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Orientador – Prof. M.e Johnny Vieira de Souza
UNIP- Universidade Paulista
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Professor(a)
UNIP- Universidade Paulista
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Professor(a)
UNIP- Universidade Paulista
Zaha Hadid
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO 01 4 – ANÁLISE DE PROJETOS CORRELATOS.............................................20
• 1.1 – Objetivo...............................................................................03
• 1.1.1 – Objetivo geral..................................................................03 • 4.1 – Conjunto habitacional Gleba G............................................21
• 1.1.2 – Objetivos específicos......................................................03 • 4.2 – Conjunto habitacional Jardim Edite......................................27
• 1.2 – Justificativa.........................................................................03
• 1.3 – Estrutura do Trabalho.........................................................05
• 1.4 - Relevância do tema.........................................................05 5- CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DO PROJETO........................................32
• 1.5 – Público alvo........................................................................06
• 1.6 – Complexidade...................................................................06 • 5.1 – Cidade......................................................................................33
• 5.2 – Vazios urbanos da cidade.....................................................34
2 – DESENVOLVIMENTO E • 5.2.1 – Grande vazio urbano na zona sul......................................35
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................07 • 5.2.2 – Grande vazio urbano na zona norte.................................35
• 5.2.3 – Comparativo entre os vazios para
definição da área de intervenção...........................................................36
• 2.1 – Conceito de Habitação Social.........................................08 • 5.3 – Área de intervenção...............................................................37
• 2.2 – Contexto histórico e evolução da habitação................10 • 5.4 – Análise morfológica do entorno...........................................38
Social.......................................................................................................10 • 5.5 – Terreno......................................................................................42
• 2.2.1 – Contexto histórico e evolução da habitação
social no Brasil.........................................................................................11 REFERÊNCIAS................................................................................................44
• 2.3 – Tipologia de habitação social verticalizada..................13
• 2.4 – Vantagens...........................................................................14
• 2.5 – Desvantagens.....................................................................14
• 2.6 – Legislação e normas específicas.....................................14
• 2.6.1- Tabelas de normas e leis específicas.............................15
• 2.7 – Novos conceitos de habitação social............................16
• 2.8 – Contextos correlacionados..............................................17
3 – MÉTODO............................................................................................18
•
1
INTRODUÇÃO
2006
CAMPO, 2019.
urbano, uma vez que adensadas tem um maior
aproveitamento da verticalização.
MORADIA
Complexo Residencial Enlaços 10
2.2 – Contexto histórico e evolução da habitação social
• Menor tempo de execução em relação a loteamentos horizontais; Existe uma subdivisão de leis e normas que se tornam
cada vez mais específicas para o projetos urbanísticos e
arquitetônicos referentes a arquitetura habitacional, principalmente
• Promoção de fluxo ao local;
àquelas habitações coletivas e que possuem áreas públicas para uso
comum.
• Maior segurança
Em relação a este trabalho, que será desenvolvido
na cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo, além
das leis federais e normas brasileiras (ABNT) serão levadas em conta as
2.5 – Desvantagens leis estaduais como o Código Sanitário do Estado e da cidade de São
Paulo através da lei nº 10083 de 23 de setembro de 1998, que deriva
da Constituição Federal de 1988 e, dispões diretrizes para projetos e
• Maior custo de execução se comparado a habitações uni familiares execuções de obras no estado de São Paulo.
em loteamentos horizontais; A lei nº 16642 de 2017, que dispõe o Código de
Obras do Estado e da cidade de São Paulo, também define diretrizes
• Unidades habitacionais mais compactas devido a grande projetuais e executivas junto ao Código Sanitário.
demanda por moradia e pouco espaço urbano; Por fim, mais especificamente, as leis municipais
serão fundamentais para o desenvolvimento e aprovação de
• Segregação relativa ao espaço público através de muros, grades, qualquer empreendimento urbanístico ou arquitetônico na cidade de
portões e portarias. São José do Rio Preto, que é o caso da Lei nº 5135 de 24 de dezembro
de 1992, que define as diretrizes de uso e ocupação do solo urbano
• Ocorrência de Ilhas de Calor devido a verticalização do edifício. em questão.
SÃO PAULO
grandes cidades.
4.1.1- Localização
4.1.5 – Conceito
Localizado na região sudeste da cidade de
São Paulo, no Distrito do Sacomã, na Comunidade Heliópolis,
o Conjunto Habitacional Gleba G, faz parte da maior A habitação de cunho social, usa como
comunidade da capital paulista. O projeto foi uma conceito a construção de uma quadra urbana, com o
intervenção realizada pelo Programa de Reurbanização de propósito de privilegiar espaços públicos de interesse do
Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo (Secretaria habitante do espaço edificado.
de Habitação da Cidade de São Paulo, 2017a).
A relação espaço/cidade baseia-se no
modelo da "quadra europeia", com implantação sem recuos
4.1.2- Arquiteto/Equipe e com pátio interno, que estabelece caráter articulador entre
o tecido formal e informal da cidade, acessado através dos
A equipe de arquitetos associados Biselli e pórticos, criando fluída conexão potencializada pelo
Katchborian, liderada por Mario Biselli e Artur Katchborian desenho paisagístico.
foram os responsáveis pelo projeto da Gleba G de Heliópolis. A topografia do terreno foi um partido de
grande potencial por permitir a construção de 8 pavimentos
4.1.3- Início/Conclusão sem a necessidade de elevadores, além das diretrizes
propostas pela legislação municipal, o Código Sanitário do
Estado de São Paulo.
O projeto teve início em 2011 e a primeira
etapa da obra, que consiste no bloco A do conjunto, foi
concluída em 2014, e no segundo semestre de 2018, foi dado
início a execução da segunda etapa, do bloco B do conjunto
(Secretaria de Habitação da Cidade de São Paulo, 2017b).
DECORRER DO TEMPO
transporte coletivo como o “Fura-Fila”, pista elevada para VLP
(Veículos Leves sobre Pneus), projeto criado para a cidade de
São Paulo, dando acesso e conexão ao metrô da cidade,
pela estação da Linha 2 – Verde, Sacomã, que dá acesso as
demais regiões da cidade a aos trens da CPTM (CMSP, 2018).
4.2.4- Dimensões
DECORRER DO TEMPO
acesso próximo as estações Morumbi e Berrini da CPTM Linha
9 – Esmeralda, que dá acesso a Linha 5 Lilás do Metrô pela
Estação Santo Amaro, 2 estações após a Estação Morumbi
da CPTM (CMSP, 2018). (Imagem a seguir)
USO DO SOLO
Em uma análise do local,
é possível notar a quantidade de usos
residenciais, usos comerciais e de serviços
nas principais vias arteriais de entorno,
além das instituições que se dividem em
postos de saúde e de ensino.
A área não edificante é
onde está situada a linha de transmissão
de energia de alta tensão (Linhão) da
Avenida Antônio Antunes Júnior.
TOPOGRAFIA
O terreno possui uma
declividade de quase 20 metros o que
pode promover partidos projetuais de
potencial para o desenvolvimento do
mesmo.
O lote, atualmente,
funciona como uma bacia de contenção
de águas pluviais do entorno e, com isso,
será necessário a transposição dessa bacia
de contenção para uma área mais baixa
do local e que determina o escoamento
gradual das águas pluviais para o rio preto,
evitando alagamentos das partes mais
baixas.
FIGURA-FUNDO
Bairros como o Jardim
Santo Antônio e Dom Lafaiete são bairros
mais antigos na região norte da cidade e
são os que possuem lotes ocupados em
sua maioria.
Essa grande ocupação
da área simboliza a quantidade de
pessoas que vivem na área, o que acaba
por promover um alto fluxo de pessoas.
O local conta também
com ocupações de índices de
aproveitamento um pouco mais altos para
o conjuntos habitacionais multifamiliares,.
GABARITO DE ALTURAS
edificações de um a dois pavimentos.
Além disso, os edifícios
mais verticalizados possuem no máximo
quatro pavimentos, que são os conjuntos
habitacionais de interesse social.
A fim de não prejudicar o
contexto visual e físico do entorno, junto a
uma topografia favorável, será possível a
criação de um projeto residencial de
interesse social.
SISTEMA VIÁRIO
fluxo, vias coletoras que captam o grande
fluxo das arteriais mas as vias locais que
adentram os bairros do entorno do terreno.
O lote escolhido para o
projeto é cercado pela vias arteriais
Antônio Antunes Júnior (Linhão), que dá
acesso a toda região norte e a também a
região sul da cidade, Avenida Evaristo
Ferreira Cabral e pela via coletora, Rua
Sebastião Andrade.
Próximo ao lote também
está situada a Avenida Domingos Falavina,
via arterial de grande importância para o
entorno da área, que liga a região central
da cidade e a cidade de Ipiguá.
TRANSPORTE COLETIVO
existentes, o que acaba por possibilitar os
deslocamentos do público local, através
de 7 linhas que atendem o terreno e o
entorno imediato.
O local, além das linhas
de transporte urbano, também possui
como rota, a linha de ônibus da empresa
pevê-tur que dá acesso as cidades de
Ípiguá e Mirassolândia.
As linhas de ônibus que
antendem o terreno e seu entorno, são da
empresa Santa Luzia, terceirizada pela
prefeitura municipal de São José do Rio
Preto.
ONU. Agenda 2030: Plano de ação para as pessoas, para o planeta e CONSTRUTORA PACAEMBU. Responsável pelo empreendimento do
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