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POLO / UNIDADE:
Belo Horizonte/MG - Campus Guajajaras (Rua dos Guajajaras, 591, Centro - Belo
Horizonte/MG CEP: 30180-100
CURSO:
CST EM PROCESSOS GERENCIAIS
COMPONENTE CURRICULAR:
PROJETO DE EXTENSÃO I - PROCESSOS GERENCIAIS
PROGRAMA DE EXTENSÃO:
PROGRAMA DE CONTEXTO À COMUNIDADE.
FINALIDADE E MOTIVAÇÃO:
A realização das atividades extensionistas do CST em Processos Gerenciais, vinculada
ao Programa de Contexto à Comunidade, pode representar a oportunidade para
estreitar o relacionamento do saber universitário com a comunidade, por meio das
contribuições na resolução de problemas sociais presentes no contexto e, por outro
lado, possibilitar o desenvolvimento de competências e soft skills específicas no
alunado do curso. As ações poderão ser realizadas em diversos locais, dependendo do
problema identificado, sendo algumas possibilidades: Associação de Bairro, Prefeitura,
ONG, Igreja, Escola, Micro e Pequena Empresa.
COMPETÊNCIAS:
I - Articular recursos com foco no planejamento, na inovação e no desenvolvimento de
negócios;
II - Mapear, diagnosticar, implementar e aperfeiçoar os processos gerenciais na
contemporaneidade;
III - Gerenciar recursos e processos organizacionais e tecnológicos.
PERFIL DO EGRESSO:
O perfil do egresso idealizado pela IES para o CST em Processos Gerenciais possibilita a
formação do profissional que tenha como valores e pressupostos essenciais um perfil
generalista, crítico, reflexivo, propositivo, humanístico e dinâmico, apto a agir
eticamente, diagnosticando os ambientes externo e interno, para a tomada de decisão
e do estabelecimento de estratégias e objetivos, a fim de investigar inovações e
implementá-las nos processos estruturados e, atuando postura socialmente
responsável, sendo que pelas atividades extensionistas vinculadas ao Programa de
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Extensão Contexto à Comunidade, esse egresso poderá desenvolver habilidades e
capacidade para conduzir atividades referentes à compreensão da realidade social,
cultural e econômica do meio em que está inserido, direcionando suas ações para a
transformação da realidade e para o desenvolvimento social e da qualidade de vida.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
O principal objetivo da extensão universitária do CST em Processos Gerenciais, por
meio do Programa de Contexto à Comunidade, é o novo saber que é originado devido
à aplicação do conhecimento adquirido no curso, durante a busca da contribuição à
resolução de problemas contextuais à sociedade, e, ainda, ao desenvolvimento social e
da melhoria da qualidade de vida, dessa forma, oportunizando que o corpo discente
realize ações embasadas na sua aprendizagem multidisciplinar.
CONTEÚDOS:
I - Estratégia organizacional;
II - Sistemas de informações gerenciais;
III - Gestão de pessoas;
IV - Sociedade e direitos humanos.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:
ARMELIN, Danylo Augusto. Sistemas de informação gerencial. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016.
AVONA, Marcia Eloisa. Gestão de pessoas. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2015.
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora. Homem, cultura e sociedade. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016.
MASCARO, Laura Degaspare Monte. Direitos humanos e cidadania. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2017.
RODRIGUES, Edna de Almeida. Modelos de gestão. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
RELATÓRIO FINAL:
Aluno e Aluna, após realizar suas atividades de extensão, é necessário que você o formalize,
enviando esse Relatório Final para ser avaliado junto ao seu Ambiente Virtual (AVA) e
também para você poder comprovar sua atuação.
Para o preenchimento, busque as anotações junto ao TEMPLATE PCDA para auxiliar na
apresentação das atividades desenvolvidas.
Todos os campos são de preenchimento obrigatório!
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DESCRIÇÃO DA AÇÃO COM RESULTADOS ALCANÇADOS
Durante a ação:
Apesar do tema relacionado às SBN não ser recente, ele está contemplado no Plano Diretor da
Cidade de Belo Horizonte (Lei Municipal Nº 11.181/2019). As diretrizes apresentadas no Artigo
71º do Decreto Municipal N.º 17.273/2020, regulamenta e prevê um estímulo para que
algumas ações e projetos do Poder Público, principalmente para tratar as questões de
drenagem e manejo de águas pluviais, privilegiem o uso de infraestruturas verdes e soluções
baseadas na natureza:
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“Art. 71 – A atuação do Poder Executivo, em projetos e ações que envolvam drenagem urbana
e manejo de águas pluviais, deverá incluir medidas não estruturais e privilegiar a adoção de
infraestruturas verdes e soluções baseadas na natureza.”
Tal estímulo busca reverter um pouco do que foi causado pelo processo de urbanização, que
modificou as superfícies naturais dos terrenos, promovendo a impermeabilização do solo, que
leva à diminuição da infiltração e rugosidade, resultando em alteração da quantidade e das
direções dos fluxos superficiais da água de chuva, que além de provocar o aumento de
sedimentos por processos erosivos, carreamento de poluição difusa e contaminação do
ambiente, cria áreas de inundação, principalmente nas parte baixas do terreno, causando
grandes prejuízos econômicos, perdas de bens e até de vidas. Um dos vários tipos de soluções
baseadas na natureza são os jardins de chuva, estruturas vegetadas criadas com o objetivo de
armazenar e favorecer a infiltração das águas pluviais, captadas a partir dos telhados, pátios,
calçadas e ruas. Entre os seus diversos benefícios, os jardins de chuva contribuem para reduzir
as enxurradas e pontos de alagamentos nas ruas, para regular o microclima local, melhorando
o conforto térmico, além de aumentar a biodiversidade urbana, tornando a cidade mais bela,
verde e aprazível. Dessa forma, contribuem para que a cidade se torne mais resiliente,
atendendo assim, mais um dos objetivos do Plano Diretor de Belo Horizonte e ainda
concomitantemente atender a um dos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU-
tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
Assim a ação extensionista se deu em torno de uma proposta de comunicação, uma vez que o
conceito de SBN ainda não é de domínio público, e também, ainda não tem grande espaço nas
soluções técnicas adotadas, visto que são preteridas as soluções convencionais de
infraestrutura cinza nas obras tanto públicas quanto privadas.
Dessa forma, alinhado à intenção da Prefeitura de Belo Horizonte de empregar SBN em regiões
da cidade historicamente afetadas por problemas de inundação, com perdas materiais e até de
vidas, visando, em conjunto com obras de maior porte, contribuir para mitigar tais problemas,
enxergou-se a oportunidade de, para além da comunicação social costumeira feita
previamente e durante a realização de qualquer obra, visando mitigar seus impactos causadas
na comunidade referentes à barulho, desvios de trânsito, e outros, divulgar e difundir para os
moradores os conceitos de SBN, sendo que poderiam acompanhar de perto, como exemplo, a
implantação e funcionamento dos jardins de chuva.
Nesse sentido, para que haja de fato a democratização do uso dos espaços urbanos, a
construção do projeto e a sua implantação tem que ocorrer com a devida participação da
população envolvida, logo, a proposta dessa ação extensionista adere-se aos objetivos sociais
envolvidos com a obra de infraestrutura em questão, bem como com os objetivos e metas da
ODS da ONU relacionados tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis;
Para realização do contato com a comunidade foram feitas abordagens com as pessoas que se
disponibilizam a conversar sobre a obra implementada, no caso o jardim de chuva, e
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apresentada as principais informações a cerca da importância dos jardins de chuva para o
contexto ambiental e social do local. O trabalho de educação ambiental realizado a partir
dessa conversa permitia que a pessoa questionasse, se posicionasse e apresentasse suas
considerações sobre a intervenção realizada.
Todas as falas foram acolhidas e registradas por meio de uma planilha com anotações dos
principais pontos apresentados pelos membros da comunidade que participaram.
Nenhuma estratégia precisou ser alterada para alcançar o resultado. As principais adequações
se deram em torno apenas de como as perguntas eram formuladas e ou como apresentar o
tema envolvendo a temática da educação ambiental em relação a obra do jardim de chuva em
razão do nível de compreensão e entendimento de cada pessoa da comunidade.
Resultado da ação:
O contato com as pessoas da comunidade permitiu uma maior interação dessas com a obra
realizada no entorno, bem como possibilitou a divulgação e difusão do conceito de SBN para
que pudessem entender os benefícios que poderiam ser alcançados com os dispositivos que
estavam sendo implantados. A forma de comunicação utilizada, funcionou como um “bate-
papo” descontraído que permitiu que as pessoas pudessem expressar suas dúvidas e seus
questionamentos de forma bastante harmoniosa. Ao longo da conversa o contexto social,
relacionado a maior segurança para os moradores da parte baixa da bacia hidrográfica
historicamente afetados por inundações, bem como os aspectos ambientais, relacionados à
atração de avifauna, melhoria no microclima local (temperatura, qualidade do ar) e aspectos
estéticos e de convivência, relacionados ao paisagismo e uso da área pela população, foram
sendo apresentados e cada uma das pessoas que se dispuseram a participar puderam perceber
a importância de cuidar bem do meio em que vivem.
Durante a conversa foi sugerido aos participantes que pudessem disseminar as informações
para mais pessoas da comunidade, amigos, vizinhos e familiares, para que elas também
colaborassem com o trabalho de comunicação social, sendo agentes ativos e efetivos no
processo.
Foi percebida ainda uma mudança no entendimento a cerca da obra e na absorção do conceito
de SBN. Nesse sentido os participantes puderam compreender que não se tratava apenas de
uma obra com aspecto paisagístico para o ambiente em que viviam, mas para, além disso, um
jardim com uma função de captar a água pluvial e auxiliar na minimização dos impactos
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causados pelas inundações. Nesse contexto eles compreendem a importância de cuidar desse
espaço e se sentir pertencente nessa construção.
Conclusão:
Ao escrever seu texto evite deixá-lo em forma de respostas as questões norteadoras, relate
sua experiência em forma de texto dissertativo com justificativas.
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Programa de Contexto à Comunidade, várias habilidades precisaram de fato serem colocadas a
prova e outras refinadas.
A relação direta com a comunidade na ação proposta, foi uma oportunidade de colocar em
prática algumas das soft skills (competências socioemocionais), principalmente em relação à
análise e resolução do problema que foi proposto. Nesse sentido, sabe-se que nem sempre as
obras públicas de infraestrutura são bem-vistas ou aceitas pela comunidade local. Parte dessa
rejeição de deve ao caráter impositivo, na maioria das vezes, e ao pouco ou nenhum trabalho
de comunicação social, aliado a participação comunitária. Nessa proposta, as competências em
torno da articulação e planejamento, o mapeamento, o diagnóstico e as formas de aperfeiçoar
o processo gerencial para execução dessa atividade foram habilidades norteadoras para
construir as ações a serem realizadas no contexto social.
Para que a atividade de extensão pudesse ser realizada na prática, por meio do contato
pessoal com as pessoas da comunidade, outra competência socioemocional muito trabalhada
foi a flexibilização e adaptação. Essas competências permitiram compreender a realidade
social e englobar o tema central do trabalho de extensão, na comunicação social e educação
ambiental em torno da obra de infraestrutura do jardim de chuva. Nesse sentido, demonstrar
para a sociedade por meio de uma linguagem inclusiva e participativa, como uma obra
inovadora para aquela comunidade poderia servir a outras estratégias de minimização de
impactos causados pelas chuvas e como estas poderiam melhor gerenciar, conduzir e
contribuir para as atividades de manutenção e preservação do equipamento público.
Tudo isso é sem dúvida a construção da competência relacionada ao aprendizado ativo, que
concomitante contribui para a resolução de problemas sociais que terão impacto direto no
ambiente. Compreender que o processo de gestão é dinâmico e gerenciá-lo para atender a
comunidade foi sem dúvida uma experiência muito enriquecedora nesse processo de
formação pessoal e profissional.
Por fim, acredito que o trabalho de comunicação social realizado por meio dessa ação de
extensão causou impactos positivos tanto para as comunidades atendidas quanto para o
aprimoramento das habilidades profissionais.
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comunidade.
Especificamente para as obras referentes aos Jardins de Chuva, foi um trabalho que
contribuiu para esclarecer a comunidade os objetivos da obra, a sua importância e
como ela traria benefícios, principalmente para outros moradores, distantes daqueles
pontos, que moram na parte baixa da bacia hidrográfica, onde ocorrem os problemas
de inundação. E dessa forma, conseguir mobilizar os vizinhos dos jardins de chuva
para contribuir com a sua manutenção e preservação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPO OBRIGATÓRIO – Siga a normas ABNT, para isso consulte sua Biblioteca Virtual;
Utilize como referências bibliográficas as indicações do Campo: Indicações Bibliográficas e as
demais referências utilizadas no desenvolvimento do seu projeto.
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_ RODRIGUES, Edna de Almeida. Modelos de gestão. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016.
_ STOODI, Mapa Mental: o que é? Como fazer? Aprenda agora! Disponível em:
https://www.stoodi.com.br/blog/dicas-de-estudo/como-fazer-um-mapa-mental/.
Acesso em: 13 ago. 2023.
AUTOAVALIAÇÃO DA ATIVIDADE:
4. A atividade contribui para o cumprimento dos objetivos definidos pela Instituição de Ensino
(IES) e Curso, observando o Plano de Desenvolvimento Institucional e Projeto Pedagógico de
Curso vigentes?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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5. A atividade contribui para a melhoria da sociedade por meio dos resultados demonstrados
no relatório ou pelos relatos apresentados pelos envolvidos?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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7. Caso queira contribuir com maior detalhamento, traga seu depoimento/ sugestão.