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Ela ordena a criação de rampas, barras de ferro e outras soluções que garantem o livre
acesso de pessoas com deficiências físicas, visuais e de mobilidade reduzida aos espaços
de uso público.
Acessibilidade na arquitetura
Daremos algumas dicas para transformar uma ideia em solução prática, para que você
possa criar seus espaços atendendo às normas com criatividade e beleza.
Aprenda mais sobre a responsabilidade social na arquitetura em nosso post, com dicas
incríveis para promover a arquitetura sustentável e decolar nesse novo nicho de
mercado.
Em termos práticos, a palavra, que significa “ter acesso”, ganhou peso importante no
ramo de arquitetura e urbanismo e faz parte da política de inclusão social.
A partir de projetos elaborados por profissionais, pessoas com alguma deficiência física,
visual ou com mobilidade reduzida conseguem ter garantido o direito de ir e vir nos
espaços de uso público.
Por exemplo: cadeirantes e outras pessoas deficientes devem ter livre acesso a lugares
mais altos por meio de rampas, corrimãos e outros suportes especiais instalados na
construção.
Há casos em que a saída encontrada são elevadores exclusivos.
Mas quem deve ser considerado uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida?
A partir de uma nova atualização da Norma, com a ABNT 9050, de 2015, o conceito de
mobilidade reduzida foi ampliado para idosos, gestantes e obesos.
Isso fez com que empresas e o estado buscassem soluções de inclusão urbana.
Agora que você já conhece as normas técnicas e a lei de acessibilidade, é hora de colocar
em prática o projeto de acessibilidade na arquitetura.
Confira dois projetos onde tudo isso foi conseguido e com resultados extremamente
satisfatórios:
Seguindo essas regras, a Escola Estadual em Votorantim, em São Paulo, recebeu em seu
espaço uma reforma para atender alunos com deficiência visual.
Uma casa de idosos na Coreia do Sul foi alvo de uma reforma para adaptar-se às
necessidades de seus moradores.
Rampas, corrimão e suporte de apoio foram distribuídos nas áreas internas e externas,
assim como no jardim do imóvel.
Isso inclui uso de placas, pisos específicos, sinais sonoros, mapas, comunicação
direcionada – como alfabeto braille – e adaptação em espaços coletivos de transporte e
vias públicas.
Veja o que não pode faltar em um projeto de acessibilidade:
Mapa tátil:
Auxilia a pessoa deficiente visual, com alguma ou nenhuma visão, sobre o caminho a
percorrer em uma rota.
Combina braile, alto relevo e informações não táteis a partir de cores em contraste.
Entre os materiais mais usados para mapas táteis na acessibilidade na arquitetura estão o
acrílico, PVC, ACM ou policabornato para pisos horizontais ou inclinados (até 15% em
relação ao piso).
A altura deve ter entre 0,90 m e 1,10 m, conforme ABNT NBR 9050.
A norma também dita reentrância na parte de dentro do piso com, no mínimo, 0,30 m de
altura e 0,30 m de profundidade.
Piso tátil:
Sua função é alertar sobre novas direções em vias públicas, bem como obstáculos e até
mesmo servir de guia.
O uso do piso tátil está previsto nas normas ABNT NBR 9050 e ABNT NBR 16.537.
Placas sinalizadoras:
Destinadas a pessoas com baixa capacidade visual, isto é, aquelas que possuem pequena
porcentagem da visão e, portanto, podem enxergar informações escritas e letras com
fontes maiores e em braile.
Calçadas regulares;
Rampas;
Corrimãos;
Além disso, é necessário repensar a altura de alguns objetos, como lixeiras e telefones
público, e na construção de banheiros públicos maiores para circulação de cadeiras de
rodas.
Por isso, portadores de bengalas, cadeiras de rodas, muletas e andadores, por exemplo,
devem ser recebidos com suporte e aparatos adequados à sua deficiência em qualquer
ambiente público ou de uso público, como lojas comerciais, teatros, cinemas e demais
ambientes de circulação social.
Calçadas regulares:
Governos Federal, Estadual e Municipal são responsáveis pelas calçadas regulares nas
vias públicas.
Por isso, deve-se implementar calçadas regulares, ou seja, com pavimentação que segue
à Norma 9050, dedicada à arquitetura.
Ela inclui:
Guarda-corpo e corrimão;
Piso tátil.
Barras de acesso
A obrigatoriedade desses elementos da construção varia conforme lei municipal, mas são
de vital importâcia para quem pensa em promover inclusão a PCD em ambientes
públicos.
Ele foi redefinido a partir do pnsamento de que o espaço público deve se adequar a todos
os homens, sem necessidade de adaptações de projetos.
Estabeleceu-se, então, a ideia de que o espaço público deve ser, naturalmente, entendido
como um ambiente apropriado para todos, independente de suas condições físicas.
Na prática, todo imóvel ou espaço aberto deve seguir as regras da lei e também
acompanhar o olhar da arquitetura inclusiva sobre o novo conceito de homem,
considerando tamanhos, idade e mobilidade diferentes de cada indivíduo.
Em resposta a essa nova ideologia na arquitetura, além da legislação que obriga que
construções sigam normas pré-estabelecidas, arquitetos, empresas e sociedade civil se
uniram para repensar a urgência de adaptar ambientes de uso público à realidade das
pessoas com deficiência e de mobilidade reduzida no Brasil.
Isso faz com que as soluções para garantir o ir e vir de PCD sejam mais urgentes.
Tendo o design universal como objetivo, as soluções precisam ser práticas, simples e de
custo mais acessível.
Segundo pesquisa, uma construção que tem elementos adaptados para PCD é 1% mais
cara que um projeto tradicional.
Veja também: Banheiro acessível – 8 pontos que você não pode deixar passar!
Para finalizar, confira um resumo da Lei n° 10.098, de Dezembro de 2000, mais conhecida
como Lei da Acessibilidade, tem no total 27 artigos.
Eles visam estabelecer normas gerais para promover a acessibilidade de pessoas com
deficiência e mobilidade reduzida em ruas e estabelecimentos.
Entradas e saídas de carros com ou sem pista compartilhada deverão ter rampas, escadas
e obedecer à Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT 9050.
Tais normas garantem o cumprimento da lei em seus detalhes mais profundos quando o
assunto é construção e reforma.
Por exemplo, sobre altura para bancadas e assentos em espaços públicos, orienta sobre
quantidade de vagas para carros destinadas a deficientes em vias urbanas e sobre rampas
e corrimões, além de outras obrigações sobre acessibilidade na arquitetura.
Artigo 6: prevê a existência de 1 sanitário e 1 lavatório que garantam a acessibilidade em
banheiros públicos de parques, praças, jardins e espaços livres.
Oferecer esse serviços para outros escritórios, complementando seus projetos com todas
as necessidades exigidas por lei pode ser vantajoso para ambos.
De um lado, a empresa que toma esse serviço pode se concentrar em outros aspectos do
projeto e contar com assessoria especializada da outra empresa para que tudo seja feito
dentro da lei.