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RECIFE
NOVEMBRO/ 2020
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS ESUDA
RECIFE
NOVEMBRO/ 2020
AGRADECIMENTOS
LISTA DE FUGURAS
Figura 1: Exemplo de Espaço Livre Público: Praça Peixe Grande, Campo Grande-MS.
Figura 2: Praça 13 de Maio, Recife, PE.
Figura 3: Praça do Arsenal da Marinha, Recife, PE
Figura 4: Exemplo de um Projeto Paisagístico
Figura 5: Piso intertravado permeável.
Figura 6: Piso drenante.
Figura 7: Exemplo de Planta de Agenciamento.
Figura 8: Exemplo de Mobiliário urbano.
Figura 9: Jogos de tabuleiro em praça pública.
Figura 10: Lixeira comum individual.
Figura 11: Lixeira seletiva para reciclados.
Figura 12: Iluminação - Poste Luminária de LED
Figura 13: Academias - Aparelhos de ginástica
Figura 14: Vegetação - Praça 13 de Maio, Recife-PE.
Figura 15: Dimensão das larguras mínimas para acessibilidade.
Figura 16: Piso tátil de alerta
Figura 17: Piso tátil direcional.
Figura 18: Rampas - Rebaixamento de calçada.
Figura 19: Projeto Original da Praça Pinto Damaso, Várzea, Recife-PE.
Figura 20: Projeto Atual da Praça Pinto Damaso.
Figura 21: Iluminação - Praça Pinto Damaso.
Figura 22: Acessibilidade – rampa de acesso – Pç. Pinto Damaso.
Figura 23: Mobiliário - bancos de concreto. Pç. Pinto Damaso.
Figura 24: Vegetação - árvores de grande porte - Pç. Pinto Damaso.
Figura 25: Projeto Atual da Praça Prof. Barreto Campelo.
Figura 26: Chaminé da Praça Prof. Barreto Campelo.
Figura 27: Iluminação - Poste e Luminárias de LED - Pç. Barreto Campelo.
Figura 28: Acessibilidade – Estacionamento para defcientes – Pç. Barreto Campelo.
Figura 29: Mobiliário – bancos de madeira e concreto - Pç. Barreto Campelo.
Figura 30: Vegetação – Arvores de grande porte - Pç. Barreto Campelo.
Figura 31: Localização da Praça Miguel Arraes.
Figura 32: Vegetação - Praça Miguel Arraes
Figura 33:Sistema Viário - Pç. Miguel Arraes.
Figura 34: Objeto de Estudo - Pç. Miguel Arraes.
Figura 35: Manutenção e conservação - Pç. Miguel Arraes.
Figura 36: Fluxograma - Pç. Miguel Arraes
Figura 37: Organograma - Praça Miguel Arraes
Figura 38: Estudo "dos ventos" - Pç. Miguel Arraes.
Figura 39: Estudo de incidência solar - Pç. Miguel Arraes.
LISTA DE QUADROS
1.5. Iluminação................................................................................................... 23
2.1.4. Iluminação................................................................................................. 34
2.1.6. Mobiliário................................................................................................... 35
2.2.4. Iluminação................................................................................................. 38
2.2.6. Mobiliário................................................................................................... 40
APÊNDICES .............................................................................................................. 61
INTRODUÇÃO
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Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, o município tem
aproximadamente 102.021 mil pessoas.
Outra questão a ser pontuada e quem tem grande valia no cenário urbano, é a
contribuição das praças no conforto térmico, uma vez que é fundamental a inclusão
no meio urbano de espaços verdes. Sendo assim, têm grande influência na
modificação de elementos do clima, como a temperatura e a umidade do ar.
A segunda praça, objeto de estudo deste trabalho, tem por nome, dado pela
população local, Praça Miguel Arraes, situada entre três ruas, Vereador Josuel
Roberto Souza, Vereador Washington Vilar Sampaio e Vereador Genaro Pereira
Baracho. É uma praça com função poliesportiva e tem por finalidade desenvolver um
espaço de interação e lazer, onde a comunidade possa reservar um pouco do seu
tempo para cuidar do corpo e da mente, por meio de caminhadas e exercícios físicos
realizados nos aparelhos para a prática de educação física, para palestras e também
11
para uma boa leitura, diversão com jogos de dominó e xadrez. É importante
destacar, que apesar de ser um espaço compartilhado e oferecer diversas
funcionalidades, o mesmo não dispõe de projeto urbanístico bem definido, deixando
a desejar em diferentes aspectos inerentes a uma praça.
É nessa perspectiva que se justifica a elaboração deste trabalho, uma vez que se
coloca em destaque a carência de espaços livres públicos na cidade de Igarassu,
especificamente na comunidade de Tabatinga, e aponta a deficiência projetual na
Praça Miguel Arraes, na qual se propõe um projeto de intervenção paisagística que
tem por objetivo transformá-la num espaço atraente, convidativo e de grande valia
ao patrimônio da cidade.
Em prosseguimento, foi feita uma visita à praça e ao seu entorno imediato, afim de
realizar levantamentos topográficos e fotográficos, realizar entrevistas com os
moradores do entorno, visando a verificação do interesse social na praça e também
para perceber como a ventilação e insolação incidem no terreno.
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1. REFERÊNCIAS TÉCNICAS
Figura 1: Exemplo de Espaço Livre Público: Praça Peixe Grande, Campo Grande-MS.
As praças são espaços abertos de uso comum, que contemplam várias funções,
cada uma com sua especificidade, podendo ter espaços verdes, áreas de lazer,
áreas de contemplação e monumentos, tudo vai depender da população em que
está inserida. São espaços essenciais para os cidadãos e para o meio urbano
(LEITÃO, 2002).
Para Mascaró (2008), Praça é espaço aberto dentro do tecido urbano, geralmente
ajardinado, pelo menos parcialmente. Seu tamanho de um ou no máximo dois
quarteirões (1 a 2 hectares), rodeada de vias de circulação, podendo estar no centro
da cidade, próximo da igreja central ou nos bairros.
Sá Carneiro (2010) diz que os espaços livres, praças e os parques, são elementos
urbanos que precisam de avaliação constante e que sem isso, o papel educativo
desses espaços corre o risco de não mais falar às novas gerações de usuários. A
ideia como elemento de educação ambiental, social e patrimonial se coadunam e
isso é o primeiro passo para que venha a surgir a verdadeira cultura dos jardins.
Para Macedo e Robba (2002), as praças são espaços livres públicos que têm como
finalidade fornecer um local de convivência e lazer para seus usuários. O conceito
de praça muda de população para população e de uma cultura para outra. No Brasil,
um local que possui ajardinamento, onde o projeto paisagístico prioriza a circulação
para pedestres, tendo mobiliários urbanos voltados para a interação da população, é
considerado uma praça. Tal definição pode ser percebida na figura 2, que diz
respeito a uma praça localizada no centro do Recife, e reflete um bom exemplo de
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espaço livre público, visto que possibilita a realização de inúmeras atividades em
diálogo com o verde da arborização presente.
Ainda sob essa perspectiva, pode-se citar a Praça do Arsenal, figura 3, que além de
possuir uma vegetação composta por inúmeras palmeiras imperiais, dispõe do uso
de mobiliários, no caso em tela, de bancos que favorecem o descanso e conversas
entre os freqüentadores, mas também há uma fonte no centro da praça, dando,
assim, um realce diferenciado ao espaço.
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cidade ter espaços livres públicos, onde as pessoas se sintam atraídas e tranquilas
para ficar e interagir com o restante da população.
O Projeto Paisagístico é uma forma de demonstrar como será uma área externa, o
planejamento dessas áreas externas públicas e livres, sabendo que não se trata de
um planejamento simples, conhecimentos de arquitetura, design, geografia, clima,
água, além de botânica, arte e um pouco de psicologia comportamental são
necessários para a sua realização. A figura 4 nos apresenta um exemplo de projeto
paisagístico no qual pode-se perceber a distribuição da arborização no espaço físico
de uma praça.
Este elemento é de extrema necessidade e deve ser escolhido com base no local
em que vai ser colocado (área externa, interna). Segundo o autor Audrey Daily, para
garantir segurança, comodidade e acessibilidade no caso das praças, sabe-se que o
piso deve apresentar resistência devido ao grande fluxo de pessoas, a fim de,
garantir durabilidade e segurança.
Diferentes materiais podem ser utilizados, vai depender do projeto e objetivo. Desde
que adequadamente selecionados, esses materiais contribuirão para a beleza do
lugar e para a qualidade de vida das pessoas.
19
A figura 6 expõe o piso no formato de placas cimentícias, porém o material também
possui características drenante e permeável e apropriados para ambiente com
intenso fluxo.
20
Fonte: comoprojetar.com.br, 2020.
Durante criação projetual é importante haver curvas e contracurvas para que na
implantação do agenciamento desses Espaços públicos para que proporcionem
mais viabilidade no trajeto e passeios e que as pessoas sintam-se seguras durante o
seu deslocamento.
A legislação brasileira, por meio da Lei Nº. 10.098/2000, define o termo mobiliário
urbano como “conjunto de objetos presentes nas vias e espaços públicos” BRASIL
(2000). Como exemplo, a figura 8 traz o exemplo de mesas e bancos arredondados
superpostos adicionados aos elementos da urbanização.
Na figura 9, pode-se perceber a referência citada pelo autor, que além de sugerir a
socialização, promove beleza e funcionalidade ao equipamento de lazer.
É possível observar que na figura 10, as lixeiras individuais são elementos que
contribuem para organização do espaço livre público, proporcionando limpeza ao
ambiente
22
A figura 11 representa um bom exemplo de lixeira coletiva, este modelo padrão de
lixeira promove e favorece a conscientização para a coleta seletiva de resíduos
sólidos nos municípios.
1.5. Iluminação
Um bom projeto de iluminação pública requer baixo custo, com eficiência. Uma
alternativa pode ser o emprego de lâmpadas de LED, que, inclusive, traz
vantagens para o meio ambiente. Vale acrescentar que uma boa iluminação
facilita o trajeto, a visualização da sinalização, destaca o patrimônio e ainda
embeleza. Esses aspectos necessitam ser considerados, a fim de se criar um
local seguro, agradável e valorizado para os habitant es e para a cidade.
Fonte: ilumitel.com.br,2019.
Mascaro (2008) declara, ainda, que a praça requer características que se adequem
às suas especificidades e às particularidades de seus planos delimitadores e
componentes. Existem recomendações de relações de iluminâncias e luminâncias
esboçadas pela Comissão Internacional de Iluminação (CIE, 2000) que diz que
“iluminação será um ponto de grande relevância na nova proposta, uma vez que se
tem a intenção de produzir um espaço de convivência e circulação de 24 horas/dia”.
Entende-se aqui que a proposta luminotécnica deve se estender ao entorno e não só
ao espaço em si, posto que essa relação seja de extremo valor.
Nesse caso, apresentado na figura 13, nada mais coerente que a prática de
atividade ao ar livre para combater o sedentarismo, garantindo, desse modo,
uma vida mais saudável para as crianças, jovens, adultos e idosos. Salienta -se
24
que a academia de ginástica, na praça, mostra-se necessária, por se tratar de
um local público, gratuito e conhecido, na maioria dos casos, pelos moradores
e frequentadores, transformando-se também num momento de entrosamento
entre as pessoas e de diversão.
1.7. Vegetação
26
Nativas regionais da flora brasileira, adequadas à arborização urbana,
sobretudo aquelas reconhecidamente úteis à fauna;
1.8. Acessibilidade
A acessibilidade não deve ser caracterizada por um conjunto de normas e leis, e sim
por um processo de observação e construção, feito por todos os membros da
sociedade. Desse modo, uma praça que é um espaço público deve ser acessível a
todos e para isso é necessário dispor de elementos arquitetônicos que
permitem esse acesso.
27
Diante do exposto, são diversos os itens obrigatórios a serem considerados nos
projetos arquitetônicos visando a integração das pessoas com necessidades
especiais.
A utilização de piso tátil de alerta (Figuras 16) e direcional (Figura 17) são outros
importantes parâmetros a serem observados em projetos de praças, uma vez que
por se tratar de um ambiente inclusivo, deve fornecer meios para a inclusão de
pessoas deficientes visuais, e dessa forma servem para indicar o caminho a
percorrer.
28
Figura 17: Piso tátil direcional.
Sendo a NBR 9050/2015, a sinalização tátil e visual direcional no piso deve ser
instalada no sentido do deslocamento das pessoas, quando da ausência ou
descontinuidade de linha-guia identificável, em ambientes internos ou externos, para
indicar caminhos preferenciais de circulação, devendo obedecer às dimensões.
(Quadro 1)
29
Além disso, a NBR 9050/2015, diz que as calçadas devem ser rebaixadas junto às
travessias de pedestre de modo a não haver desnível entre a rua. O rebaixamento
da calçada também pode ser executado entre canteiros, desde que respeitados o
mínimo de 1,50 m de altura e a declividade de 8,33 %. A largura do rebaixamento
deve ser igual ao comprimento da faixa de pedestres, conforme a figura 18.
2. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Palco das principais atividades de lazer e eventos culturais do bairro, seu entorno se
caracteriza por uma dinâmica vida urbana resultante do comércio local, feiras
informais, residências e escolas. Da malha viária destacam-se a Rua Amaro Gomes
Poroca que interliga a Praça à Universidade Federal de Pernambuco e a Avenida
Afonso Olindense, via de grande fluxo, que tangencia a Praça é conecta o bairro da
Várzea.
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A Ementa dispõe sobre a classificação como Jardins Históricos de Burle Marx dos
espaços públicos vegetados do Recife que especifica, integrando-os ao Sistema
Municipal de Unidades Protegidas do Recife - SMUP Recife, instituído pela Lei
Municipal nº 18.014, de 09 de maio de 2014. Considerando uma nova fase de
paisagismo no Brasil, utilizando novos conceitos e princípios do movimento
moderno, Roberto Burle Marx incluiu a vegetação regional e os materiais com
preocupações estéticas e ecológicas, preservando a mata atlântica ele expressou
uma identidade brasileira incluindo vegetais também da caatinga e plantas exóticas.
32
secundários perimetrais e canteiros que apresentavam formas geométricas e eixos
de circulação ortogonais.
Além disso, com uso de novos materiais como de ferro, novas ligas e concreto,
utiliza também iluminação elétrica e tecnologia na irrigação com uso de
bombas. Desse modo, o paisagista, Burle Marx, desenvolveu um projeto que previa
um playground, um coreto, um lago central com fonte e um caramanchão que
permitiria o sombreamento da área. Porém, o projeto não foi executado como o
original, sendo assim, restou apenas os traçados geométrico por formas regulares,
que são distribuídas no espaço da praça, como locais de descansos, relações
sociais, esportivo, educativo, academia da cidade e espaço de permanência
A ficha cadastral da Praça Pinto Damaso Nº 07/15, conforme o livro Burle Marx e o
Recife de (Maurício Cavalcanti, Ana Rita e Lúcia Maria Veras é uma homenagem ao
prefeito do Recife Manoel Pinto Damaso, no período 1891-1893. É um espaço livre
público, que são abertos à população em geral, sob condições pré-estabelecidas
pelo poder público com a finalidade de contemplação. Localização: Avenidas Afonso
Olindense, no Bairro da Várzea, a oeste da cidade do Recife. Área: 6.647,02 m2
Intervenções: Roberto Burle Marx (entre 1936 e 1937); reformada pelas arquitetas
da Prefeitura do Recife Maria do Socorro Florêncio Mussalém (1973) e Tereza
Coelho (1995); requalificada com projeto elaborado pela arquiteta Maria Inês de
Oliveira Mendonça (2011).
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ao ar livre; Edificação de apoio com sanitários; Parada de ônibus na calçada da
Praça com coberta em forma de arcos.
2.1.4. Iluminação
A Iluminação da praça Pinto Damaso é constituída por postes públicos de ferro com
luminárias de LED de 300W, a prova d’água ip67 e postes decorativos apresentado
na figura 21, atualmente a iluminação local da praça é de boa distribuição.
2.1.5. Acessibilidade
34
Figura 22: Acessibilidade – rampa de acesso – Pç. Pinto Damaso.
2.1.6. Mobiliário
2.1.7. Vegetação
Segundo Mascaró (2001) a escolha da localização das árvores têm que priorizar o
usuário da área urbana, a vegetação permiti acesso, conforto, e segurança nos
recintos. A vegetação é um dos fatores primordial em uma praça, pois proporcionar
inúmeros benefícios que asseguram a qualidade, como conforto térmico por meio da
35
absorção da radiação solar. É possível observar na figura 24 que o aspecto vegetal
da Praça Pinto Damaso é predominantemente de árvores de médio e grande porte.
Figura 24: Vegetação - árvores de grande porte - Pç. Pinto Damaso.
36
RUA JOSÉ DE HOLANDA
N
Fonte: googleearth. Imagem Modificada pela Autora, 2019.
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Nos séculos XVI e XVII, segundo o Leonardo Dantas, o Engenho Uchôa produzia
melaço. Com a sua demolição na década de 1960, sobrou do engenho apenas a
mata. O tombamento do engenho da Torre garante que a preservação das
edificações seja mantida. No local existe uma chaminé que é de grande importância
para a comunidade local. Ela está no processo de Tombamento pela Fundação do
Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE).
2.2.4. Iluminação
A iluminação das praças deve ser bem estruturada para que venha suprir
necessidade do espaço, é necessário que casa área projetada receba a iluminação
adequada para realização das atividades oferecidas.
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Na figura 27 mostra que as luminárias existentes são para uma iluminação geral e
decorativa, a fim de proporcionar mais segurança na caminhada do transeunte.
2.2.5. Acessibilidade
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Diante da análise é necessário que seja reduzido ou que não haja obstáculos que
atrapalhem a mobilidade no local, facilitando o acesso, como elementos edificados
ou instalados, destinados a construir barreira no piso para proteção de árvores,
áreas ajardinadas e espaços similares.
2.2.6. Mobiliário
Assim como a maioria dos espaços livres públicos, na figura 29 expõe a Praça
Professor Barreto Campelo, com equipamentos que são disponíveis para o uso da
população ou suporte dos serviços.
2.2.7. Vegetação
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Na Praça Barreto Campelo pode ser encontrada árvores de várias espécies,
arbustos e ervas tropicais: palmeiras imperiais, palmeiras leque, paus-
brasil, flamboyants, acácias, fícus-benjamim, mangueiras, e barrigudas.Na figura 30
mostra que a vegetação que predomina na praça é de médio e grande porte, com
exemplares de vários domínios florísticos do Brasil, entre eles Palmeiras.
41
2.3. Análise Comparativa das Referencias Projetuais
Entorno Desfruta da paisagem, comercio informal, Vias próximas aos pontos comerciais
gradil de proteção
Mobiliário Postes de iluminação de ferro, Bancos de Mesas, bancos, postes, lixeiras, luminárias
urbano madeira tipo veneziano, Bancos curvos de
concreto sem encosto, Brinquedos em
concreto, Quadra poliesportiva, Edificação
de apoio com sanitários. e Parada de
ônibus na calçada da Praça com coberta
em forma de arcos
Traçado Recinto circundado por uma cortina de Traçado reto por formas arredondadas.
vegetaçã54o de palmeiras real, abrindo
no centro uma grande clareira, quadra
esportiva, trecho recortado com área de
estar e pequeno comércio.
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3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA
3.1. Localização
BR 101
RUA 18
N
Fonte: googleearth. Imagem Modificada pela Autora, 2020.
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3.2. Geologia
3.3. Vegetação
44
3.4. Sistema Viário
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4. ANTEPROJETO DE INTERVENÇÃO PAISAGÍSTICA
SOLO NATURAL
CIRCULAÇÃO E ACESSOS
ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA
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feita na comunidade para atender para o uso do espaço urbano atendendo a
população.
48
Fonte: Autora, 2020.
Após análise percebe-se que a direção sudeste é a mais ventilada, podendo ser
aproveitada como área de descanso, com bancos, mesas e playground, já a
nordeste, que possui mais incidência solar, pode ser aproveitada como um espaço
expositivo com alguma obra de arte, cultura como bustos e esculturas.
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5.3. Planta de Pisos / Agenciamento
50
5.5. Planta de Cobertura Vegetal
51
5.7. Perspectiva
Memorial Botânico
52
5.7.3. Sistema de Plantio
As mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes fiquem
livres. A posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns
centímetros acima do solo. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em
torno das raízes para que o ar permaneça disseminado no solo; após a cova
preenchida, apertando-se livremente, constituindo-se, em torno do pé da muda, uma
espécie de bacia para reter a água da chuva ou rega. A operação deve ser
completada envolvendo-se o pé da muda com palha ou material semelhante, para
abrigá-lo do sol e diminuir a evaporação do solo.
5.7.5. Grama
O solo local deverá, sempre que necessário, ser previamente escarificado (15cm),
podendo ser manual ou mecânico, para receber a camada de terra fértil, afim de
facilitar a sua aderência. As leivas deverão ser assentes sobre a camada de 5cm no
mínimo de terra fértil adubada, compondo, ao todo, um conjunto de espessura de
aproximadamente 10cm de altura. As leivas serão assentadas como ladrilhos, em
fileira com as juntas desencontradas para prevenir deslocamentos e deformação de
área gramada. Após o assentamento, as leivas deverão ser abatidas para efeito de
53
uniformização da superfície. A superfície enlevada deverá ser molhada diariamente
(exceto em dias de chuva), num período mínimo de 60 dias, afim de assegurar sua
fixação e evitar o secamento das leivas.
Manutenção do jardim:
Limpeza final da obra, para entrega dos trabalhos, inclui a remoção do entulho,
material não aproveitável e/ou de propriedade da contratada, limpeza dos canteiros
e das pavimentações externas.
54
O fornecimento de mão de obra e equipamentos necessários para execução dos
trabalhos de forma tal a se efetivar a entrega final da obra devidamente limpa e
desobstruída de todo e qualquer material estranho a mesma é de inteira
responsabilidade da Contratada.
5.8.2. Mobiliário
5.8.4. Iluminação
56
CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
Dessa forma, para arrematar os estudos que foram desenvolvidos nessa pesquisa, é
válido afirmar que as Praças se tornaram, no contexto urbano atual, uma questão
imperiosa. Estas, na maioria, tornaram-se quentes e desconfortáveis, com o
aumento da emissão de gases de efeito estufa, que deixam as temperaturas mais
altas, deixando as pessoas mais inquietas e irritadas, com variados problemas de
saúde. Um dos fatores que contribuem para essa situação é o desmatamento.
Mediante essas questões, requalificar Praças, dentro das cidades, mostrou-se uma
das saídas que se quer destacar nesse trabalho. As praças são espaços livres
públicos, que muitas vezes representam um pouco da história do lugar, do bairro, da
cidade e que se cuidada, planejada e estruturada para atender aos desejos da
população que a frequenta, podem se tornar um cartão postal para a comunidade,
mas também uma solução saudável para problemas de qualidade do ar, do solo, do
sedentarismo, ociosidade e estética.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEITÃO, Lúcia. As praças que a gente tem as praças que a gente quer. Manual de
procedimentos para intervenção em praças. Recife: Prefeitura do Recife, 2002.
MIGLIANI, Audrey. Como escolher pisos para áreas públicas e de alto tráfego.
ARCHDAILY Fevereiro de 2016. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeito-estufa/ Acesso em: 4 jul. 2020.
SÁ CARNEIRO, Ana Rita. Parque e paisagem: um olhar sobre o Recife. Recife: Ed.
Universitária da UFPE, 2010.
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DIÁRIO OFICIAL - Prefeitura do Recife - DECRETO Nº 29.537 DE 23 DE MARÇO
DE 2016.Texto: Letícia Lins - Acervo #OxeRecife e Andréa Rego Barros/ PCR,
2020.
SMUP Recife – Lei Municipal Nº 18.014 – Art. 54, Insiso IV – Lei orgânica 2014.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/praca-do-peixe-inaugura-
academia-de-ginastica-ao-ar-livre-amanha-as-17h
http://anponline.org.br/portal/concurso-nacional-de-paisagismo-urbano/
http://comoprojetar.com.br/como-projetar-paisagismo/
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APÊNDICES
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