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Apresentação
O termo acessibilidade inclui todas as pessoas, e as estratégias associadas a este conceito não se
destinam apenas as pessoas com deficiência. A maioria das pessoas não pensam, mas qualquer um
pode precisar destas estratégias, mesmo que temporariamente. Idosos, pessoas com fraturas,
grávidas ou pessoas com carrinho de bebê também se beneficiam das estratégias de acessibilidade.
Bons estudos.
A NBR 9050 abrange uma série de estratégias visando reduzir as barreiras não só de pessoas com
deficiência, mas também de outros indivíduos.
No Infográfico a seguir, você vai ver algumas estratégias indicadas na norma bem como seus
principais beneficiários.
Conteúdo do livro
No capítulo a seguir você encontra informações para a realização de ambientes e rotas acessíveis,
lembrando que, no Brasil, a norma vigente para tanto é a ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Boa leitura!
ARQUITETURA
Daniela Giovanini
Manuel Pires
Acessibilidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os fatores de impedância em rotas acessíveis.
Reconhecer o desenho e dimensionamento de rotas e ambientes
acessíveis.
Desempenhar o uso da norma na elaboração de ambientes aces-
síveis e rotas de circulação, incluindo os estacionamentos.
Introdução
A acessibilidade é um tema muito discutido atualmente. Existe a
ideia equivocada de que a elaboração de ambientes e rotas acessíveis
é destinada apenas às pessoas com deficiências; a maioria das pesso-
as nunca pensou na possibilidade de que elas mesmas podem ter sua
mobilidade reduzida, temporária ou definitivamente – com a velhice,
por exemplo, ou ao quebrar uma perna. Analisando a questão por
esse ângulo, todos nós somos ou seremos usuários de ambientes ou
rotas acessíveis. Claro que alguns tipos de deficiência exigem maior
elaboração do ambiente do que outros, como os ambientes e rotas
acessíveis às pessoas com deficiência visual, porém a questão é que
todo ambiente construído deve ter o mínimo de planejamento no
seu desenho e de dimensionamento para o desenvolvimento das
atividades de maneira confortável e acessível sem distinção. Neste
texto, você vai estudar a elaboração de ambientes e rotas acessíveis.
Visão geral
No dicionário da língua portuguesa (INFOPÉDIA, c2003-2016), você en-
contra as seguintes definições de “acessibilidade”:
A partir dessa definição, você pode ver que o termo acessibilidade in-
clui todas as pessoas, e não apenas àquelas com necessidades especiais. Uma
pessoa pode ter sua mobilidade reduzida temporariamente ou com o passar
dos anos, no caso dos idosos. Uma gestante ou uma pessoa com uma perna
quebrada, por exemplo, apresentam mobilidade reduzida de modo temporário.
“Um projeto de qualidade reflete a natureza diversificada das pessoas e não impõe ne-
nhum tipo de barreira. O projeto inclusivo garante acesso para todos, incluindo pessoas
com necessidades especiais, idosos e famílias com crianças pequenas.” (LITTLEFIELD,
2011, p. 709).
O projeto inclusivo
O projeto de ambientes e rotas acessíveis possui desenho e dimensões dife-
renciados, além do uso de materiais, cores e sinalização que são padronizados
pela norma ABNT BNR 9050. Por isso, esses ambientes e rotas acessíveis já
devem ser planejados no início do projeto, para que o resultado final não fique
inadequado, ou “como foi possível ser realizado”. O que acontece muito nas
construções que sofrem reformas para se tornarem acessíveis.
“Em geral, os projetos que possibilitam o acesso – seja ele físico ou intelectual – geram
resultados que beneficiam a comunidade como um todo. Muitos aspectos dos am-
bientes inclusivos serão úteis para todos ou para a maioria das pessoas com necessi-
dades especiais (além de muitas outras pessoas).” (LITTLEFIELD, 2011, p. 709).
Acessibilidade 95
Equipamentos de locomoção
As pessoas com necessidades especiais ou as que possuem mobilidade redu-
zida podem fazer uso ou não de equipamentos que auxiliam na locomoção.
A dimensão desses equipamentos e a forma como são utilizados são impor-
tantes para o desenho e dimensionamento dos ambientes e rotas acessíveis.
Uma cadeira de rodas, por exemplo, necessita de um certo espaço para rea-
lizar um giro de 360º. Entender sobre a forma como são utilizados ou como
as pessoas se movimentam com esses equipamentos é muito importante. A
bengala, por exemplo, é utilizada no auxílio da pessoa com necessidades vi-
suais. Se na sua rota houver equipamentos ou objetos suspensos, esse objeto
não é identificado pela bengala, e se torna, assim, uma barreira física. Veja
as Figuras 1, 2 e 3, que mostram a relação de algumas situações utilizando os
equipamentos e suas medidas em uso.
O módulo de referência (M.R.) é utilizado como uma medida base, uma me-
dida referencial, como sugere o nome. Nas áreas de transferência dos sanitários,
e também como dimensionamento mínimo em áreas de espera ou cinema, é
esse módulo que devemos usar. Em nichos ou espaços confinados, o dimensio-
namento do espaço deve ser maior do que o M.R., conforme cada caso.
96 Arquitetura
Dimensões em metros
Dimensões
Dimensões em
emmetros
metros
1,20
0,80
Figura 2. Dimensões do
módulo de referência (M.R.).
Fonte: Associação Brasileira de
Normas Técnicas (2020, p.9).
Dimensõesem
Dimensões em metros
metros
1,20 1,50
50
1,20
1,20
1,
0,80
∅ 1,50
1,20 1,50
1,20
1,20
Fatores de impedância
Uma rota acessível é o caminho a ser percorrido por todas as pessoas, inclusive
as pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida. Essa rota per-
tence à circulação comum e conduz os usuários, de maneira segura e autônoma,
aos ambientes internos ou externos de uma edificação privada ou pública.
Fatores de impedância
“Elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por
exemplo, mobiliário urbano, entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines
junto ao alinhamento, vegetação, postes de sinalização, entre outros”. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2020, p.4).
A faixa livre ou passeio, como o próprio nome diz, deve ser livre para a
circulação de pedestres. A largura mínima recomendada da faixa livre é de
Acessibilidade 99
1,20 m e a altura, 2,10 m de altura livre. Vale lembrar, porém, que essa
dimensão deve ser alterada conforme o fluxo de pessoas, o uso e a existência
de fatores de impe-dância. A inclinação transversal da faixa livre não deve
ser superior a 3%, e ela deve ser contínua entre os lotes.
A faixa de acesso poderá estar presente apenas nas calçadas com largura
total superior a 2,00 m. Veja o exemplo na Figura 4.
Dimensões em metros
Dimensões em metros
Mín. 2,10
0,70 1,20
Largura da calçada
Dimensõesem
Dimensões em metros
metros
mín. 1,20
rampa rampa
Travessia de pedestres
A travessia de pedestres, tanto em vias públicas quanto privadas, pode ser
realizada com redução de percurso, com o rebaixamento da calçada ou com
a faixa elevada.
A redução de percurso geralmente ocorre quando a calçada é estreita e sua
largura não possibilita que, além de ser rebaixada, a calçada mantenha a lar-
gura do passeio em 1,20 m. Dessa maneira, a calçada é ampliada sobre o leito
carroçável, em localizações como o meio da quadra ou próximo de esquinas.
O rebaixamento da calçada, em geral, é realizado no meio da quadra ou
próximo de esquinas, na direção do fluxo de maior travessia de pedestres.
Como você já viu, a calçada rebaixada não pode diminuir a largura do pas-
seio, que deve ter a largura mínima de 1,20 m. A inclinação transversal da cal-
çada rebaixada, tanto no centro como nas abas laterais, não pode ser superior
a 8,33%. Além disso, a largura mínima do rebaixamento é de 1,50 m. Veja o
exemplo na Figura 7.
Acessibilidade 101
Dimensões em metros
Dimensões em metros
Alinhamento 1,20 m
do imóvel mín.
i ≤ 8,33%
Sobe
Estacionamento Estacionamento
de veículos i ≤ 8,33% i ≤ 8,33% de veículos
VIA
0,0
Dimensõesem
Dimensões em metros
metros
Alinhamento
do imóvel
� 1,20
i ≤ 8,33%
Sobe
Calçada Calçada
i ≤ 8,33% i ≤ 8,33%
0,0
Via
Comprimento da faixa
em metros
Dimensõesem
Dimensões metros
Calçada Via
8,33 % máx.
5 % máx.
0,45 a 0,60
Alinhamento
do imóvel
Calçada
0,0
Comprimento da faixa
Via Via
0,0
0,0
Calçada
Alinhamento
do imóvel
Vagas em estacionamento
As vagas reservadas podem ser de dois tipos: para veículos que conduzem ou
são conduzidos por idosos; para veículos que conduzem ou são conduzidos
por pessoas com deficiência.
O dimensionamento e desenho dessas vagas é padrão; porém, a quanti-
dade de vagas que devem ser reservadas vai variar conforme a quantidade
total de vagas e o uso da edificação. Em geral, as vagas reservadas devem
estar em rota acessível, próximas da entrada principal da edificação; conter
sinalização vertical e horizontal no piso; e conter uma área adicional ao seu
lado de, pelo menos, 1,20m de largura. A área adicional deve estar vinculada
ao rebaixamento da calçada.
104 Arquitetura
Dimensões em metros
Rampas
As rampas podem estar presentes no interior ou no exterior da construção.
Um piso pode possuir uma inclinação e não ser considerado uma rampa. Por-
tanto, dependendo da inclinação do piso, deve-se prever as áreas de descanso.
A área de descanso é como um patamar, um local de piso nivelado entre os
pisos inclinados; é recomendado que essa área tenha 1,20 m de comprimento.
Se o piso tiver até 3% de inclinação, deve-se prever uma área de descanso
a cada 50 m. Se a inclinação for maior que 3% e menor que 5%, deve-se prever
uma área de descanso a cada 30 m. Inclinações iguais ou acima de 5% são con-
sideradas rampas e devem seguir outras especificações adicionais. Não esqueça
que o tipo de piso a ser utilizado deve ser antiderrapante, e não reflexivo.
Assim como nos pisos, deve-se prever, nas rampas, áreas de descanso a
cada 50 m de percurso. A inclinação máxima recomendada para uma rampa
é de 8,33%. Porém, quando se tratar de reforma e não houver outra forma de
realizá-la, é permitido uma inclinação de até 12,5%.
A largura das rampas é estabelecida conforme o fluxo de pessoas. Como lar-
gura mínima, é admitido 1,20 m e deve ter guia de balizamento. Em reformas,
conforme o caso, é admitido a largura de 0,90m em rampas com percurso de até
4 m. Ambos os lados da rampa devem ter corrimão de duas alturas.
Escadas
Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes
devem estar associados a rampas ou equipamentos eletrome-
cânicos de transporte vertical. Deve-se dar preferência à rampa.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015).
Dimensões em
Dimensões metros
em metros
0,30
0,30
0,30 mín. 0,30
0,30
1,40 mín.
0,80
0,30
0,30
0,30
Dimensões ememmetros
Dimensões metros
1,20
0,30
0,30
Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra
entrada que garanta condições de acessibilidade. Portas giratórias
devem ser evitadas, mas quando forem instaladas, as dimensões en-
tre as pás devem ser compatíveis com as medidas necessárias para
o deslocamento de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda
ser dotadas de sistema de segurança para rebatimento das pás em
caso de sinistro. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2015).
Circulação interna
A circulação interna na forma de corredores é dimensionada conforme o
fluxo de pessoas. Porém, algumas dimensões mínimas são recomendadas
dependendo do comprimento do corredor; ou seja do percurso. Esta tabela
simplifica essas medidas:
Ambientes
As portas e passagens são os acessos aos ambientes. Tanto as portas como as
passagens devem ter um vão livre de, no mínimo, 0,80 m de largura e 2,10 m
de altura. Em portas de correr, portas sanfonadas ou portas com mais de uma
folha de abrir, ou passagem, deve-se garantir um vão livre de 0,80 m. Quando
as portas ou passagens estiverem localizadas em edificações de prática de
esportes, a largura mínima do vão livre é de 1,00 m.
Em geral, as portas devem ter condição de serem abertas com um único
movimento. Elas devem ter maçanetas do tipo alavanca e, na sua parte infe-
rior, no lado oposto da abertura, é recomendado que seja instalado uma pro-
teção contra impactos provenientes de bengalas, cadeiras de rodas e muletas.
As portas de correr devem ter o trilho somente na parte superior.
As portas localizadas nos sanitários acessíveis devem dispor de abertura
voltada para o exterior do ambiente, além de um puxador na horizontal, devi-
damente posicionado. Veja o exemplo na Figura 13.
Portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m e
posicionado como mostra o exemplo na Figura 14.
Além do dimensionamento das portas e aberturas, o sentido de abertura da
porta, o puxador horizontal e a necessidade de um visor em portas vaivém, a
norma brasileira abrange outras questões com mais detalhes em relação às portas
de vidro e sua sinalização, por exemplo. Por isso, quando você for realizar um pro-
jeto, lembre-se de verificar a norma para a criação de ambientes e rotas acessíveis.
110 Arquitetura
Dimensões em metros
Dimensões em metros
Puxador
horizontal
0,90 a 1,10
0,50
0,80
Dimensões
Dimensõesem
emmetros
metros
0,20 Visor
mín.
Puxador
vertical
1,50 mín.
0,80 a 1,10
0,40 a 0,90
O interior dos ambientes vai variar conforme as atividades que serão exe-
cutadas em cada um deles, com exceção dos sanitários. A elaboração de sani-
tários acessíveis é rica em detalhes. No seu dimensionamento, por exemplo,
deve-se garantir, em geral, uma área de manobra com circulação de um giro
de 360º; a locação da área de transferência com a medida do M.R. ao lado
da bacia; as barras de apoio posicionadas de maneira apropriada; e as peças
sanitárias adequadas ao uso. Veja na Figura 15 um exemplo que resume de
maneira simplificada um sanitário acessível. Vale lembrar que a norma
também prevê medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de
reforma.
Dimensões
Dimensões em metros
em metros
0,10 máx.
∅ 1,50
M.R.
M.R.
M.
R.
0,30 máx.
a) Vista superior
a) Vista dada
superior área dedetransferência
área transferência b)
b)Vista
Vista superior daárea
superior da áreadede manobra
manobra
O que você viu aqui foram questões básicas sobre circulação e acessos.
Porém, a elaboração de ambientes e rotas acessíveis é rica em detalhes e pa-
drões especificados pela norma brasileira ABNT NBR 9050 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015). Uma norma que não deve
ser consultada apenas na elaboração de ambientes e rotas acessíveis, mas sim
na elaboração de todo projeto. Lembre-se, ambientes dimensionados correta-
mente geram conforto a toda a população, sem distinção. Portanto, não im-
porta se é um projeto de acessibilidade ou não.
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2020.
BRASIL. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Brasí-
lia, DF: SNPD, 2016. Disponível em: <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/>.
Acesso em: 17 set. 2016.
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Exercícios
1) Todos nós temos o direito de ir e vir, sem distinção. Por isso é importante que as calçadas
sejam planejadas corretamente para garantir que a circulação dos pedestres ocorra
adequadamente. Sobre os fatores de impedância nestas áreas públicas, assinale a alternativa
correta.
A) Todo e qualquer objeto suspensos que esteja a menos de 2,10 m do piso de toda a largura da
calçada, é considerado um fator de impedância.
D) Um dos fatores de impedância é a proporção gerada pela relação entre a inclinação horizontal
da faixa livre e a sua largura.
Figura I
Figura II
A) Figura I: a redução do percurso de travessia dos veículos fazendo que a caçada tenha
metragem mínima para circulação dos transeuntes. Figura II: a proporcionalidade do
comprimento da faixa de segurança em relação à metragem mínima para circulação dos
transeuntes em calçada com rebaixamento
B) Figura I: a redução do percurso de travessia dos veículos fazendo que a caçada tenha
metragem mínima para circulação dos transeuntes. Figura II: a metragem mínima para
circulação dos transeuntes em calçada com rebaixamento
3) As escadas são elementos construtivos que sempre exigiram uma série de regramentos para
que possam atender confortavelmente sua usuários, além disso, para que eles sejam
acessíveis, ainda é necessário que atendam critérios e parâmetros técnicos de projeto,
construção, instalação e adaptação do meio às condições de acessibilidade. Assinale a
resposta sobre escadas acessíveis.
A) A largura mínima de uma escada acessível é de 0,90 m e deve ter guia de balizamento.
B) Quando a escada tiver uma largura igual ou superior a 2,40 m, é recomendado que se instale
um corrimão intermediário, que pode ser de apenas uma altura.
C) Em escadas de 1,20 m deve ser instalado corrimão de duas alturas em ambos os lados da
escada.
D) Não são recomendadas mudanças de direção em escadas acessíveis. Estes casos só serão
aceitáveis quando contar com patamar de duas vezes a largura mínima da unidade de
passagem.
4) Em muitos casos, acontece de a entrada de uma edificação estar muito acima do nível da
calçada, gerando as escadas e as rampas. Estas, para que sejam acessíveis e inclusivas,
devem seguir as recomendações da norma ABNT NBR 9050. Conforme a norma, assinale a
alternativa correta.
D) As rampas e as escadas devem ser sinalizadas por meio de piso tátil como alerta.
E) Tanto nas escadas como nas rampas é obrigatória a existência do corrimão duplo em ambos
os lados.
5) A acessibilidade não deve estar presente apenas no exterior e como acesso, as rotas
acessíveis se estendem ao interior das edificações. É importante que os ambientes e a
circulação sejam dimensionados e desenhados corretamente para garantir que sejam
acessíveis. A acessibilidade não beneficia apenas as pessoas portadoras de necessidades
especiais, mas também beneficia os idosos, as mulheres grávidas e as pessoas no geral sem
distinção, pois desta maneira são projetados ambientes e circulações mais confortáveis.
O dimensionamento dos ambientes vai variar conforme as atividades que são exercidas no
interior de cada um, para a elaboração de sanitários e circulação interna acessíveis, é
necessário seguir a norma ABNT NBR 9050. Conforme a norma, analise as alternativas a
seguir e assinale a correta.
A) A largura mínima do vão livre das portas e passagens, recomendada pela norma brasileira, é
de 0,80 m. Porém, em construções de práticas esportivas, a largura mínima das portas e
passagens é de 1,00 m.
B) O fluxo de pessoas influencia na largura dos corredores assim como o seu comprimento. Em
corredores com um percurso de 10 m de uso público, recomenda-se uma largura mínima de
1,20 m.
C) O vão livre mínimo dos sanitários acessíveis é de 1,00 m, e o sentido de abertura da porta é
para fora do ambiente.
Os sanitários acessíveis devem estar vinculados a rotas acessíveis, próximos à circulação principal e
próximos ou integrados às demais instalações sanitárias.
Porém, devem possuir entrada independente, caso necessário, o auxílio de uma pessoa do sexo
oposto; além disso, devem estar devidamente sinalizados.
Para o caso de reforma, a norma prevê pequena diminuição na dimensão longitudinal do sanitário.
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NBR 9050/2020
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