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Órtese e Tecnologia

Assistiva
Prof.ª Esp. Ana Carolina Coculo da Costa
A Tecnologia Assistiva
É conhecida pelo seu termo abreviado
como TA. Define-se conforme a portaria
n°142 de 2016 como “uma área de
conhecimento, de característica
interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias,
práticas e serviços que objetivam
promover a funcionalidade, relacionada à
atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade
reduzida, visando a autonomia,
independência, qualidade de vida e
inclusão social”. (CAT, 2007).
Desse modo, segue abaixo a lista de classificação de tecnologia assistiva:

Comunicação Recursos de Sistemas de


Auxílios para a
Aumentativa e acessibilidade controle do
vida diária
Alternativa ao computador ambiente

Projetos Auxílios de
mobilidade:
arquitetônicos Adaptações Órteses e
Auxílio para cegos
para posturais Próteses ou com visão
acessibilidade subnormal

Auxílios para
Adaptação de
surdos ou com
veículos
déficit auditivo
❑Ao entender o que é Tecnologia Assistiva
e quais as suas categorias, compreende-
se que dentro dela possui a seguinte
categoria: Órtese e Prótese.

❑ Órtese é um dispositivo aplicado


externamente ao corpo que é usado para
modificar as características estruturais ou
funcionais do sistema neuro-
musculoesquelético. A etimologia da
palavra é grega e vem de ortho, que
significa reto, direito ou correto, contudo, o
termo surgiu após a Segunda Guerra
Mundial (REDFORD, 1995).
As órteses podem ser classificadas conforme:

Seu propósito de aplicação, configuração externa,


característica mecânica, origem da força, materiais e a
parte anatômica.
Seus objetivos podem ser para imobilização e para
mobilização, podendo ser classificadas como Órteses
Estáticas, Órteses Estáticas Progressivas, Órteses
Estáticas Seriadas e Órteses Dinâmicas (FREITAS, 2006).
❑Diferente da órtese, prótese é o dispositivo
que busca a substituição de um membro,
um órgão ou uma parte dele, como por
exemplo prótese dentária, articular, entre
outras (HOUAISS, 2001; REY, 1999).

❑Os tipos de próteses podem variar em:


Próteses Estéticas, Próteses Ativas/
Mecânicas, Próteses Mioelétricas, Próteses
Híbridas, Próteses para desarticulação de
quadril e joelho, Próteses Transtibiais,
Próteses transfemoral e Próteses para
amputação do pé (FREITAS, 2006).
❑Atualmente, devido ao baixo custo associado,
vem sendo realizado estudos de confecção de
próteses em 3D, ampliando a possibilidade de
dispensação. A ideia vem, não para substituir
os materiais já usados, mas para agregar mais
um recurso, aumentando as possibilidades,
conseguindo ampliar o atendimento à
população.

❑Independentemente do material, é necessário,


com o uso da prótese, a vinculação com a
reabilitação, ou seja, deve haver um preparo
adequado para que se tenha um objetivo
funcional satisfatório no final (CREFITO 2,
2018).
❑ CAT, 2007. Ata Da Reunião III, de abril de 2007, Comitê de Ajudas Técnicas, Secretaria
Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR).

❑ FREITAS, P. P. Reabilitação da Mão. São Paulo: Editra Atheneu, 2006.

❑ HOUAISS, A; VILLAR; M de S. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro:


Objetiva, 2001.

❑ REDFORD, J. B. Basics principles of orthotics and rehabilitation technology. Nova Iorque,


p. 1-15, 1995.

❑ REY; L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan S.A., 1999.
❑ IMAGEM SLIDE 5, 7 e 8: imagem 5 ; Imagem 7 ; Imagem 8.

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