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Decreto Lei 5296/04

Em vigor desde 1991, a Lei 8213/91,


também conhecida como lei de cotas
para deficientes e pessoas com
deficiência, assegura o direito ao
trabalho à pessoas que possuírem
qualquer tipo de “restrição ou
impedimento de longo prazo, de
natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, para desenvolver habilidades
consideradas normais para a maioria dos
seres humanos”
Decreto Lei 5296/04

•Como estipula a lei, empresas a partir de 100


funcionários devem destinar de dois a cinco por
cento de suas vagas à PcDs (Pessoas com
Deficiências). A proporção, portanto, ocorre da
seguinte maneira:
•Até 200 funcionários ——2% de vagas à PcDs;
•De 201 a 500 funcionários —3% de vagas à
PcDs;
•De 501 a 1000 funcionários —4% de vagas à
PcDs;
•A partir de 1001 para cima —5% de vagas à
PcDs.
Decreto Lei 5296/04

•Essa inclusão, entretanto, não


deve ocorrer somente nos
números. É importante que as
companhias que empregam
pessoas com deficiência saibam
adequar corretamente o ambiente
laboral, possibilitando que o
funcionário utilize todo seu
potencial dentro do local de
trabalho.
Decreto Lei 5296/04
•Algumas das melhorias que as
empresas podem realizar são: a
construção de calçadas rebaixadas
próprias para o uso de cadeirantes e
pessoas com dificuldades de
locomoção e a instalação de pisos
táteis, caracterizados pela diferença
de textura em relação aos pisos
adjacentes, alteração específica para
pessoas com deficiência visual.
Decreto Lei 5296/04
•Algumas das melhorias que as
empresas podem realizar são: a
construção de calçadas rebaixadas
próprias para o uso de cadeirantes e
pessoas com dificuldades de
locomoção e a instalação de pisos
táteis, caracterizados pela diferença
de textura em relação aos pisos
adjacentes, alteração específica para
pessoas com deficiência visual.
Decreto Lei 5296/04
•Já no contexto ergonômico, a partir de
algumas mudanças, é possível adaptar o
ambiente de trabalho de acordo com as
necessidades físicas dos colaboradores.
Dispor de rotas acessíveis, banheiros
adequados, sinalização tátil, sonora e
visual, por exemplo, proporciona aos
funcionários mais conforto, independência,
segurança e acesso livre a equipamentos,
estação de trabalho e demais espaços..
Decreto Lei 5296/04

Estabelece normas gerais e critérios básicos para a


promoção da acessibilidade das pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências.
“Art. 10. A concepção e a implantação dos projetos
arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos
princípios do Desenho Universal, tendo como
referências básicas as Normas Técnicas da ABNT...”
NORMAS para Acessibilidade
Gratuitas http://www.mj.gov.br/corde/normas_abnt.asp

1. NBR 9050/04 – acessibilidade a edificações


mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;
2. Nm313 (nbr13.994 ) acessibilidade em elevadores de
passageiros
3. NBR15646 - plataforma elevatória veicular e rampa de
acesso para acessibilidade em ônibus urbanos..
Adaptação de mobiliário urbano e
equipamentos
Falta bom senso!
Falta bom senso!
NBR9050/04
Vagas Obstruídas, Rampas
inadequadas, banheiro inacessíveis
NBR9050/04

Rampas para quem?

A gestão pública precisa planejar de forma integrada.


Acesso dentro das empresas:

•as áreas de circulação estão sinalizadas com o Símbolo internacional


de Acesso
•os trajetos para as diversas áreas da empresa estão livres de
obstáculos (escadas) para o acesso das pessoas que utilizam cadeira de
rodas
•todas as portas apresentam largura de no mínimo 0,80 m para garantir
o acesso das pessoas que utilizam cadeira de rodas
•há portões laterais com largura mínima de 0,80m em locais de acesso
com catraca
•os balcões de atendimento, inclusive automáticos, permitem a
aproximação frontal de pelo menos uma cadeira de rodas e
apresentam altura de 0,80m com altura livre mínima de 0,70m do piso
Acesso dentro das empresas:

•os relógios de ponto estão a uma altura de 0,80m do piso


•os elevadores apresentam o Símbolo Internacional de
Acesso fixados nas portas, possuem abertura de acesso de
no mínimo 0,80m de largura e botoeiras com altura de no
mínimo 0,80m e no máximo 1,20m
•a disposição de mobiliários garantem área para a
circulação plena de cadeirantes.
Banheiros:
•maçanetas do tipo alavanca;
•área suficiente para manobras de cadeirantes;
•barras laterais de apoio para usos de sanitários;
•altura da pia de 0,80m do piso e respeitando uma altura
livre de 0,70;
•torneira do tipo pressão;
ACESSIBILIDADE

CUSTO
OU

INVESTIMENTO?
CUSTOS COM ACESSIBILIDADE

De acordo com estudos de Edward Steinfeld EUA-1979, a


adaptação executada dentro dos padrões adequados, os custos
são insignificantes, porém se tiver que ser adaptada, pode
chegar a custar 25% do custo global.

ACRÉSCIMO DE CUSTOS EM CONSTRUÇÕES ADEQUADAS AO


DESENHO UNIVERSAL
▪ 0,5% a 3% casas;
▪ 0,5% a 1% edifícios de habitação coletiva;
▪ 0,11% centros comerciais, restaurantes e estacionamentos;
▪ 0,13% salas de aula;
▪ 0,006% shoppings.
DuPont de Nemours & Co.

Estudo sobre seus 1.452 empregados com deficiencia.

Principais conclusões:
Seguro: Não houve aumento no custo dos premios.
Adaptação física: Muitas pessoas com deficiência não necessitam que o
trabalho lhes seja adaptado.
Segurança: 96% dos trabalhadores com deficiência obtiveram classificação
acima da média tanto no trabalho como fora dele;
Privilégios : O trabalhador com deficiência deseja ser tratado como
um empregado comum.
Desempenho profissional: 91% obtiveram classificação média ou
acima da média.
Assiduidade: 85% obtiveram classificação média ou acima da média.

Fonte: National Resource Directory, Newton: NSCIA, 1985, págs. 97-98.


EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Atualmente estão assimilados à nossa
rotina diária, muitos recursos desenvolvidos
para simplificar as atividades do cotidiano,
tais como telefones celulares, computadores,
controle remoto, automóveis, relógio,
canetas, talheres,entre outros.
TECNOLOGIA ...
“Paraas pessoas sem deficiência, a tecnologia
torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas
com
deficiência, a tecnologia torna as coisas
possíveis.”.

(RADABAUGH, 1993 apud BERSCHI, 2008)


CONCEITO
Tecnologia Assistiva é uma área do
conhecimento, de característica interdisciplinar,
que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam
promover a funcionalidade, relacionada à
atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade
reduzida, visando sua autonomia,
independência, qualidade de vida e
inclusão social.
CONCEITO
Os recursos são todo e qualquer item,
equipamento ou parte dele, produto ou
sistema fabricado em série ou sob medida
utilizado para aumentar, manter ou
melhorar as capacidades funcionais das
pessoas com necessidades especiais.
RECURSOS
Variam de bengala a computador
brinquedos;
roupas adaptadas;
computadores;
softwares e hardwares especiais;
dispositivos para adequação da postura
sentada;
recursos para mobilidade manual e elétrica;
comunicação alternativa;
chaves e acionadores especiais;
aparelhos de escuta assistida;
auxílios visuais;
materiais protéticos
OBJETIVO
Proporcionar à pessoa com deficiência maior
independência, qualidade de vida e inclusão
social, através da ampliação de sua
comunicação, mobilidade, controle de seu
ambiente, habilidades de seu aprendizado,
trabalho e integração com a família, amigo,
sociedade e ambiente de trabalho
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa
Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita
funcional ou em defasagem entre sua necessidade
comunicativa e sua habilidade em falar e/ou
escrever.
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

Recursos de acessibilidade ao computador:


Conjunto de hardware e software
especialmente
idealizado para tornar o computador acessível a
pessoas com privações sensoriais (visuais e
auditivas), intelectuais e motoras.
Inclui dispositivos de entrada (mouses, teclados
e
acionadores diferenciados) e dispositivos de
saída
(sons, imagens, informações táteis).
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Sistemas de controle de ambiente
Através de um controle remoto as pessoas com
limitações motoras, podem ligar, desligar e ajustar
aparelhos eletroeletrônicos como a luz, o som,
televisores, ventiladores, executar a abertura e
fechamento de portas e janelas, receber e fazer
chamadas telefônicas, acionar sistemas de segurança,
entre outros, localizados em seu quarto, sala,
escritório, casa e arredores.
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Projetos arquitetônicos para acessibilidade:
Projetos de edificação e urbanismo que garantem
acesso, funcionalidade e mobilidade a todas as
pessoas, independente de sua condição física e
sensorial. Adaptações estruturais e reformas na casa
e/ou ambiente de trabalho, através de rampas,
elevadores, adaptações em banheiros, mobiliário
entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras
físicas.
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Órteses e próteses
Próteses são peças artificiais que substituem partes
ausentes do corpo.
Órteses são colocadas junto a um segmento corpo,
garantindo-lhe um melhor posicionamento,
estabilização e/ou função. São normalmente
confeccionadas sob medida e servem no auxílio de
mobilidade, de funções manuais (escrita, digitação,
utilização de talheres, manejo de objetos para higiene
pessoal), correção postural, entre outros.
CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

Adequação Postural
Ter uma postura estável e confortável é fundamental
para que se consiga um bom desempenho funcional.
Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se
está inseguro com relação a possíveis quedas ou
sentindo desconforto.
Recursos que auxiliam e estabilizam a postura
deitada e de pé também estão incluídos, portanto, as
almofadas nas cadeiras ou os estabilizadores
ortostáticos,
entre outros, fazem parte deste grupo de recursos da
TA.
DPS 2000 TX
Ônibus com Sinalização Eletrônica
O passageiro escolhe a linha de ônibus e ativa um sinal de rádio com o
pedido de embarque
Avisa antecipadamente ao motorista dos ônibus urbanos quando houver um
passageiro com deficiência aguardando.

Anuncia aos deficientes visuais


a chegada do ônibus, e orienta
para encontrar a porta de
entrada do coletivo
OBRIGADO!
“Posso aceitar que o deficiente físico seja vítima do destino, só não posso
aceitar que seja vítima também da nossa indiferença”
J. F. Kennedy

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