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CAMPUS IMPERATRIZ
IMPERATRIZ – MA
2023
MARCO ANTONIO SANTOS SILVA – 011544
IMPERATRIZ – MA
2023
Marco Antonio Santos Silva
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente minha família, que sempre me esteve ao meu lado e me apoiando em
todos os momentos. Agradeço meu pai Antonio Gonçalves Silva Filho e minha mãe Sandra
Josefa Santos de Macedo: que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e ajudando em todas
as dificuldades. Agradeço minha orientadora Daniele de Cassia Santos de Viveiros pelas
consultorias, dicas e sempre extraindo o máximo de mim para que os resultados fosse os
melhores
RESUMO
The objective of this work is to create and implement a support and reception center for
homeless people. The study examines the complex issues faced by this vulnerable population,
highlighting the social, economic and health challenges associated with homelessness. The
proposed center aims to offer a comprehensive approach, providing not only shelter but also
essential services such as medical care, psychological counseling, education and referral to
employment opportunities. To this end, applied research was carried out with the help of
bibliographies, study of surrounding references and laws and regulations until the architectural
design could be completed. This made it possible to develop a project at a preliminary study
level, aiming to provide a functional and inclusive environment to meet the specific needs of
this population.
Key-words: Support center. People living on the streets. Shelter. Architecture. Assistance
LISTA DE FIGURAS
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO.................................................................................... 14
3.1 LOCALIZAÇÃO.................................................................................................. 28
5 PROJETO ................................................................................................................ 47
5.5 CORTES............................................................................................................... 59
6 CONCLUSÃO......................................................................................................... 63
1 INTRODUÇÃO
O aumento significativo do número de pessoas que vivem na rua é um dos vários
desafios que a sociedade moderna enfrenta, incluindo a desigualdade social. Segundo o IPEA
(2022) a estimativa de pessoas em situação de rua era de 281.472. Essas pessoas são
frequentemente confrontadas com a privação de seus direitos como cidadãos, como ter uma
saúde adequada e uma moradia digna. É uma população invisível ao olhar das estatísticas, mas
que cresce a olhos vistos. Bastar olhar para as cidades, para as calçadas. A gente vê pessoas
dormindo nesses locais como não via tempos atrás (NERI, 2023). Infelizmente, eles são
frequentemente estigmatizados e tratados como uma classe marginalizada, recebendo pouca
atenção dos governos e da sociedade em geral. É essencial adotar políticas públicas que
protejam e incluam essas pessoas e facilitem sua reintegração na sociedade.
1.1 JUSTIFICATIVA
A proposta arquitetônica acerca da criação de um centro de apoio e acolhimento para
moradores em situação de rua, no município de Imperatriz, visa a inserção desses indivíduos
no meio social novamente. Uma vez que, a cidade de Imperatriz enfrenta uma crescente crise
humanitária relacionada à população em situação de rua. O número de moradores de rua tem
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aumentado de forma alarmante nos últimos anos, e essa situação está se tornando insustentável
tanto para os próprios moradores quanto para a comunidade em geral. Segundo Sousa (2018),
estima-se que mais de 300 pessoas podem viver em situação de rua e afirma que um dos
principais motivos relacionado a esse número é o envolvimento com drogas. Para tentar
combater esse número, em 2018 foi aprovado a lei complementar n º 001/2018 que fala sobre
a remoção temporária de moradores em situação de rua, de núcleos habitacionais de baixa
renda, moradores de áreas de risco ou alagáveis.
Tendo em vista esse problema, o ambiente será voltado para a inclusão dessas pessoas
nas práticas sociais do dia a dia, sendo disponibilizado cursos de alfabetização, cursos
profissionalizantes, além de cuidados médicos ambulatoriais.
1.2 OBJETIVO
1.3 METODOLOGIA
Os seguintes procedimentos metodológicos foram necessários para desenvolver o
trabalho:
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
Três anos depois da expedição que partiu do porto de Belém em 26 de junho de 1849,
Imperatriz foi fundada em 16 de julho de 1852. A povoação, que inicialmente foi chamada de
Colônia Militar de Santa Tereza do Tocantins, foi fundada pelo capelão da expedição Frei
Manoel Procópio do Coração de Maria. Em 27 de agosto de 1856, após quatro anos, a lei
número 398 criou a Vila de Imperatriz, que foi nomeada em homenagem à imperatriz Tereza
Cristina. Com o tempo, a população tornou sua denominação mais simples, documentos
anteriores à Abolição mencionam a vila apenas como Imperatriz. No governo de Godofredo
Viana, em 22 de abril de 1924, foi elevada à categoria de cidade (Lei n º 1.179).
O ciclo do arroz, período compreendido entre os anos de 1955 até a década de 1970,
traz consigo o primeiro grande crescimento experimentado por Imperatriz. Esse crescimento é
tanto de ordem estrutural como de mudanças profundas na área urbana e no quantitativo
populacional (BARBOSA, 2015). Dessa forma, o “[...] desordenado crescimento populacional
e econômico, para o qual não houvera previsão nem planejamento, fez surgir problemas de
diversas naturezas, como os de saúde, habitação e abastecimento de gêneros alimentícios [...]”
(FRANKLIN, 2008).
moradores de rua são geralmente de outras cidades. O governo local tem tomado medidas para
resolver o problema, como a participação em ações sociais e a prestação de serviços como
emissão de documentos, doações de roupas e verificação da elegibilidade de benefícios sociais
(CUNHA, 2022).
Com a ajuda do setor privado, existem ações sociais voltada para a conscientização e
apoio a moradores de rua. No dia 15 de julho de 2022, a universidade Ceuma Imperatriz
participou de uma ação voltada as pessoas em situação de rua, foi feita a doações de itens
sanitários, como máscaras de proteção, roupas e toucas (Universidade CEUMA, 2022).
O guia possui quadro tipos de modalidades de abrigamento adultas, sendo elas abrigo
institucional, albergue, casa de passagem e república.
Este tipo de abrigo tem como objetivo reproduzir um ambiente de convivência familiar
e comunitária, proporcionando privacidade e respeito às diversas culturas, raças, gêneros,
orientações sexuais e religiões. Além disso, busca reforçar os laços familiares fragilizados e
criar um espaço físico adequado e acolhedor que garanta condições de habitabilidade, higiene
e segurança.
É crucial que esses abrigos estejam localizados em áreas que facilitem o acesso aos
órgãos públicos responsáveis pelos direitos dessas pessoas, bem como aos serviços básicos e
espaços de lazer oferecidos pela cidade. Isso permite que os residentes se integrem à
comunidade local, promovendo a interação entre eles e os moradores da região.
O HSCFV serviu como uma fonte inspiradora para a proposta devido à sua
abordagem de construção modular. A flexibilidade inerente a esse tipo de construção
oferece inúmeras vantagens na definição e adaptação de cada setor do projeto. Isso
permite que o espaço seja moldado de acordo com as necessidades específicas da
comunidade e do público atendido.
A proposta define um volume sonoro (figura 5), capaz de assumir com personalidade
a intensidade de utilização a que vai ser sujeito, e ao mesmo tempo flexível no seu
funcionamento, onde a configuração interior facilita a convivência entre os diferentes grupos
de utilizadores e permite atender às diferentes necessidades que se encontram num programa
relativamente complexo apesar do seu espaço limitado: quartos, salas de jantar, oficinas
ocupacionais, salas de lazer etc. (Archdaily, 2011).
O projeto em questão se destacou como uma referência valiosa na busca por criar uma
comunidade autossustentável. Sua abordagem inovadora, que integra serviços de clínicas, salas
de treinamento e a interação harmoniosa com o pátio externo, ofereceu uma inspiração notável.
A eficiência na utilização dos recursos e a economia de meios evidenciada na figura 9 são
aspectos cruciais e a combinação de clínicas e salas de treinamento dentro do mesmo espaço
demonstra uma abordagem holística para atender às necessidades da comunidade
Figura 9 – Fachada
Fonte: Archdaily (2011)
Por se trata de pessoas em situação de rua, a fachada possui o uso de vidro transparente,
com o objetivo de ter uma relação direta do centro com a área externa, não criando ambientes
ou materiais que sirvam de barreiras (figura 12).
O projeto em questão serviu como uma fonte valiosa de inspiração devido à sua
impressionante volumetria arquitetônica e à habilidosa integração dos edifícios principais, de
serviços, dormitórios e área de alimentação. Esses elementos combinados desempenharam um
papel fundamental na otimização da organização espacial e na distribuição eficiente dos setores.
3 CONDICIONANTES PROJETUAIS
3.1 LOCALIZAÇÃO
A localização geográfica de Imperatriz revela-se como uma cidade estrategicamente
localizada, conforme indicado por sua representação cartográfica, notavelmente na figura 13.
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Essa cidade desempenha um papel vital como um centro regional, atendendo não apenas às
necessidades locais, mas também exercendo influência sobre municípios circunvizinhos, como
João Lisboa, São Francisco do Brejão, Cidelândia, Davinópolis, Governador Edison Lobão,
entre outros.
Com uma população de 247.505 pessoas, de acordo com os dados mais recentes do
IBGE (2021), Imperatriz reflete um crescimento populacional expressivo, indicando sua
atratividade e potencial de expansão. A cidade abrange uma área territorial de 1.369,039 km²,
destacando-se como a segunda maior cidade do estado do Maranhão.
Sua posição geográfica central não apenas fortalece sua importância dentro do estado
do Maranhão, mas também a conecta a outros estados, como Tocantins e Pará. Essa
conectividade regional contribui para a relevância de Imperatriz como um polo de
desenvolvimento econômico e social. Essa combinação de fatores, incluindo localização
estratégica, influência regional e crescimento demográfico, posiciona Imperatriz como um
elemento crucial no cenário estadual e regional.
De acordo com a figura 17, notamos a ausência de vegetação nas áreas circundantes do
terreno. No entanto, uma observação mais detalhada revela a presença de vegetação no interior
do terreno. Essa diferença é notável e desempenha um papel fundamental na qualidade do
ambiente. A presença de vegetação em todo o terreno é benéfica por diversas razões.
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3.2.1 Condicionantes
Conforme é mostrado na figura abaixo, usando como ponto referencial o encontro das
Ruas Bahia e Antonio de Miranda, analisou-se a irradiação do sol da manhã nesse sentido, o
sol poente tem sentido de irradiação no encontro das ruas Piauí e Rui Barbosa. Com isso, a
predominância dos ventos na cidade de Imperatriz (figura 18).
3.2.3 Topografia
De acordo com a figura 20, a topografia do terreno escolhido apresenta variações
significativas de altura. Existem áreas altas e baixas notáveis, com uma elevação máxima de
140 metros entre a rua Urbano Santos e Alagoas. Por outro lado, as alturas mínimas são
encontradas entre as ruas Piauí e Rui Barbosa e Barão do Rio Branco, com valores de cerca de
130 metros. Essas variações topográficas podem influenciar significativamente o planejamento
e desenvolvimento da área, exigindo considerações especiais para a construção e uso do terreno.
Figura 20 – Topografia
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
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De acordo a isso, a mesma lei define que os demais afastamentos serão de 4 metros na
lateral principal, 4 metros para a lateral secundária e 4 metros para os fundos, segundo a figura
22. A partir dessa informação é importante fazer o planejamento do projeto na área de
construção, uma vez que define as restrições e oportunidades de desenvolvimento que devem
ser consideradas.
Figura 22 - Afastamentos
Fonte: Prefeitura de Imperatriz editado pelo autor (2006)
De acordo com a figura 23, e possível visualizar claramente a separação das zonas em
que compõem o Bairro Juçara. A representação oferece insights valiosos sobre a estrutura
urbana da região, delineado distintamente as diferentes áreas que compreendem esse bairro.
Essa segmentação pode fornecer informações cruciais sobre a diversidade funcional e
demográfica do Bairro Juçara, destacando possíveis áreas residenciais, comerciais ou
industriais.
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4 ESTUDO PRELIMINAR
• CONCEITOS
• Acolhimento e segurança;
• Integração com a natureza;
• Espaços comunitários;
• Sustentabilidade;
• Espaços de atendimento individualizado;
• Arte e expressão;
• Tecnologia para o bem.
• PARTIDOS
• Criação de um espaço que transmita uma sensação de acolhimento e
segurança;
• Preservação da área verde existente e fazer ampliação de espaços com o
uso da vegetação;
• Elaboração de áreas aconchegantes para promover a interação social e o
senso de comunidade;
• Utilização de soluções energéticas e a criação de uma horta comunitária
para sustentabilidade do centro;
• Áreas dedicadas para serviços de aconselhamento como psicólogos,
saúde e odontológicos;
• Criação de salas de aulas para ensino básico e avançado.
para convivência, enquanto uma horta comunitária reforça nosso compromisso com a
sustentabilidade, incentivando a colaboração e fornecendo alimentos saudáveis. Tais escolhas
arquitetônicas não apenas visam a eficiência e a funcionalidade, mas também buscam criar um
refúgio inspirador, incentivando o relaxamento tanto para aqueles que utilizam nossos serviços
quanto para os dedicados funcionários, que enfrentam diariamente desafios cansativos. Este
projeto visa transcender o conceito tradicional de abrigo, aspirando a ser um espaço que
promove a dignidade, a autonomia e a esperança.
4.2 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
De acordo com a Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR), a
concepção de um centro de apoio para a população em situação de rua requer uma abordagem
cuidadosa e inclusiva. O PNPSR estabelece diretrizes essenciais que direcionam a criação de
ambientes que promovam a dignidade, a inclusão social e o respeito aos direitos fundamentais
dos indivíduos em situação de rua.
APOIO
Refeitório 100.00 1 100.00
Despensa 15.00 1 15.00
Lavanderia 15.00 1 15.00
Cozinha 20.00 1 20.00
Lavabo 4.50 1 4.50
Horta Comunitária 120 1 120
Abrigo de Animais 5.00 1 5.00
ÁREA TOTAL = 279.50 m²
ACOLHIMENTO
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4.3 FLUXOGRAMA
Para facilitar a disposição dos ambientes na edificação, foi desenvolvido um
fluxograma que posicionou os ambientes de acordo com suas funções e fluxos para facilitar o
funcionamento, como ilustra a figura a seguir (Figura 26).
Figura 26 – Fluxograma
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
4.4 SETORIZAÇÃO
Devido o terreno ter uma área livre generosa, fez com que o programa de necessidades
se encaixasse perfeitamente. A disposição dos espaços foi pensada em diferentes setores,
separado uma das outras para que se entrasse com o paisagismo ao redor desses espaços, criando
pátios que interligasse cada construção além disso que tivesse o uso de ventilação cruzada entre
os setores, gerando certo conforto em determinadas épocas do ano como por exemplo o verão.
A entrada do centro fica situada logo na área de atendimento, onde a pessoa consiga fazer a
ficha de inscrição e acomoda-se, nessa mesma área da entrada é onde fica a administração,
ambulatório, consultório e a sala de reunião.
possui 2 tipos de configurações para os dormitórios, sendo o tipo 01 com 18,70m² que é
destinado a famílias que foram resgatadas pelo centro, possuindo um espaço para no máximo 4
pessoas. No tipo 02, é destinada a pessoas que não possui nenhuma família, o quarto possui
23,10m² e tem capacidade para 8 pessoas.
Figura 27 – Setorização
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
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5 PROJETO
5.1 IMPLANTAÇÃO
De acordo com a figura 28, os ambientes foram locados de acordo com a setorização
e o fluxograma sugeridos, pois foram baseados nas condições projetuais impostas pelos
elementos do entorno, o terreno e a natureza.
Foi proposta na rua Alagoas um acesso para pedestres e para veículos. Para começar,
o setor de atendimento foi localizado centralmente logo no início da edificação devido à sua
importância para as pessoas acolhidas, contando com consultórios medicos e odontologicos.
De acordo com a figura 29, encontrasse o pátio externo que contém um parque
arborizado e bancos que servem para criar uma área de convivio confortável e relaxente para
os usuarios. No fundo do terreno, é onde fica a horta comunitária do centro, nele pode-se plantar
verduras e legumes que ajudarão o centro a se tornar autossustentável.
A partir disso, foi possível comparar os dados obtidos de acordo com a implantação
realizada e com os índices urbanísticos propostos pela lei, pois esses coeficientes determinam
a viabilidade legal do projeto. De acordo com a tabela 3, é possivel ver essa comparação
De acordo com a figura 31, no superior do edifício contêm, uma sala para assistência
social, sala de reunião, sala de administração do centro e um auditório para a realização de
palestras educacionais.
Como demonstra a figura 33, o primeiro pavimento, possui quartos destinados a uso
multifamiliar, contendo 1 cama de casal, 2 de solteiro e um banheiro que serve de apoio para
essas famílias, possui uma área de convívio com sofás, tv e uma mesa para que esse ambiente
traga interação, e possui uma cozinha contendo os mobiliários necessários para a manutenção
de necessidades básicas dos usuários e conta uma mesa ampla para integrar os beneficiários do
edifício.
O segundo pavimento conta com quartos com capacidade para 8 pessoas, uma área de
convívio para os usuários alocados nesse pavimento e vestiários masculinos e femininos para
facilitar o dia a dia dos beneficiários, de acordo com a figura 34.
5.3 COBERTURA
A cobertura utilizada nos edifícios e de telha térmica sanduíche trapezoidal com aço
superior e revestido inferior em PIR ou EP com espessura de 50mm, ambos contêm inclinação
de 10% para o escoamento da água das chuvas.
5.4 FACHADAS
De acordo com a figura 37, a fachada lateral esquerda foi pintada na cor branca e não
possui nenhum detalhe a mais, mantendo a sensação de uma fachada limpa, as esquadrias
seguem o mesmo formato que foi utilizado na fachada frontal.
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Conforme a figura 38, a fachada lateral direita não apresenta muitos detalhes, possui
esquadrias em alumínio revestido na cor preta e a parede foi pintada na cor branca.
e parede revestida na cor branca, trazendo um conceito de uma fachada mais clean e modernista
para o edifício, como demonstra na figura 41.
A fachada lateral direita, a parede foi pintada na cor branca e possui esquadrias em
alumínio revestido na cor preto, assim como demonstra na figura 42.
A fachada posterior se destaca com o uso das molduras em ACM na cor branca e o
ACM madeirado, trazendo a ideia de um ripado. Possui esquadrias feitas de alumínio revestido
na cor preto e o uso de marquises pintado na cor branca que serve para delimitar cada pavimento
do edifício, assim como a figura 43.
A fachada lateral esquerda e caracterizada pelo uso das molduras de ACM na cor
branca, e o ACM amadeirado, possui uma marquise que serve de delimitação entre térreo e
cobertra. Possui esquadrias em aluminio revestido na cor preta e paredes na cor branca, como
indica a figura 45.
5.5 CORTES
Figura 48 - Corte A
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
Figura 49 - Corte B
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
Figura 50 - Corte C
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
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Figura 51 - Corte D
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
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Figura 52 - Corte E
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
O último corte representa o ambiente em que ficará o refeitório onde possui capacidade
para 120 pessoas e servirá de apoio aos usuários, os vestiários destinados para os funcionários
e a lavanderia que será de uso geral no centro, contendo máquina de lava e seca roupa, ferro de
passar roupa e armários destinado para o estoque de materiais de limpeza, conforme a figura
53.
Figura 53 - Corte E
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
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6 CONCLUSÃO
Desta maneira, o trabalho buscou desenvolver um centro de apoio e acolhimento para
pessoas em situação de rua na cidade de Imperatriz-MA. Através dessa proposta de projeto em
nível de estudo preliminar, buscou-se atender a demanda da região, devido que há poucos
centros que apoio que ofereçam o serviço de apoio e o acolhimento desses usuários.
Com isso, foi necessário conhecer primeiramente a trajetória desses indivíduos, o que
levava eles a essa situação e com base nisso, serviu de apoio para a realização do projeto junto
com o PNPSR que fornecem pesquisas de o que é preciso ter nesses centros que realmente
possam ajudar essas pessoas.
Devido a isso, foi possível elaborar uma proposta arquitetônica em nível de estudo
preliminar, que pudesse causar um efeito positivo nos serviços que os centros de apoios
destinassem a essas pessoas.
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7 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICOS
CUNHA, Kalyne. Prefeitura participa de ação social para pessoas em situação de rua.
Prefeitura de Imperatriz, Imperatriz-MA, 15 de julho de 2022. Disponível em
https://imperatriz.ma.gov.br/noticias/governo/prefeitura-participa-de-acao-social-para
pessoas-em-situacao-de-rua-em-imperatriz.html. Acesso em: 18 de setembro de 2023.
População em situação de rua supera 281,4 mil pessoas no Brasil. Instituto de pesquisa
econômica aplicada, 08 de dezembro de 2022. Disponível em
https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/13457-populacao-
65
SP: maioria das crianças em situação de rua mantém laços familiares. Agência Brasil, São
Paulo, 03 de julho de 2023. Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-
humanos/noticia/2023-07/sp-maioria-das-criancas-em-situacao-de-rua-mantem-lacos-
familiares. Acesso em: 15 de setembro de 2023.