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* Síndrome de Guillain-Barré

Mencionada em 1916, por Guillain, Barré e


Strohl, a Síndrome de Guillain-Barré ou
Neuropatia Desmielinizante Inflamatória
Aguda, caracteriza-se por apresentar um
processo inflamatório não infeccioso
multifocal, acometendo o Sistema Nervoso
Periférico.
É, portanto, considerada uma neuropatia periférica
inflamatório com linfócitos e macrófagos ao redor dos
vasos endoneurais causando desmienização segmentar e
lesão axonal.
Incidência:
1 : 100.000

ocorre em todos os grupos etários com maior prevalência


nas faixas dos 16/25 anos e 45/65 anos, com uma ligeira
predominância no sexo masculino.
Etiologia

De causa desconhecida, a síndrome tem


caráter auto-imune (imunologicamente
mediada), uma vez que a atividade da doença
parece correlacionar-se com o aparecimento de
anticorpos séricos à bainha de mielina de
nervos periféricos.
Cerca de 25% dos casos são precedidos por
infecção nas 3 ou 4 semanas anteriores,
geralmente do trato respiratório superior ou
gastrointestinal, sendo as mais comuns:
infecção por Campylobacter jejuni,
Mycoplasma pneumoniae, citomegalovírus,
HIV, hepatite, vacinação, ...
Anticorpos Destruição de Mielina

Desordem na transmissão nervosa

Menos estímulos ao Respostas menos


SNC eficientes aos nervos

Perda da habilidade muscular


Quadro Clínico
- diminuição da força muscular em mais de um
membro, com intensidade progressiva. De
início apresenta fraqueza mínima dos MMII
evoluindo para, em alguns casos, com
paralisia total dos músculos dos quatro
membros e tronco, paralisia bulbar, paralisia
facial e oftalmoplegia externa,
- arreflexia,
- hipotonia

- progressão rápida (em torno de 4 semanas),


- simetria relativa,
- sinais e sintomas sensitivos discretos,
- paralisia facial bilateral (50% dos casos),
- disfagia e disartria,
A evolução pode ser dividida em quatro
fases:
1ª fase: fase de instalação, onde há presença
de sintomas como febre, cansaço, dor no
corpo, fadiga, vômito, mal-estar em geral,
2ª fase: fase de manifestação neurológica
3ª fase: fase do Plateau ,
4ª fase: fase de recuperação
Apresentações Clínicas

Astenia, hipertermia, infecções banais respiratórias


ou intestinais, dores articulares e/ou musculares.

• Instalação do quadro neurológico (7- 10 dias)


distúrbios motores
(progressivo, simétrico e ascendente)

Período de estado - Plateau (2 – 4 semanas)


Estabilização dos sintomas
(hipo/arreflexia, alterações sensitivas e proprioceptivas)

• Fase de resolução da sintomatologia (2 – 3 semanas)


Regressão dos sintomas
(ciclo autolimitado e a recuperação costuma ser completa
na maior parte dos casos)
Prognóstico:

Consideravelmente BOM, com mais de 80% dos


pacientes alcançando recuperação total ou quase
completa em curto prazo.
Porém, 5 a 15% dos pacientes poderão apresentar
distúrbios por longo tempo, impedindo o retorno
ao trabalho e outras atividades por 2 anos ou mais.
Cerca de 5% dos casos evoluem para óbito.
 Tratamento (Fase Aguda)

• Plasmaférese/ Imunoglobulina;

• Assistência ventilatória nos casos de IR;

• Mudanças de decúbito

• Posicionamento no leito;

• Movimentação passiva (mobilidade


articular e alongamento muscular
suave);
Tratamento (Fase de Reabilitação)

A fisioterapia é direcionada para o


fortalecimento e funcionalidade dos
movimentos.
* Fisioterapia
Quadro Clínico
• Hiporreflexia (MI esquerdo);
• Hipotonia em MMII;
• Variação de grau 2/3 em FM de MMII;
•ADM normal;
• Controle de tronco;
• FM grau 4 em MMSS;
• Sistema sensitivo íntegro;
•Realiza atividades motoras:
Rolar, quatro apoios e ajoelhar.
• Paciente não deambula.
* Fisioterapia
Objetivo Tratamento

1. Promover fortalecimento 1. Facilitação Neuromuscular


muscular de MMII visando Proprioceptiva,
posição ortostática. Exercícios isométricos e isotônicos.

2. Estimular mudanças 2. Exercícios de rolar, passar para


transposturais associadas a quatro apoios, ajoelhar.
descarga de peso.

3. Promover fortalecimento muscular 3. Facilitação Neuromuscular


de MMSS visando menor Proprioceptiva,
dependência funcional. exercícios isotônicos e isométricos.

4. Prevenir retrações e contraturas 4. Alongamentos


musculares e articulares Mobilização articular
* Fisioterapia
“Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva”

Princípios:
• Enfoque terapêutico positivo, reforçando e utilizando o
que o paciente pode fazer;
• Alcançar o mais alto nível funcional;
• Abordagem global

Objetivos
Promover movimento funcional por meio da facilitação, inibição,
fortalecimento e relaxamento dos grupos musculares.
As técnicas utilizam contrações musculares combinadas com resistência
graduada e procedimentos facilitatórios adequados para
atingir o movimento mais funcional.
* Fisioterapia
Fortalecimento dos MMII

Partindo de extensão, adução e rotação externa de quadril


e dorsiflexão com eversão de pé, terapeuta acompanha o
desenvolver do exercício até paciente completar a trajetória solicitada.

Quando realizar essa primeira etapa, posicione o segmento para


volta do movimento.
Agora, flexão, abdução e rotação interna de quadril e plantiflexão
com inversão do pé.

Pode-se trabalhar com a Iniciação Rítmica seguida de Inversão Lenta.

. [ Kabat (extensao,aducao, rot. ext)] ..


* Fisioterapia

Fortalecimento de MMSS, MMII e Controle Postural

Paciente em quatro apoios, terapeuta realiza deslocamentos


antero-posteriores transversalmente.
Nesse exercício, paciente deve manter-se estável a cada
deslocamento.

. [Kabat (Deslocamentos em quatro apoios)] ..


* Fisioterapia

Fortalecimento combinando contrações Isométricas


e Isotônicas de Quadríceps:

Paciente sentada, solicita-se a extensão de joelho,


mantendo por alguns instantes ou até o limite do paciente.

. [Isometria de Quadriceps] ..
* Fisioterapia
Fortalecimento de MMSS e Controle Postural

Paciente em decúbito ventral e mãos apoiadas no tablado.


Solicitar a elevação do tronco com um membro de cada vez,
alternando o movimento.

. [Fortalecimento de MMSS] .

Após realizar esses exercícios, solicitar a paciente a realizar a elevação


do tronco utilizando os MMSS progredindo para a posição de quarto
apoios
e, por fim, ficar semi-ajoelhada.

. [Passando para 4 apoios] ..


* Fisioterapia
Alongamentos de MMII

. [Alongamentos de quadriceps] ..

. [Alongamentos de Isquios e gastro] ..

. [Alongamento de gluteo] ..

. [Alongamentos de adutores] ..
* Fisioterapia
Hidroterapia

Na piscina, devido as propriedades fisiológicas deste recurso, alguns


exercícios não realizados no solo, podem ser feitos sem
muito esforço pela paciente.

Segurando na barra da piscina, a paciente consegue ortostatismo.


São propostos exercícios de descarga de peso em MMII, hora
em um segmento, hora em outro. Paciente consegue realizar
a marcha no meio aquático.

Outros exercícios realizados são para flexores e extensores de quadril


e tronco
(tanto isométricos quanto isotônicos).
*
I. Anatomofisiologia:

- coluna cervical

Coluna Vertebral: - coluna torácica


- coluna lombar
- coluna sacral e
coccígea
Medula Espinhal:
- medula cervical
- medula torácica
- medula lombar
- medula sacral
- cone medular
- cauda equina
A Medula Espinhal: Ocupa o canal
vertebral, desde a região do atlas até
o nível da décima segunda vértebra
torácica e primeira vertebra lombar. A
medula funciona como um centro
nervoso de atos involuntários e,
também, como veículo condutor de
impulsos nervosos.
- Os segmentos da medula cervical são oito (C1 a C8) e
controlam a sensibilidade e o movimento da região cervical
e dos membros superiores.
- Os segmentos torácicos (T1 a T12) controlam o tórax,
abdome e parte dos membros superiores.
- Os segmentos lombares (L1 a L5) estão relacionados com
movimentos e sensibilidade dos membros inferiores.
- Os sacrais (S1 a S5) controlam parte dos membros
inferiores, sensibilidade da região genital e funcionamento
da bexiga e intestino.
Ao nível cervical, as raízes emergem acima da vértebra
correspondente.
As demais raízes emergem abaixo da vértebra
correspondente.
O crescimento desigual entre a coluna e a medula faz com
que não exista correspondência entre a vértebra e o segmento
medular subjacente.
*A medula possui dois
sistemas de neurônios:
o sistema descendente
controla funções motoras
dos músculos, regula funções
como pressão e temperatura e
transporta sinais originados
no cérebro até seu destino;
o sistema ascendente transporta
sinais sensoriais provenientes
do corpo até o encéfalo.
Vias Ascendentes da Medula

Colunas Posteriores:
Fascículo Grácil e Cuneiforme (ipsilateral) –
propriocepção consciente (cinestesia), tato
discriminativo (ou epicritico), sensibilidade
vibratoria e esterognosia..
Trato espinotalâmico anterior:
(contralateral) – tato protopático e pressão.
Vias Ascendentes da Medula

Trato espinotalâmico lateral (contralateral) –


sensibilidade térmica e dolorosa
Trato espino-cerebelar posterior (ipsilateral) –
propriocepção inconsciente
Trato espino-cerebelar anterior (bilateral) –
propriocepção inconsciente e detecção dos
níveis de ativação do trato cortico espinhal.
Vias Descendentes da Medula

Vias Piramidais:
Trato Córtico-espinhal –
Lateral = 90% das fibras
Anterior = 10% das fibras
Vias Descendentes da Medula

Vias Extrapiramidais:
Trato Reticulo espinhal
Trato Tecto espinhal
Trato Rubro espinhal
Trato Vestibulo espinhal
LESÃO MEDULAR

A medula espinhal pode ser afetada de forma variável, desde


o nível bulbo-espinhal (forame magno) até o cone medular.
A lesão medular constitui-se de uma grave síndrome
incapacitante que caracteriza-se, não somente, por déficit
sensitivo-motor, cuja gravidade e nível condicionam a
possibilidade da recuperação da marcha mas, também por
transtornos vesicoesfincterianos, e sobretudo, pelo risco
permanente de complicações intercorrentes, especialmente as
cutâneas e as ortopédicas.
 Etiologia:

Lesão medular traumática (TRM):


acidente automobilístico, FAF, FAB, mergulho, acidente de
trabalho...

Lesão medular não traumática:


tumor, inflamação, infeccção, processos isquêmicos,
compressivos, degenerativos e congênitos.
Lesões medulares traumáticas

Incidência:

 Adultos jovens

 Sexo masculino
 Fisiopatologia:

Lesão primária (funcional ou anatômica): ocorre lesão


neural e hemorragia, seguida de necrose cavitária e
cicatrização glial, provocada diretamente pelo agente
agressor.
Lesão secundária: lesão provocada pelo processo
inflamatório desenvolvido ao redor do foco primário que
determina microtrombose, embolia, isquemia e necrose.
Compromete áreas não lesadas pelo agente agressor
primário.
Classificação:
O comprometimento anatomo-funcional da Medula Espinhal,
seja de origem traumática ou não traumática, provoca
disfunções em diversos aparelhos e sistemas (disfunção
respiratória, circulatória, vesical, intestinal, sexual e termo-
regulação). A severidade da disfunção dependerá do NÍVEL e
do GRAU de lesão medular.
NÍVEL DA LESÃO

1. Acima de T1= Tetraplegia

2. Abaixo de T1= Paraplegia


 Nível de lesão:
- Tetraplegia: quando a lesão
atinge os segmentos cervicais
da medula espinhal,
comprometendo os MMSS, o
Tronco e os MMII.
-Paraplegia: quando a lesão atinge os
segmentos torácicos, lombares ou
sacrais da medula espinhal incluindo
o cone medular e a cauda eqüina,
comprometendo o Tronco e/ou os
MMII.
Nível de lesão: o nível de lesão é determinado pelo
segmento mais distal da medula com função sensitiva normal
e força muscular grau 3 ou maior, em ambos os lados do
corpo, ou seja: é determinado pelo último nível de integridade
da medula.
Grau de Lesão no Plano Transverso:

- Lesão Completa: plegia e anestesia

- Lesão Incompleta: paresia e/ou hipoestesia


Grau de lesão: (comprometimento das estruturas medulares
no plano transverso)

- Lesão Completa: quando existe ausência de função motora e


sensitiva nos segmentos inervados pela medula sacral.

Toda movimentação ativa e sensibilidade abaixo da lesão


ausentes
-Lesão Incompleta: quando existe
algum tipo de sensibilidade e/ou
movimentação voluntária abaixo do
nível neurológico, incluindo os
segmentos sacrais (sensibilidade anal
e/ou contração voluntária do esfincter
anal).

Alguma motricidade e/ou sensibilidade preservada.


GRAU DE LESÃO no PLANO LONGITUDINAL:

- Comprometimento de vários ou todos os


segmentos abaixo do nível da lesão
- Hematomielia
- Necrose isquêmica
- Geralmente, paralisia flácida independente
do nível
Quadro Clínico:
As manifestações clínicas do paciente com lesão medular
dependem:

 Nível da lesão
 Grau de lesão no plano transverso
 Grau de lesão no plano longitudinal
 Tempo de lesão
Padronização Internacional do Nível de Lesão:

Raiz Músculo-chave
C4 Diafragma
C5 Flexores do Cotovelo
C6 Extensores do Punho
C7 Extensor do Cotovelo
C8 Flexor Profundo do 3º Dedo
T1 Abdutor do Polegar/Intrínsecos da Mão
T2/L1 Nível Sensitivo
Padronização Internacional do Nível de Lesão:

Raiz Músculo-chave
L2 Flexores do Quadril
L3 Extensores do Joelho
L4 Dorsiflexores do Tornozelo
L5 Extensor Longo do Hálux
S1 Flexores Plantares do Tornozelo
S2/S4 Função vesical, genital e sensibilidade
da região genital
O exame Neurológico sensitivo-motor da lesão medular
completa pode mostrar uma Zona Infralesional de
preservação parcial. Está área, caracterizada por hipoestesia
e paresia, pode estender-se até três segmentos abaixo do
nível de lesão.
Tempo de Lesão:

- Choque Medular: esta fase,provocada pela


supressão dos impulsos ativadores suprasegmentares, pode
manter-se por dias ou meses, sendo sua duração média de
três a quatro semanas. Nesta fase não é possível diferenciar,
clinicamente, uma lesão completa de uma incompleta, nem
mesmo, definir o nível de lesão.
Quadro clínico da fase de choque medular:

- Anestesia superficial e profunda


- Paralisia flácida
- Arreflexia vesical e intestinal
- Vasodilatação paralítica e anidrose
- Alterações sexuais:
- no sexo masc.: ausência de ereção e ejaculação
- no sexo fem.: ausência de ereção clitoriana, lubrificação
vaginal e amenorréia.
Superada a fase de choque medular inicia-se a
Reorganização funcional das estruturas medulares
localizadas abaixo da lesão.
Nesta fase o quadro clínico dependerá do nível e do grau da
lesão.
FASE DE RETORNO DA ATIVIDADE MEDULAR REFLEXA:
LESÃO DE NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR:
Paralisia
Espasticidade
Hiperreflexia
Automatismos
Anestesia
FASE DE RETORNO
LESÃO DE NEURÔNIO MOTOR INFERIOR:
Paralisia
Flacidez
Arreflexia
Atrofia muscular
Anestesia
Síndromes Medulares:
Síndrome Medular Central
(centromedular):
• Lesão incompleta da medula cervical,
• Os MMSS apresentam envolvimentos
neurológicos mais graves que os MMII,
sendo os sinais motores mais severos
que os sensitivos,
• Sensibilidade presente nos segmentos
sacrais.
Síndrome Medular Posterior: (tabes
dorsalis)
- Síndrome rara, caracterizada por lesão da
coluna posterior,
- Perda da propriocepção e tato epicrítico
(discriminação entre dois pontos,
grafestesia, esterognosia...)
- Padrão de marcha com excessiva flexão
dos joelhos e base alargada,
- Preservação da função motora e
sensibilidade dolorosa e tátil leve.
Síndrome Medular
Anterior:
- Comprometimento da
função motora e da
sensibilidade termo-
dolorosa,
- Preservação da
propriocepção.
Síndrome de Brown-
Sequard: (hemissecção
medular)
- Perda motora e proprioceptiva
homolateral à lesão,
- Perda da sensibilidade termo-
dolorosa contra lateral à
lesão.
Síndrome Medular Transversa:
- Lesão medular completa, localizada nos segmentos
medulares acima do cone medular,
- Paralisia espástica
- Anestesia superficial e profunda.
Síndrome do cone medular:
- Lesão da medula sacral e raízes lombares, dentro do canal
medular,
- Paralisia flácida
- Anestesia superficial e profunda.
* Síndrome da cauda equina:
- Lesão de raízes nervosas lombo-sacrais, dentro do canal
vertebral, abaixo do cone medular,
- Paralisia flácida,
- Anestesia superficial e profunda.
 Quadro Clínico / Complicações:

- Cutâneos: úlcera de pressão, queimadura.


- Musculoesqueléticos: retração, contratura e deformidade,
alterações posturais, calcificação heterotópica, fraturas,
osteoporose.

- Osteoporose - Calcificação heterotópica


- Fraturas
Deformidades
- Nefro-urológicos: bexica neurogênica, infecção urinária, litíase,
refluxo vésico-uretral, uretrohidronefrose, fístula uretroescrotal.
- Dor.

- Espasticidade

- Respiratórios: infecções, tromboembolismo pulmonar.


- Digestivos: hemorragia gastro-intestinal, constipação
intestinal, fístula intestinal.

- Vasculares: trombose venosa profunda (TVP), hipotensão


postural, crise autonômica hipertensiva (disrreflexia
autonômica).
Crise autonômica hipertensiva ou Disreflexia Autonômica:

- Rubor e sudorese facial,


- Bradicardia,
- Cefaléia,
- Hipertensão de instalação súbita.
Avaliação
Tratamento
FASE AGUDA

Restabelecimento e
conservação do
equilíbrio vital
Prevenir
complicações
secundárias:
1.Aporte nutricional
2.Cuidados posturais
3.Manutenção de
posições funcionais
4. Cinesioterapia
5. Fisioterapia respiratória
6.Vigilância dos esfíncteres
7.Treino para aquisição de posturas
8.Suporte psicológico
9.Orientação à família
FASE DE REABILITAÇÃO

Quadro clínico estável


Incapacidades estabelecidas
Treino das capacidades residuais
- Avaliação

- Tratamento -Objetivos específicos:

• Preparação para levantar-se da cama, Verticalização,


• Mobilização no leito,
• Prevenção de deformidades,
• Tratamento da espasticidade,
• Fortalecimento da musculatura remanecente,
• Trabalho de equilíbrio e coordenação,
• Utilização da cadeira de rodas,
• Deambulação e marcha.
Reabilitação na fase de readaptação:

- Readaptação a vida familiar e social,


- Habilitação para condução de automóvel,
- Reabilitação profissional,
- Adaptação ao esporte e lazer.
Educação e seguimento:
- Prevenção de escaras
- Prevenção de infecção urinária,
- Prevenção de deformidades

* Auto-mobilização e auto-cuidados
METAS FUNCIONAIS:
Nível C4

Cadeira de rodas motorizada


D em AVDs
D em transferências
Ortostatismo em prancha
Nível C5

Cadeira de rodas motorizada


Semi-D em AVDs (com adaptações)
D em transferências
Ortostatismo em ‘stand-in table’
Nível C6

Cadeira de rodas com pinos em planos


Semi-I nas AVDs (com adaptações)
Semi-D em transferências
Ortostatismo em ‘stand-in table’
Nível C7

Cadeira de rodas com pinos


I nas AVDs (com adaptações)
I em transferências (com tábua)
Ortostatismo em ‘stand-in table’
Nível C8

Cadeira de rodas
I nas AVDs
I em transferências
Ortostatismo em ‘stand-in table’
Dirige carro adaptado
Nível T1-T10

I nas AVDs e transferências


Dirige carro adaptado
Cadeira de rodas
Órtese longa com cinto pélvico = ortostatismo
Nível T10-T12

Órtese longa com cinto pélvico + muletas= marcha


pouco funcional
Nível L1-L2

 Órtese longa com cinto + muletas= marcha pouco


funcional
Nível L3-L4

 Órtese curta bilateral + muletas = marcha funcional


Nível L5

Marcha sem órteses, com muleta ou


bengala em ambiente externo
Modalidades esportivas:

As pessoas poderão escolher entre diversas modalidades


esportivas, conforme os tipos de deficiências e as
limitações que elas proporcionam.

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