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UNIP
ENGENHARIA CIVIL
DIEGO VASCONCELOS
SÃO PAULO - SP
2014
VASCONCELOS, DIEGO.
SÃO PAULO - SP
2014
Folha de Aprovação
Nota: ___
____________________________________
Prof. Clovis Chiezzi Seriacopi Ferreira
Orientador (UNIP)
____________________________________
Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Junior
(UNIP)
____________________________________
Prof. Antonio Carlos Costa Vieira
(UNIP)
Dedicatória
Dalai Lama
Resumo
The project's main function instigate further debate on the subject , which
hitherto has not been widely discussed and analyzed before its real intention
and importance within the social context . This work does not only address
standards and relevant technical only to the area of civil engineering , but it also
offers discussions of assumptions that indicate a greater understanding of
cultural aspects . Realize that it is currently necessary to study the best ways of
structuring the housing plans , however we can not ignore fundamental aspects
guided in social concerns, such as culture, politics and economics , which are
now the main pillars that support the society in si.Assim , justify as being of real
importance to the production of this work , the idea that the same is
characterized as dualistic because their concerns permeate between a
sociological debate on the problems of housing , and a study provided important
details on the materials and construction techniques used in these projects met
Popular Houses and conveniadas by the national government .
Figura 6.1: Rede de saneamento proposto pela Caixa Econômica Federal. ... 31
Figura 6.2: Planta casa popular "Minha Casa, Minha Vida". ............................ 32
Figura 8.3: Shaft vertical. Fonte: Ferreira, Fontoura e Guerrini (2003). ............ 44
Figura 8.5: Blocos especiais presentes para venda no mercado. Fonte: Gomar
e Freire (2005).................................................................................................. 46
Figura 8.7: Tubulação armazenada em local sujeito a chuva, vento e sol. ...... 48
Figura 8.20: Tamanho excessivo do corte para passagem das tubulações. .... 59
Figura 8.25: Método improvisado para fixação do sistema de água fria. ......... 63
13
estrutura no planejamento habitacional passaram a gerar maiores
problematicidades, pois até 1930, na regência da fase da Republica Velha, tais
parâmetros e preocupações eram totalmente nulas. Ou seja, pouco se
preocuparam com o crescimento populacional demasiado que acontecia no
Brasil, por conta da imigração que aqui se instalava, resultando assim na
formação das 'favelas' e 'cortiços', moradias estas apenas para os
trabalhadores brasileiros.
Percebemos aqui a formação do descaso público com os parâmetros
sociais vigentes, já que até então os pressupostos de se educar uma nação
para que seu cidadão conheça, e reconheçam, seus deveres e direitos era uma
lógica absurda e pouco viável para a classe social dominante: a elite.
Desta forma a constituição de comunidades formadas por casebres
rudimentares, sem saneamento básico, sem qualidade de vida e propensão de
melhora para a mesma eram reclusas a maior parte da população brasileira,
que sabia sim quais as suas formas legais de fornecimento de sua mão de obra
trabalhista, mas não compreendia de fato que a cada dever constitucional há
de fato uma relação direta com seus direitos eminentes.
Com o ressalto de que pequenos grupos mais 'entendidos' de seus
direitos constitucionais passam a promulgar discursos notórios para a
população, dentro da classe oprimida produtora e regedora da circulação
monetária no país, os representantes governamentais começaram então a
viabilizar modelos políticos que incluem esta clientela social em seus
planejamentos urbanos. Entretanto estes planejamentos não são estruturados,
estudados e elaborados para solucionar de forma coerente e efetiva as
necessidades apresentadas pela população trabalhista, e sim de forma que se
"tampe buracos" até se pensar ao certo o que se fazer.
Aqui nos deparamos com um dos aspectos mais importantes para a
argumentação do tema: a partir da necessidade habitacional de nosso país,
como são trabalhadas e selecionadas as concepções e ideais para a
implantação de um projeto verdadeiramente popular?
Neste cenário houve na década de 1940 a promulgação do Decreto de
Lei nº 4.598 de 20 de agosto de 1942 que viabiliza uma forma plausível ante a
problematicidade apresentada no cenário social: o congelamento do valor dos
aluguéis cobrados até então. Ou seja, ficou instituído por decreto de lei que:
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Art. 1º Durante o período de dois anos, a contar da vigência desta lei,
não poderá vigorar em todo o território Nacional, aluguel de
residência, de qualquer natureza, superior ao cobrado a 31 de
dezembro de 1941, sejam os mesmos ou outros o locador ou sub-
locados e o locatário ou sub-locatário, seja verbal ou escrito o
contrato de locação ou sub-locação. (BRASIL, Decreto nº4.598).
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importância, já que percebe-se que ainda nos dias de hoje o país luta
gradativamente com as defasagens estabelecidas e enraizadas no contexto de
urbanização.
O estudo conta ainda com uma visão mais ampla e privilegiada quanto á
área de tubulações, também estabelecendo revisão bibliográfica comparativa
de projetos, onde de forma conclusiva o presente trabalho trará como seu
principal objetivo instigar um debate através de analise documental,
comparando pressupostos abordagens ofertadas à população brasileira ao
longo dos anos de 1990 à 2012, possibilitando assim uma avaliação teórica
mais abrangente sobre quais as necessária modificações entre os aspectos
falhos, procurando estabelecer um vinculo entre novidades na área d mercado
atual com possibilidades viáveis das melhores fundamentações nesta área.
Desta forma é clara a ideia de que o trabalha visa em apresentar fatores
congruente quanto à preceitos sociais, onde o mesmo permeia analises
fundamentais, em um primeiro momento, em uma construção simbólica e
etimológica significativa conceitual de habitação, moradia e urbanização; que
inevitavelmente se desemboca na narrativa histórica de projetos de habitação
popular no contexto nacional. E não menos importante, pois este pressuposto
é ponto chave de nosso estudo, nos atentamos em materiais e formas de
construção no âmbito de tubulações desenvolvidas aos longos dos anos
implantados nos projetos deste porte e segmento.
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2. Objetivos
Com este estudo será possível entender a origem histórica que gerou o
problema de falta do sistema hidráulico nas moradias para a população carente
em nossa sociedade, possibilitará o entendimento do porque existe um déficit
tão grande na área.
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3. Método de Trabalho e Pesquisa
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4. Justificativa
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5. Construção Etimológica e conceitual de Casa.
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Como o passar do tempo, foi observando-se que a humanidade passou
a integrar novas matérias primas na construção de seus objetos, sendo assim o
desenvolvimento de se construir nossas moradias não poderiam ser diferentes.
Neste sentido o homem começou utilizar como fonte de matéria prima que
dessem maior durabilidade ao seus lares o barro e argila naturais, pois já havia
uma condição mais rural no homem, que passou a se fixar definitivamente em
um local, para ter por perto seus plantios, criação de animais e socialização
para formação de uma identidade cultural e social.
Observamos assim a prática cotidiana dos homens em perpetuar seus
objetos ante às ações do tempo, e assim o homem vai se apropriando de
técnicas específicas de cada região para constituir sua habitação duradoura.
Tal pressuposto é perceptível ante a ideia apresentada por Zorraquino
(2006):
22
Figura 5.1: Retratação do Brasil em pleno descobrimento.
SILVA, Oscar Pereira, Desembarque de Cabral em Porto Segur, 1922.Óleo sobre tela 190 X 333
cm Museu Paulista de São Paulo.
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argumentações dialéticas quanto a estadia do arquiteto Vauthier, que além de
trazer transformações em nosso cenário habitacional, também nos transporta a
análises documentais comportamentais culturais e sociais.Poncioni (2010)
salienta que a vinda de Vauthier ao Brasil foi de certa forma de cunho
estratégico, onde o mesmo teria como missão construir um teatro em
Pernambuco, para que a alta classe da sociedade pudesse manter seu status e
requinte cultural.
Quando Vauthier desembarcou em Pernambuco a economia
brasileira dava, apesar da resistência dos traficantes de
escravos e dos grandes proprietários, seus primeiros passos
na transição do trabalho escravo para o trabalho livre. Se o Rio
de Janeiro, o Recife, São Luís do Maranhão e, principalmente,
Salvador, eram cidades onde a população era essencialmente
composta de negros e mestiços, escravos ou libertos; os
imigrantes europeus começavam a afluir; empregados
domésticos mas também donos de pequenos comércios,
artesãos de todo tipo, que buscavam satisfazer as
necessidades de um mercado nascente e exigente.
[...]
A expansão urbana exigia a construção de novas pontes, a
circulação de mercadorias e a exportação do açúcar e do
algodão, estradas dignas deste nome. Vauthier devia assim
traçar igualmente a planta da cidade e apresentar um projeto
completo de regras urbanísticas que assegurassem uma
expansão racional da cidade. (PONCIONI, 2010, p. 122).
Com a aprimoração das construções habitacionais e comerciais no
Brasil formamos nosso caráter social, onde instituímos como padrão de
construção civil, por intermédio da cultura europeia, os casarões, tendo
também como característica específica os armazéns de grãos e senzalas,
tendo em vista já o perfil escravista que regia nossa sociedade.
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predominante da exploração mineral, onde não há mais a predominância rural,
há agora também um novo cenário comercial surgindo: exportação de minério.
Acentuada a forma abrangente do êxito rural, começa a surgir no Brasil
os Cortiços e favelas, onde os trabalhadores que saem do campo para buscar
novas oportunidades nas industrias, passam a construir de forma desplanejada
suas moradias. Contudo observamos que não há uma preocupação eminente,
nem por parte da população, e muito menos por parte dos órgãos público.
Com uma realidade alarmante quanto ao crescimento populacional, as
estratégias de garantir a continuidade de produção em massa no meio
industrial, fortalecendo o modelo capitalista frenético e marcante do século XX,
alguns parâmetros foram se desvinculando das reais necessidades
populacionais. Entretanto estas mudanças previam apenas uma 'tapeação' dos
problemas e não uma solução de fato para as necessidades que agora a
sociedade brasileira apresentava: a formação de favelas e cortiços.
A década de trinta assinala historicamente a consolidação de
um padrão de acumulação urbano-industrial. Este processo se
estabelece sob a tutela do Estado e será acompanhado de
uma forte expansão da esfera pública. Seus pressupostos
políticos são a ascensão e gradativa hagemonia da burguesia
industrial sobre os grupos oligárquicos do bloco no poder e a
progressiva incorporação e cooptação das massas urbanas na
arena política que irá se expressar, a nlvel institucional, na
criação do aparato organizacional do Ministério do Trabalho e
das agências governamentais de bem-estar social. A criação
da Fundação da Casa Popular se inscreve nesse movimento
de definição de uma polltica social efetiva pelo Estado.(MELO,
2008, p. 39).
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6. Instituição social de programas governamentais para habitação.
Neste sentido a ideologia de se lutar por moradias mais justas faz todo
sentido quando nos deparamos com residências, chamadas e reconhecidas
como moradias e casas, eram na realidade casebres feitos de formas
desregularem e ilegal, sem nenhum tipo de saneamento básico ou
planejamento estrutural solidificado.
Mesmo com processos constitutivos do BNH para providenciar em
caráter emergencial tais moradias dignas, foi apenas em 2009, com o projeto
"Minha Casa, Minha Vida", que de fato o assistencialismo começou a empregar
em sua tese de formulação teórica, práticas reais quanto ao financiamento de
casas populares onde os brasileiros pudessem realmente bancar os custos de
sua moradia própria.
26
Entre as décadas de 1940 e 1960, a política de habitação, mais
especificamente da aquisição da casa própria consistia na
oferta de crédito imobiliário pelas Caixas Econômicas e pelos
Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS) ou por bancos
incorporadores imobiliários. A organização de um órgão que
centralizasse a política habitacional ocorreu em 1946, no
governo do General Eurico Gaspar Dutra, quando é criada a
Fundação da Casa Popular. (BOTÉGA, 2008, p. 5).
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Cabe ressaltar que este estudo, por hora, não vem questionar a eficácia
do projeto de uma forma unilateral, mas questionar e fomentar vertentes
constituintes de processos dinamizados de forma falha e insegura, deixando
assim que a avalia da credibilidade do mesmo seja colocada em dúvida.
Partindo desta estruturação ideológica, presumimos que quanto maior a
atenção quanto à construtoras contratadas, assim como fiscalização de
materiais utilizados em tais obras, trariam para a problemática vigente uma
consolidação menos ampla e agravante ante os preceitos socioculturais e
naturais.
Em suma importância destacamos que os projetos que viabilizam á
população uma forma de adquirirem imóveis próprios é fundamental para
tentarmos superar o déficit habitacional, entretanto há que se executar tal
preceito de forma coerente e precisa.
Há normas técnicas quanto às áreas de construção de residências, e
uma especificamente argumenta de forma política a evacuação de construções
em terrenos irregulares, propensos à catástrofes naturais, e neste sentido Pina
(2013) destaca que:
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Figura 6: Prédio do Projeto Minha Casa, Minha Vida com problema na
construção.
29
forma insalubre de vida, que acabou por instaurar na sociedade doenças
contagiosa e infectuosas.
30
Figura 6.1: Rede de saneamento proposto pela Caixa Econômica Federal.
31
Figura 6.2: Planta casa popular "Minha Casa, Minha Vida".
7. O Controle da Qualidade
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como estrutura, alvenaria, hidráulica, elétrica e outras fiquem comprometidas
com mudanças improvisadas.
O usuário sendo beneficiado com a qualidade do sistema adquirido, apto
a atender suas necessidades e o empresário pelo custo das soluções
adotadas, que não requerem qualquer forma de retrabalho.
Dentre as várias soluções apresentadas no mercado este trabalho
apresenta as mais usadas que tornam o processo executivo racionalizado,
visto que para este adquirir racionalização existe uma grande cadeia de
atividades que deve ser obedecida ao longo da execução da edificação.
Souza e Mekbekian (1996) evidenciam que para uma boa gestão de
qualidade executiva devem-se priorizar os serviços mais importantes,
considerando as necessidades, fatores relativos a custo, segurança, estética,
marketing e outros aspectos de igual relevância.
Neste trabalho serão apresentadas características importantes
referentes ao recebimento, estocagem e execução das edificações, como
mostra a Figura 7.
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No caso dos SPHS, é importante perceber que para um desempenho
satisfatório o processo executivo deve ser planejado desde a concepção da
edificação até sua finalização, com projeto compatibilizado que atenda as
exigências do usuário passando por várias etapas executivas, como
recebimento, estocagem, execução e conferência.
7.1. O Projeto
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7.2. Recebimento
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procurando sempre clareza de entendimento e praticidade de uso, para
utilização de qualquer funcionário da empresa.
7.3. Estocagem
7.4. Execução
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Figura 7.1: Ciclo PDCA aplicado a serviços de execução de obras.Fonte:
Souza e Mekbekian (1996).
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Em virtude da utilização dessas planilhas vários serviços do SPHS
podem ser padronizados assim como métodos de supervisão dos serviços em
execução e já executados, possibilitando o crescimento da qualidade nessa
etapa da edificação.
Abaixo estão mencionadas algumas atividades que poderiam possuir
padrão de procedimento executivo, com treinamento dos operários, além do
padrão de processos de vistoria de serviços em execução:
Posicionamento das tubulações nos ambientes, levando em
consideração, quando necessário, modulações.
Interferências das tubulações com vigas, pilares e lajes, no que se refere
ao posicionamento.
Declividades necessárias a cada ambiente nas tubulações de esgoto.
Distâncias entre tubulações dentro de shafs, sancas, carenagens, forros
falsos.
Posicionamento de registros, válvulas em locais específicos.
Modo de passagem vertical das tubulações na alvenaria, para
abastecimentos de equipamentos e assessórios hidráulicos.
Modo de passagem horizontal das tubulações nos ambientes, para
abastecimentos de equipamentos e assessórios hidráulicos.
Posicionamento do sistema de redução de pressão.
Posicionamento da tubulação de ventilação.
Posicionamento do sistema redutor de espuma nos primeiros
pavimentos.
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8. QUALIDADE O PROCESSO DE EXECUÇÃO
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Figura 8: Parede hidráulica aparecendo como solução no sistema de alvenaria
estrutural. Fonte: Gomar e Freire (2005).
41
Figura 8.1: Tubulação de esgoto passando abaixo da laje. Fonte: Gomar e
Freire (2005).
8.3. Carenagem
42
Figura 8.2: Exemplos de carenagens. Fonte: Gomar e Freire (2005).
43
Figura 8.3: Shaft vertical. Fonte: Ferreira, Fontoura e Guerrini (2003).
44
Figura 8.4: Shaft horizontal. Fonte: Gomar e Freire (2005).
45
Figura 8.5: Blocos especiais presentes para venda no mercado. Fonte: Gomar
e Freire (2005).
8.7. Recebimento
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8.8. Estocagem
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Outros aspectos verificados nas obras foram às localizações da
estocagem, que geralmente encontrava-se em locais abertos, sujeitos a
chuvas, ventos e sol podendo comprometer a qualidade dos materiais
estocados, como pode ser visto na Figura 8.7.
48
Figura 8.8: Corpos de prova, arame e outros materiais misturados as
tubulações hidráulicas.
49
Figura 8.9: Lona plástica e outros matérias misturados as tubulações
hidráulicas.
50
Figura 8.10: Tubulações de diferentes diâmetros e finalidades armazenadas
conjuntamente.
51
Figura 8.13: Dificuldade na determinação da quantidade do material estocado.
52
Figura 8.14: Material estocado em vários locais.
8.9. Execução
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observados os métodos executivos, que prevê em ferramentas adequadas e
documentos importantes como projetos e especificações técnicas no local de
trabalho, fazendo com que soluções e métodos improvisados fossem
realizados em quase todas as atividades, podendo gerar uma grande
quantidade de patologias, relacionadas aos SPHS.
Como procedimentos improvisados, podem-se citar, a abertura abrupta
de alicerces em alvenaria estrutural, com utilização de martelos ou marretas,
para instalação da tubulação de esgoto, gerando furacões maiores que as
necessárias, como mostram as Figura 8.13 e 8.14.
54
Figura 8.14: Furação maior que a adequada.
55
Figura 8.15: Canaleta grouteada de apoio da laje perfurada para passagem da
tubulação de esgoto.
56
Figura 8.16: Qualquer forma de interferência era resolvida com a quebra do
elemento estrutural.
57
Figura 8.17: Falta de planejamento de execução, evidenciado pela perfuração
do elemento estrutural.
58
Figura 8.19: Retrabalho e aumento do gasto de materiais
.
59
Da mesma forma, as alvenarias de fechamento, pertencentes ao
sistema de concreto armado, eram quebradas para passagem das instalações
de esgoto e água fria, gerando grandes quantidades de entulho, de retrabalho
e consequentemente aumento do custo total da edificação, em virtude do
aumento da quantidade de trabalho e da quantidade de material utilizada
(Figura 8.21 e 8.22).
60
Figura 8.22: Forma de passagem da tubulação de esgoto pela parede de
alvenaria.
61
Figura 8.23: Aquecimento da tubulação de esgoto
.
62
Figura 8.25: Método improvisado para fixação do sistema de água fria.
63
Os ensaios para confirmação da qualidade dos serviços, como
verificação da estanqueidade através da adição de água no sistema, não eram
realizados, obviamente, também não foram encontrados registros de
inadequabilidades, que documentassem serviços inaptos e alertassem para
futuras correções, tornando difícil, em caso de patologias nos sistemas, o
rastreamento das possíveis causas (Figura 8.28).
64
9. Soluções hidráulicas para melhor remanejamento de
impactos ambientais.
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tipologia habitacional e a estrutura urbana das comunidades
populares, e passam por cima da cultura das práticas
cotidianas que configuraram-se na ausência de política.
Não se trata de algo trivial a passagem da ausência e/ou
precariedade de redes e serviços de água e esgoto para a sua
disponibilidade. Essa implica novos hábitos cotidianos
envolvendo mudanças na higiene corporal, no preparo de
alimentos, na limpeza das casas, na saúde. Trata-se de uma
mudança de modelo cultural que introduza novas práticas
cotidianas, que são processos necessariamente lentos e que
envolvem, até mesmo, uma educação.
66
Figura 9: Modelo de Cisterna.
67
Figura 9.1: Planta da casa em relação à Cisterna.
68
Figura 9.2: Sistema PEX.
http://www.metalica.com.br/sistema-pex-polietileno-reticulado
69
Figura 9.3: perspectiva de instalação do Sistema PEX.
http://www.metalica.com.br/sistema-pex-polietileno-reticulado
Por ser tão inovador, este sistema deve ser melhor estudado e
pesquisado, pois ele dispõem de artifícios facilitadores e contundentes no
preceito de estabelecer um investimento profícuo e duradouro quanto à
construção de casas populares. Pode-se dizer que o investimento inicial é
relativo aos ganhos que posteriormente seriam gastos ao se fazer a
manutenção geral de uma rede de encanamentos.
Concluímos assim que dentro de um padrão conceitual de quais
parâmetros e preceitos devem ser levados em consideração quanto à
reformulação do planejamento das casas populares, nos pautamos nos
recursos hídricos como aspecto de grande primazia, já que o mesmo é de real
interesse para o contexto mundial, e quanto mais desenvolvermos ideal que
preservem nossas fontes hídricas estaremos cada vez mais perto de um
modelo social vigente que abranja de forma igualitária todas as classes sociais,
pois é preciso planejar e reestruturar o meio urbano e habitacional, de forma
que o acesso a qualidade de moradia, assim como de assistência e suprimento
à dignidade de vida sejam respeitados e perpetuado à todos.
71
CONSIDERAÇÕES FINAIS
72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA.
73
VISINTAINER, M. R. M; CARDOSO, L. A; VAGHETTI, M. A. O. Habitação
popular sustentável: sustentabilidade econômica e ambiental. Revista de
Arquitetura da IMED, v. 1, n.2, 2012, p. 133-140
74