ATRIBUTOS DE

URBANISMO II
ESPAÇOS LIVRES
 o espaço livre tem, nessas cidades, funções ratificadas a
todo momento por conta das novas demandas e
vivências dos usuários.

AMBIENTAL SIMBÓLICO
Do ponto de vista da qualidade ambiental, Se tornam espaços de referência na
sua existência é fundamental, em situações paisagem, podendo exercer
como: espaços de identidade do
Melhoria na ventilação; bairro/rua/cidade.
Melhoria da insolação e ajuda no controle
Também podem estar vinculados à
de temperatura;
Melhoria na drenagem das águas pluviais; lógica do oásis em meio à
Proteção do solo contra a erosão. urbanização das cidades.
 SOCIAL
Um dos mais importantes pontos de
lazer na cidade – apesar da enorme
concorrência com outros espaços e
atividades de lazer, o mesmo atrai
usuários de maneira orgânica.
 localização e diversidade
Jacobs

desenho do espaço
Ashihara

acessibilidade
Alex e Carr et al.

vegetação

ATRIBUTOS
Mascaró e Mascaró

mobiliário

BÁSICOS
Mascaró e Mascaró

iluminação
Mascaró
A definição dos atributos selecionados
teve como referência principal o estudo
apresentado por Gehl e Svarre(2013), no 1 bons lugares para permanecer
qual a dinâmica da vida no âmbito
público foi observada a partir da
utilização de vários métodos, incluindo
aquele direcionados às análises dos 2 razões para continuar no local
espaços de lazer e praças
bons lugares para permanecer
avaliados através de sua temperatura,
sombreamento e a existência de “cantos”
que evitem a demasiada abertura e
dimensão exagerada do espaço livre
razões para continuar no local
razões para estar e permanecer no local
também são importantes, como
possibilidade de caminhadas, atividades
passivas como observação e leitura, assim
como recreação de crianças e adultos.

desenho do espaço mobiliário

vegetação lcoalização e diversidade
iluminação acessibilidade
LOCALIZAÇÃO E DIVERSIDADE
base da teoria de jane jacobs
diversidade
antídoto para grande parte dos
males urbanos que ocorrem
com o uso monofuncional.
Diversidade de usos, de nível
sócio econômico da população,
de tipologia das edificações, de
raças, etc.
A vida pública informal impulsiona a
vida pública formal e associativa.
Algumas pessoas acumulam relações
e conhecimento, elas são únicas. A
autogestão democrática é que
garante o sucesso dos bairros e
distritos com maior vitalidade. "olhos da rua"
 O PAISAGISMO NÃO GARANTE O
USO DE UMA ÁREA LIVRE MAS SIM
A SUA VIZINHANÇA E ESTA ESTÁ
CONDICIONADA À DIVERSIDADE E
INTENSIDADE DE USOS. “PORQUE
É TÃO FREQÜENTE NÃO HAVER
NINGUÉM ONDE HÁ PARQUES E
NENHUM PARQUE ONDE HÁ
GENTE?” (MARICATO, 2001)
A localização de um espaço de lazer,
de acordo com Jacobs (2000) é um
dos fatores de maior importância para
garantir um uso pleno e seguro dos
usuários que a frequentarão.

o grande problema com as áreas

de playgrounds destinadas às
crianças é que as mesmas se
localizam em territórios de pouco
movimento e poucos olhos.
https://ocp.news/entretenimento/arquiteto-cria-projeto-projeto-
de-revitalizacao-da-praca-angelo-piazera
https://ocp.news/entretenimento/arquiteto-cria-projeto-projeto-
de-revitalizacao-da-praca-angelo-piazera
 garantia de a autora sugere que garantir uma
diversidade de usos (de

prosperidade da preferência, mais de dois usos

principais) atrairá e garantirá uma

local atividade intensa ao longo de todo

um dia (incluindo fins de semana)
http://www.itabira.mg.gov.br/portal/?tag=praca
http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2017/04/feirinha-da-
praca-dos-namorados-funciona-nesta-sexta-feira-com-
exposicoes-e-comidas.html
https://www.facebook.com/LiberdademSaoPaulo/photos/a.55084
2464959284/731090870267775/
https://www.facebook.com/LiberdademSaoPaulo/photos/a.55084
2464959284/731090870267775/
“OS PARQUES IMPOPULARES
PREOCUPAM NÃO SÓ PELO
DESPERDÍCIO E PELAS OPORTUNIDADES
PERDIDAS QUE IMPLICAM, MAS TAMBÉM
PELOS EFEITOS NEGATIVOS
CONSTANTES. ELES SOFREM DO MESMO
PROBLEMA DAS RUAS SEM OLHOS, E
SEUS RISCOS ESPALHAM-SE PELA
VIZINHANÇA, DE MODO QUE AS RUAS
QUE OS MARGEIAM GANHAM FAMA DE
PERIGOSAS E SÃO EVITADAS” (JACOBS,
2000, P. 103).
DESENHO DO ESPAÇO
clareza dos espaços de

MOVIMENTO
e dos espaços de

PERMANÊNCIA
devendo ser perceptível essa setorização e
compreensão do espaço.
espaço de movimento
deve ter a menor clareza dos espaços de
incidência possível de
desníveis, assim como
deve ser amplo
desprovido de elementos
e MOVIMENTO
que possam causar
e dos espaços de
barreiras no trajeto.

PERMANÊNCIA
devendo ser perceptível essa setorização e
compreensão do espaço.
 clareza dos espaços de

combina com outros

MOVIMENTO
atributos. Este deve ser de
fácil observação e de fácil
e dos espaços de
entendimento, abrigando
os elementos (mobiliários)
que serão utilizados. O PERMANÊNCIA
mesmo pode ser dividido
em vários espaços devendo ser perceptível essa setorização e
menores (setorização) compreensão do espaço.
“Em um espaço para uso exclusivo de seres humanos, [...] este espaço
pode ser um espaço para movimento e um espaço para não-movimento
(permanência). A finalidade do espaço de movimento é 1) ir a um
destino; 2) passear; 3) jogar e fazer esportes; 4) atividades em grupo
ou massivas, por exemplo desfiles. (ASHIHARA, 1981, P. 64)
http://www.rondonia.ro.gov.br/projeto-ja-revitalizou-corregos-e-
igarapes-em-nove-municipios-de-rondonia-criando-novos-
espacos-de-esporte-e-lazer/
https://curitibadegraca.com.br/confira-os-espacos-de-lazer-que-
abrem-e-fecham-no-feriado-do-dia-mundial-do-trabalho/
http://www.rondonia.ro.gov.br/projeto-ja-revitalizou-corregos-e-
igarapes-em-nove-municipios-de-rondonia-criando-novos-
espacos-de-esporte-e-lazer/
http://www.garciaimoveisrs.com.br/blog,revitalizacao-devolve-
praca-park-lindoia-a-comunidade,38
A finalidade do espaço de permanência é 1) relaxar, contemplar a
paisagem, ler, bate-papo, namorar; 2) cantar, debater, celebrar
cerimônias, comer e beber, passar um dia de campo; 3) fontes
públicas e serviços para os cidadãos. (ASHIHARA, 1981, P. 64)
https://www.gazetadopovo.com.br/esportes/poliesportiva/pista-
de-skate-na-praca-afonso-botelho-ja-esta-liberada-veja-como-
ficou-3bbzeedtxr1c9v59v99of04c0/
https://medium.com/neworder/ocupacao-de-cidades-espacos-
publicos-ociosos-1778ae285b60
http://reurb.blogspot.com/2015/05/um-dos-membros-do-reurb-
realizou-uma.html
http://espacospublicos.pmf.sc.gov.br/acoes-
programas/maispedestres.html
https://curitibadegraca.com.br/confira-os-espacos-de-lazer-que-
abrem-e-fecham-no-feriado-do-dia-mundial-do-trabalho/
 http://www.solucoesparacidades.com.br/wp-
content/uploads/2013/11/Manual%20de%20espacos%20publicos.pd
f
https://ocp.news/entretenimento/arquiteto-cria-projeto-projeto-
de-revitalizacao-da-praca-angelo-piazera
https://99percentinvisible.org/article/least-resistance-desire-
paths-can-lead-better-design/
https://99percentinvisible.org/article/least-resistance-desire-
paths-can-lead-better-design/
EXTRA:

clara divisão entre o espaço do veículo, caso haja áreas de

estacionamento e/ou circulação interna do mesmo , e o
espaço do pedestre, de forma a estabelecer uma relação de
segurança entre os usuários.
ACESSIBILIDADE
Para Carr et al (1985), a
acessibilidade é uma acessibilidade física
necessidade básica para
podermos utilizar o espaço. O acessibilidade visual
autor enfatiza três formas
necessárias para promover a
acessibilidade social
acessibilidade
ACESSIBILIDADE FÍSICA
quando há barreiras físicas que
limitam o acesso, como portões, barreiras físicas e/ou
portarias, declives, o uso se torna
elementos que impeçam pleno
extremamente restrito, através
acesso e deslocamento
da limitação do fluxo dos
usuários. (CARR et al, p. 139)
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/acessibilidade-
na-arquitetura/
olhar outros
aspectos
relevantes
da
NBR9050
ACESSIBILIDADE VISUAL
ligada com o sentimento de
segurança da pessoa em
adentrar o espaço.

“potenciais usuários podem

facilmente ver, de fora do
espaço, seu interior, para
definir se um espaço pode ou não
saberem se é um espaço nos oferecer riscos
público onde eles podem
entrar em segurança?"

(CARR et al, p. 144).

ACESSIBILIDADE SOCIAL
A acessibilidade social nem
sempre está ligada a elementos
físicos – mas podem estar. Esses inibição também pode ser feita sem a
elementos, concretos ou não, necessidade de elementos físicos e sim por
sinalizam que ali, certos usuários
características e estereótipos sociais
podem não ser bem-vindos
MOBILIÁRIO
De acordo com Mascaró (2008), qualificar o espaço
público através de mobiliários faz parte de criar uma
experiência espacial de qualidade

atender as necessidades o mobiliário contribui não só

dos usuários enquanto para a estética, mas também
para o espaço exercer a real
estão no espaço público
função para o qual foi
planejado
 elementos de descanso

elementos de jogos

elementos de abrigo

TIPOS DE elementos de limpeza

MOBILIÁRIOS elementos estéticos

https://i.pinimg.com/originals/8a/66/f4/8a66f456d390e4e6c0172b
b404f2879e.jpg

DESCANSO
 http://www.archiexpo.com/prod/concept-urbain/product-67342-
976989.html#product-item_1514432

DESCANSO
 http://netstudios.net/floreiras-de-concreto.html

https://www.yelp.com/biz_photos/koret-childrens-quarter-san-
francisco?select=XMphmmKnJkx7JCiDcfLRJg

JOGOS
 https://divisare.com/projects/277045-CEBRA-The-pulse-park

JOGOS
 https://scontent.fbkk1-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-
9/18555932_10211679529537322_8752991789633529704_n.jpg?
oh=d7bb5696cf174ce989e6f3da0c3269a8&oe=59B47AF0

JOGOS
https://casa.abril.com.br/ambientes/cobertura-de-madeira-
laminada-favorece-ventilacao-de-praca/

ABRIGO
https://www.flickr.com/photos/jackietugman/22468675495/

ABRIGO
https://www.thisiscolossal.com/tags/typography/
http://betterpicf.pw/Orbis-16Gallon-Blue-Outdoor-Recycling-Bin-
Waste-Containment.html

LIMPEZA
http://betterpicf.pw/Orbis-16Gallon-Blue-Outdoor-Recycling-Bin-
Waste-Containment.html

LIMPEZA
 http://chicago-outdoor-
sculptures.blogspot.com/2011/04/millennium-park-
interconnected.html

ESTÉTICOS
 https://i.pinimg.com/originals/21/77/71/2177716d4c2f61ed620a451f5
dd7535a.jpg

ESTÉTICOS
https://i.pinimg.com/originals/21/77/71/2177716d4c2f61ed620a451f5
dd7535a.jpg

ESTÉTICOS
 https://tclf.org/landscapes/freeway-park

ESTÉTICOS
ILUMINAÇÃO
A iluminação é um fator que também influenciam de forma ativa o
uso do espaço. Mascaró (2008) afirma que a própria iluminação deve
ser pensada de acordo com a localização e necessidade de cada
praça e características do uso realizado (períodos de uso, locais de
iluminação, etc.)

iluminação artifical iluminação natural

 embelezamento
valorização e destaque de monumentos,
prédios e paisagens

qualidade x quantidade
além de pensar na qualidade dos
equipamentos, a quantidade de elementos
de iluminação devem seguir NBR 15129

segurança
segurança social (reforço) e segurança no
trânsito e deslocamento

aconchego
https://www.conexled.com.br/projetos/projetos-realizados/
https://www.conexled.com.br/projetos/projetos-realizados/
http://www.piraquara.pr.gov.br/Prefeitura-
instala-iluminacao-publica-na-Praca-do-
Sao-Cristovao---4-4956.shtml
 sombreamento
áreas tropicas = sombrear espaços abertos como praças
e parques, sendo considerado o sombreamento de 2/3
da área, uma superfície satisfatória (Mascaró, 2006)

conforto térmico
A vegetação, imprescindível nesses tipos de climas,
interfere no desempenho luminoso do recinto urbano e
de seus edifícios

conforto visual
https://www.archdaily.com.br/br/01-143845/fundamentos-para-
projetar-espacos-publicos-confortaveis
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/10.117/6
315
http://www.guiaturismocuritiba.com/2010/10/praca-osorio.html
VEGETAÇÃO http://www.guiaturismocuritiba.com/2010/10/praca-osorio.html
https://www.archdaily.com.br/br/01-143845/fundamentos-para-
projetar-espacos-publicos-confortaveis
https://cultura.fortaleza.ce.gov.br/equipamentos-culturias?id=37
O Project For Public Spaces, criou
uma ferramenta, chamada The Place
Diagram, que ajuda uma pessoa
avaliar os espaços públicos. Em busca
de quais são as principais
características de um bom espaço
público, eles mapearam vários
espaços públicos ao redor do mundo
com as principais características que
deniram o sucesso o fracasso desses
espaços.
 REFERÊNCIAS
ASHIHARA, Yoshinobu. El Diseño de Espacios Exteriores. Barcelona: Gustavo Gilli. 1981.

Cabezas, Constanza. "Fundamentos para projetar espaços públicos confortáveis" [Claves Para Proyectar Espacios Públicos
Confortables. Indicador del confort en el espacio público] 02 Out 2013. ArchDaily Brasil.

JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes. 2000.

ROBBA, Fabio. Praças Brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010

Project for Public Spaces. "Como avaliar a qualidade de um espaço público?" [What Makes a Great Public Place?] 16 Abr 2019.
ArchDaily Brasil. (Trad. Libardoni, Vinicius) Acessado 3 Set 2020. <https://www.archdaily.com.br/br/915132/como-avaliar-a-
qualidade-de-um-espaco-publico> ISSN 0719-8906

MASCARÓ, Juan Luis. Infra-Estrutura da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro Editora. 2008.

MASCARÓ, Lucia; MASCARÓ, Juan Luis. Vegetação Urbana. 3o Edição. Porto Alegre: Masquatro Editora. 2010