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MANUAL TÉCNICO

DE ARBORIZAÇÃO URBANA
DE TANGARÁ DA SERRA
1º EDIÇÃO
2023
Prefeito
Vander Alberto Masson
Vice-prefeito
Marcos Scolari
Secretário Municipal de Meio Ambiente - SEMMEA
Vinícius Lançone dos Santos
Secretário Municipal de Coordenação e Planejamento - SEPLAN
Adão Leite Filho

ELABORAÇÃO E REVISÃO

Leonardo Leite Fialho Junior


Engenheiro Florestal | SEMMEA
Thais Lara Pinto de Arruda
Coordenadora de Gestão Ambiental | SEMMEA
Arquiteta e Urbanista
Gabriel Néia Eberhardt
Biólogo | SEMMEA
Dra. Celice Alexandre Silva
Professora | UNEMAT
Engenheira Florestal
Sabrina Steffany Soldá
Arquiteta e Urbanista | SEPLAN
Marcela de Carvalho Beltramini
Chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano e Habitação | SEPLAN
Arquiteta e Urbanista
Mayara Kauany Silva Fagundes
Arquiteta e Urbanista | SEPLAN

PREFEITURA MUNICIPAL DE
TANGARÁ DA SERRA
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................4

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................5

2. IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA.............................................................................................6

2.1. Diretrizes básicas para elaboração dos projetos de arborização ..............................................................6

2.2. Parâmetros para arborização de canteiros de avenidas e alamedas.........................................................7

2.3. Parâmetros para arborização de passeios em vias públicas......................................................................9

2.4. Parâmetros para arborização de áreas livres públicas.............................................................................11

2.5. Parâmetros para arborização de áreas internas de lotes públicos ou privados.......................................12

3. PLANTIO DAS ÁRVORES...........................................................................................................................13

3.1. Padrão das mudas....................................................................................................................................13

3.2. Características das espécies....................................................................................................................13

3.3. Espaçamento............................................................................................................................................14

3.4. Preparo da cova e solo.............................................................................................................................15

3.5. Plantio da muda e acabamento................................................................................................................16

4. MANUTENÇÃO DA ARBORIZAÇÃO...........................................................................................................17

4.1. Irrigação.....................................................................................................................................................17

4.2. Poda..........................................................................................................................................................17

4.2.1. Poda de formação..................................................................................................................................18

4.2.2. Poda de condução.................................................................................................................................18

4.2.3. Poda de limpeza....................................................................................................................................18

4.2.4. Poda de adequação...............................................................................................................................19

4.2.5. Poda de emergência..............................................................................................................................19

4.3. Outros tratos silviculturais.........................................................................................................................19

4.4. Supressão e reposição de árvores...........................................................................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................21

ANEXO I – LISTA DE ESPÉCIES RECOMENDADAS PARA ARBORIZAÇÃO URBANA...............................23

ANEXO II – PARÂMETROS DE UTILIZAÇÃO CONFORME O PORTE ........................................................27

ANEXO III - ESPÉCIES PROIBIDAS PARA ARBORIZAÇÃO..........................................................................27


Lista de figuras

Figura 1: Corredores ecológicos no meio urbano................................................................................................................6


Figura 2: Arborização de alamedas........................................................................................................................................8
Figura 3: Distância entre o meio-fio e o eixo do plantio da árvore...................................................................................8
Figura 4: Plantio de Árvores na Faixa de Serviço.................................................................................................................9
Figura 5: Grelhas de proteção................................................................................................................................................13
Figura 6: Espaçamento recomendado entre as espécies................................................................................................14
Figura 7: Dimensões da cova.................................................................................................................................................15
Figura 8: Amarrio em oito deitado........................................................................................................................................16
Figura 9: Tutoramento em tripé.............................................................................................................................................16
Figura 10: Poda de condução ...............................................................................................................................................18
Figura 11: Poda de limpeza....................................................................................................................................................18
Figura 12: Poda de adequação..............................................................................................................................................19
Figura 13: Caiação ou pintura................................................................................................................................................20
APRESENTAÇÃO

Este manual foi criado no intuito de apresentar orientações e técnicas de plantio e


manutenção da arborização urbana. Elaborado por diversos profissionais, traz
recomendações e orien tações básicas para nortearem as ações, na elaboração de projetos,
na manutenção da arborização viária, alamedas, avenidas, parques e áreas verdes, bem
como recomendações técnicas de plantio, espaçamento, poda e supressão de árvores, etc.
Ao final deste do cumento, apresentamos informações e recomendações de espécies
vegetais adequadas ao plantio no contexto da arborização urbana, buscando o
planejamento do plantio com a presença de redes elétricas e hidráulicas, conforto térmico
e acessibilidade.

04
INTRODUÇÃO

O termo arborização urbana se refere a toda vegetação de porte arbóreo - arbustivo


presente em áreas públicas ou privadas das cidades, dentre elas, calçadas, praças,
parques ou jardins particulares (MOREIRA, 2010). A arborização urbana cumpre um papel
social, visando atender as neces sidades do cidadão, por meio de um conjunto de ações
voltadas a alcançar o desenvolvimento sustentável no município.
A arborização urbana embeleza a cidade proporcionando o prazer estético e o bem -
estar psicológico, incitando a utilização dos espaços públi cos para fins que não só de
locomoção, promovendo a exibição do prazer estético, contribuindo positivamente para a
melhoria da paisagem urbana, podendo até colaborar para a formação da identidade local
(LOPES, 2015).
Os serviços ecossistêmicos oferecidos p ela arborização urbana e os espaços a ela
integrada, têm uma dimensão social direta oferecendo o uso de ambientes de suporte a
uma vida saudável, como expressa os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS,
que preconiza: “até 2030, proporcionar o aces so universal a espaços públicos seguros,
inclusivos, acessíveis e verdes, em particular para as mulheres e crianças, pessoas idosas
e pessoas com deficiência” (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2015).
Para o adequado planejamento da arborização urbana, faz -se necessário definir as
espécies arbóreas mais apropriadas às condições específicas de cada local, a partir de
seus usos e funções. O plantio e manutenção devem ser igualmente planejadas e/ou
assistidas pelo poder público, com objetivos definidos e fundamen tados técnica e
cientificamente, visando a prevenção de acidentes e transtornos à mobilidade urbana,
redução de gastos com manutenção, remoção de árvores plantadas em locais
inapropriados.
Este manual foi elaborado com objetivo de orientar no sentido de melhorar a
mobilidade, integração, uso dos espaços públicos e da qualidade ambiental, em resposta
ao acelerado processo de crescimento da cidade de Tangará da Serra - MT. Dentre as
finalidades estão informar, orientar e definir parâmetros para a elaboração dos projetos e
serviços de implantação e conservação da arborização na área urbana, quais sejam
passeios públicos, canteiros centrais das vias, praças e áreas verdes, e outros a critério da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMEA.

05
IMPLANTAÇÃO DA
ARBORIZAÇÃO URBANA
2.1 DIRETRIZES BÁSICAS PARA
ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE
ARBORIZAÇÃO
A arborização e paisagismo a ser implantada no município serão separadas por
grupos, classificados de acordo com o tipo de vegetação, em arbóreas ornamentais,
arbóreas de sombra, arbustivas e palmeiras, preferencialmente nativas, constante em lista
do Anexo I.
Esta, deve ser implantada buscando estabelecer corredores ecológicos urbanos
sempre que possível, e diversificando a composição com as espécies pretendidas, como
forma de assegurar a estabilidade e a preservação da vegetação urbana e de aspectos
paisagísticos locais, contribuindo para a melhoria das condições de permeabilidade do solo
e qualidade do espaço urbano.

Figura 1: Corredores ecológicos no meio urbano

06
O projeto deve compatibilizar a escolha do local à escolha das espécies,
proporcionando as condições necessárias para o desenvolvimento da árvore, a fim de
minimizar riscos de acidentes e necessidades de podas, promovendo o aumento da
permeabilidade e aeração do solo, respeito às regras da acessibilidade, priorização de uso
de espécies nativas, arbóreas ou arbustivas conduzidas, entre outras.
Considerando possíveis interferências entre equipamentos públicos e arborização
deverá ser, preliminarmente, ponderada a possibilidade de readequação desses
equipamentos, ao invés da adoção precipitada de serviços de poda ou remoção em
detrimento da arborização.
Em projetos onde já exista arborização, o projeto luminotécnico deverá se adequar
a esta re comendação e em projetos onde ambos os elementos não existam, recomenda -
se a elaboração integrada.
É proibida a utilização em logradouros públicos de espécies exóticas invasoras,
espécies com sistema radicular superficial e agressivo, espécies com frutos grandes e
carnosos, espécies com espinhos ou acúleos e espécies com princípios tóxicos
acentuados. A utilização de novas espécies, ou daquelas que se encontrem em
experimentação, deve ser objeto de projeto específico, a ser aprovado pelo órgão gestor
ambiental, devendo o seu desenvolvimento ser monitorado.
Será rejeitado o projeto de arborização que indique espécies suscetíveis à praga ou
doença de difícil controle, pouco adaptadas ao meio urbano ou à área em que se propõe o
plantio, monoculturas, com suscetibilidade à queda, ou que contenham características
citadas no parágrafo anterior.
Os projetos deverão seguir todos os parâmetros elencados neste manual e ser
submetidos à análise pelos órgãos municipais responsáveis pelo ordenamento da
arborização urbana, e somente poderão ser executados após aprovação dos mesmos.

PARÂMETROS PARA ARBORIZAÇÃO DE


CANTEIROS DE AVENIDAS E ALAMEDAS

Nas Alamedas, será obrigatório o plantio de espécies arbóreas em ambos os lados


do canteiro. Poderá o projetista e a equipe técnica discutir e executar as melhores soluções
para a compatibilização da arborização, iluminação e traçado das pistas, desde que haja

07
consenso e parâmetros técnicos envolvidos na decisão, nos termos da Lei Complementar
n.º 262 de 28 de outubro de 2021 (Lei de Parcelamento do Solo).

Figura 2: Arborização de alamedas

Nas Avenidas, será admitido o plantio de espécies apenas em um dos lados do


canteiro, para garantir espaçamento adequado para as covas das espécies arbóreas,
implantação da iluminação e compatibilização do traçado da ciclovia.
Nas extremidades dos canteiros centrais, que antecedem o retorno de veículos, deve-se
manter uma distância mínima de 5,00 m da espécie arbórea ao meio-fio.

5m

Figura 3: Distância entre o meio-fio e o eixo do plantio da árvore

Nas rotatórias e trevos, deve-se manter uma distância mínima de 3,00 m da planta para
o meio-fio. Não poderá ser utilizado arbustos conduzidos que impeçam a visibilidade dos
condutores, bem como forrações que ultrapassem a altura de 30 cm.

08
Deverá ser observada a posição solar em relação ao canteiro, devendo as árvores de
maior porte serem locadas na lateral com maior incidência de sol, auxiliando na formação
de uma barreira, que permitirá uma maior utilização da pista de caminhada e da ciclovia
durante o dia.
No solo onde incidem as projeções das copas das espécies arbóreas dos grupos de
sombra e ornamental, deverá ser previsto o plantio de forrações resistentes à sombra. A
grama poderá ser intercalada com outros tipos de forrações vegetais, podendo variar sua
paginação, cor e textura a critério do projetista, desde de que não ultrapasse a altura de 30
cm e não possua características tóxicas ou que comprometam a segurança dos usuários.

2.3 PARÂMETROS PARA ARBORIZAÇÃO


DE PASSEIOS EM VIAS PÚBLICAS
Conforme preconiza a Lei Complementar n.º 290 de 22 de dezembro de 2022 (Código
de Obras Municipal de Tangará da Serra-MT), nos passeios em vias públicas deverão ser
previstos o plantio de espécies preferencialmente arbóreas, exceto em calçadas com 1,50
metro de largura e calçadas de estabelecimentos destinados a atividades de postos de
combustíveis e serviços.
As espécies deverão ser implantadas somente na faixa de serviço, não devendo, em
hipótese alguma, interferir nas demais faixas da calçada. O eixo da cova deverá ser o
mesmo eixo da faixa de serviço, conforme Figura 04.

0,80 2,20
Faixa de
Serviço

Figura 4: Plantio de Árvores na Faixa de Serviço

09
Para a escolha das espécies, deverão ser considerados: I - largura da calçada, II
presença ou ausência de fiação aérea, III - postes ou placas e demais equipamentos
urbanos e IV - rebaixamento de meio-fio.

Para a arborização de calçadas com largura igual ou superior a 2,50 metros, deverá ser
utilizada:

I - espécies de pequeno porte e arbustos conduzidos, quando existir rede elétrica aérea
implantada sobre a calçada, desde que não formem barreiras visuais e não atinjam altura
máxima de 8 metros, considerando sua fase adulta;

II - espécies de médio porte, quando não existir rede elétrica aérea implantada sobre a
calçada.

As árvores deverão possuir as seguintes distâncias mínimas entre os seguintes


equipamentos urbanos:

Distâncias mínimas (em metros)


Equipamentos Urbanos Porte Pequeno
Arbustos Porte Médio
Esquinas 5,00 5,00
Postes 3,00 4,00
Placas de sinalização 5,00 5,00
Galerias de águas pluviais e fossas
1,00 1,00
sépticas (quando existentes)
Hidrantes 1,00 2,00

Instalações subterrâneas (gás, água,


energia, telecomunicações, esgoto, 1,00 2,00
tubulação de águas pluviais)

Caixas de inspeção (boca de lobo,


boca de leão, poço de visita, bueiros, 2,00 2,00
caixas de passagem)

Guia rebaixada de acesso de pedestre 1,00 1,00


Mobiliário urbano (bancas, cabines,
guaritas, telefones) 2,00 2,00

Tabela 01. Distâncias recomendadas entre plantio de árvores e equipamentos urbanos

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Em casos de lotes que possuam mais de um equipamento, o responsável técnico
poderá modificar os distanciamentos indicados na Tabela 1, desde que não comprometa a
segurança de pedestres e nem o pleno funcionamento dos equipamentos.
Quando não houver possibilidade de arborização da via em nenhuma hipótese, desde
que atestado pela equipe técnica, deverá o proprietário do imóvel destinar a faixa de serviço
da calçada para o plantio de forrações vegetais, garantindo a permeabilidade do solo.
Em volta das espécies arbóreas, deverá ser adotada uma área permeável, em formato
de canteiro, para garantir a infiltração de água e aeração do solo. A dimensão do referido
canteiro será de 60 cm x 60 cm.
Nos passeios em que haja grande circulação de pedestres, poderão ser utilizadas
grades (grelhas) de proteção na projeção dos canteiros, (Figura 05), para garantir a
continuidade dos passeios sem comprometer a infiltração de águas pluviais, rega e
desenvolvimento da espécie. As grelhas poderão ser confeccionadas em ferro fundido,
concreto pré-moldado ou material similar que possua desempenho igual ou superior.

0,60 m
0,60 m

Figura 5: Grelhas de proteção

2.4 PARÂMETROS PARA ARBORIZAÇÃO


DE PASSEIOS EM VIAS PÚBLICAS
São caracterizadas como áreas livres públicas: praças, parques e demais áreas verdes
destinadas à utilização pública.
Os distanciamentos de plantio para arborização destas áreas em relação aos
equipamentos urbanos serão os mesmos estabelecidos na tabela 01, e complementados
com os apresentados na tabela abaixo:

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Distâncias mínimas (em metros)
Equipamentos urbanos Porte Pequeno
Porte Médio
Arbustos

Edificações 2,00 4,00


Muro ou gradil 1,00 2,00
Tabela 02. Distâncias recomendadas entre plantio de árvores e equipamentos urbanos em áreas livres
públicas.

Nas áreas destinadas à convivência humana ao ar livre, tais como áreas de estar em
praças e parques, playground e estações de ginástica, deverá ser evitado o plantio de
árvores com características de queda de galhos e/ou frutos que possam causar danos aos
usuários e veículos.

2.5 PARÂMETROS PARA ARBORIZAÇÃO


DE ÁREAS INTERNAS DE LOTES
PÚBLICOS OU PRIVADOS
A escolha da espécie a ser plantada poderá ser feita considerando o objetivo da
arborização, a particularidade de uso do local ou a preferência do responsável pela área.
Poderão ser utilizadas quaisquer espécies de árvores devendo-se dar preferência às
espécies nativas da flora regional listada no Anexo I, salvo espécies não indicadas para o
plantio constantes no Anexo III - Espécies inadequadas para arborização. Para o plantio
deverão ser considerados todos os distanciamentos anteriormente citados nas Tabelas 01 e
02.

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PLANTIO DAS ÁRVORES
3.1 PADRÃO DAS MUDAS
As mudas para o plantio em vias públicas deverão atender às seguintes especificações
técnicas:
Em ótimas condições fitossanitárias (livres de pragas e doenças);
Altura mínima de 2,50 metros acima do solo;
Mínimo 3 cm de DAP (diâmetro a altura do peito – 1,30 m);
Fuste (caule) retilíneo e lenhoso sem deformações, com primeira ramificação no mínimo
à 1,80 m de altura;
Copa formada preferencialmente por 3 pernadas (ramos) alternadas;
Raízes bem formadas, embaladas em recipiente adequado de forma que preserve o
torrão;
Torrão com volume mínimo de 30 litros;
Ter precedido por um período de rustificação e adaptação a pleno sol.

3.2 CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES


Serem preferencialmente nativas, dos grupos ecológicos secundárias e clímax (Anexo I);
Apresentarem, preferencialmente, velocidade de crescimento regular;
Não apresentarem princípios tóxicos e/ou alergênicos;
Terem copas compatíveis com o espaço disponível;
Apresentarem troncos únicos;
Apresentarem, para a arborização viária, raízes profundas e sistema de raízes adequado,
evitando-se raízes adventícias, raízes tabulares ou aquelas que não são tabulares, mas
afloram;
Estarem adaptadas e resistentes às condições adversas do ambiente urbano;
Na escolha das espécies a serem implantadas devem se preocupar também quanto a
compatibilidade socioambiental, devendo ter aceitação, apoio e contribuição popular,
proporcionar amenização microclimática e valorização da paisagem, proporcionarconforto
ao ambiente público, sombreamento, abrigo e alimento para a fauna, contribuir para a
diversidade biológica e a diminuição da poluição.

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3.3 ESPAÇAMENTO
O espaçamento entre as espécies que serão plantadas nas Alamedas e Avenidas será
determinado de acordo com os seguintes critérios:
Pequeno porte e arbustos conduzidos: 8,00 metros;
Médio porte: 10,00 metros;
Grande porte: 15,00 metros;
Palmeiras: 8,00 metros;

O espaçamento recomendado entre as espécies que serão plantadas nos passeios


públicos (calçadas) será determinado de acordo com os seguintes critérios:

Pequeno porte e arbustos conduzidos: 8,00 metros;


Médio porte: 8,00 metros;
Palmeiras: 8,00 metros;

O espaçamento recomendado entre as espécies que serão plantadas em áreas livres


públicas e áreas internas de lotes públicos ou privados será determinado de acordo com os
seguintes critérios:

Pequeno porte e arbustos conduzidos: 8,00 metros;


Médio porte: 10,00 metros;
Grande porte: 15,00 metros;
Palmeiras: 8,00 metros;

de 8 metros de 15 metros
de 10 metros

Árvores de Árvores de Árvores de


pequeno porte médio porte grande porte

Figura 6: Espaçamento recomendado entre as espécies

Caso as espécies arbóreas sejam de portes distintos, deverá ser adotada a média
aritmética das distâncias.

14
3.4 PREPARO DA COVA E SOLO
A cova deve ter dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm x 60 cm e variar de acordo
com o aumento do volume do torrão (Figura 07). Caso o solo onde será plantada a muda
apresentar baixa fertilidade, como em aterros, ou se mostrar inadequado quando há
excesso de compactação ou presença de entulho, a cova deverá ter preferencialmente
dimensões de 1,0 m x 1,0 m x 1,0 m, exceto em passeios públicos, que deverá seguir o
tamanho da faixa de serviço.

Galhos

Amarrio em oito
deitado
1,80

DAP: Acima de 0,03m

Tutor

Nível do solo
0,60

0,60
Figura 7: Dimensões da cova

Nestes casos, o solo retirado durante a escavação deverá ser trocado, para o
preenchimento da cova por ocasião do plantio, devendo ser utilizada uma mistura
formada por 2/4 terra de textura argilosa, 1/4 de composto orgânico estabilizado e 1/4
de areia grossa.
Antes do plantio deverá ser realizada a correção da acidez do solo e receber adubo
mineral. A acidez pode ser corrigida com calcário, na proporção de aproximadamente
200 g/cova, e a adubação mineral com a aplicação de NPK (04-14-08) na proporção de
100 g/cova. A quantidade de insumo recomendada deverá considerar as dimensões
mínimas de covas e deverá aumentar proporcionalmente.

15
3.5 PLANTIO DA MUDA E ACABAMENTO
Após a retirada da embalagem, a muda deve ser colocada no centro da cova, com seu
colo posicionado no mesmo nível da superfície do solo, podendo haver necessidade de
preenchimento prévio do fundo da cova com terra, dependendo do tamanho do torrão. Após,
preencher totalmente o espaço remanescente com a terra de plantio e pressioná-la para
alcançar compactação adequada.
Os tutores devem ser instalados no momento do plantio, à frente da muda em relação
ao sentido dos ventos predominantes, amarrados às mudas por cordão de sisal, tira de
borracha ou similar, em forma de oito deitado, permitindo certa mobilidade (Figura 08).

Figura 8: Amarrio em oito deitado

Estes tutores devem ser fixados no fundo da cova ao lado do torrão, sem prejudicar as
raízes, e devem apresentar altura total igual ou maior que 2,20 m, enterrando, no mínimo, 50
cm. O tutoramento de palmeiras deve ser em forma de tripé (conforme Figura 09).

Figura 09: Tutoramento em tripé

Poderá ser utilizada grade protetora para evitar a depredação das espécies, devendo
possuir altura mínima de 1,50 m acima do solo e circunferência de proteção mínima de
45 cm de diâmetro.
16
MANUTENÇÃO DA
ARBORIZAÇÃO
4.1 IRRIGAÇÃO
A muda plantada deverá receber irrigação necessária ao seu desenvolvimento até que
a mesma esteja completamente desenvolvida, sendo recomendado durante os dois
primeiros anos de plantio, nos períodos de estiagem (outono-inverno).

4.2 PODA
A poda consiste na remoção de galhos, inflorescências ou folhagens, com a finalidade de
promover o desenvolvimento adequado da planta, com vistas a compatibilizá-la com o
espaço físico existente no entorno, devendo ser realizada com critério, de maneira a
preservar, o quanto possível, seu formato original e natural.
Deve-se buscar a recomendação e supervisão de um profissional técnico para a
execução dos serviços, utilizando-se materiais e equipamentos adequados e medidas de
proteção aos profissionais e à população. Deve-se considerar também o modelo
arquitetônico da copa, visando manter o aspecto visual e o restabelecimento da copa de
maneira sadia, minimizando possíveis riscos que possam surgir.
Quando em domínio público, a poda só será permitida aos órgãos da administração
municipal que sejam responsáveis pela arborização urbana; à empresa privada, quando sob
concessão do poder público; à equipe do Corpo de Bombeiros. Os serviços devem ser
realizados por servidor devidamente capacitado, com autorização do órgão ambiental
municipal.
Quanto à poda drástica, (que remova mais que 40% do volume da copa da árvore ou
arbusto conduzido), não deverá ser realizada. Casos específicos serão autorizados
mediante análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, conforme a Lei Complementar
n.º 283 de 14 de setembro de 2022.

17
Consideram-se os seguintes tipos básicos de poda:

4.2.1 PODA DE FORMAÇÃO


Deve ser realizada no viveiro, condicionando o desenvolvimento da árvore no sistema
denominado “haste única”, que consiste na desbrota permanente num caule único e ereto,
até atingir a altura mínima de 1,80 metros.

4.2.2 PODA DE CONDUÇÃO


Deve ser realizada após o plantio da árvore, para conduzir a planta em seu eixo de
crescimento, retirando-se dela ramos indesejáveis e ramificações baixas, direcionando o
desenvolvimento da copa.

Figura 10: Poda de condução

4.2.3 PODA DE LIMPEZA


Deve ser realizada após o plantio da árvore, para conduzir a planta em seu eixo de
crescimento, retirando-se dela ramos indesejáveis e ramificações baixas, direcionando o
desenvolvimento da copa.

Figura 11: Poda de limpeza

18
4.2.4 PODA DE ADEQUAÇÃO
Deve ser realizada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos
e a arborização, como por exemplo, rede de fiação aérea, sinalização de trânsito e
iluminação pública. É utilizada para remover ramos que crescem em direção a áreas
edificadas, causando danos ao patrimônio público ou particular.

Figura 12: Poda de adequação

4.2.5 PODA DE EMERGÊNCIA


Deve ser realizada para remover partes da árvore que se quebram durante a ocorrência
de chuva, tempestades ou ventos fortes, que apresentem risco iminente de queda podendo
comprometer a integridade física das pessoas, do patrimônio público ou particular.

Capinas: fazer a roçada ou/e capina do canteiro para manter as plantas livres de
daninhas;
Reposição de mudas: manter a uniformidade do plantio, deverá prever a reposição das
mudas mortas;
Remoção de vegetação parasita: consiste na remoção de epífitas (cipós) que podem
causar o estrangulamento do hospedeiro;
Supressão de exemplares: remoção de indivíduos arbóreos senis ou já mortos por mudas
novas, mediante autorização do órgão ambiental;
ambiental.
São proibidas a caiação ou pintura de tronco de árvores, fixação de pregos, faixas,
cartazes, anúncios de publicidade, entre outros. A instalação de ornamentos em árvores
públicas, caso não possa ser dispensada, deve dispensar cuidados.
19
Não pinte o
tronco da árvore.

Figura 13: Caiação ou pintura

Nos termos da Lei Complementar n.º 283 de 14 de setembro de 2022 (Código Ambiental
Municipal de Tangará da Serra),
Serra) a supressão e reposição de qualquer árvore será permitida
somente com prévia autorização do órgão ambiental municipal, a partir da análise do fiscal
ambiental, considerando as seguintes situações, entre outras:

Estado fitossanitário da árvore;


O indivíduo arbóreo ou seus galhos apresentarem risco de queda;
Estiverem causando danos ao patrimônio público ou privado, desde que não haja
alternativa;
Sejam espécies invasoras, tóxicas ou proibidas de plantio no município;

Sejam obstáculos físicos incontornáveis à circulação de pedestres e veículos e obras


de interesse público/social.

20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUEDES, Juliana dos Santos; KRUPEK, Rogério Antonio. Características ecológicas e
fitossanidade de espécies arbóreas em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa da região
sudeste do estado de São Paulo. Ambiência. Guarapuava, v. 13, n. 2, p. 311-324, 2017.

LOPES, Luciano. Cidades mais verdes. Revista Ecológico. Belo Horizonte, n. 33, p. 76- 82,
2015.

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas


nativas do Brasil,
Brasil v. 3. Nova Odessa: Editora Plantarum, 2009. 384p.

LORENZI, Harri. Flora Brasileira: aracaceae (palmeiras). Nova Odessa: Editora Plantarum,
2010. 368p.

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas


nativas do Brasil,
Brasil v. 2. Nova Odessa: Editora Plantarum, 2013. 384p.

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas


nativas do Brasil,
Brasil v. 1. Nova Odessa, Editora Plantarum: 2014. 384p.

LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes.M.; MADEIROS-COSTA, Judas T.; CERQUEIRA, Luiz S.C.;
FEREIRA, Evandro. Palmeiras Brasileiras e Exóticas Cultivad.as Nova Odessa: Editora
Plantarum, 2004. 432p.

MOREIRA, Tiana C. L.Interação da vegetação arbórea e poluição na cidade de São Paulo


.
2010. 79 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) - Universidade de São Paulo,
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz, São Paulo, 2010

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Transformando nosso mundo: a agenda 2030 pelo
desenvolvimento sustentável.
sustentável New York: Cúpula do Milênio, 2015. Disponível em:
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 13 de março de 2023.

21
PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE. Manual de arborização : orientações e procedimentos
técnicos básicos para a implantação e manutenção da arborização da cidade do Recife. 1ª
ed. Recife: [s.n.], 2013. 71 p.

PREFEITURA DE CAMPO GRANDE. Plano Diretor de Arborização Urbana – PDAU.


Campo Grande: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, 2010.
158 p.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA. Plano Diretor de Arborização Urbana de Goiânia.


Goiânia
Goiânia: Agência Municipal de Meio Ambiente-AMMA, 2008. 134 p.

SÃO PAULO. Manual Técnico de Arborização Urbana. São Paulo: Secretaria Municipal do
Verde e do Meio Ambiente, 2015. 126p.

TANGARÁ DA SERRA (MT). Lei Complementar n.º 262 de 28 de outubro de 2021.


2021 Dispõe
sobre o parcelamento do solo do município de Tangará da Serra e altera a Lei Complementar
nº 149 de 05 de novembro de 2010, e dá outras providências.

TANGARÁ DA SERRA (MT). Lei Complementar n.º 283 de 14 de setembro de 2022. Dispõe
sobre o código ambiental do município de Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso, e dá
outras providências. Tangará da Serra, MT: Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios de Mato
Grosso, 2022.

TANGARÁ DA SERRA (MT). Lei Complementar nº 290, de 22 de dezembro de 2022. Dispõe


sobre o código de obras do município de Tangará da Serra e dá outras providências. Tangará
da Serra, MT: Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios de Mato Grosso, 2022.

22
ANEXO I – LISTA DE ESPÉCIES RECOMENDADAS PARA ARBORIZAÇÃO URBANA
Grupos/hábitos: Arbórea; Arbustiva; Palmeira. Sub-grupo: Sombra; Ornamental. Grupo Ecológico: P-Pioneira; S-Secundária; I-Indeterminado; C-Clímax
PEQUENO PORTE (até 8m de altura)
Diâmetro Altura da
Nome da Espécie Compatível Floração Tamanho Grupo/ Grupo
(Científico e popular) da copa espécie Folhagem Raiz Sub-Grupo
com fiação (Mês) dos Frutos hábito Ecológico
adulta (m) adulta (m)

Senna spectabilis Pequenos Não


4-5 4-7 Sim dez - abr Perene exposta Arbórea Ornamental S
Cássia-do-nordeste

Andira humilis
ago-set Pequenos Profunda,
Angelim 4-5 4-5 Sim Caducifólia não exposta Arbustivo Ornamental S

Lagerstroemia indica Pequenos Não


2-5 3-5 Sim nov - fev Perene exposta Arbustiva Ornamental C
Resedá

Caesalpinia pulcherrima
Pequenos Não
Flamboyant-mirim 3-4 4-7 Sim ano todo Perene exposta Arbórea Ornamental S

Calliandra brevipes Pequenos Não


1,5 - 2 1-2 Sim dez - jan Perene exposta Arbusto Ornamental P
Caliandra

Licula grandis
Pequenos Não
1,5 - 2,5 2-4 Sim set - dez Perene exposta Palmeira Ornamental I
Palmeira-leque

Phoenix roebelenii Pequenos Não


1 - 1,5 3-4 Sim set - dez Perene exposta Palmeira Ornamental -
Fênix

Beucarnia recurvata Pequenos Não


1 - 1,5 4-6 Sim - Perene exposta Arbusto Ornamental S
Pata-de-elefante

Murraya paniculata out-nov Pequenos


Murta-de-cheiro 2-3 5-7 Sim Perene Profunda Arbusto Ornamental P

Hyophorbe lagenicaulis Não


2-5 3-6 Sim - - Perene exposta Palmeira Ornamental -
Garrafa
Profunda,
Senna Macranthera 7-8 6-8 Sim dez - abr Pequenos Caducifólia não Arbórea Ornamental S
Pau-fava exposta
Schinus molle ago - nov Pequenos Não
6-8 4-8 Sim Perene exposta Arbórea Sombria P
Aroeira-salsa

Rheedia gardneriana Pequenos Não


Bacopari 6-8 6-8 Sim set - out Perene exposta Arbórea Sombria S
23
MÉDIO PORTE (até 8 - 18 m de altura)
Diâmetro Altura da
Nome da Espécie Compatível Floração Tamanho Grupo/ Grupo
(Científico e popular) da copa espécie Folhagem Raiz Sub-Grupo
com fiação (Mês) dos Frutos hábito Ecológico
adulta (m) adulta (m)
Physocalymma Não
scaberrimum 5 - 10 5 - 15 Não ago - set Pequenos Caducifólia Arbórea Ornamental S
exposta
Aricá
Bauhinia variegata
mai - set Pequenos Não
Pata-de-vaca 4-6 5-9 Sim* Caducifólia exposta Arbórea Ornamental -

Tibouchina granulosa fev - mar Não


4-6 8 - 12 Sim* ago - out Pequenos Perene Arbustiva* Ornamental P
Quaresmeira exposta

Tibouchina mutabilis
Pequenos Não
Manacá-da-serra 4-6 3 - 10 Sim* dez - mar Perene exposta Arbustiva* Ornamental P

Licania tomentosa Pequenos Não


5 -15 8 - 15 Não jun - ago Perene exposta Arbórea Sombra S
Oiti

Eugenia uniflora
Pequenos Não
3-6 6 - 12 Sim ago - nov Perene exposta Arbórea Sombra S
Pitangueira

Sapindus Saponaria Pequenos Não


6-8 5-9 Sim mar - jun Perene exposta Arbórea Sombra S
Saboneteira

Clitoria fairchildiana Médios Não


8 - 10 10 - 15 Não - Perene exposta Arbórea Sombra S
Sombreiro

Carpentaria acuminata Não


3-4 12 - 15 Não - Pequenos Perene exposta Palmeira Ornamental P
Carpentaria
Profunda,
Cordia alliodora 5 15 - 20 Não mai - jun Pequenos Caducifólia não P
Louro-branco Arbórea Ornamental
exposta
Profunda,
Cordia glabrata 7 10 - 15 Não ago - set Pequenos Caducifólia não Arbórea Ornamental P
Freijó exposta
Jacaranda cuspidifolia set - dez Pequenos Não
8 - 10 5 - 10 Não Perene exposta Arbórea Ornamental S
Jacarandá

Dipterix alata Médios


Baru 10 - 12 15 - 25 Não out - jan Perene - Arbórea Sombra S

24
Inga marginata Médios Não
8 8 - 12 Não nov - jan Perene exposta Arbórea Sombra S
Ingá

Wodyetia bifurcata
- - Não
Rabo-de-raposa 4-6 6-9 Sim Perene exposta Palmeira Ornamental -

Dypsis lutescens Pequenos Não


4-6 6-9 Não - Perene exposta Palmeira Ornamental -
Areca

Tabebuia impetiginosa
Pequenos Não
Ipê-roxo-de-bola 8 - 10 8 - 12 Não mai - ago Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S

Pterodon emarginatus Pequenos Não


5 - 10 8 - 16 Não jul - set Perene exposta Arbórea Ornamental S
Sucupira

GRANDE PORTE (acima de 18m de altura)


Diâmetro Altura da
Nome da Espécie Compatível Floração Tamanho Grupo/ Grupo
(Científico e popular) da copa espécie Folhagem Raiz Sub-Grupo
com fiação (Mês) dos Frutos hábito Ecológico
adulta (m) adulta (m)

Parkia pendula
Pequenos Não
12 - 15 20 - 40 Não Ano todo Perene exposta Arbórea Sombra S
Visgueiro

Tabebuia aurea Pequenos Não


3-8 5 - 25 Não jul - set Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S
Ipê-amarelo
Tabebuia serratifolia
Ipê-amarelo-folha- Pequenos Não
3-8 8 - 20 Não ago - nov Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S
de-algodão

Tabebuia heptaphylla Pequenos Não


3-8 5 - 25 Não jul - set Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S
Ipê-roxo
Handroanthus
Não
impetiginosa 3-8 5 - 25 Não jul - set Pequenos Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S
Ipê-roxo

Tabebuia avellanedae Pequenos Não


3-8 5 - 35 Não jul - set Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S
Ipê-rosa

Tabebuia roseoalba Não


Ipê-branco 3-8 5 - 35 Não jul - set Pequenos Caducifólia exposta Arbórea Ornamental S

Cybistax antisyphilitica
3-8 4 - 20 Não dez - mar Pequenos Perene Não Arbórea Ornamental S
Ipê-verde exposta
25
Salix babylonica Pequenos Não
4-6 10 - 25 Não* set - nov Perene exposta Arbustiva Ornamental S
Chorão

Cordia trichotoma
abr - jun Pequenos Não
Louro-pardo 6-8 15 - 25 Não Caducifólia exposta Arbórea Sombra S

Lafoensia glyptocarpa Pequeno Não


6-8 15 - 25 Não jun - ago Perene exposta Arbórea Ornamental S
Mirindiba

Peltophorum dubium
Médios Não
Canafístula-do-Brasil 10 - 15 15 - 25 Não dez - fev Perene exposta Arbórea Ornamental S

Cassia grandis Pequenos Não


8 12 - 20 Não ago - nov Perene exposta Arbórea Ornamental S
Cássia-rosa

Lophantera lactescences
Pequenos Não
4-6 10 - 20 Não fev - mai Perene exposta Arbórea Ornamental S
Lofântera

Cedrela fissilis Médios Não


6-9 18 - 22 Não out - dez Perene exposta Arbórea Sombra S
Cedro

Jacaranda mimossifolia Médios Não


6-8 15 - 19 Não out - dez Perene exposta Arbórea Ornamental S
Jacarandá

Erythrina verna Pequenos Não


6-8 10 - 25 Não ago - set Perene exposta Arbórea Ornamental P
Mulungu

Mauritia flexuosa Não


5-7 10 - 35 Não - Médios Perene exposta Palmeira Ornamental P
Buriti
Profunda,
Washingtonia robusta 3-4 15 - 20 Não - Pequenos Caducifólia não Palmeira Ornamental S
Washingtonia exposta
Vochysia tucanorum set - nov Médios Não
7 25 Não Perene exposta Arbórea Sombria P
Tucaneiro

Blepharocalyx salicifolius Pequenos Não


Maria-Preta 9 18 - 20 Não set - out Perene exposta Arbórea Sombria S

Bismarckia nobilis - Não


Palmeira-azul 3,5 - 4,5 12 - 25 Não - Perene exposta Palmeira Ornamental -

Roystonea oleracea - Não


5-7 30 - 40 Não - Perene exposta Palmeira Ornamental -
Palmeira-imperial
26
ANEXO II - PARÂMETROS DE UTILIZAÇÃO CONFORME O PORTE
Tipos de Ambientes
Passeio Público
Portes Áreas Áreas
Largura (m) Canteiros Praças Parques
internas livres
≤ 1,5 1,5 - 2,5 2,5 - 3,0 3,0 - >
Pequeno X X X X X X X X
Médio X X X X X X X
Grande X X X X

ANEXO III - ESPÉCIES PROIBIDAS PARA ARBORIZAÇÃO


Nome da Espécie (científico e popular) Observações

Leucaena leucocephala - Leucena Espécie exótica invasora agressiva.

Ficus sp. - Figueira Emite muitas raízes superficiais tabulares e suscetível a cupins.

Caesalpinia peltophoroides - Sibipiruna Quebra muitos galhos e suscetível a cupins.

Delonix regia - Flamboyant Emite muitas raízes superficiais tabulares e suscetível a cupins.

Azadirachta indica - Nim-indiano Espécie exótica invasora agressiva.

Tecoma stans - Ipê-de-jardim Espécie invasora agressiva de difícil controle.

Acacia mearnsi - Acácia-negra Espécie exótica invasora.

Thevetia peruviana - Chapéu-de-napoleão Espécie tóxica.

Pinus elliottii - Pinus Espécie exótica invasora agressiva.

Nerium oleander - Espirradeira Espécie tóxica.

Cariota mitis - Palmeira-rabo-de-peixe Espécie cujos frutos provocam alergias.

Spathodea Campanulata - Espatódea Proibida produção de mudas e plantio pela Lei Estadual n.º 11.957/2022

27
PREFEITURA MUNICIPAL DE
TANGARÁ DA SERRA

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