Você está na página 1de 21

H O U N IV ER SA L E

DESE N
AC ESSIBIL ID AD E

TÓPICOS INTEGRADORES ARTHUR ROCHA, JÚLIA COSTA, LARA MATEUS, LARA VITÓRIA, MARCO ANTÔNIO
COMO SURGIU?
A expressão Universal Design (Desenho Universal) foi usada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1985,
pelo arquiteto Ron Mace, que influenciou a mudança de paradigma no desenvolvimento de projetos
urbanos, de arquitetura e design, inclusive de produtos. Para ele, o Desenho Universal aplicado a um projeto
consiste na criação de ambientes e produtos que possam ser usados por todas as pessoas, na sua máxima
extensão possível
O conceito de Desenho Universal surgiu em decorrência de reivindicações de dois segmentos sociais:
O primeiro composto por pessoas com deficiência que não sentiam suas necessidades contempladas
nos espaços projetados e construídos.

O segundo formado por arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers que desejavam maior
democratização do uso dos espaços e tinham uma visão mais abrangente da atividade projetual, para
favorecer, assim, a biodiversidade humana e proporcionar uma melhor ergonomia para todos.
.

TÓPICOS INTEGRADORES
NBR 9050
A NBR 9050 foi publicada pela primeira vez em 1985 e desde então, passou
por quatro revisões: em 1994, 2004, 2015 e 2020.

A NBR 9050/2020 estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem


observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio
urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.

O intuito é proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e


segura do ambiente, das edificações, mobiliário e equipamentos urbanos e
elementos a maior quantidade possível de pessoas independente de idade,
estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.

TÓPICOS INTEGRADORES
1997
PRINCÍPIOS

1ª PRINCÍPIO 4ª PRINCÍPIO
Em seguida é importante que o

2ª PRINCÍPIO 3ª PRINCÍPIO
Primeiramente, o projeto, produto
desenho universal seja de fácil
ou objeto Universal deve ser
percepção, sendo capaz de
igualitário, isso é, garantir o uso de O terceiro princípio é o uso comunicar, informar e instruir
pessoas com diferentes tipos de Em segundo lugar, o desenho
simples e intuitivo, que significa qualquer pessoa.
habilidades, como é o caso, por deve garantir flexibilidade de
ser de fácil entendimento,
exemplo, das portas de correr que uso, acomodando diferentes
independentemente das
abrem automaticamente via sensor. habilidades e permitindo que as
experiências ou habilidades de
pessoas escolham a melhor
linguagem de cada pessoa.
forma de usar.
TÓPICOS INTEGRADORES
1997
PRINCÍPIOS

5ª PRINCÍPIO 7ª PRINCÍPIO
O quinto princípio prevê que os
projetos ou produtos sejam
6ª PRINCÍPIO o último princípio garante a
abrangência de acesso e de uso
tolerantes a erro, atenuando as e manipulação dos espaços e
consequências e protegendo as O sexto princípio trata da objetos, sempre considerando
pessoas dos perigos. necessidade do baixo esforço os diferentes corpos existentes.
físico.

TÓPICOS INTEGRADORES
Permite que o uso dos É usado para o projeto de
produtos, serviços e ambientes produtos, serviços e ambientes
sejam feitos da maneira mais que possam ser usados por
independente e natural possível, todos
no maior número de situações,
sem a necessidade de DESENHO UNIVERSAL
adaptação, modificação, uso de
dispositivos de assistência ou
soluções especializadas.

ACESSIBILIDADE Para Sassaki (2011), a


É a ausência de barreiras que acessibilidade pressupõe a
garante a igualdade de A acessibilidade está intimamente remoção de barreiras
oportunidades. ligada ao conceito de desenho arquitetônicas, comunicacional,
universal e, pela definição de
metodológica, instrumental,
muitos autores, podem ser
TÓPICOS INTEGRADORES pragmática e atitudinal.
consideradas como sinônimos.
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

TÓPICOS INTEGRADORES MARÇO 2023


DIMENSÕES MÍNIMAS PARA ACESSIBILIDADE
EM LAVABOS
DIMENSÕES MÍNIMAS PARA ACESSIBILIDADE
EM LAVABOS
OBRIGATORIEDADE DE RAMPAS E
ACESSIBILIDADE
PISO TÁTIL “Falta de
planejamento e
empatia dificulta
mobilidade de
deficientes visuais
em Bento”
ACESSIBILIDADE - CRUZAMENTOS
ACESSIBILIDADE “Não são poucos
os obstáculos”
COMO GARANTIR ACESSIBILIDADE EM
PROJETOS DE ARQUITETURA E
BARRAS PISO TÁTIL
As barras de apoio são alternativas de
URBANISMO? O piso tátil é uma das ferramentas
utilizadas para oferecer acessiblidade a
segurança para quem precisa de
difcientes visuais, a intenção do piso tátil é
acessibilidade ou mobilidade, como idosos,
permitir que o indivíduo identifique sozinho
deficientes físicos ou pessoas que estão em
alguns dos perigos nas calçadas e vas
algum tratamento e apresentam dificuldade
públicas
em se locomover.

RAMPAS PLACAS
As rampas para acessibilidade são Destinadas a pessoas com baixa
estruturas projetadas com o propósito capacidade visual, isto é, aquelas que
de permitir que pessoas com possuem pequena porcentagem da
mobilidade reduzida, como
visão e, portanto, podem enxergar
cadeirantes, idosos e pessoas com
informações escritas em letras com
carrinhos de bebê, possam superar
fontes maiores e em braile.
desníveis e obstáculos de maneira
segura e independente.

TÓPICOS INTEGRADORES
JOGO DOS 7 ERROS
1.
SINALIZAÇÃO VERTICAL (PLACA) FORA
DOS PADRÕES ESTABELECIDOS PELA
NORMA TÉCNICA QUANTO A VAGAS
LOCALIZADAS EM ESPAÇOS INTERNOS;

2.
AUSÊNCIA DE ESPAÇO ADICIONAL DE
CIRCULAÇÃO (FAIXA AMARELA), O QUAL
PERMITIRIA O EMBARQUE E DESEMBARQUE
PRINCIPALMENTE DE CADEIRANTES

3.
DESNÍVEL ENTRE A VAGA E A ROTA
ACESSÍVEL, PODENDO OCASIONAR
QUEDAS;

4.
PISO IRREGULAR, PROVOCANDO
TREPIDAÇÃO EM CADEIRAS DE RODAS E
PODENDO OCASIONAR TROPEÇOS;
5.
PLACA OBSTRUINDO O ACESSO À VAGA,
PREJUDICANDO MOTORISTAS COM
DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO;

6.
AUSÊNCIA DE ESPAÇO ADICIONAL DE
CIRCULAÇÃO (FAIXA AMARELA), O QUAL
PERMITIRIA O EMBARQUE E DESEMBARQUE
PRINCIPALMENTE DE CADEIRANTES

7.
APESAR DA VAGA ESTAR PRÓXIMA A UM
DOS ACESSOS AO PRÉDIO, ELA NÃO ESTÁ
LOCALIZADA EM ROTA ACESSÍVEL,
OBRIGANDO OS USUÁRIOS A DISPUTAR
ESPAÇO COM OS VEÍCULOS QUE
CIRCULAM NO ESTACIONAMENTO.
1.
PRESENÇA DE MOBILÁRIOS URBANOS
BLOQUEANDO E ESTREITANDO A FAIXA
LIVRE DE PEDESTRES

2.
PISO TÁTIL DE ALERTA INSTALADO
INADEQUADAMENTE PARA ALERTAR UM
MOBILIÁRIO URBANO QUE NÃO PRECISA
DESTE TIPO DE SINALIZAÇÃO. OUTRO
PONTO É QUE NÃO HÁ PASSAGEM LIVRE
POSTERIOR A ESTE PISO;

3.
CAIXA DE SERVIÇO DESNIVELADA COM O
PISO ADJACENTE, PODENDO CAUSAR
ACIDENTES. NO DESNÍVEL FORMADO
ENTRE A CAIXA E O PISO, EXISTE UMA
QUINA VIVA, OFERECENDO AINDA MAIS
RISCOS AOS PEDESTRES;
4.
O PISO TÁTIL DIRECIONAL E DE ALERTA
ESTÁ INSTALADO POR ENTRE
OBSTÁCULOS (VEGETAÇÃO, CAIXAS DE
SERVIÇO E OUTROS). ISSO IMPEDE QUE
DEFICIENTES VISUAIS UTILIZEM ESTA
SINALIZAÇÃO TÁTIL;
5.
HÁ NESTA ÁREA ENTRADA E SAÍDA DE
VEÍCULOS, PORÉM NÃO HÁ SINALIZAÇÃO
TÁTIL PARA ALERTAR AOS DEFICIENTES
VISUAIS A PRESENÇA DE FLUXO DE
CARROS;

6.
ESTE ESPAÇO É DESTINADO AO
ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS, TANTO
QUE HÁ DEMARCAÇÃO VISUAL DAS
VAGAS NO CHÃO. QUANDO HÁ VEÍCULOS
ESTACIONADOS NESTE LOCAL, OS
PEDESTRES FICAM PRATICAMENTE
IMPOSSIBILITADOS DE CIRCULAR NESTE
TRECHO. ALÉM DE ESTA ÁREA SER
UTILIZADA INADEQUADAMENTE COMO
ESTACIONAMENTO, TEM UMA
CONSIDERÁVEL INCLINAÇÃO
TRANSVERSAL;

7.
REVESTIMENTO DO PISO COM
RACHADURAS E ALGUNS
DESNIVELAMENTOS

Você também pode gostar