. 263p.
UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação Neurológica Básica. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010.
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