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ETAPA 2
DIAGNÓSTICO – LEITURAS TÉCNICAS E COMUNITÁRIAS DA
CIDADE
JUAZEIRO DO NORTE
2022
PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................1
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO .................................................12
2.1 Contextualização Histórica .....................................................................................13
5. REUNIÕES SETORIAIS........................................................................................199
5.1 Reunião Setorial 01 - Poder Legislativo .............................................................199
7. ANEXOS...................................................................................................................249
7.1 Lançamento PDM JN (evento híbrido) - 15/12/2021. ........................................249
8. APÊNDICES ............................................................................................................310
8.1 Orientação aos facilitadores das oficinas de leituras comunitárias ..................310
REFERÊNCIAS .....................................................................................................317
APRESENTAÇÃO
Por fim, vale ressaltar que este relatório se constitui em um resultado preliminar,
pois um dos preceitos desta revisão é a manutenção da participação popular em todo o
percurso. Por este motivo, os resultados constantes no presente documento serão
apresentados em Audiência Pública para fins de divulgação, discussão dos resultados e
para a validação do documento.
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A desatualização do PDDU, elaborado pelo consórcio VBA/Espaço Plano, indica
que o poder público não priorizou o planejamento urbano e territorial do município por,
no mínimo, 12 anos - tempo transcorrido do período regulamentado pelo Estatuto da
Cidade (EC), Lei Nº 10.257/2001, para a revisão dos planos diretores (PD) municipais,
apesar da cobrança de segmentos como o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE,
2020) e a Universidade Federal do Cariri (UFCA, 2019). No período entre 2009 e 2019,
aconteceu uma tentativa de revisão do PDDU pela gestão municipal, descontinuada por
questões político-orçamentárias (VAN DEN BRULE 1, 2020).
Para além do que preconiza a legislação, esse atraso na revisão do PD possui
impactos diretos no uso e ocupação do solo urbano, na intensificação de uma série de
problemáticas urbanas e territoriais, na função social da cidade, na conservação e
preservação dos recursos naturais, na qualidade de vida da população e na própria
sustentabilidade urbana em um território com tantos potenciais e fragilidades como é o
caso de Juazeiro do Norte. Isso sem contar que a elaboração do PDDU é anterior ao
próprio EC e, muitos elementos importantes, não foram considerados como a integração
da zona rural nesse planejamento (A própria nomenclatura enfatiza o urbano).
A dinâmica urbana é intensa e se modifica com uma velocidade acelerada. Em
Juazeiro do Norte não é diferente e, em muitos casos, a velocidade de mudança é ainda
mais intensa e impactante. Muitos dos pontos e questões levantadas na elaboração do
PDDU de 2000 sofreram mudanças, afinal, a cidade mudou, cresceu e se tornou ainda
mais complexa.
Fenômenos como a metropolização passaram a fazer parte do cotidiano da cidade
e impor novas necessidades; problemáticas novas surgiram como a própria demanda por
integração metropolitana; problemáticas antigas se intensificaram como a defasagem da
rede de saneamento básico, aumento dos pontos de alagamentos, baixo percentual de
áreas verdes, expansão de ocupações irregulares, aumento do déficit habitacional e etc;
novos bairros foram criados - muitos com as mesmas problemáticas de infraestrutura e de
serviços que as áreas mais antigas -; a urbanização avança em direção a áreas
anteriormente rurais; novos arruamentos, comércios, prédios surgem; novas políticas e
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equipamentos públicos são implantados; potenciais anteriormente identificados foram
explorados como os serviços ligados à educação de nível superior e novos potenciais
foram identificados como à inovação e etc.
O PDDU de 2000 ofertou vários elementos à compreensão da cidade e do
território, bem como indicou diretrizes voltadas para o planejamento urbano e territorial,
porém, por diversos fatores políticos, técnicos e orçamentários, a grande maioria das
diretrizes e projetos não se concretizou e o município padece com os impactos e
consequências da falta de implementação e revisão deste instrumento. Muitas mudanças
no próprio PDDU foram realizadas sem qualquer estudo técnico prévio da viabilidade e
sem considerar as suas necessidades e consequências no tecido urbano, desconfigurando-
o tecnicamente e afastando do seu propósito original de auxiliar no ordenamento e
desenvolvimento urbano com vistas a uma melhor qualidade de vida. O Conselho do
Plano Diretor foi descontinuado e tornou as emendas mais fáceis de serem aprovadas sem
debate com a sociedade. Então, a revisão que deveria ter acontecido em meados de 2010
não ocorreu e, pelo contrário, o que se tem são variadas emendas que, em muitos casos,
fragilizaram mais ainda o planejamento do município. Dessa forma, a base da revisão
inexiste, pois a realidade urbana e territorial de 2000 e 2022 são muito diferentes.
Por isso, esta segunda fase da revisão do Plano Diretor Municipal de Juazeiro
Do Norte (PDM/JN) que diz respeito às leituras técnicas e comunitárias do território
adquiriram ainda mais relevância em virtude de ofertarem um diagnóstico atual,
detalhado e participativo (oficinas de leituras comunitárias, reuniões técnicas e setoriais,
consulta pública e outros) nos mais diferentes campos e eixos (cada qual com seus sub-
eixos): Ambiental; Territorial e Urbano; Socioeconômico, Histórico e Cultural; e,
Governança e Gestão (Figura 02).
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Figura 2: Eixos da Revisão do Plano Diretor Municipal de Juazeiro do Norte (PDM/JN)
Fonte: Equipe de Revisão do PDM/JN - UFCA
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estaduais e municipais. Desse modo, foram utilizadas ferramentas digitais como forma de
ampliar as possibilidades e minimizar os riscos de contração do vírus para a população
participante e para a equipe técnica executora dos momentos.
Apesar de todos os desafios (pandemia, ausência de dados, prazos exíguos,
dificuldades de logística e baixo orçamento para um projeto desta magnitude), a parceria
estabelecida entre a Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte (PMJN) e a Universidade
Federal do Cariri (UFCA) atua de modo a minimizá-los a partir das corresponsabilidades
entre ambas as partes do acordo. A PMJN nesta fase deu suporte de infraestrutura física
e de materiais, bem como auxiliou na divulgação dos momentos e na sensibilização dos
segmentos sociais para a participação. A UFCA atuou no planejamento e execução de
todas as ações e momentos previstos no Produto 01 - Plano Executivo de Trabalho e
Metodologia.
Um dos principais trunfos para a superação dos desafios impostos é que a equipe
técnica responsável pela condução dos trabalhos possui ampla expertise na área de
atuação e, pelo fato de se contar com a grande maioria de consultores na condição de
professores-pesquisadores, a adoção de metodologias específicas para o levantamento de
dados primários tornou o trabalho menos dificultoso, tendo-se em vista a escassez de
dados secundários atualizados em muitas das áreas e/ou a completa ausência destes.
A equipe de revisão conta com uma equipe multi e interdisciplinar, assim como
preconiza o estudo da cidade e do território, composta por profissionais como
engenheiros, arquitetos e urbanistas, geógrafos, administradores públicos, economistas,
cientistas sociais, historiadores, administradores, advogados, dentre outros. São mais de
30 consultores especializados em diversas áreas do conhecimento e com atuação, em sua
grande maioria, voltada para os fenômenos, processos e dinâmicas do município de
Juazeiro do Norte. Muitos destes com mais de 10 anos de experiências e estudos
específicos sobre o município. Esse fato precisa ser destacado por ser um marco no
município, pois na história de Juazeiro do Norte é a primeira vez que tantos especialistas
com uma bagagem prévia de estudos sobre a dinâmica urbana e territorial do município
se debruçam, simultânea e especificamente, sobre o planejamento a longo prazo da
cidade. Além deste seleto grupo de profissionais e pesquisadores, as atividades
desenvolvidas ao longo da 2ª etapa contaram com um conjunto de estudantes, estagiários
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e voluntários que deram suporte durante todo o período, muitos destes estão em processo
de formação no próprio município ou em cidades vizinhas.
O próprio simbolismo desta revisão ser executada pela UFCA, universidade
pública cuja sede é o município de Juazeiro do Norte, e Instituições de Ensino Superior
(IES) do próprio Cariri, com destaque para o nosso principal parceiro, o Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE - Campus Juazeiro do Norte), diz
muito sobre a atual dinâmica da cidade que nas últimas décadas se tornou polo
universitário no sertão nordestino.
Além do polo universitário, uma outra potencialidade que será abordada no
decorrer deste processo de revisão é a Região Metropolitana do Cariri (RM Cariri 2), cujo
principal núcleo urbano e econômico é a cidade de Juazeiro do Norte, com um processo
de intensificação da conurbação com as cidades vizinhas de Crato e Barbalha, formando
o triângulo CRAJUBAR. Juazeiro do Norte expandiu o seu núcleo urbano na direção dos
municípios vizinhos e recebe diariamente milhares de pessoas para trabalhar, estudar e
consumir bens e serviços na cidade, então a população flutuante é um importante
elemento a ser considerado no próprio planejamento urbano e territorial do municíp io,
tendo-se em vista que há sobrecarga de infraestrutura e serviços em áreas e períodos
específicos. Assim como, é preciso estabelecer um diálogo próximo com os outros
municípios dessa RM, sobretudo Crato e Barbalha, para a adoção de medidas e estratégias
de planejamento territorial integrado, conforme preconiza o Estatuto da Metrópole e o
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana
do Cariri que está em fase de elaboração.
O município recentemente aprovou a Política Municipal de Ciência, Tecnologia e
Inovação e o Plano Diretor de Tecnologias da Cidade Inteligente de Juazeiro do Norte -
Lei municipal nº 117/2018 - na pretensão de se tornar uma Cidade Inteligente, desse
modo, tal diretriz também será contemplada ao longo do processo de revisão.
A incorporação da zona rural do município ao planejamento territorial do PDM
será outro aspecto inovador, tendo-se em vista que referida área não foi considerada no
2 A RM Cariri foi criada pela Lei Complementar Nº 78 de 2009 e abriga, além dos municípios do
Crajubar, outros seis municípios: Caririaçu, Jardim, Farias Brito, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do
Cariri.
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PDDU. As especificidades dos Distritos Padre Cícero e Marrocos com relação ao meio
ambiente, uso e ocupação do solo, infraestrutura e políticas públicas serão consideradas
e analisadas.
Ainda sobre potencialidades, o hino de Juazeiro do Norte em um dos trechos
menciona “Salve! Hoje ó Cidade do Progresso, aquela que mais cresce no Ceará…” (grifo
nosso) em uma alusão ao progresso e ao crescimento do município. Esse crescimento não
é especificado e pode estar relacionado tanto ao crescimento econômico como
populacional, ou ambos. Aqui, resgata-se, a percepção de Veiga (2010, p. 56) ao alertar
que “[...] não se deve esquecer que no crescimento a mudança é quantitativa, enquanto no
desenvolvimento ela é qualitativa. Os dois estão intimamente ligados, mas não são a
mesma coisa” ou quando comenta “[...] quando há, de fato, desenvolvimento as pessoas
são tanto beneficiárias como agentes de progresso e da mudança que provocam”. Desse
modo, este é um dos principais direcionamentos que o município de Juazeiro do Norte
deve almejar: O desenvolvimento… aquela que mais se desenvolve no Ceará.
Atualmente, o crescimento econômico em Juazeiro do Norte é notável e faz com
que o município figure como a 4ª maior economia do estado e a primeira do interior, cuja
base é o setor de comércio e serviços, com 2,98% de participação na economia do Ceará
e uma trajetória de crescimento estável, mesmo em períodos de crise econômica. Porém,
apenas o crescimento econômico não é sinônimo de desenvolvimento e, por conseguinte,
de qualidade de vida. Portanto, o desenvolvimento deve ser almejado para abrigar
aspectos ligados não somente à expansão populacional e econômica, mas a melhoria de
indicadores sociais, urbanos e ambientais (saúde, educação, infraestrutura, emprego e
renda, segurança pública, saneamento, arborização, assistência social, dentre outros) que,
por sua vez, não obtiveram mudanças positivas tão expressivas quanto o Produto Interno
Bruto (PIB) municipal. Então, a busca é por uma Juazeiro do Norte que mais se
desenvolve no Ceará e seja exemplo de desenvolvimento socioespacial e sustentável para
o estado e para o Nordeste brasileiro, pois quando se “[...] prioriza a efetiva melhoria das
condições de vida dessa população, o crescimento se metamorfoseia em
desenvolvimento” (FURTADO, 2004, p. 4).
A concepção de desenvolvimento que se pretende para Juazeiro do Norte a partir
da elaboração e implementação das diretrizes e projetos constantes no PDM/JN parte da
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“[...] possibilidade de as pessoas viverem o tipo de vida que escolheram, e com a provisão
dos instrumentos e das oportunidades de fazerem suas escolhas” (VEIGA, 2010, p. 81),
visão reforçada por Brown, 2004 (apud VEIGA, 2010, p. 81) quando comenta que “A
menos que as pessoas pobres e marginalizadas possam influenciar ações políticas de
âmbitos local e nacional, não é provável que obtenham acesso equitativo a empregos,
escolas, hospitais, justiça, segurança e a outros serviços básicos.”
É preciso que Juazeiro do Norte avance rumo a um desenvolvimento sustentável
que, por sua vez, precisa ser socialmente includente, ambientalmente sustentável e
economicamente sustentado no tempo (SACHS, 2008) ou, em outras palavras, que não
vise somente o aspecto econômico, mas “uma distribuição socialmente justa dos
resultados do progresso científico e tecnológico, bem como um processo produtivo que
respeite o meio ambiente. É ainda fundamental o respeito à diversidade cultural das
sociedades-alvo do processo” (CHACON, 2007, p. 124).
Então, a perspectiva de desenvolvimento que se almeja, a partir da elaboração e
execução do PDM, alinha o urbano-territorial à sustentabilidade, visando auxiliar na
mudança da realidade socioespacial do município de Juazeiro do Norte por meio do
tratamento de problemáticas diversas e propiciando um município mais socialmente justo
e inclusivo, ambientalmente equilibrado e culturalmente diverso para todos, em que o
direito à cidade possa ser perceptível em todos as diferentes áreas da cidade, a relação
rural-urbano aconteça de modo complementar e simbiótico e as especificidades e
potencialidades sejam contempladas. Aqui, concorda-se com Souza (2013) quando se
associa o desenvolvimento urbano a dois objetivos principais: melhoria da qualidade de
vida e aumento da justiça social.
Diante do exposto e pautado no atendimento ao que preconiza às legislações com
foco no urbano, territorial e ambiental, bem como na busca pelo alcance dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Nova Agenda Urbana da Organização das
Nações Unidas (ONU), é importante reforçar que o processo o PDM/JN será pautado em
oito grandes diretrizes:
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Planejamento territorial de modo a atender a justa distribuição dos
benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização e a função social
da cidade e da propriedade urbana;
Garantia de ampla participação da sociedade em todas as etapas do
processo de revisão;
Estreita articulação entre as dimensões econômica, social e ambiental do
desenvolvimento na construção de uma cidade mais justa, democrática e
sustentável;
Valorização da escala humana e reconhecimento da diversidade de
sujeitos;
Articulação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com a
Nova Agenda Urbana da ONU-Habitat;
Observância dos Princípios e Diretrizes estabelecidos no documento base
do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana
do Cariri (PDUI-RMC);
Inovação e Cidades inteligentes como referenciais estratégicos para o
desenvolvimento urbano e a gestão da cidade, utilizando como base a
Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Plano Diretor de
Tecnologias da Cidade Inteligente de Juazeiro do Norte;
Turismo e economia criativa como vetores de desenvolvimento
socioeconômico e identificação de novas potencialidades de atração de
investimentos, emprego e renda;
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b) Atualizar as diretrizes urbanísticas e territoriais do município, de acordo
com a realidade atual, explorando os principais desafios, potencialidades
e propostas para o desenvolvimento do município;
c) Estabelecer diretrizes e normas para um desenvolvimento urbano e
territorial includente, justo e sustentável do município;
d) Garantir ampla participação de atores e organizações da sociedade civil,
do poder público e da iniciativa privada em todas as fases do processo;
e) Propiciar a articulação entre os diferentes eixos que permeiam o território
do município (ambiental, territorial, socioeconômico e cultural e de
governança e gestão);
f) Adequar o Plano Diretor Municipal e a sua legislação acessória aos
princípios do desenvolvimento sustentável e do Direito à Cidade;
g) Adequar o PDM para o atendimento da função social da cidade e da
propriedade e da integração metropolitana;
h) Reforçar os potenciais atuais do município (metropolização, turismo e
romarias, comércio e serviços - polo universitário, gastronômico e de
inovação) visando o desenvolvimento econômico e a geração de emprego
e renda;
i) Estabelecer estratégias de governança e gestão visando à implementação
e aplicabilidade do PDM;
j) Auxiliar o município de Juazeiro do Norte a se tornar referência nordestina
em planejamento urbano e territorial;
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manifestadas pelos munícipes;
Analisar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano atual e as legislações
a ele vinculadas para identificar as principais lacunas, as diretrizes
implementadas e os principais eixos de intervenção no processo de revisão
em vigência;
Contemplar o contexto metropolitano no qual Juazeiro do Norte está
inserido, bem como o fenômeno das romarias, de modo a refletir sobre os
impactos e necessidades da população flutuante sobre o território do
município;
Confrontar e associar a leitura técnica da cidade com a leitura comunitária
a fim de envolver a participação popular nesta fase diagnóstica e nas
seguintes;
Promover oficinas, audiência pública, seminários, visitas às áreas e
trabalho de campo, bem como, produção de relatórios das ações realizadas.
O foco das leituras comunitárias foi realizar a escuta ativa dos diversos segmentos
da comunidade juazeirense sobre a realidade urbana e territorial atual, afinal, a população
é conhecedora da realidade que a cerca e precisa contribuir em todas as fases do processo.
Como afirma o Estatuto da Cidade, o processo de revisão de Planos Diretores deve ter
como marca decisiva o caráter participativo do processo, ouvindo os diferentes atores,
organizações e setores da sociedade e, nesse sentido, dando visibilidade às suas demandas
e às características do território de forma complementar. A diversidade de estratégias de
escuta da população, bem como os diferentes levantamentos técnicos realizados
trouxeram luzes para problemáticas e potencialidades dos município, aproveitando toda
a inserção e capacidades da equipe envolvida e a colaboração dos cidadãos juazeirenses,
bem como do conjunto de associações, sindicatos, órgãos públicos e da iniciativa privada.
Com base nas diferentes percepções, expressividades e dados levantados ao longo
desta etapa, temas que são comumente esquecidos nas leituras da cidade em processos de
revisão e elaboração de planos diretores foram levados em consideração. Destacamos
questões como as marcas da desigualdade social, bem como de diferentes expressões da
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vulnerabilidade da população (social, ambiental e econômica etc.) que surgiram como
temáticas a serem consideradas no planejamento territorial da cidade de Juazeiro do
Norte. Temas como o crescimento da violência urbana e no trânsito, as desigualdades
socioespaciais do município e a condição de vulnerabilidade experimentada por parte
significativa da população podem ser destacados nesse sentido. Também ganham
contornos expressivos a riqueza do patrimônio cultural e a diversidade cultural e religiosa
que comporta a cidade. Estas questões precisam ser objeto de melhor gestão e cuidados
para o planejamento territorial do município, bem como da conservação e gestão de sua
memória social, riqueza cultural e arquitetônica de Juazeiro do Norte.
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Figura 3: Mapa de divisão político-administrativa
Fonte: Equipe de Revisão do PDM/JN
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Outro marco importante remonta à segunda metade do Século XX e está
relacionado às políticas de desconcentração econômica e desenvolvimento regional
empreendidas pelo governo do Ceará e materializadas, no Cariri, com o Projeto Asimow 3.
A referida iniciativa foi implantada na década de 60 e consistiu na instalação de indústrias
nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, impulsionando o crescimento
socioeconômico e a expansão urbana dos municípios. Esse movimento de
industrialização e desenvolvimento regional, apesar do seu malogro (QUEIRÓZ, 2014)
foi determinante para promover um maior dinamismo econômico do território do sul
cearense, acentuar o processo de conurbação e movimentos pendulares entre os três
municípios e ampliar as relações de influência exercidas, sobretudo por Juazeiro do Norte,
sobre regiões dos estados vizinhos como Pernambuco, Paraíba e Piauí.
Como terceiro marco, ocorrido na transição para este século, tem-se o conjunto
de intervenções empreendidas pelos governos estadual e federal e motivadas pelo
reconhecimento da dinâmica urbana e da importância estratégica regional de Juazeiro do
Norte e seu arranjo populacional. Destacam-se nesta seara o Projeto de Desenvolvimento
Urbano e Gestão de Recursos Hídricos (PROURB), de iniciativa do governo estadual em
parceria com o governo federal (desenvolvido entre os anos de 1995 e 2003) e o Projeto
Cidades do Ceará I - Cariri Central, iniciativa do Governo do Ceará desenvolvida entre
os anos de 2011 e 2017, a partir de acordo de empréstimo junto ao Banco Interamericano
de Desenvolvimento, cujo foco era o fortalecimento dos centros urbanos do interior do
estado (PDUI, 2018), por meio da criação/requalificação de infraestruturas e consequente
ampliação da oferta de emprego e serviços.
3 O Projeto Asimow foi implantado no Cariri em 1961, a partir de um acordo entre a Universidade
Federal do Ceará (UFC) e a Universidade da Califórnia (UCLA), com apoio da Agência dos Estados
Unidos para o Desenvolvimento Internacional ( USAID). As empresas ligadas ao Projeto Asimov foram:
Cecasa - Cerâmica do Cariri S.A. (Barbalha); IMOCASA - Indústria de Moagem do Cariri S.A. (Crato);
CIMASA - Companhia Industrial de Mandioca S.A. (Crato); IESA - Indústria Eletromáquina S.A. (Juazeiro
do Ne); LUNASA - Luna S.ortA. (Juazeiro do Norte). Disponível em
http://juazeiroanos60.blogspot.com.br/2012/02/juazeiro-fabricava-radio-nosanos-60.html, consulta
realizada em 14/03/2022
14
VBA/Espaço Plano e aprovado pela Lei Municipal no 2.572, de 8 de setembro de 2000.
Apesar da tentativa de revisão ocorrida entre 2010 e 2012 - que não foi concluída - e em
que pese a defasagem já mencionada anteriormente, esta segue sendo a principal
legislação de planejamento e ordenamento urbano-territorial do município.
Como se pode notar, ao longo da sua história, e de modo ainda mais acentuado
nas últimas três décadas, Juazeiro do Norte se consolidou como importante polo regional
irradiador de diversas atividades econômicas, com destaque para o setor do comércio e
serviços. A expressiva expansão urbana, os investimentos industriais e de infraestrutura,
a instalação de equipamentos públicos e a consolidação do polo de educação superior
evidenciam este processo.
15
Região Metropolitana do Cariri, pela Lei Complementar Estadual nº 78 de Junho de 2009
(CEARÁ, 2009).
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2.1.2 Inserção regional do município
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O Cariri é a região de planejamento cearense com o maior número de municípios
(29 ao todo), a segunda maior em área territorial, com 17.417 km² (IPECE, 2021) e a mais
populosa do interior do estado, cujo montante populacional estimado para o ano de 2020
era de 1.031.033 habitantes (IBGE, 2020; IPECE, 2021). Para além dos aspectos
demográficos, a expressividade da região do Cariri também se observa a partir dos
indicadores econômicos, configurando-se também como a região do interior do estado
com o maior PIB.
Em termos intrarregionais, vale mencionar a centralidade exercida pelo Arranjo
Populacional formado pelos municípios de Barbalha, Crato e Juazeiro do Norte –
popularmente conhecido como CRAJUBAR – e que tem neste último município a
principal referência. De acordo com a classificação do IBGE relativa às regiões de
influência das cidades (REGIC, 2018), o arranjo populacional de Juazeiro do Norte
(Figura 5) é considerado como Capital Regional B.
Para uma melhor compreensão, é importante explicitar como esta classificação é
realizada. De acordo com a REGIC, IBGE (2018), a hierarquia urbana indica a
centralidade da cidade de acordo com a atração que exerce a populações de outros centros
urbanos para acesso a bens e serviços e o nível de articulação territorial que possui por
estar inserida em atividades de gestão pública e empresarial. São cinco níveis
hierárquicos, com onze subdivisões: Metrópoles (1A, 1B e 1C), Capitais Regionais (2A,
2B e 2C), Centros Sub-Regionais (3A e 3B), Centros de Zona (4A e 4B) e Centros Locais
(5). Alguns municípios são muito integrados entre si e constituem apenas uma cidade para
fim de hierarquia urbana, trata-se dos Arranjos Populacionais. Este é o caso do Arranjo
Populacional (AP) de Juazeiro do Norte, formado pelos municípios de Juazeiro do Norte,
Crato e Barbalha.
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Figura 5: Arranjo Populacional de Juazeiro do Norte/CE
Fonte: REGIC, IBGE (2018)
A partir da análise do primeiro mapa, região de influência, é possível observar a
estrutura da rede urbana e das conexões, diretas ou mediadas, estabelecidas desde o AP
Juazeiro do Norte, bem como das interações adjacentes à própria rede. Para além da
centralidade exercida no âmbito da região de planejamento do Cariri, vale ressaltar que a
influência de Juazeiro do Norte se expande para outras regiões (centros sub-regionais e
centros de zona) do Ceará, a exemplo de Iguatu e Icó – localizados no Centro-Sul
cearense, e para outros estados vizinhos, com destaque para Araripina, Ouricuri e
Salgueiro (PE), Conceição (PB) e Simões (PI).
Do ponto de vista das conexões externas, conforme demonstrado no segundo
mapa, observa-se importantes ligações do AP Juazeiro do Norte com outros centros fora
da sua região de influência, a exemplo das conexões com as metrópoles nordestinas
Fortaleza e Recife, com Brasília e São Paulo, respectivamente classificadas como
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metrópole e grande metrópole nacional e com outras capitais regionais e centros sub-
regionais, como o AP Petrolina-Juazeiro (PE/BA), Serra Talhada (PE) e Picos (PI).
Ainda de acordo com a REGIC (2018) os deslocamentos para o arranjo
populacional de Juazeiro do Norte são motivados sobretudo para acessar o aeroporto e
atividades ligadas ao comércio, serviços de saúde, atividades financeiras, cursos
superiores e atividades culturais. Esta constatação é importante pois vai ao encontro das
evidências de centralidade e atratividade regional exercidas por Juazeiro do Norte, com
rebatimentos diretos na dinâmica socioespacial, movimentos pendulares e pressão sobre
o ambiente e sobre os equipamentos e serviços públicos.
Seguindo com os dados da pesquisa, obtém-se que o AP de Juazeiro do Norte/CE
possui seus três maiores índices de atração nas categorias: (i) destino para moradores de
outros municípios para aeroporto (2042968,99); (ii) destino para moradores de outros
municípios para compra de itens de calçados e vestuário (966126,64) e (iii) destino para
moradores de outros municípios para compra de móveis e eletroeletrônicos (898680,53).
Nos mapas a seguir ilustram-se as cidades de origem.
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Figura 7: Centralidade para compra de itens de calçados e vestuário - AP de Juazeiro do Norte/CE
Fonte: REGIC, IBGE (2018)
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Nesse quesito, é relevante destacar que apenas o aeroporto Orlando Bezerra de
Menezes localizado em Juazeiro do Norte atende a região. Quanto ao índice de
atratividade para compra de itens de “calçados e vestuário” e para compra de “móveis e
eletroeletrônicos” destaca-se ainda que Juazeiro do Norte possui 66% dos
estabelecimentos formais existentes nas três cidades que compõem o arranjo (SEBRAE,
Receita Federal, 2022). Para todos os casos destaca-se que as cidades a procurarem o AP
de Juazeiro do Norte/CE estende-se fortemente além daquelas que compõem a RM Cariri.
A cidade de Juazeiro do Norte é sede de diversos empreendimentos empresariais
da indústria, comércio e serviços, além de equipamentos e serviços públicos de
abrangência regional, a exemplo do já mencionado Aeroporto Regional Orlando Bezerra
de Menezes, Hospital Regional do Cariri, Centro Cultural Banco do Nordeste, Receita
Federal, entre outros. O município também é um importante polo de educação superior
do interior do Nordeste, sediando campi de universidades, centros universitários e
faculdades públicas e privadas, a exemplo da Universidade Federal do Cariri (UFCA),
Universidade Regional do Cariri (URCA), Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE), Faculdade de Tecnologia do Cariri (FATEC), Centro
Universitário Dr. Leão Sampaio (Unileão), Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte
(FMJ-Estácio), Centro Universitário de Juazeiro do Norte (Unijuazeiro), Centro
Universitário Paraíso (UniFAP), entre outros.
Para além do fluxo de deslocamento inter e intraurbano característico dos
movimentos pendulares, vale mencionar ainda os deslocamentos eventuais que, no caso
específico de Juazeiro do Norte, tem como principais motivações as romarias e o turismo
religioso em torno da figura do Pe. Cícero Romão Batista, cuja análise foi objeto de um
estudo técnico específico no âmbito deste diagnóstico, a ser apresentado mais adiante.
Outro elemento relevante para a compreensão da dinâmica regional na qual
Juazeiro do Norte se insere reside na institucionalização da Região Metropolitana do
Cariri (RM Cariri), criada em 2009 pela Lei Complementar Estadual nº 78/2009 e
formada pelos 09 municípios que ocupam a porção central da Região de Planejamento do
Cariri. Estes correspondem à conurbação formada por Juazeiro do Norte, Crato e
Barbalha, à qual se somam outros seis municípios limítrofes, quais sejam: Caririaçu,
Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri (Figura 9).
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Figura 9: Mapa da Região Metropolitana do Cariri
Fonte: IPECE (2010)
O acelerado processo de urbanização, desencadeado principalmente a partir da
década de 1970, gerou grandes transformações na configuração do território brasileiro,
podendo-se destacar entre estas a institucionalização de Regiões Metropolitanas (RMs).
Com o advento da Constituição Federal de 1988, que ocasionou mudanças marcantes na
cena metropolitana ao passo que delegou aos Estados a instituição de RMs e promoveu
assim uma descentralização do Estado, cresceu consideravelmente o número de
aglomerados metropolitanos no país. Das 74 (setenta e quatro) regiões metropolitanas
existentes atualmente (IBGE, 2020), 65 (sessenta e cinco) foram criadas após a
promulgação da nova Constituição Federal.
Essas mudanças somadas ao estímulo à expansão de cidades médias, sobretudo
no interior do país (ARAÚJO, 2017) contribuíram para que o Nordeste incorporasse
também a tendência de metropolização. A microrregião do Cariri Central - notadamente
o aglomerado urbano do CRAJUBAR, acompanha de perto tal tendência, dando base para
a constituição da RM Cariri.
23
A trajetória na busca de arranjos regionais inovadores na região do Cariri não é
tão recente. Autores como Queiroz (2014) e Rodrigues, Alves e Pinheiro (2017) alertam
para a existência de tentativas de planejamento governamental para a região desde a
década de 1960. Nesse sentido, destacam-se as iniciativas de incentivo ao
desenvolvimento industrial da região a partir da tentativa de identificação de
oportunidades industriais pela Companhia de Desenvolvimento do Ceará (CODEC) e
pela tentativa de implantação de um distrito industrial, nos anos 80.
Queiroz (2014) recorda que as “pretensões autonomistas” do Cariri estiveram
quase sempre ancoradas pela condição geoambiental da região que lhe conferia um
destaque em meio ao sertão árido do Nordeste. Com base em Rodrigues, Alves e Pinheiro
(2017) as cidades de Crato e Barbalha destacavam-se sobretudo pelos seus recursos
naturais e potencial hídrico, condições favoráveis para uma base agrícola diversificada,
enquanto Juazeiro do Norte passa por um processo de ascensão no início do século XX,
ocasionado pela influência política, religiosa e ideológica do Padre Cícero. Pontes (2009)
afirma que já nos anos 1950, Juazeiro do Norte apresentava altas taxas de urbanização,
ao lado de Fortaleza. A partir de 1970, a região teve maior fervor na sua dinâmica
populacional, sendo as cidades supracitadas as que tinham maior destaque e cuja
proximidade física e a complementaridade de serviços deram origem ao aglomerado
urbano do CRAJUBAR (QUEIROZ, 2014).
A primeira tentativa de instituir uma unidade regional de integração das principais
unidades locais do Cariri foi em 2000, por iniciativa da então Deputada Estadual Íris
Tavares, que almejava a criação da Região Cícero Metropolitana do Cariri Cearense
(QUEIRÓZ, 2014; NASCIMENTO, 2018; PDUI, 2018). No entanto, o projeto não teve
apoio na Assembléia Legislativa do Ceará. Tal proposta foi um ponto de partida para
várias discussões políticas e institucionais desencadeadas desde então, provocando, quase
dez anos depois, a criação da RM Cariri em 2009.
Nascimento (2013) posiciona a criação da RM Cariri como alternativa de
minimização das desigualdades socioeconômicas existentes entre a Região Metropolitana
de Fortaleza (RMF) e o interior do Estado. Cartaxo (2018), complementa essa afirmativa
ao mencionar o equilíbrio em termos de atração populacional, bem como, de
equipamentos, serviços e investimentos públicos e privados que a nova região
24
metropolitana possibilitaria em relação à RMF. Adicionalmente, vale mencionar o
propósito de minimizar o desenvolvimento desigual do triângulo CRAJUBAR em relação
aos municípios vizinhos (PDUI, 2018).
As diferenças entre os municípios integrantes da RM Cariri se expressam desde
os aspectos demográficos (quadro 1), passando pelo seu próprio processo de
institucionalização, e se tornam ainda mais visíveis quando se observam os aspectos
econômicos, sociais e urbanísticos.
Juazeiro do
248 9.811 240.128 249.939 43,51%
Norte
Santana do
855,6 8.348 8.822 17.170 2,99%
Cariri
Como se pode observar pelo quadro 1, em que pese possuir a menor área
territorial, Juazeiro do Norte é o município mais populoso, concentrando mais de 40% da
população da RM Cariri.
Em termos de instâncias de governança e instrumentos de gestão metropolitana, a
Lei Complementar Estadual 78/2009, ao instituir a Região Metropolitana do Cariri, criou
também o Conselho de Desenvolvimento e Integração da Região Metropolitana do Cariri
(CRMC) e o Fundo de Desenvolvimento e Integração da Região Metropolitana do Cariri
25
(FDMC). O primeiro possui atribuições de planejamento e gestão, tais como como
aprovar instrumentos de planejamento regional, definir as Funções Públicas de Interesse
Comum (FPIC), criar câmaras técnicas setoriais para a discussão das questões regionais,
entre outras. O segundo, vinculado à Secretaria das Cidades, teria o fito de custear
atividades de planejamento, gestão, execução de FPIC´s e serviços urbanos de interesse
comum. Até 2017, esta lei complementar foi o único instrumento jurídico e institucional
relacionado à RM Cariri.
Com a promulgação da Lei 13.089/2015, denominada Estatuto da Metrópole
(BRASIL, 2015), e a necessidade de adequação, por parte dos estados, dos instrumentos
de governança e gestão metropolitana ao novo marco regulatório, em janeiro 2018 foi
promulgado o decreto estadual n° 32.490, formalizando novas diretrizes para o
funcionamento e gerenciamento das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas do
Ceará. Referido decreto foi tornado lei ainda em 2018 com a aprovação da Lei
Complementar Estadual 180/2018, denominada Ceará um Só.
A referida Lei criou o Programa de Governança Interfederativa do Ceará, tendo
como princípio a ação coletiva institucional para apoiar o planejamento, a gestão,
execução e monitoramento das funções públicas de interesse comum em regiões
metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelo Estado do Ceará (CEARÁ,
2018). Foram definidos os princípios e a estrutura de governança interfederativa, os
instrumentos de desenvolvimento urbano integrado e as funções públicas de interesse
comum (FPICs).
Enquanto estrutura básica de governança interfederativa, o Art. 10 da Lei
180/2018 institui 04 dispositivos, quais sejam: I - instância executiva, composta pelos
representantes do Poder Executivo dos entes federativos integrantes das unidades
territoriais; II - instância colegiada deliberativa com representação da sociedade civil; III
- organização pública com funções técnico-consultivas; e IV - sistema integrado de
alocação de recursos e de prestação de contas.
No caso específico da RM Cariri, entre os anos de 2017 e 2018 houve um esforço
significativo, notadamente por parte do governo estadual, no sentido de estruturação das
instâncias de governança e elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado -
PDUI (SILVA; NASCIMENTO, 2020). Destaca-se aqui a elaboração de estudos
26
técnicos, realização de seminários, oficinas e audiências públicas que resultaram em dois
documentos que serviram de base para a construção da Minuta de Lei do PDUI, quais
sejam: o Diagnóstico Técnico e Participativo da Região Metropolitana do Cariri e o Plano
de Ação do PDUI - RM Cariri.
A partir do diagnóstico, foram priorizadas duas funções públicas de interesse
comum (FPICs), cada uma delas agrupando serviços e políticas públicas a serem objeto
de investimentos e ação compartilhada entre o governo do estado e dos municípios da
RM Cariri. As duas FPICs foram: I - Promoção do Desenvolvimento Sustentável e, II -
Promoção da Mobilidade Urbana (Quadro 2).
27
Produção de gases de efeito estufa,
Pressão sobre o queimadas, desmatamento e o cenário da
ambiente desertificação e de outros impactos
natural ambientais
geossítios natural
Apoio ao pedestre
Planejamento em
Mobilidade Urbana Fiscalização - área de mobilidade urbana
28
Conforme expressa o Plano de Ação do PDUI da RM Cariri,
29
ainda pela necessidade de um planejamento urbano integrado e convergente, que
reconheça e valorize as especificidades locais, mas esteja em consonância com outras
agendas mais amplas - nos planos regional, nacional e internacional, com as quais o
desenvolvimento de Juazeiro do Norte possa dialogar.
30
3. CAMINHOS PARA A ESCUTA ATIVA
31
3.1.1 Reunião SEDECI
32
Figura 10: Reunião na Secretaria de Desenvolvimento Figura 11: Reunião na Secretaria de Desenvolvimento
Econômico e Inovação (SEDECI) com participação de Econômico e Inovação (SEDECI)
Coordenadores, integrantes do projeto e representantes de Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
demais órgãos
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
33
3.1.2 Reunião SEDEST
34
A secretária da SEDEST Zulneide Parente, completando o comentário anterior,
sugeriu a realização de uma reunião ampliada com pessoas com deficiência. Para além da
reunião ampliada, frisou sobre a importância de levar as discussões sobre o PDDU para
os bairros da cidade. Visando a viabilização de tais momentos e considerando a pandemia
da COVID-19 corrente, colocou à disposição a infraestrutura/espaço dos Centros de
Referência e Assistência Social existentes. A secretária ainda falou sobre a dificuldade
de reconhecimento da área verde municipal e também sobre as leis de doação,
especialmente as aprovadas em 2019, pois as mesmas possuem várias divergências ou
legislam sobre o mesmo espaço.
A equipe do PDM seguiu na escuta abordando a temática de equipamentos
públicos vinculados à SEDEST, quando a secretária indica a necessidade de divulgação
dos equipamentos em mapa georreferenciado a ser disponibilizado no portal oficial da
prefeitura.
As pessoas presentes destacaram também a necessidade de atuação do Conselho
do Plano Diretor e da ampliação da discussão sobre regularização fundiária, mobilidade
urbana e realização de um cadastro multifinalitário, bem como, incorporar no plano a
discussão sobre energias renováveis. A conselheira Denia então levantou a discussão
sobre a secretaria na qual o Conselho de Habitação e Interesse Social encontra-se
vinculado - no caso a SEDEST. Para ela, o órgão deveria estar mais próximo da SEINFRA
diante das responsabilidades/atuação da mesma para com a habitação.
Questionados sobre qual/quais questões, além das já mencionadas, deveriam ser
integradas ao projeto de revisão, a senhora Maridiana colocou como questão prioritária a
realização de um diagnóstico preciso e fidedigno sobre o território de Juazeiro do Norte,
assim a partir deste será possível compreender melhor o território e realizar o
planejamento seja em seu caráter mais geral ou para as próprias secretarias.
A seguir as figuras 13, 14 15 e 16 registram a realização do momento.
35
Figura 13: Reunião na Secretaria de Desenvolvimento Social e Figura 14: Participantes na Reunião na Secretaria de
Trabalho – SEDEST Desenvolvimento Social e Trabalho – SEDEST
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 15: Coordenação do Projeto para fins de revisão do Figura 16: Coordenação do Projeto e demais participantes na
Plano Diretor na reunião na Secretaria de Desenvolvimento Reunião na Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho –
Social e Trabalho – SEDEST SEDEST
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
36
3.1.3 Reunião SEMASP
37
Município. Uma terceira questão sugerida foi a criação de um canal para que a sociedade
civil tire suas dúvidas sobre as ações de cada secretaria. Neste momento foi destacado
também que as atribuições das secretarias municipais não estão muito claras e por
algumas vezes existem atribuições sobrepostas.
Outra demanda apontada para o PDM foi a questão do Uso e Ocupação do Solo.
Os participantes criticam o zoneamento atual, chamando o mesmo de “colcha de
retalhos”, destacando as alterações que foram feitas ao longo dos anos a fim de modificar
o uso inicial proposto. Ainda sobre o zoneamento e uso e ocupação do solo foi citado na
reunião a dificuldade por parte das secretarias de acessar dados que são de competência
de outras instâncias, como dados sobre abastecimento, cuja competência é da Companhia
de Água e Esgoto do Estado do Ceará (CAGECE).
Sobre as zonas verdes, foi pontuado que estas são pouco fiscalizadas e há ausência
de um mapeamento que congregue as zonas verdes com as demais zonas e equipamentos
municipais. Foi destacado a necessidade de criação de uma zona de amortecimento para
o Parque Natural Municipal das Timbaúbas, e que o zoneamento do horto, outra zona
especial, deve ser revisto.
Ainda sobre o zoneamento foi demandado que o PDM induza o crescimento para
áreas com infraestrutura pré-instaladas para que a expansão ocorra em sintonia com as
condições de oferta de infraestrutura do município. Outras questões ambientais foram
citadas, tais como à poluição causada pela queima da castanha, os problemas de micro e
macrodrenagem e gestão dos resíduos.
A seguir as figuras 17, 16, 17 e 18 registram a realização do momento.
38
Figura 17: Reunião na SEMASP com Coordenadores do Figura 18: Coordenadores do PDM/JN em reunião na
PDM/JN e demais representantes SEMASP
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
39
Luna; e servidores da AMAJU, Eraldo Oliveira (Superintendente), Clécio, Tiago, Daiane,
Amanda, Aline e Brenda.
A coordenação do projeto explicou o objetivo do encontro que é de realizar
momento de escuta para levantamento de demandas específicas relacionadas à revisão do
PDM, que irão subsidiar a elaboração da proposta metodológica.
O Superintendente pontuou a necessidade de demarcação do zoneamento
ecológico ambiental da cidade. Complementou afirmando que atualmente não se sabe a
delimitação correta do Parque Ecológico das Timbaúbas. Outra questão levantada foi a
extinção da Secretaria da Cidade e a ausência do Conselho Municipal do Plano Diretor,
o que causa direcionamento das demandas municipais ao COMDEMA, quando deveriam
ser tratadas por instância específica. Um exemplo citado é a análise dos pedidos de
anuência para implantação de empreendimentos. Foram apontados também a recorrência
de construções em áreas irregulares e a mineração que precisa ter maior fiscalização, bem
como a necessidade de estudos científicos sobre o aquífero de Juazeiro do Norte, visando
sua preservação.
Sobre o uso e ocupação do solo foi indicado a necessidade de definição das áreas
de demarcação ambiental como o Horto e do Parque Ecológico, onde atualmente ocorrem
atividades irregulares, como a criação de loteamentos. Também foi apontado a
necessidade de construção de lagoas de retenção para conter alagamentos. A área de risco
da Serra do Catolé também foi citada na reunião como demanda importante relacionada
ao zoneamento.
A seguir as figuras 20 e 21 registram a realização do momento.
40
Figura 20: Integrantes na reunião na AMAJU Figura 21: Coordenadores do PDM/JN e demais
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) integrantes na reunião na AMAJU
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
41
e a característica de “colcha de retalhos” do mesmo inviabilizam a realização dessa
atividade, citando a Construção Civil como grande prejudicada neste caso.
Sobre questões ambientais do município foi comentado sobre a contaminação
aquífera observada no município a partir de estudo coordenado pelo mesmo e realizado
dentro da secretaria. O estudo constatou uma vulnerabilidade aquífera e a possível
diminuição progressiva dos aquíferos existentes, especialmente considerando o volume
extraído diariamente.
O Zoneamento atual do município foi pauta da reunião no tocante à dificuldade
de aprovação de empreendimentos pois estes estão em desacordo com o zoneamento em
vigência, o qual se apresenta com uma série de modificações em comparação com o
zoneamento aprovado em 2000. O não cumprimento do que rege o tamanho do lote
mínimo no município também foi apontado como um grande desafio.
No momento foi destacado a importância da realização de atividades educativas
junto à população para esclarecer sobre o PDM, tanto no processo de revisão quanto na
sua implementação.
A coordenação questiona quanto aos desafios observados pela SEINFRA em
relação ao plano e demais órgãos. Neste momento, o senhor Everton explica que a
secretaria mantém comunicação com a AMAJU, especialmente sobre aprovações
realizadas que eventualmente estejam incongruentes com o uso de espaço permitido.
A coordenação questiona sobre o planejamento/abordagem quanto a habitação de
interesse social e regularização fundiária no município. O secretário José Maria falou que
a SEINFRA trabalhou em questões ordinárias. Explicou que foi realizado planejamento
e contato com a Caixa, mas acredita que a municipalidade não trabalhará na construção,
pois atuará na regulamentação. Exemplificou a importância da atuação da municipalidade
na regulamentação com o caso dos posseiros e a administração de terras públicas.
Também exemplificou o caso do bairro Campo Alegre que possui problemas de ocupação
de terras públicas.
Novamente o uso e ocupação do solo vigente é citado como um desafio. Durante
a reunião é solicitado à equipe de revisão que o PDM seja elaborado considerando as
vocações da cidade.
A seguir as figuras 22, 23 e 24 registram a realização do momento.
42
Figura 22: Reunião na SEMASP com Figura 23: Coordenadores do PDM/JN em reunião
Coordenadores do PDM/JN e demais na SEMASP
representantes Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
43
ocasião, estiveram presentes os professores Diego Coelho e Wendell Barbosa,
coordenadores da equipe de revisão; Profa. Polliana Barreto, consultora técnica do
projeto; Mirelly Silva, assessoria do projeto; Ana Clara Benjamim, estagiária no projeto;
Tatiane Betat Kohlrausch e Mariana Passos Luna representando o NUGEP; o Sr.
secretário de Cultura, Vanderlucio Lopes Pereira; o Sr; Secretário de Turismo e Romarias,
Padre Paulo Cesar; Roberto (Servidor da SECULT) e outros servidores das respectivas
secretarias envolvidas.
A coordenação explicou o objetivo do encontro que é de realizar momento de
escuta para levantamento de demandas específicas relacionadas à revisão do PDM, que
irão subsidiar a elaboração da proposta metodológica.
Os participantes levantaram questões como a necessidade de transversalidade da
cultura e da implementação da Lei do Patrimônio, pois, segundo eles, há uma carência no
planejamento dos cuidados com o patrimônio do município e, portanto, não se aproveita
o potencial. Nesse sentido, foi discutido que não é necessário somente a criação de leis e
penalidades, mas é preciso conscientização e participação social.
Outro ponto de debate foi a necessidade de se recepcionar as pessoas que chegam
ao nosso município, informando sobre os pontos turísticos, tradições culturais e etc. Nesse
sentido, foi mencionado que é preciso maior investimento para incentivar as
manifestações culturais para que elas tenham alcance. Um exemplo disso, é a Banda de
música municipal, criada pelo próprio Padre Cícero e, muitas vezes, as pessoas não têm
essa informação e é preciso que essa história não se perca ao longo do tempo.
O sr. Roberto, servidor da SECULT, coloca que a pasta vem realizando um
trabalho de levantamento histórico-arquitetônico dos imóveis tombados (bens materiais e
imateriais, marcos, imóveis e etc) para a finalização da minuta da lei do patrimônio, o
estabelecimento do conselho de patrimônio do município que hoje só consta no decreto.
O servidor comentou também sobre a educação patrimonial por meio de páginas no
instagram, bem como, da necessidade de formação dos professores do município e da
produção de material próprio para esse momento. O sr. Roberto finalizou sua fala
comentando sobre a necessidade de um Fundo de Cultura para o patrimônio histórico.
O Padre Paulo, secretário na SETUR, comenta sobre o potencial que é sermos
uma cidade romeira que passou de três ou quatro romarias para um ciclo constante no ano
44
inteiro, bem como, comenta sobre a necessidade de intensificação da “Rota Cariri” para
turismo e romarias. Dentre as principais dificuldades da pasta apontadas pelo Padre Paulo,
destaca-se a pandemia que causou prejuízos financeiros e sociais ao setor e finaliza
citando a elaboração de projetos para a realização de um censo para romarias e do projeto
“Cores da Fé”
Os presentes na reunião ainda pontuaram sobre a necessidade de dotar o município
de mais infraestrutura para romeiros e turistas (Centro de apoio ao romeiro, saneamento
básico, estacionamento - memorial e no entorno das principais igrejas, corredores de
ônibus) e como proposição a elaboração de uma taxa para o fundo de turismo ou pensar
em um fundo para o desenvolvimento urbano que garantisse ações voltadas ao turismo e
romaria.
A seguir as figuras 25, 26 e 27 registram a realização do momento.
Figura 25: Reunião na SETUR e SECULT Figura 26: Coordenadores e integrantes do PDM/JN em
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) reunião na SETUR E SECULT
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
45
Figura 27: Participantes da reunião na SETUR E SECULT
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
46
Figura 28: Imagem da sala online da Reunião de Apresentação do Projeto PDM para Entidades
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
47
da mesa falou sobre a importância do processo de revisão do PDM e sobre a relevância
da parceria entre a Prefeitura Municipal e a UFCA, bem como sobre os desafios desse
processo.
Após as falas de abertura, o professor Dr. Francisco Raniere Moreira explicou que
o Município de Juazeiro do Norte é uma cidade eminentemente urbana e é uma das
cidades que mais cresce no interior do estado do Ceará, além de todos os elementos que
justificam a necessidade da revisão do PDM, como a sua população. Segundo a fala do
professor:
A revisão do PDM apresenta um alinhamento com os objetivos de
desenvolvimento sustentável, além de outros eixos que o norteiam, como o
planejamento urbano e territorial. Essa revisão do PDM está organizada em
quatro eixos, sendo eles um eixo ambiental, um eixo territorial e urbano, um
eixo socioeconômico, histórico e cultural, e um eixo de governança e gestão.
O PDM está dividido em cinco etapas, atualmente, nós estamos na segunda
etapa, que envolve as leituras técnicas e comunitárias da cidade.
48
Figura 30: Apresentação do Coral da UFCA no do Evento de
Figura 29: Cerimonial da Abertura do Evento de Lançamento
Lançamento do PDM/JN
do PDM/JN
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 31: Coordenador do PDM/JN e representantes Figura 32: Público participante no Lançamento do PDM/JN
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
49
Figura 33: Fala do Reitor da Universidade Federal Figura 34: Fala do Prefeito de Juazeiro do Norte
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
50
Figura 36: Transmissão ao vivo do Evento de Lançamento do PDM/JN através do canal no YouTube da Prefeitura de Juazeiro do
Norte
Link: https://youtu.be/KDwXLPw09m8
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
51
para o posterior agrupamento visou englobar as diferentes realidades socioespaciais do
município e respeitar as integrações físico-territoriais estabelecidas, de modo que todos
os bairros e distritos de Juazeiro do Norte fossem contemplados em um agrupamento de
referência para as OLCs..
Figura 37: Mapa de setorização do município de Juazeiro do Norte para as Oficinas de Leituras
Comunitárias
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
52
Para o agrupamento, propôs-se a integração de dois setores também seguindo os
critérios anteriormente citados e, a partir disso, a realização da oficina de leitura
comunitária no bairro mais populoso do agrupamento. No total, foram 08 agrupamentos.
A Figura 38 expõe os agrupamentos propostos para a realização das leituras comunitárias.
Figura 38: Mapa de agrupamentos de bairros para a realização das Oficinas de Leitura Comunitária
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
53
Quadro 3: Setorização e agrupamento de bairros e atividades
Setor 03:
Santo Antônio, Santa Tereza, Salesianos.
Setor 05:
Pio XII, Timbaúbas, Limoeiro.
Setor 07:
Antônio Vieira, Cajuína São Geraldo*, Triângulo.
Setor 09:
José Geraldo da Cruz, Tiradentes, Campo Alegre, Betolândia,
Novo Juazeiro, Professora Maria Geli*, Monsenhor Murilo*,
Setor 11:
54
Lagoa Seca, Planalto, Cidade Universitária.
55
(Av. Rua dos Pombos, s/n,
Horto).
3 Oficina 3 - Pirajá 01/02/22 EEF Izabel do Luz (Av. Ailton Presencial 18h
Gomes, s/n, Pirajá).
4 Oficina 4 - João 05/02/22 EMEF Lili Neri (Rua Padre Presencial 09h
Cabral Alcântara, 64, João Cabral).
56
No encontro de formação, foi apresentada a metodologia proposta para as oficinas,
além da pactuação de participação de facilitadores externos. Destacou-se a importância
da participação popular em todos os momentos do processo de revisão de um Plano
Diretor, exemplificando que o PDM não pode ser feito só pela gestão municipal ou por
um grupo de consultores, mas deve envolver os diversos segmentos da sociedade civil. A
etapa atual, que compreende as leituras comunitárias do município, é de extrema
importância para a construção de propostas para o PDM de Juazeiro do Norte.
Para finalizar o encontro de preparação, foi definido para cada oficina os
facilitadores, relatores e apoio geral composto principalmente por estagiários voluntários,
para colaborar no funcionamento das oficinas.
As oficinas de leituras comunitárias foram planejadas para uma duração em torno
de 3 horas, com momentos distintos, sequenciados e complementares, descritos a seguir.
O primeiro momento era o de credenciamento dos participantes quando, além da
coleta dos dados, estes eram identificados e marcados pelo seu setor/bairro para posterior
divisão dos grupos de discussão. Foi orientado aos responsáveis pelo credenciamento que
deveriam atentar para a garantia de uma distribuição equitativa e representativa tanto em
função do número de participantes quanto do bairro de origem dos mesmos. Nas oficinas
online, o credenciamento foi realizado através de formulário eletrônico, constando
também do mesmo objetivo.
Cumprindo os protocolos sanitários em função da Pandemia de Covid-19, no ato
do credenciamento das oficinas presenciais era feita a verificação do uso adequado de
máscara e do comprovante de vacinação.
Após credenciamento dos participantes, um dos coordenadores presentes fazia a
acolhida e as boas-vindas aos presentes, explicando o tema, a metodologia e os objetivos
da oficina. Nesse momento, vale destacar a importância de estabelecer com os
participantes o acordo sobre o funcionamento da oficina: a descrição dos passos a serem
seguidos, o horário de encerramento da atividade, a importância da participação de todos
e do cumprimento do tempo, outras possibilidades de participação (consulta online,
audiências) e etc. Igualmente importante foi reforçar a necessidade de que os participantes
mobilizassem, para a oficina, os diversos conhecimentos e habilidades oriundos da sua
vivência, das experiências e do cotidiano do seu bairro.
57
Nesta acolhida era informado então que a reunião se constituiria em quatro etapas,
sendo a primeira de apresentação geral do processo de revisão do PDM, a segunda de
discussão em grupo, a terceira de socialização e discussão dos resultados e , por fim, uma
breve avaliação da oficina.
A apresentação do PDM tinha como objetivo elucidar as diferentes etapas da
revisão, com ênfase no processo participativo e nos instrumentos/meios de participação,
bem como trazer informações gerais sobre aquele agrupamento territorial onde a oficina
está inserida, a fim de gerar maior envolvimento dos presentes (ex.: imagens, mapa do
agrupamento, dados de área, população, etc.).
Passada a apresentação, os participantes seguiam para os grupos previamente
divididos durante o credenciamento. Este momento de discussão em grupo contou com o
apoio de um facilitador (algum representante da sociedade civil ou membro da equipe
técnica) e de dois relatores. Cada grupo recebia um mapa do território, canetas coloridas,
um conjunto de questões para discussão, folhas e cartolina para registrar as discussões e
propostas a serem socializadas. Na oficina virtual, os participantes foram divididos em
dois grupos/salas virtuais contando também com um facilitador e dois relatores.
Orientações de condução da discussão foram elaboradas e compõem o anexo: Orientação
aos facilitadores.
A discussão em grupo foi prevista para ocorrer em uma hora, e consistia na
realização de uma leitura situacional do território, a partir da perspectiva da cartografia
social, utilizando-se de perguntas norteadoras, do mapa do território ou da imagem de
satélite, impressa em tamanho A0 e de cartolina para o registro das discussões. No
primeiro momento do trabalho nos grupos a discussão era guiada pelas seguintes
perguntas norteadoras:
1. Como está o meu bairro/distrito?
2. O que existe de bom e de ruim no meu bairro/distrito?
3. Quais os principais problemas e as facilidades que encontro no meu
bairro/distrito e na minha cidade?
4. O que pode ser feito para melhorar o meu bairro/distrito e a minha cidade?
Como posso contribuir com isso?
58
As perguntas conduziam a uma discussão em grupo cujos resultados permitiriam
um diagnóstico situacional do território inspirado na metodologia de análise SWOT
(Matriz FOFA), que foi adaptada para produzir três quadrantes no contexto da escuta,
quais sejam:
a) desafios/problemáticas do Bairro/Cidade;
b) facilidades/potencialidades do Bairro/Distrito/Cidade e, em seguida,
c) propostas/ideias para o desenvolvimento do Bairro/Distrito/Cidade.
Para isso, o papel dos moderadores, relatores e equipe de suporte era fundamental
para fomentar o debate e esclarecer o que fosse necessário. As respostas às perguntas e
os principais pontos resultantes da discussão foram registrados em uma cartolina e em
folhas A4 e apresentados pelo relator no momento da plenária.
De modo complementar, os participantes eram convidados a sinalizar, no mapa
do território, os pontos estratégicos localizados no seu bairro, tais como: áreas verdes,
cursos de água, praças, equipamentos públicos, espaços culturais e de memória, espaços
comunitários e/ou de convivência, vazios urbanos, áreas de alagamento, pontos de
acúmulo de lixo, esgoto a céu aberto, áreas mal iluminadas, etc. Para complementar as
perguntas de partida foram apresentados 6 temas provocativos relacionados a
acessibilidade, infraestrutura, meio ambiente, irregularidades, mobilidade urbana,
transporte público, segurança pública, cada um deles apontando aspectos que os
participantes poderiam identificar e apontar no mapa (Apêndice 8.2).
A terceira etapa da oficina consistia na apresentação/socialização dos resultados
listados nos grupos para a plenária geral, e este momento era conduzido pelo facilitador
e pelos relatores. Após a apresentação dos resultados do grupo era aberta a fala à plenária
com o objetivo de ampliar o debate com todos os participantes, estabelecer o diálogo e as
conexões entre as contribuições de cada equipe, bem como entre a oficina e a revisão do
plano como um todo.
Por fim, em cada oficina foi realizado um fechamento da discussão com uma
avaliação e fala final de um dos coordenadores. A avaliação buscou listar pontos positivos
e negativos da oficina, bem como sugestões de melhorias para os próximos encontros. O
relato minucioso de cada Oficina, com a caracterização dos participantes e do território,
59
a síntese dos desafios, potencialidades e propostas e o resultado da avaliação está
detalhado na descrição de cada evento, no Capítulo 4 deste relatório.
60
Dado o quadro de agravamento da pandemia e elevação do número de casos de
Covid-19 no período de realização das reuniões setoriais, e respeitando as orientações
sanitárias no enfrentamento da pandemia de SARS-COV-2, a maior parte das reuniões
ocorreu de modo virtual.
Foram realizadas 5 reuniões setoriais, entre 23 de fevereiro e 02 de março:
61
para melhoria de Juazeiro do Norte?
As perguntas conduziam a uma discussão em grupo cujos resultados permitiriam
um diagnóstico situacional do território com base na mesma metodologia mencionada
anteriormente, complementadas pelo levantamento de propostas de melhoria para o
território, relacionando com as atividades específicas do setor reunido. A relatoria do
debate foi projetada simultaneamente nas reuniões online, buscando sistematizar a escuta
em desafios, potencialidades e propostas.
Ao fim do debate e com a projeção dos pontos recolhidos um coordenador com a
função de conduzir o debate realizou a leitura do documento a fim de garantir a
participação ativa de todos os sujeitos envolvidos, de modo que o êxito da oficina e o
alcance dos resultados dependeu, em grande medida, do envolvimento dos participantes
na discussão. Nas reuniões setoriais também foi solicitado o preenchimento de
frequência/credenciamento e da avaliação do evento.
62
Posteriormente, durante a busca pela comunicação, verificou-se que uma
considerável parcela dos contatos repassados pelas secretarias para fins de mobilização
estavam desatualizados, sobretudo aqueles das Organizações da Sociedade Civil.
Após a atualização dos contatos, de forma gradativa, iniciou-se um trabalho em
rede para fins de apoio à divulgação dos eventos. Considerada a extensão e a
complexidade do território juazeirense, optou-se pelo desenvolvimento de um trabalho de
comunicação em rede envolvendo os atores da imprensa local, escolas, secretarias,
lideranças comunitárias e instituições religiosas, e suas diversas vias de comunicação
(Facebook – Instagram – e-mails – WhatsApp) sob o intuito de disseminar informações e
fomentar a participação popular e institucional do município de Juazeiro do Norte no
processo de Revisão do Plano Diretor (PDM JN).
O trabalho de comunicação em rede deu-se a partir de um universo de 363
instituições, incluindo Secretarias Municipais, Poder Legislativo, Escolas, Organizações
da Sociedade Civil, Órgãos Reguladores, Instituições de Ensino Superior – IES,
Conselhos Municipais de Políticas Públicas, Setores Produtivos e Instituições Diversas.
Para além desses, a comunicação via portal virtual da Prefeitura de Juazeiro do Norte, da
UFCA, do IFCE, dos canais de imprensa, bem como, os posts divulgados nos perfis
desses setores, ampliaram o universo das pessoas alcançadas pelas mensagens e informes
sobre a participação nos momentos de revisão do PDM/JN.
A mobilização desenvolveu-se a partir da proposição de realização de dois grupos
de atividades específicas, a saber, as Oficinas de Leituras Comunitárias (zona urbana e
zona rural) e as Reuniões Setoriais (instituições específicas por setor). Assim, a
comunicação e envio de convites desenvolveu-se em duas frentes, a saber, geral e
territorial.
Para eventos de caráter geral, como lançamento do projeto de revisão e das
Oficinas de Leituras Comunitárias Virtuais, foram utilizadas listas de transmissão, envio
de convites via e-mail, Instagram, Facebook e ligação telefônica direta com todos os
atores relacionados. Neste sentido, por meio da solicitação aos atores convidados,
desenvolvemos uma rede de comunicação e mobilização onde os convidados atuaram
também como mobilizadores, com destaque para as escolas municipais e lideranças
comunitárias.
63
Para os eventos territoriais e setoriais, as listas de transmissão, os e-mails, os
convites e solicitação de apoio à divulgação limitaram-se de acordo com cada território e
setor, respeitando e direcionando esforços para públicos específicos.
Em suma, a Mobilização Social do PDM/JN, desenvolveu-se a partir da
representação dos atores políticos e sociais juazeirenses, a saber, a prefeitura municipal e
seus respectivos órgãos, poder legislativo, conselhos setoriais de políticas públicas,
organizações da sociedade civil, escolas, instituições de ensino superior, empresas,
instituições e organizações diversas de fomento, imprensa local e líderes comunitários.
Importante destacar a contribuição direta da gestão municipal por meio das secretarias e
das escolas municipais, bem como da Imprensa local e das lideranças comunitárias tanto
no acesso e atualização dos contatos relacionados, quanto na divulgação e mobilização
dos atores à participação nos eventos do PDM/JN.
64
OLC 1 - Horto Mobilizados: 96
26/01/2022 às 18h00min Executivo Municipal (22)
Legislativo e Conselhos Municipais (36)
Bairros Tratados: Escolas (06)
(Logradouro, Salgadinho, Horto, Três Marias, Imprensa local (14)
Romeiro Aureliano e Beanôra Gondim) Líderes comunitários (18)
65
Sítio Carás do Umari, Sítio Gavião, Sítio Imprensa local (14)
Gaviãozinho, Sítio Amaro Coelho, Sítio Espinho e Líderes comunitários (18)
Jurema) Representação civil (23)
REUNIÕES SETORIAIS
66
Figura 39: Card de divulgação de Oficina de Leitura Comunitária
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
67
Importante ressaltar que, buscando assegurar o cumprimento dos protocolos de
segurança sanitária e controle de contágio da Covid-19, decorrentes do cenário
pandêmico e suas restrições a realização de eventos com grande quantidade de público,
e considerando a limitação de capacidade dos espaços disponibilizados à realização das
Oficinas, a mobilização (convites) às OLCs foi direcionada sobretudo para representantes
de entidades e organizações comunitárias, associações de bairro e lideranças locais, muito
embora, a população em geral tenha participado em diversos momentos.
Compartilha-se aqui da compreensão de que estes representantes e lideranças
vivenciam o cotidiano das suas comunidades e têm contato direto com a população, de
modo que são conhecedores dos desafios e potencialidades das suas localidades, bem
como de ideias e propostas para melhorar a realidade do lugar onde vivem. Ademais,
convém mencionar a existência de outros canais por meio dos quais o público maior
também poderia participar da leitura da cidade e dar sua contribuição para o diagnóstico
do PDM, tais como as Oficinas de Leitura Comunitária Virtuais, o e-mail e as mídias
sociais do PDM/JN e a Consulta Pública disponibilizada no Site do PDM/JN:
https://www.juazeirodonorte.ce.gov.br/pdm.php.
68
inerentes à dinâmica urbana e social e ao uso e ocupação do solo do município. Foram
realizadas 05 RS, sendo 04 virtuais e 01 presencial.
Para uma ampla divulgação e mobilização para garantir a participação da
população nas OLCs, foram utilizados veículos de comunicação como Rádio e TV, bem
como meios de comunicação digitais, entre eles sites e blogs locais, o Instagram e o site
oficial do PDM/JN abrigado no portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte e os
portais das Instituições de Ensino Superior envolvidas no processo (UFCA e IFCE
campus Juazeiro do Norte). Abaixo seguem alguns dos registros relacionados à
divulgação e mobilização para participação no processo de revisão do PDM/JN.
3.6.1 Imprensa
Figura 41: Entrevista na Rádio Progresso - Jornal da Tarde em Figura 42: Entrevista para a TV Verde Vale em 28 de Janeiro
25 de janeiro Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
69
Figura 43: Participação no Programa Ceará Diverso na TV Figura 44: Entrevista no Jornal do meio dia na rádio Padre Cícero
Verde Vale em 03 de fevereiro em 04 de fevereiro
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
3.6.2 Site
70
Figura 46: Página Inicial do Site oficial do Plano Diretor Municipal de Juazeiro do Norte
Link: https://www.juazeirodonorte.ce.gov.br/pdm.php
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 47: Área com canal para Processo Participativo no site oficial do Plano Diretor Municipal de
Juazeiro do Norte
Link: https://www.juazeirodonorte.ce.gov.br/pdm.php
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
71
3.6.3 Instagram
A rede social Instagram também foi outro veículo de comunicação utilizado para
divulgação. Através do perfil oficial do Plano Diretor Municipal de Juazeiro do Norte no
Instagram, foi possível alcançar a população de forma rápida e direta.
No perfil do PDM/JN no Instagram, foram feitas postagens de divulgação sobre
as ações realizadas pela equipe do projeto, como o evento de Lançamento Oficial do
Projeto de Revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte - PDM/JN, sobre as Oficinas
de Leituras Comunitárias e Reuniões Setoriais.
Foram divulgados também registros fotográficos dos eventos realizados, como
também vídeos informativos sobre o PDM/JN com falas dos coordenadores.
A partir do link disponibilizado na descrição da conta no Instagram, é possível
também acessar o Site oficial do projeto e o produto resultante da Etapa 1 - Plano
Executivo de Trabalho e Metodologia.
Figura 48: Perfil do PDM/JN no Instagram com publicações feitas para divulgação
Link: https://instagram.com/pdmjuazeirodonorte?utm_medium=copy_link
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
72
Figura 49: Postagem de divulgação sobre o evento de Lançamento do PDM/JN
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 50: Postagem de divulgação sobre a etapa das Oficinas de Leituras Comunitárias
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
73
Figura 51: Postagem sobre a primeira oficina das Leituras Comunitárias
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 52: Postagem com divulgação de fotos da Oficina 1 realizada no bairro do Horto, na etapa das
Oficinas de Leituras Comunitárias
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
74
Figura 53: Postagem com divulgação de vídeo com um dos coordenadores do PDM/JN falando mais
sobre Plano Diretor Municipal de Juazeiro do Norte e as Oficinas de Leituras Comunitárias
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
75
Figura 55: Postagem de divulgação da primeira Reunião Setorial
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
76
Figura 57: Notícia no site da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte sobre o lançamento do site do
PDM/JN
Link: https://www.juazeirodonorte.ce.gov.br/informa.php?id=25460
77
Figura 59: Divulgação feita no site oficial da Universidade Federal do Cariri – UFCA
Link:https://www.ufca.edu.br/noticias/ufca-e-prefeitura-de-juazeiro-do-norte-lancam-revisao-do-plano-
diretor-municipal-nesta-quarta-feira-15-de-dezembro/
SEDECI 08 Participantes
REUNIÕES - GESTÃO
SEDEST 12 Participantes
MUNICIPAL
SEMASP 13 Participantes
78
AMAJU 12 Participantes
SEINFRA 12 Participantes
OFICINAS DE LEITURA
Oficina 5: Tiradentes 34 Participantes
COMUNITÁRIA
79
4.1 Oficina 1: Horto
O “AG01: Horto” (Figura 60) é formado por seis bairros, sendo eles: Logradouro,
Salgadinho, Horto, Três Marias, Romeiro Aureliano e Beanôra Gondim. Juntos, somam
80
uma população de 8.645 habitantes (IBGE, 2010). Para a oficina alvo deste agrupamento
também foram mobilizadas comunidades rurais, tendo em vista a proximidade e o
compartilhamento de características de alguns bairros, por exemplo, Logradouro.
AGRUPAMENTO HORTO
ASSISTÊNCIA
BAIRRO POPULAÇÃO EDUCAÇÃO SAÚDE LAZER CULTURA
SOCIAL
LOGRADOURO -
SALGADINHO 1.301 1 1
81
HORTO 5.073 5 2 2 4 2
ROMEIRO
- 1
AURELIANO
BEANÔRA
-
GONDIM
Figura 61: Abertura da Oficina realizada no Horto. Figura 62: Etapa de credenciamento
Figura 63: Grande plenária Figura 64: Apoio SESC Juazeiro - Contação de História
82
4.1.4 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
83
19. Carência de profissionais especializados em
doenças mentais e físicas (Horto, Sítio Leite e
Vila Três Marias)
20. Falta de Fiscalização no trânsito (Horto)
21. Oportunidades de emprego escassas (Horto);
22. Água de abastecimento salgada (Horto);
23. Crianças possuem acesso restrito aos livros da
biblioteca, quadra esportiva e os materiais de
esporte de sua escola (Horto);
24. Equipamentos públicos fechados e/ou
deteriorados (Horto);
25. Alta taxa de desemprego fora dos períodos de
romaria (Horto);
26. Favelização do bairro (Horto);
27. Loteamentos em áreas impróprias (Horto);
Propostas
84
caracterização dos participantes quanto colher a opinião dos mesmos sobre a temática,
metodologia, data, horário, duração, local, recepção, divulgação e organização geral do
evento. Estes pontos eram avaliados em 4 escalas: ótimo, bom, regular e não satisfatório.
No mesmo formulário foi solicitado aos participantes que anotassem suas
sugestões na ficha de avaliação do evento para que esse feedback pudesse contribuir para
o aperfeiçoamento da revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte e também na
melhoria de eventos futuros, com isso houveram sugestões relacionadas à:
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 57% dos participantes avaliaram
como ótimo, 22% bom e 21% regular (Gráfico 2).
85
Gráfico 2: Avaliação da Oficina Comunitária do Horto quanto a metodologia
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
86
Gráfico 4: Avaliação da Oficina Comunitária do Horto quanto aos horários
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 64% responderam que
acharam a localidade ótima, 14% bom e 22% regular (Gráfico 6).
87
Gráfico 6: Avaliação da Oficina Comunitária do Horto quanto ao local
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
88
Gráfico 8: Avaliação da Oficina Comunitária do Horto quanto a divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
89
4.2 Oficina 2: Salesianos
90
O “AG02: Salesianos” (Figura 65) é formado por nove bairros (Santo Antônio,
Santa Tereza, São Miguel, Juvêncio Santana, Carité, Fátima, Centro, Socorro e
Salesianos), somando 52.271 residentes (IBGE, 2010). O bairro Centro diferencia-se dos
demais bairros do agrupamento e de todos os outros da cidade por concentrar o maior
número de estabelecimentos comerciais.
AGRUPAMENTO SALESIANOS
ASSISTÊNCIA
BAIRRO POPULAÇÃO EDUCAÇÃO SAÚDE LAZER CULTURA
SOCIAL
SANTO 6.011 3 1
91
ANTÔNIO
SANTA
6.926 4 8 3
TEREZA
JUVÊNCIO
4.296 2 1 0
SANTANA
CARITÉ 938 3 0
FÁTIMA 3.833 2 1 0
CENTRO 5.706 3 4 4 5 2
SOCORRO 2.421 1 3 2 3 1
SALESIANOS 13.879 3 4 3 2 2
Figura 66: Abertura da Oficina realizada no Salesianos Figura 67: Abertura da Oficina
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
92
Figura 68: Etapa credenciamento Figura 69: Grande plenária
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 70: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os Figura 71: Mapa do Grupo 1, responsável pela discussão dos
bairros bairros “Salesianos, Santo Antônio e Santa Tereza”
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
93
2
1 3
Figura 72: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os Figura 73: Mapa do Grupo 2, responsável pela discussão dos
bairros bairros Socorro, Centro, São Miguel, Juvêncio Santana, Carité e
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fátima
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
No ponto 1, entre a rua Beatriz Gondim Santana e a Av. Paulo Maia no Bairro Santo
Antônio, foi sugerido que fosse instalada uma parada de ônibus.
No ponto 2, nas extremidades do bairro salesiano com o bairro Salgadinho foi
denunciado como um local de descarte inadequado de lixo.
No ponto 3, foi sugerido que fosse construído um espaço público para assistir as crianças
do bairro salesianos, o ponto está localizado nas proximidades do Mercado Senhora
Santana.
Figura 74: Cartaz com os aspectos discutidos nos bairros compreendidos pelo grupo 1.
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
94
Figura 75: Cartaz com os aspectos discutidos nos bairros compreendidos pelo grupo 1.
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 76: Cartaz com os pontos de melhoria percebidos nos bairros compreendidos pelo grupo 2.
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
95
Figura 77: Cartaz com os pontos de melhoria percebidos nos bairros compreendidos pelo grupo 2.
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
96
4.2.4 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
1. Fácil acesso ao comércio e áreas de lazer como 1. Ausência de Drenagem Urbana (Salesianos);
o Shopping (Santo Antônio); 2. Saneamento parcial no bairro Salesianos e
2. Presença de patrimônios históricos (Centro); ausência nos demais bairros;
3. Proximidade das avenidas principais (Santo 3. Ausência de áreas de Lazer (Santo Antônio);
Antônio); 4. Disposição incorreta de resíduos da construção
4. Metrô com valor acessível (santo Antônio); civil; (Salesianos);
5. Equipe médica disponível das 07h:30min às 5. Ausência de acessibilidade (Salesianos);
19h:30min (Salesianos); 6. Acidentes de trânsito (Salesianos);
6. Vocação para o comércio e serviços (Centro, 7. Segurança pública precária (Salesianos);
Salesianos e São Miguel). 8. Falta de medicamentos no PSF (Salesianos e
Santo Antônio);
9. Falta de Linhas de Ônibus (Santo Antônio);
10. Falta de iluminação Pública (santo Antônio)
11. Praça pública inacabada (Salesianos);
12. Ausência de espaços arborizados (Santo
Antônio);
13. Metrô não possui interligação com os terminais
de ônibus (santo Antônio);
14. Calçadas Irregulares (Santo Antônio);
15. Perturbação do sossego público devido a
presença de diversos bares (Santo Antônio);
16. Linha férrea (Av. Paulo Maia) poluída e com
deslizamentos (santo Antônio);
17. Alta burocracia para conseguir acesso a
serviços da saúde pública (Santo Antônio);
18. Terminais de ônibus sem conforto e ergonomia
adequada;
19. Falta de lixeiras públicas (Salesianos)
20. Ausência de Drenagem Pluvial (Salesianos);
21. Ocupação ilegal das calçadas pelos comércios
97
(Santo Antônio)
22. Acidentes de Trânsito Frequentes (Salesianos).
Propostas
98
● Carros de som para a divulgação do evento.
● Divulgação diretamente nos veículos de comunicação, como programas de rádio,
divulgação nas diversas mídias sociais com o intuito de atingir os perfis de grande
alcance.
● A realização de mais oficinas com essa temática.
● Ampliar as discussões e o tempo da fala dos participantes.
● Mobilizar os moradores das redondezas de onde acontecerá a oficina horas antes
do evento começar.
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 23% dos participantes avaliaram
99
como ótimo, 35% bom, 24% regular, 12% para não satisfatório e 6% sem resposta
(Gráfico 11).
100
O Gráfico 13 referente à quarta questão, apresentado a seguir, contém a
porcentagem referente a avaliação da Leitura Comunitária, sendo esta favorável no que
diz respeito ao horário que foi realizado o evento, pois 41% dos participantes avaliaram
como ótimo, 29% bom, 24% regular e os 6% restante decidiram não responder essa
questão.
101
Gráfico 14: Avaliação da Oficina Comunitária do Salesianos quanto à duração
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 41% responderam que
acharam a localidade ótima, 35% bom, 12% regular, 6% não satisfatório e os outros 6%
restantes preferiram não avaliar essa questão (Gráfico 15).
102
Gráfico 16: Avaliação da Oficina Comunitária do Salesianos quanto à recepção
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
divulgação realizadas pela equipe do evento. A maioria das avaliações foram divididas
em porcentagens parecidas, podendo assim analisar o nível de satisfação dos participantes
da seguinte maneira. 18% avaliaram como ótimo, 29% bom, 29% regular e 24%
avaliaram como não satisfatório, visando a melhoria da equipe técnica do evento para
esse ponto (gráfico 17).
103
No gráfico da questão 09, mostra-se que a opinião dos participantes, quanto à
organização geral do evento, foi considerada pela maioria dos participantes como ótima,
ou o equivalente a 47%; boa 35%; regular 12%; e, os 6% restantes preferiram não
responder (Gráfico 09).
Gráfico 18: Avaliação da Oficina Comunitária do Salesianos quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
104
4.3 Oficina 3: Pirajá
O “AG03: Pirajá” (Figura 79) reúne cinco bairros, são eles: Franciscanos, Pirajá,
Pio XII, Timbaúbas, Limoeiro totalizando uma população de 62.878 pessoas (IBGE,
2010). Este agrupamento é um dos mais populosos, no qual os residentes estão
distribuídos em uma média de 12 mil pessoas por bairro.
105
Figura 79: Mapa do Agrupamento 03 - Pirajá
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
AGRUPAMENTO PIRAJÁ
ASSISTÊNCIA
BAIRRO POPULAÇÃO EDUCAÇÃO SAÚDE LAZER CULTURA
SOCIAL
PIRAJÁ 14.800 5 - 1 3 3
FRANCISCAN
12.390 2 3 2 3 -
OS
106
TIMBAÚBAS 12.446 2 3 2 1 -
LIMOEIRO 12.143 1 1 2 4 -
Figura 80: Abertura da Oficina realizada no Pirajá. Figura 81: Etapa de credenciamento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 82: Grande plenária Figura 83: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
107
Figura 84: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os Figura 85: Grupo 01 - Discussões finais
bairros Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Potencialidades Desafios
108
públicos e educação ambiental;
10. Falta de áreas de Lazer.
Propostas
109
Além disso, para um melhor entendimento desse momento participativo da
população na construção da melhoria de futuros eventos é de grande importância analisar
as informações a seguir;
A primeira questão buscou avaliar o tema abordado na Leitura Comunitária, sendo
esta por tipo de satisfação. Percebe-se que os participantes presentes consideraram o tema
do evento positivo, pois 62% do público avaliaram como ótimo e 38% responderam que
foi bom, como especificado no gráfico 19.
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 50% dos participantes avaliaram
como ótimo e 50% avaliaram como bom, sendo dividida em apenas duas porcentagens
(Gráfico 20).
110
Gráfico 20: Avaliação da Oficina Comunitária do Pirajá quanto à metodologia
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
111
Gráfico 22: Avaliação da Oficina Comunitária do Pirajá quanto ao horário
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 62% responderam que
acharam a localidade ótima, 25% bom e 13% regular (Gráfico 24).
112
Gráfico 24: Avaliação da Oficina Comunitária do Pirajá quanto ao local
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
113
Gráfico 26: Avaliação da Oficina Comunitária do Pirajá quanto à divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 27: Avaliação da Oficina Comunitária do Pirajá quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
114
estes residentes dos seguintes bairros: Antônio Vieira, Cajuína São Geraldo, Romeirão,
João Cabral, Triângulo. Dentre estes participantes, haviam 04 (quatro) pessoas do gênero
masculino e 09 (nove) do gênero feminino, onde houve uma grande distinção do público
presente ao que se refere em termos de idade, podendo ser dividida da seguinte maneira:
haviam 01 (uma) pessoa com idade entre 19 e 25 anos; 05 (cinco) pessoas com idade entre
26 e 35 anos; 01 (uma) pessoa com idade entre 36 e 45 anos; 04 (quatro) pessoas com
idade entre 46 e 58 anos; 01 (uma) pessoa com idade entre 59 e 71 anos.
Tornou-se bastante perceptível ao longo do evento a diversidade dos participantes
no que concerne à identidade étnico-racial, como será especificado a seguir: 06 (seis)
pessoas brancas; 03 (três) pessoas pretas; 02 (duas) pessoas pardas e 02 (duas) preferiu
não declarar. Além das diversidades citadas anteriormente, também foi de suma
importância a diferenciação das profissões dos participantes, sendo estas: 02 (dois)
professor; 01 (um) estudantes; 01 (uma) cozinheira; 02 (duas) arquiteta; 01 (um)
fonoaudiólogo; 01 (um) jornalista; 01 (um) Téc. veterinário; 02 (duas) servidor público;
01 (um) que preferiu não declarar.
A distinção das várias classificações aqui colocadas são de grande importância
para as Oficinas de Leitura Comunitária, tendo em vista que estas diversidades mostram
diferentes realidades das quais é possível extrair das mais diversas informações, sejam
positivas ou negativas, mas que agregarão unicamente para um melhor desenvolvimento
do Projeto de Revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte.
O “AG04: João Cabral” (Figura 86) é formado por cinco bairros (Cajuína São
Geraldo, Antônio Vieira, Triângulo, Romeirão e João Cabral), somando uma população
de 44.930 pessoas, no qual 17 mil habitantes encontram-se apenas no bairro que nomeia
o agrupamento. Vale ressaltar que é o mais populoso dentre todos, apesar da pequena
extensão (IBGE, 2010).
115
Figura 86: Mapa do Agrupamento 04 - João Cabral
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
ASSISTÊNCIA
BAIRRO POPULAÇÃO EDUCAÇÃO SAÚDE LAZER CULTURA
SOCIAL
ANTÔNIO
6.858 1 1 1 - -
VIEIRA
CAJUÍNA
* - - - - -
SÃO
116
GERALDO
ROMEIRÃO 7.110 2 1 3 -
JOÃO
17.859 3 3 2 2 -
CABRAL
TRIÂNGULO 9.632 4 2 3 4 -
*O bairro é novo e surgiu a partir do desmembramento do bairro Antônio Vieira, portanto, não possui dados
sobre sua população específica.
Elaboração: Equipe de revisão do PDM/JN a partir de dados da PMJN
Figura 87: Grande plenária Figura 88: Grupo 01 - Discussão com a população sobre
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) os bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
117
Figura 89: Mapa do Grupo 14 4, responsável pela discussão dos bairros “Romeirão e João
Cabral”
Como relatado pelos moradores dos dois bairros e apontado no mapa acima, os transportes
passam apenas por avenidas principais e com isso os moradores precisam percorrer ainda uma
longa distância para chegar em suas residências, um fator que propicia assaltos, principalmente
para estudantes e trabalhadores noturnos.
A área da linha de alta tensão ocupada por moradores do bairro João Cabral de forma
inadequada também é destacada no mapa.
Problema em comum: Falta de ônibus nas ruas internas.
118
Figura 90: Cartaz com os aspectos positivos apresentado Figura 91: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os
pelos moradores dos bairros compreendidos pelo grupo 1 bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 92: Mapa do Grupo 25 5, responsável pela discussão dos bairros “Antônio Vieira, Cajuína São
Geraldo e Triângulo”
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Drenagem precária: rua Dr. Francisco Monteiro com a rua Socorro Norões Mota,
no bairro Triângulo;
Assistência a Associação Casa Branca: Rua Valdomiro Marçal do Carmo.
119
Figura 93: Cartaz com sugestões dos residentes dos bairros compreendidos pelo grupo 2
.Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 94: Cartaz com os aspectos negativos apresentado pelos moradores dos bairros compreendidos
pelo grupo 2
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
120
Figura 95: Cartaz com os aspectos positivos apresentado pelos moradores dos bairros compreendidos pelo
grupo 2
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
121
4.4.4 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
122
k. Setores públicos não escutam a
população;
l. Falta de drenagem;
m. Falta de segurança pública;
n. Falta de iluminação pública.
3. Bairros João Cabral e Romeirão:
a. Crescimento desordenado;
b. Falta de regularização fundiária;
c. Falta de saneamento básico;
d. Ocupação irregular;
e. Falta de iluminação pública;
f. Calçadas irregulares;
g. Baixa circulação de ônibus dentro do
bairro;
h. Distância entre ponto de ônibus;
i. Falta de escolas e creches;
j. Áreas esquecidas;
k. Curso de água aterrado, o que ocasiona
alagamento dentro do bairro;
l. Praças em descaso;
m. Parque ecológico inacabado;
n. Representação civil do bairro escassa;
o. Alta demanda de estudantes na educação
infantil;
p. Falta de estrutura nas áreas ocupadas nas
proximidades da alta tensão;
q. Espaços esportivos com baixas condições
de uso;
r. Desorganização no espaço da “Feira de
Troca” e Mercado dos Peixes;
s. Sistema de drenagem ineficiente (Rua da
grota);
t. Ausência de áreas de lazer para crianças e
idosos;
u. Falta de segurança pública;
v. Ausência de zoneamento territorial;
123
w. Muita população atendida pelos PSFs;
x. Inexistência de acessibilidade;
y. Ruas estreitas.
Propostas
2. Bairro Triângulo:
a. Criação de uma escola;
b. sala de mediação de conflitos nas escolas, com assistência social e psicólogo;
c. incentivo ao empreendedorismo, criação de uma casa lotérica;
d. viabilização da participação da população nas audiências públicas;
e. melhoria da infraestrutura urbana (calçamento e saneamento básico);
f. ampliação das áreas de lazer;
g. requalificação da zona de alta tensão que passa pelo bairro.
124
p. Teatro;
q. Cuidados com o parque ecológico;
r. Criação de micro espaços públicos de convivência;
s. Colocar em prática todas necessidades discutidas;
t. Criação de um centro de cultura popular no bairro João Cabral;
u. Revitalização e ordenamento da Feira de Troca e do Mercado de Peixes;
v. Requalificação da Avenida da Chesf;
w. Regularização fundiária (comissão de organização);
x. Incentivos a divulgação de informações sobre irregularidades existentes nos terrenos mal
administrados.
125
A primeira questão tem o intuito de avaliar o tema abordado na Leitura
Comunitária, sendo esta por tipo de satisfação. Percebe-se que os participantes presentes
consideraram o tema do evento positivo, pois 61% do público avaliaram como ótimo,
31% responderam que foi bom e 8% regular, como especificado no gráfico 28.
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que o gráfico 29 mostra grandes
porcentagens para ótimo, bom e regular, pois 38% dos participantes avaliaram como
ótimo, 54% bom e 8% regular (Gráfico 29).
126
Já na terceira questão ao serem questionados sobre a data em que foi realizado o
evento (Gráfico 30) o público presente julgou como assertivo devido a 69% das pessoas
avaliarem como ótimo e 31% como bom.
127
Ao identificar as respostas dos participantes sobre a duração do evento, nota-se
uma grande concordância positiva do público alvo, pois para 46% do público a duração
foi avaliada como ótima, 31% classificaram como bom, porém 15% avaliaram como não
satisfatório, procurando orientar a equipe técnica para essas questão e os 8% restantes
preferiram não responder (Gráfico 32).
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 84% do público presente
responderam que acharam a localidade ótima, 8% bom e 8% optaram por não responder
essa questão (Gráfico 33).
128
O gráfico 34 representa a classificação dos participantes referente a recepção da
equipe técnica do evento, que por sua vez foram avaliados com muita satisfação, onde
85% dos participantes avaliaram como ótimo e 15% avaliaram como bom.
129
O gráfico da questão 09 mostra que a opinião dos participantes, quanto à
organização geral do evento, foi considerada pela maioria dos participantes como ótima
ou o equivalente a 46%, 31% para bom, 15% para regular e 8% dos participantes não
responderam a essa questão (Gráfico 36).
Gráfico 36: Avaliação da Oficina Comunitária do João Cabral quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
130
4.5 Oficina 5: Tiradentes
131
4.5.2 Descrição do agrupamento
132
Quadro 12: Equipamentos urbanos e comunitários no AG 05 – Salesianos
AGRUPAMENTO TIRADENTES
ASSISTÊNCIA
BAIRRO POPULAÇÃO EDUCAÇÃO SAÚDE LAZER CULTURA
SOCIAL
JOSÉ GERALDO DA
4.640 1 3 1
CRUZ
TIRADENTES 10.107 3 2 3 3
BETOLÂNDIA 2.076 2
LEANDRO BEZERRA DE
3.239 1 1 1
MENEZES
AEROPORTO 1.096 1 1 1
PROFESSORA MARIA
900 1 1
GELI
MONSENHOR MURILO -
PEDRINHAS 9.198 4 1 3 1
PREFEITO MAURO
- 1
SAMPAIO
133
4.5.3 Fotos da oficina
Figura 100: Grande plenária Figura 101: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
134
Figura 102: Grupo 02 -Discussão com a população sobre os Figura 103: Discussões finais
bairros Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
135
4.5.4 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
136
5. Bairro Pedrinhas: b. Problemas de drenagem urbana;
a. Posto de saúde; c. Presença de terrenos abandonados;
b. Escolas de ensino fundamental; d. Falta locais de lazer para as crianças e
c. Cozinha comunitária; jovens.
d. Centro esportivo;
e. CRAS. 4. Bairro Aeroporto:
a. Desigualdade social;
6. Bairro Campo Alegre: b. Posto de saúde abandonado;
a. Posto de saúde; c. Falta limpeza pública;
b. CRAS; d. Descarte de resíduos em terrenos
c. Creche; abandonados;
d. Grande área territorial/vazios urbanos; e. Falta pavimentação em algumas ruas;
e. Parque de Eventos Padre Cícero; f. Falta de segurança pública;
f. Casa de farinha - ponto histórico. g. Frota de ônibus insuficiente;
h. Paradas de ônibus desorganizadas;
i. Falta de fiscalização nos loteamentos;
j. Trilho do veículo leve sobre trilhos (VLT)
não aproveitado;
k. Queima irregular de resíduos;
l. Poluição sonora.
5. Bairro Pedrinhas;
a. Problemas com transporte público,
poucas frotas de ônibus (moradores
alegaram que os ônibus deixam os
passageiros apenas nas ruas onde o acesso
é melhor, portanto, não atende todo o
bairro);
b. Falta de pavimentação;
c. Falta de iluminação pública em algumas
ruas;
d. Violência;
e. Falta de saneamento básico.
f. Lixo acumulado;
g. Transtorno na mobilidade urbana
decorrente da falta de asfalto, pontos de
137
alagamento em períodos de chuva e
desorganização do transporte coletivo no
que se refere à ampliação dos pontos de
ônibus e aumento da frota deste
transporte.
h. Falta de abastecimento de água por longos
períodos em determinadas localidades;
i. Animais abandonados de todos os portes,
como cachorro, gato, cavalo, galinhas e
etc, que transitam nas ruas interferindo na
mobilidade da população e ficando
vulneráveis à doenças e acidentes.
Propostas
1. Creche integral no bairro Campo Alegre, com o objetivo de ajudar as mulheres de baixa renda a
ingressarem no mercado de trabalho;
2. Abertura de ruas para melhor acesso no bairro José Geraldo da Cruz;
3. Mais locais de lazer no Bairro José Geraldo da Cruz;
4. Aumento da frota de ônibus nos bairros;
5. Pontos de ônibus padronizados;
6. Políticas públicas voltadas para a criação de centros de acolhimento de animais e m situação de rua;
7. Container para a coleta de resíduos em lugares tidos como focos de descarte irregular de lixo;
138
8. Implantação de um Terminal Rodoviário;
9. Revitalização do trilho VLT;
10. Implantação de escolas de ensino médio;
11. Revitalização do Parque de Eventos Padre Cícero;
12. Melhoria da infraestrutura do bairro Campo Alegre;
13. Ampliação da limpeza das ruas, tendo como foco principalmente a capinação de terrenos baldios;
14. Incentivos a denúncia de terrenos baldios.
No mesmo formulário foi solicitado aos participantes que anotassem suas sugestões
na ficha de avaliação do evento para que esse feedback pudesse contribuir para o
aperfeiçoamento da equipe do Plano Diretor de Juazeiro do Norte - CE e também na
melhoria de eventos futuros, com isso houveram sugestões relacionadas à:
139
Além disso, para um melhor entendimento desse momento participativo da
população na construção da melhoria de futuros eventos é de grande importância analisar
as informações a seguir;
A primeira questão buscou avaliar o tema abordado na Leitura Comunitária, sendo
esta por tipo de satisfação. Percebe-se que os participantes presentes consideraram o tema
do evento positivo, pois 90% do público avaliaram como ótimo e 10% responderam que
foi bom, como especificado no gráfico 37.
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 60% dos participantes avaliaram
como ótimo, 40% bom (Gráfico 38).
140
Já na terceira questão ao serem questionados sobre a data em que foi realizado o
evento (Gráfico 39), o público presente julgou como assertivo devido a 50% das pessoas
avaliarem como ótimo, 45% como bom e apenas 5% classificou como regular.
141
Ao identificar as respostas dos participantes sobre a duração do evento, nota-se
uma grande concordância positiva do público alvo, pois para 59% do público a duração
foi avaliada como ótima, 27% classificaram como bom e 9% regular, porém 5% avaliaram
como não satisfatório, que propõe uma melhoria para esse ponto (Gráfico 41).
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 40% responderam que
acharam a localidade ótima, 30% bom e 30% regular (Gráfico 42).
142
O gráfico 43 representa a classificação dos participantes referente a recepção da
equipe técnica do evento, que por sua vez foram avaliados com muita satisfação onde
86% dos participantes avaliaram como ótimo e 14% bom.
143
O gráfico 45 relativo à questão 09, mostra que a opinião dos participantes, quanto
à organização geral do evento, foi considerada pela maioria dos participantes como ótima
ou o equivalente a 52%, 43% para boa e apenas 5% para regular (Gráfico 44).
Gráfico 45: Avaliação da Oficina Comunitária do Tiradentes quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
144
pessoas brancas; 02 (duas) pessoas pretas; 12 (doze) pessoas pardas e 07 (sete) pessoas
preferiram não declarar. Além das diversidades citadas anteriormente, também foi de
suma importância a diferenciação das profissões dos participantes, sendo estas: 06 (seis)
professores; 01 (um) assistente administrativo; 01 (uma) missionária; 01 (uma) religiosa;
03 (três) merendeiras; 01 (uma) agente de saúde; 01 (uma) cabeleireira; 02 (duas)
auxiliares administrativas; 01 (um) guarda civil; 01 (uma) arquiteta e urbanista; 01 (um)
servente; 03 (três) auxiliares de merendeira; 03 (três) donas de casa; 01 (um)
fonoaudiólogo e 01 (uma) coordenadora.
O “AG06: Frei Damião” (Figura 105) é formado por sete bairros: Vila Real, São
José, Frei Damião, Jardim Gonzaga, Lagoa Seca, Planalto e Cidade Universitária. O
agrupamento reúne uma população de 33.221 pessoas (IBGE, 2010).
145
Figura 105: Mapa do Agrupamento 06 – Frei Damião
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
ASSISTÊNCIA
BAIRRO POPULAÇÃO EDUCAÇÃO SAÚDE LAZER CULTURA
SOCIAL
VILA REAL 0
JARDIM
6.139 1 1 1 2
GONZAGA
146
LAGOA SECA 5.136 4 1 4 6
PLANALTO 345 1 1 1
CIDADE
UNIVERSITÁRI 269 2 1
A
147
Figura 108: Grande plenária Figura 109: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 110: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os Figura 111: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os
bairros bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
148
Figura 112: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os Figura 113: Grupo 02 - Discussão finais
bairros Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
149
4.6.4 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
Propostas
1. Aumentar a fiscalização dos órgãos públicos sobre os bares e restaurantes (Lagoa Seca);
2. Criar um plano de preservação de áreas verdes;
3. Pontos de ônibus;
4. Fiscalização policial;
5. Adequação das calçadas (acessibilidade);
6. Incentivar o comércio de vizinhança (Planalto);
7. Incentivar a criação de conselhos de bairro;
8. Promoção de serviços públicos próximos a universidade;
9. Linha de ônibus circular universitária (linha direta da universidade para os bairros);
10. Reordenamento urbano-territorial relativo ao transporte público;
150
11. Criar mecanismos para equilibrar o uso misto de seu espaçamento;
12. Incluir o controle, fiscalização e licenciamento ambiental do município de forma clara e objetiva no
plano;
13. Melhorias na assistência educacional e reativação de instituições de ensino (São José).
151
Gráfico 46: Avaliação da Oficina Comunitária do Frei Damião quanto ao tema
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que o gráfico a seguir foi dividido em
apenas duas partes onde 72% dos participantes avaliaram como ótimo e 28% avaliaram
como bom (Gráfico 47).
152
Gráfico 48: Avaliação da Oficina Comunitária do Frei Damião quanto à data
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
153
como não satisfatório, de modo que sugere o aprimoramento da equipe quanto a esta
questão (Gráfico 50).
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 64% responderam que
acharam a localidade ótima, 28% bom e os 8% restantes responderam como regular
(Gráfico 51).
154
O gráfico 52 representa a classificação dos participantes referente a recepção da
equipe técnica do evento, que por sua vez foram avaliados com muita satisfação onde
84% dos participantes avaliaram como ótimo e 16% bom avaliaram como bom.
155
O gráfico da questão 09 mostra que a opinião dos participantes, quanto à
organização geral do evento, foi considerada pela maioria dos participantes como ótima
ou o equivalente a 72% e 28% para boa (Gráfico 54).
Gráfico 54: Avaliação da Oficina Comunitária do Frei Damião quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
156
das diversidades citadas anteriormente, também foi de suma importância a diferenciação
das profissões dos participantes, sendo estas: 01 (um) administrador; 08 (oito) agricultor;
01 (um) aposentado; 01 (uma) agrônoma; 01 (uma) diretora; 01 (uma) fonoaudióloga; 01
(uma) secretaria escolar; 01 (uma) auxiliar de secretaria; 02 (duas) professoras; 01 (uma)
educadora e 01 (um) servidor público.
A distinção das várias classificações aqui colocadas são de grande importância
para as Oficinas de Leitura Comunitária, tendo em vista que estas diversidades mostram
diferentes realidades das quais é possível extrair das mais diversas informações, sejam
positivas ou negativas, mas que agregarão unicamente para um melhor desenvolvimento
do Projeto de Revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte.
157
Figura 115: Mapa do Agrupamento 07 – Marrocos
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
São Gonçalo 3 1 2
Sítio Sabiá 1 1
Sítio Gavião 1
158
Sítio Amaro Coelho 1
Sítio Espinho 1
Porções 1
Sítio Gaviãozinho;
Fazenda Mineiro;
Várzea Da Ema;
Sertãozinho; Junco;
Vila Santo Antônio;
Jurema; Brejinho;
Cachoeira;
Cachoeirinha;
Suçurana; Enxerta;
Catolé; Vila Ana
Célia Callou.
159
Figura 118: Grande plenária Figura 119: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 120: Grupo 01 - Discussão com a população sobre os Figura 121: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os
bairros bairros
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
160
Figura 122: Grupo 02 - Discussão com a população sobre os Figura 123: Discussões finais
bairros Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
161
4.7.4 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
162
água no sítio; d. Falta áreas de Lazer;
h. Coleta de lixo uma vez por semana. e. Falta transporte público;
f. Falta de professores e assistência de
5. Sítio Cachoeirinha: profissionais de educação suficiente para
a. Serviço de água encanada; suprir a demanda da população do sítio e
b. Energia. entorno;
c. Vila Maria Célia Callou: g. Vias públicas de acesso ao sítio
d. Tem igrejas; insuficientes e precarizadas pelo mal
e. Posto de Saúde; estado;
f. Horta comunitária. h. Falta de água (a água que abastece o sítio,
segundo José Nilton Soares, é por conta
dos próprios moradores);
i. Preços defasados para a negociação com
os produtos da agricultura;
j. Problemas de drenagem;
k. Acúmulo de resíduos sólidos nos rios
Salgado e Carás (rios que compreendem a
região).
3. Sítio Moleque:
a. Falta de tratamento das águas para
abastecimento;
b. Falta de áreas de lazer;
c. Falta infraestrutura – Pavimentação
irregular;
d. Falta transporte coletivo;
e. Falta de mobilidade entre os moradores;
f. Falta de incentivo do poder público para
os agricultores na área da irrigação, em
específico.
163
e. Falta áreas de lazer – Praças;
f. Falta transporte público;
g. Falta pavimentação – Infraestrutura;
h. Estradas com muito buraco,
principalmente no período de chuvas.
5. Sítio Cachoeirinha:
a. Falta água na comunidade;
b. Falta Pavimentação;
c. Falta área de lazer;
d. Falta coleta de lixo;
e. Falta de transporte público.
f. Vila Maria Célia Callou:
g. Falta pavimentação;
h. Falta de transporte público;
i. Animais soltos nas ruas;
j. Falta fiscalização;
k. Falta de infraestrutura adequada para o
devido funcionamento do posto de saúde;
l. Falta de quadra de esporte;
m. Falta de incentivo às associações
comunitárias;
n. Falta de incentivo para o projeto das
hortas comunitárias.
Propostas
164
10. Corrigir os preços do PAA;
11. Aumentar os dias em que ocorre a coleta de lixo;
12. Fazer um zoneamento rural;
13. Reciclagem de lixo, principalmente o orgânico para produzir adubo;
14. Garantia dos direitos constitucionais;
15. Sistematização do atendimento de saúde;
16. Transporte coletivo de qualidade;
17. Efetivar as políticas públicas;
18. Mais liberamento de crédito pelos bancos para os agricultores;
19. Incentivo ao artesanato (criar um cooperativa);
20. Geração de empregos;
21. Aplicação do açude Amaro Coelho;
22. Ligar a zona rural com Missão Velha e com o Aeroporto;
23. Reformar as estradas, principalmente as pontes (deixando elas mais largas), que liga a zona rural a zona
urbana de Juazeiro do Norte;
24. Criação da rede de transporte público para a zona rural;
25. Criação do Núcleo de Educação Ambiental nas Escolas;
26. Política agrícola para incentivar os agricultores;
27. Fazer calçamentos nas vias principais;
28. Drenagem – Escoamento das águas de chuva;
29. Incluir a zona rural no PMSB (Plano Municipal de Saneamento Básico);
30. Construção do posto de saúde no sítio Cachoeirinha
31. Construção de uma quadra;
32. Construção de uma ponte (passagem molhada), entre os sítios Catolé e sítio Sabiá;
33. Ampliar o abastecimento de água;
34. Inclusão e ampliação do sistema de saúde;
35. Parceria do SISAR com o município;
36. Reativação de prédios públicos;
37. Educação ambiental e conscientização para os adultos;
38. Ampliação do calçamento;
39. Política de investimento para a limpeza do rio Salgado e Rio Carás;
40. Reformar açude da comunidade para a comunidade, pois o mesmo se encontra inutilizado devido a
intervenção de particulares (Sítio Moleque).
165
4.7.5 Avaliação do Evento
166
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 75% dos participantes avaliaram
como ótimo, 25% bom (Gráfico 56).
167
diz respeito ao horário que foi realizado o evento, pois 65% dos participantes avaliaram
como ótimo, 30% bom e os 5% restante classificaram como bom.
168
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 65% responderam que
acharam a localidade ótima, 25% bom e 10% optaram por não responder (Gráfico 60).
169
A questão 08 procurou investigar se os respondentes aprovaram as formas de
divulgação realizadas pela equipe do evento. A maioria avaliou como ótimo - equivalente
a 50% das avaliações -, 35% avaliaram como bom, 5% como regular, 5% avaliaram como
não satisfatório, visando a melhoria da equipe técnica do evento para esse ponto e os
outros 5% optaram por não responder (Gráfico 62).
Gráfico 63: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Marrocos quanto à organização geral do
evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
170
4.8 Oficina 8: Oficina Virtual
171
4.8.2 Descrição do agrupamento e metodologia
172
Figura 126: Imagem da sala online da Oficina Virtual com fala dos coordenadores do PDM/JN
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
Potencialidades Desafios
1. Expansão do comércio (São José, Tiradentes e 1. Ausência de Drenagem Pluvial (São José, lagoa
José Geraldo da Cruz); Seca e Cidade Universitária);
2. Presença de Arborização (São José); 2. Omissão com relação à ocupação de terrenos
3. Polo Gastronômico de Comércio Local (São públicos em toda a cidade;
José); 3. Falta de Segurança Pública (São José,
4. Praças para lazer, esporte e encontros tiradentes e José Geraldo da Cruz);
(Tiradentes e José Geraldo da Cruz) 4. Falta de transporte universitário e linhas que
5. Horta Comunitária (José Geraldo da Cruz) interligam a outros bairros(São José e
6. Parque Ecológico; Tiradentes);
7. Proximidade das Universidades (Cidade 5. Pontos de Alagamento (São José);
Universitária e Lagoa Seca); 6. Falta de adesão das ideias propostas pela
8. Espaços de lazer (Cidade Universitária e Lagoa comunidade (São José);
Seca); 7. Ausência de áreas de lazer, esporte e cultura
(São José, Salesianos e Socorro);
8. Altos indices de criminalidade, prostituição e
173
9. Projeto de despoluição do Rio Salgadinho, em zonas perigosas (São José);
parceria com a Companhia de Gestão de 9. Ausência de Arborização devido a expansão
Recursos Hídricos (COGERH); territorial (São José)
10. Praça Raquel de Queiroz (São José) em obras; 10. Ruas sem pavimentação (São José, Tiradentes,
11. Comércio diversificado no município de Campo Alegre);
Juazeiro do Norte. 11. Falta de iluminação pública (Tiradentes,
Monsenhor Murilo e José Geraldo da Cruz);
12. Lançamento de Efluentes no Parque Ecológico,
além da falta de segurança e ausência de
fiscalização no parque (Tiradentes e José
Geraldo da Cruz);
13. Ausência de saneamento básico (Tiradentes e
José Geraldo da Cruz);
14. Ausência de transporte coletivo (Monsenhor
Murilo);
15. Rua de acesso ao bairro estreita (Monsenhor
Murilo);
16. Ausência de PSF (Lagoa Seca e Cidade
Universitária);
17. Falta de Abastecimento de Água (Lagoa Seca e
Cidade Universitária);
18. Altas taxas de Incidência de assaltos (Lagoa
Seca e Cidade Universitária);
19. Falta de mobilidade quando chove na Rua
Raimundo Furtado e José Arnaldo Bezerra
Filho (Horto);
20. Na Rua Manoel José da Silva não tem a
possibilidade de fazer calçamento devido a
diferença de nível (Horto);
21. Falta de escolas (Bairros Salesianos e Socorro);
22. Poluição do rio Salgadinho (Bairro
Salgadinho);
23. Falta de acessibilidade para pessoas com
deficiência;
24. Descarte incorreto de resíduos em locais e
horários inapropriados;
174
25. Falta de acessibilidade em todo o município.
26. Ausência de calçamento nas vias de acesso aos
sítios (Logradouro, Propôs);
27. Constante abertura de buracos por vazamentos
na rede da CAGECE;
Propostas
175
28. Ampliação de programas de inclusão de jovens no mercado de trabalho;
29. Bairro Limoeiro: Desobstrução e revitalização de bueiros, maior atenção com o saneamento básico e
coleta de lixo no bairro;
30. Consertos no asfalto e calçamento das ruas, principalmente nas ruas que ficam na parte mais interior
do bairro;
31. Elevação das passagens molhadas nos sítios;
32. Renovação da malha asfáltica;
33. Realização de feiras agroecológicas;
34. Replantio da mata ciliar das margens do rio Salgadinho.
176
A primeira questão buscou avaliar o tema abordado na Leitura Comunitária, sendo
esta por tipo de satisfação. Percebe-se que os participantes presentes consideraram o tema
do evento positivo, pois 90% do público avaliaram como ótimo e 10% responderam que
foi bom, como especificado no gráfico 64.
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 79% dos participantes avaliaram
como ótimo, 21% como bom (Gráfico 65).
177
Já nas informações referente ao terceiro gráfico os participantes responderam
sobre a data em que foi realizado o evento, o público presente julgou como assertivo
devido a 62% das pessoas avaliaram como ótimo e 38% classificaram como bom (gráfico
66).
178
Gráfico 67: Avaliação da Oficina Comunitária virtual quanto ao horário
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao local em que aconteceu a Leitura Comunitária, pois 76% responderam que
acharam a localidade ótima e 24% responderam como bom (Gráfico 69).
179
Gráfico 69: Avaliação da Oficina Comunitária virtual quanto ao local
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
180
Gráfico 71: Avaliação da Oficina Comunitária virtual quanto à divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 72: Avaliação da Oficina Comunitária virtual quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
181
responderam a avaliação do Distrito Padre Cícero. Dentre estes participantes haviam 02
(duas) pessoas do gênero masculino, 02 (duas) do gênero feminino e 01 (uma) pessoa que
preferiu não declarar, onde houve uma grande distinção do público presente ao que se
refere em termos de idade, podendo ser dividida da seguinte maneira: haviam 01 (uma)
pessoa com idade entre 26 e 35 anos; 3 (três) pessoas com idade entre 36 e 45 anos; 01
(uma) pessoa com idade entre 46 e 58 anos.
Após o preenchimento da avaliação do evento, foi bastante perceptível que todos
os participantes presentes se identificaram no que concerne à identidade étnico-racial,
como pessoas de cor parda. Além das informações citadas anteriormente, também foi de
suma importância a diferenciação das profissões dos participantes, sendo estas: 01 (uma)
atendente; 01 (uma) assistente social; 01 (um) porteiro; 01 (um) servidor público e 01
(um) carteiro.
A distinção das várias classificações aqui colocadas são de grande importância
para as Oficinas de Leitura Comunitária, tendo em vista que estas diversidades mostram
diferentes realidades das quais é possível extrair das mais diversas informações, sejam
positivas ou negativas, mas que agregarão unicamente para um melhor desenvolvimento
do Projeto de Revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte.
O “AG08: Padre Cícero” (Figura 127) é formado pelo distrito que nomeia o
agrupamento, também chamado de Palmeirinha, e pelo alguns sítios, dentre os principais
estão: Baixio do Popó, Leite, Novo, Campinas, Catolé, Vila Planalto, Chã, Vila Serraria,
Maroto, Lagoa do Sapo, Várzea da Lama, Retiro, Tabule iro da Sagrada Família,
Carneiros, Carnaúba, Coité, Muquém, Várzea da Lama, São José, Cabeça da Vaca,
Placas, Riachão e Fazenda Taquari. O distrito reúne 1179 pessoas (IBGE, 2010).
182
Figura 127: Mapa do Agrupamento 08 – Padre Cícero
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
MOBILIDA CULTU
BAIRRO EDUCAÇÃO SOCIAL SAÚDE LAZER SEGURANÇA
DE RA
Padre Cícero 1 1 1
Baixio do Popó 1
Sítio Leite 1
183
Sítio Novo 1
Campinas;
Catolé; Vila
Planalto; Chã;
Vila Serraria;
Sítio Maroto;
Lagoa do Sapo;
Várzea da
Lama; Sítio
Retiro;
Tabuleiro da
Sagrada
Família; Sítio
dos Carneiros;
Carnaúba;
Coité;
Muquém;
Várzea da
Lama; Sítio São
José; Cabeça da
Vaca; Placas;
Sítio Riachão;
Fazenda
Taquari.
184
4.9.3 Fotos da oficina
185
Figura 130: Imagem da sala online da Oficina 09 - Distrito Padre Cícero
Fonte: Equipe de revisão do PDM/JN
Potencialidades Desafios
1. Território abastecido pelo rio Carás que tem 1. Lixão e gestão dos resíduos sólidos;
conexões com o rio Salgado e outros açudes da 2. Abastecimento de água;
região; 3. Contaminação dos recursos hídricos pela
2. Lideranças comunitárias fortes; pecuária;
3. Sítios se tornaram vilas devido ao Crescimento 4. Ausência de saneamento básico;
populacional e o desenvolvimento econômico; 5. Transporte público precário para a população;
4. Região fica na fronteira com as cidades de 6. Construções irregulares no território;
Crato, Barbalha e Caririaçu; 7. Desmatamento e queimadas;
5. Unidade de Saude PSF 50; 8. Erosão , empobrecimento do solo e destruição
6. Coleta de lixo semanal; dos riachos;
7. Comunidade tranquila; 9. Inundações no período chuvoso;
8. Os distritos possuem territórios grandes 10. Falta de abastecimento de água;
equivalentes aos bairros da zona urbana, 11. Sítio Espinho sendo abastecido por carro pipa,
mesmo sem possuir população equivalente. pois a água dos poços e os recursos hídricos não
9. Boa localização da Escola Raimundo atendem a demanda;
Domingues (Taquari);
186
10. As escolas rurais podem condensar outras 12. Transporte coletivo precário na área rural
atividades no contraturno (projetos, cursos de (mobilidade urbana);
capacitação e lazer); 13. Vias de acesso precárias não há pavimentação-
11. A Igrejas ajudam o desenvolvimento do taquari e demais sítios - prejudica acessar os
território; serviços de segurança e saúde;
14. Excesso de poeira no verão; vias com lama no
inverno;
15. Fumaça advinda do lixão;
16. Problemas de infraestrutura das vias torna a
região não atrativa para os aplicativos de
transporte;
17. Equipamentos públicos necessitam de
reformas;
18. Revitalização de obras públicas abandonadas;
19. Loteamentos irregulares nos distritos;
20. Localidades perdendo a característica de zona
rural;
21. Tráfico e consumo de drogas e álcool entre os
jovens;
22. Ausência de estudos ambientais e geológicos
sobre a características do solo na zona rural;
23. Desemprego e ociosidade dos moradores da
zona rural.
Propostas
187
10. Regularizar o uso e ocupação do solo para construções na Zona Rural;
11. Pavimentação de vias de acesso às localidades;
12. Melhorar acessibilidade, mobilidade urbana e drenagem das estradas;
13. Melhorar a oferta de abastecimento de água (CAGECE ou SISAR);
14. Monitorar a qualidade da água oferecida no abastecimento à zona rural;
15. Escolas Rurais deveriam ser pontos de outras atividades como cursos profissionalizantes e projetos;
16. Fiscalização das vias públicas em relação ao avanço das cercas das propriedade;
17. Implantação de áreas de esporte, lazer e convivência;
18. Inserção da comunidade em projetos sociais;
19. Definir destino de dejetos para coibir poluição dos corpos hídricos;
20. Realizar estudo hidrogeológico para orientar o desenvolvimento no território de forma sustentável;
21. Melhorar a identificação (sinalização) das vias e sítios, limites;
22. Incentivar o uso de energias renováveis em equipamentos públicos construídos na zona rural.
23. Energia solar nos equipamentos públicos e na iluminação pública;
24. Melhorar a estrutura de atendimento de saúde na zona rural envolvendo os distritos e sítios próximos;
25. Criar bases de atendimento de urgência (ambulâncias) nas localidades polo;
26. Realizar atendimento noturno nos PSF em rodízio nas localidades.
188
● Realização de mais eventos como estes com a participação do poder legislativo
do município e dos órgãos de segurança.
● Flexibilização de horários e dias das oficinas.
Gráfico 73: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto ao tema
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 60% dos participantes avaliaram
como ótimo, 40% para bom (Gráfico 74).
189
Gráfico 74: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto à metodologia
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 75: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto à data
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
190
Gráfico 76: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto ao horário
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 77: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto à duração
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao formato que se deu o evento, pois o mesmo aconteceu de forma virtual, a
partir disso o público avaliou de forma positiva a modalidade em que se deu o evento, de
modo que 60% avaliaram como ótimo e 40% avaliaram como bom (Gráfico 78).
191
Gráfico 78: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto ao local
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 79: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto à recepção
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
192
Gráfico 80: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto à divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 81: Avaliação da Oficina Comunitária do Distrito Padre Cícero quanto à organização geral do
evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
193
Municipal de Juazeiro do Norte, a população podia enviar sugestões, críticas e dúvidas
diretamente à equipe executora da proposta. O período analisado para a incorporação
neste relatório de leituras comunitárias foi de 12 de janeiro (lançamento da plataforma)
até 28 de fevereiro. Nesse período, foram recebidas 08 contribuições com sugestões e
proposições ao desenvolvimento das ações.
Paralelamente, foram recebidos 07 e-mails no endereço eletrônico oficial do
projeto de revisão (pdm.ccsa@ufca.edu.br). Totalizando, 15 contribuições via consulta
online e e-mail. O baixo quantitativo não prejudicou a incorporação de excelentes
contribuições, aqui destacamos o documento enviado pela Associação Solidária do Bairro
São José com um compilado de sugestões para o bairro e para a cidade. A síntese desse
diagnóstico está expressa
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
194
Propostas (algo a ser construído - resolver um problema)
1. Realizar momentos de capacitação sobre o que é o Plano Diretor e como ele interfere na cidade;
2. Pensar projetos para a Colina do Horto;
3. Inclusão da discussão acerca de impactos sociais;
4. Utilização de ferramentas digitais para melhoria dos comércio e serviços gerando emprego e renda (E-
commerce, Blockchain e Bitcoin);
5. Tornar todas as escolas municipais de turno integral. Impulsionando as atividades lúdicas, esportivas,
cênicas, entre outras em um dos turnos;
6. Implantar a disciplina de Educação Financeira na Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II;
7. Ampliar o transporte escolar na Zona Urbana e Rural;
8. Dobrar o número de creches em tempo integral;
9. Valorização e capacitação dos profissionais da educação de forma contínua;
10. Cultivar em todas as unidades escolares hortas e plantas medicinais;
11. Contratar assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas para as escolas do município;
12. Garantir o transporte escolar aos universitários em todos os bairros;
13. Integração dos sistemas: saúde, Desenvolvimento Social, Educação, Infraestrutura e Meio Ambiente e
Serviços Públicos;
14. Ampliação do número de Unidades Básicas de Saúde nos bairros (garantindo melhor e maior
capacidade de atendimentos);
15. Projeto “ATIVANDO”: Atividade Física nas diversas modalidades em todos os bairros;
16. Garantir que todas as unidades de saúde tenham equipes completas (médicos, enfermeiros, psicólogos,
assistentes sociais, educadores físicos, agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias,
entre outros);
17. Criar um Sistema digital em que o usuário do Sistema Único de Saúde possa agendar consultas, exames,
entre outros utilizando seu próprio celular ou
18. computador;
19. Ampliar os atendimentos às pessoas pertencentes a Terceira Idade;
20. Melhorar e ampliar os atendimentos e programas para a Infância;
21. Valorização e capacitação dos profissionais da saúde de forma contínua;
22. Projeto e/ou Programa Melhor idade: Acompanhamento maior dos idosos;
23. Projeto e/ou programa Adote um “Irmão em situação de Rua”: Incentivos
24. para Empresas abrirem vagas para pessoas em situação de rua, cadastradas no Centro POP, por
exemplo;
25. Construir em todos os bairros Centros de Referência e Assistência Social – CRAS;
26. Acompanhar de forma permanente e constante as famílias em vulnerabilidades, tais como: famílias que
195
possuam membros usuários de drogas lícitas e ilícitas; envolvidos com prostituição; sofram violências;
racismos;
27. Garantir a todas as famílias em situação de vulnerabilidade uma Renda Básica capaz de assegurar
alimentação diária e balanceada;
28. Triplicar o número de cozinhas comunitárias e de restaurantes populares em locais estratégicos do
município garantindo ao (a) trabalhador (a), ao (a) morador (a) refeições balanceadas e pagas a preços
simbólicos, além de assegurar comida às pessoas mais carentes;
29. Promover cursos, minicursos, oficinas, projetos e programas para mulheres, negros (as),
afrodescendentes, comunidade LGBTQI+ capacitando-os para o mercado de trabalho e também
incentivando e buscando aprimorar os pequenos empreendimentos;
30. Melhorar e ampliar os atendimentos e programas para a Infância;
31. Melhorar e ampliar os atendimentos e programas para adolescentes e jovens;
32. Executar o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatuto da Juventude;
33. Fortalecer os Conselhos municipais, associações e demais segmentos do Terceiro Setor;
34. Valorização e capacitação dos profissionais do Desenvolvimento Social de forma contínua;
35. Ampliar os espaços de esporte e lazer nos bairros;
36. Revigorar e apoiar os Jogos Estudantis Municipais;
37. Incentivar as quadrinhas juninas, especialmente aquelas recém-fundadas;
38. Criar miniteatros nas unidades educacionais e de saúde;
39. Incentivar brincadeiras tradicionais nos espaços públicos (amarelinha, jogo de peão, pula corda, entre
outros);
40. Criar festivais musicais;
41. Triplicar o número de Areninhas nos bairros e construí-las na zona rural;
42. Criar em todos os bairros o basquete de rua;
43. Ofertar oficinas de artes e grafites;
44. Grafitar espaços públicos (utilizando grafites de crianças, adolescentes e
45. jovens);
46. Incentivar e apoiar todas e quaisquer manifestações culturais;
47. Apoiar e incentivar os festivais de quadrilhas juninas em todos os bairros;
48. Construir um Centro Cultura e lazer (onde tenhamos espaços para as artes cênicas, teatro, jogos,
cinema, festivais de quadrilhas juninas e musicais, pista de skate, etc);
49. Executar o que está preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e também no Estatuto
da Juventude;
50. Valorizar os mestres da cultura, sejam artesãos (ãs), rezadeiras, xilogravuristas, escultores, etc);
51. Valorização e capacitação dos profissionais da cultura e do Esporte de forma contínua;
52. Implantação de hortas comunitárias e Feiras Agroecológicas nos bairros;
196
53. Implantação de Coleta Seletiva;
54. Mapeamento, Monitoramento e Manutenção das Áreas Verdes do Município;
55. Arborização das vias, monitorando e fazendo a manutenção periódica;
56. Incentivos fiscais para quem contribuir com o meio ambiente: desconto no IPTU e outras taxas;
57. Buscar parcerias público-privadas para desenvolver projetos e programas que visam a preservação da
nossa fauna e flora;
58. Ampliar o número de fiscais ambientais;
59. Extinguir caixas de som nas entradas dos comércios;
60. Minimizar o número de outdoors, cards nos centro da cidade;
61. Criar parques e/ou miniparques em terrenos privados ociosos;
62. Executar o que preconiza a Lei Orgânica do Município e outras legislações inerentes ao meio ambiente;
63. Saneamento Básico em todo o município;
64. Valorização e capacitação dos profissionais da SEMASP e AMAJU de forma contínua.
65. Tornar lei a implantação somente de paralelepípedos nas vias secundárias e terciárias do município,
evitando o asfalto que tanto degrada o meio ambiente;
66. Criar o Terminal Municipal de Integração (Na Rodoviária atual);
67. Melhorar e ampliar o serviço de transporte coletivo nos bairros, inclusive regulamentando e
fiscalizando o transporte alternativo, além de aumentar o número de linhas e rotas;
68. Melhorar e ampliar a acessibilidade nas Instituições e espaços públicos no Município;
69. Implementar um programa permanente e cotidiano de manutenção dos
70. logradouros (calçamentos, asfaltos, iluminação, arborização, etc);
71. Ampliar o número de paradas do transporte coletivo garantindo acessibilidade (visando sempre o bem
estar dos deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida);
72. Seguir o Estatuto da Pessoa com Deficiência inibindo desta forma, práticas vergonhas de muitos
munícipes que teimam em prejudicar aqueles e aquelas que têm limi tações (exemplos: mesas nas
calçadas, objetos comerciais
73. espalhados nas calçadas);
74. Fixar placas indicativas com os nomes das ruas, nas quais constem uma
75. pequena biografia do (a) homenageado (a);
76. Executar o que consta no Estatuto das Cidades, entre outras leis que garantam o maior e melhor
desenvolvimento urbano;
77. Integrar o Transporte coletivo de ônibus e de trem;
78. Fortalecer os Conselhos municipais, associações e demais segmentos do Terceiro Setor;
79. Proibir o estacionamento de veículos, motos e caminhões nas Ruas São Pedro e São Paulo, visando
uma maior fluidez no trânsito e velocidade do transporte coletivo;
80. Construção de bicicletários em pontos estratégicos do município;
197
81. Construir um Centro Administrativo onde sejam alocadas todas as Secretarias, órgãos e autarquias;
82. Valorização e capacitação dos profissionais da Secretaria de Infraestrutura de forma contínua.
83. Recuperar, ampliar e monitorar os espaços históricos, de memórias, culturais e turísticos do nosso
município;
84. Incentivar as visitas aos museus (Criar o mês de visitas aos museus);
85. Dar maior visibilidade aos vários monumentos, bustos, obeliscos
86. espalhados pela cidade (Busto de Luiz Gonzaga, por exemplo: é quase invisível, poucos conhecem ou
sabem que existe; A estátua do Mateu foi destruída e nunca restaurada);
87. Melhorar o espaço gastronômico na Colina do Horto, um dos principais pontos históricos e turísticos
do nosso município, da região;
88. Ampliar as placas informativas dos pontos religiosos do município para
89. que os visitantes, principalmente, os romeiros tenham maior mobilidade dentro da cidade;
90. Construir nos bairros espaços de memória, espécies de museus que visem dar notoriedade aos
moradores, primordialmente, aqueles (as) que têm um maior destaque na comunidade;
91. Criar um calendário turístico onde a cada três meses ou semestralmente
92. o município proporcione um grande evento que tenha proporções nacionais (tipo o São João de
Campina Grande; a feira de Caruaru, Fortal, entre outros);
93. Dar maior visibilidade ao Centro Cultural Mestre Noza e a Lira Nordestina, espaços de suma
importância para a cultura local;
94. Criar espaços gastronômicos nos principais pontos da cidade com acompanhamento dos cursos
universitários de gastronomia e nutrição (exemplo: Centro de Apoio aos Romeiros, Socorro,
Franciscanos, São Miguel);
95. Criar o Museu do Trem na Antiga Estação Ferroviária – a criação de um museu naquele espaço iria
contar a história dos bairros que cresceram nas imediações da linha férrea, além de trazer a memória
de muitos moradores e moradoras que trabalharam ao longo de suas vindas comercializando alimentos,
água, ovos, galinhas, entre outros itens ao redor da estação ferroviária. Lembrando que aquele prédio
fora inaugurado pelo Reverendíssimo Padre Cícero Romão Batista;
96. Contratar historiadores e museólogos e/ou arquivistas para a administração dos museus e espaços de
memória;
97. Valorização e capacitação dos profissionais da Secretaria de Turismo e Romaria de forma contínua.
Fonte: XXXX
198
5. REUNIÕES SETORIAIS
199
Nesse último aspecto, os vereadores, assessores e servidores da câmara
levantaram uma série aspectos que recortam problemáticas enfrentadas pela cidade nos
mais diferentes campos (social, econômico, cultural, territorial, administrativo etc.),
enfatizando sobretudo o lapso de tempo desde a última revisão e os ajustes que foram
realizados na legislação em vigência do Plano Diretor da Cidade. As contribuições do
público presente na reunião podem ser visualizadas no quadro síntese do diagnóstico.
Pelo modo como a discussão foi realizada e se prolongou, infelizmente não foi
possível realizar a avaliação do evento e tampouco passar a lista de presença, porém, os
registros da reunião podem ser vistos nas figuras 131, 132, 133, 134 e 135.
Figura 131: Reunião Setorial na Câmara Municipal de Juazeiro Figura 132: Reunião Setorial na Câmara Municipal de Juazeiro do
do Norte Norte
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022) Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
200
Figura 133: Reunião Setorial na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte com coordenadores do projeto,
integrantes do PDM/JN e vereadores de Juazeiro do Norte
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
201
Figura 135: Participantes da Reunião Setorial na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
202
7. Zoneamento desatualizado;
8. Contaminação pelas atividades ligadas à
ourivesaria;
9. Problemas de infraestrutura;
10. Ausência de drenagem no bairro Lagoa Seca,
Frei Damião e São José;
11. Perda de território para municípios vizinhos,
como no caso do Distrito Industrial;
12. Estreitamento do leito dos rios devidos à
construções;
13. Tornar clara e acessível a compreensão do
PDM para a administração e população.
203
responderam a avaliação do evento. Dentre estes participantes que responderam a
avaliação haviam 08 (oito) pessoas do gênero feminino e 02 (duas) duas pessoas do
gênero masculino, percebeu-se também pouca distinção do público presente ao que se
refere em termos de idade, podendo ser dividida da seguinte maneira: 04 (quatro) pessoas
com idade entre 26 e 35 anos; 01 (uma) pessoa com idade entre 36 e 45 anos e 05 (cinco)
pessoas com idade entre 46 e 58 anos.
Figura 136: Print da sala online da Reunião Setorial com representantes da Sociedade Civil
204
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Figura 137: Print da sala online da Reunião Setorial com representantes da Sociedade Civil
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
1. Sítio Taquari:
a. Desenvolvimento de forma desordenada
(áreas de proteção ambiental são liberadas
pelo poder público para loteamento);
b. Construções desordenadas, algumas áreas
não têm capacidade de serem construídas;
c. Falta iniciativa do poder público a
situação dessas obras irregulares.
2. Bairro Triângulo:
a. Falta acompanhamento do poder público;
b. Abandono do bairro pelos órgãos
responsáveis;
205
c. Necessidade de escolas (crianças
precisam se deslocar para outros bairros
para estudar);
d. Falta de infraestrutura, falta calçamento
nas ruas;
e. Falta limpeza das ruas;
f. Falta iluminação nas ruas;
g. Falta de saneamento;
h. Mudança do nome do bairro triângulo
(conflitos no bairro);
i. Carência de apoio com a comunidade;
j. Falta segurança pública.
3. Bairro Campo Alegre:
a. Falta saneamento básico;
b. Falta material no posto de Saúde;
c. Falta suporte nas escolas;
d. Falta de transporte público;
e. Descaso do poder público com o bairro
Campo Alegre;
f. Possui muitos imóveis
invadidos/ocupações de áreas públicas e
áreas verdes.
4. Infraestrutura, falta calçamento, ruas com
buracos;
5. Coleta seletiva precária;
6. Falta água para o abastecimento em muitos
bairros e aumenta em período de romaria;
7. Distrito Marrocos:
a. Falta quadra de esporte;
b. Infraestrutura, falta calçamento, ruas com
buracos;
c. Água para abastecimento precisa de
tratamento;
d. Falta saneamento básico;
e. Falta atendimento médico;
f. Casas construídas em áreas de risco.
206
8. As associações precisam de mais espaço e mais
valorização e incentivos;
9. Falta segurança pública;
10. Falta transporte coletivo, novas linhas de
ônibus;
11. Falta apoio do poder público com os problemas
presentes no município;
12. Pensar o planejamento e zoneamento para a
zona rural;
13. Construção de loteamentos irregulares em
passagens de água;
14. A cidade de Juazeiro do Norte como um todo
necessita de saneamento básico (esgotos a céu
aberto).
1. Sítio Jurema:
a. Participação da sociedade civil;
2. Bairro João Cabral:
a. Criação de um posto PSF;
b. Saneamento básico;
c. Moradias para a população;
d. Transporte coletivo público.
3. Bairro Triângulo:
a. Saneamento básico.
4. Bairro Campo Alegre:
a. Realizar o calçamento do bairro;
b. Realizar o saneamento;
c. Ampliar rede de abastecimento de água;
d. Construção de um mercado;
5. Iniciativa do poder público com relação às obras irregulares;
6. Melhorar a fiscalização sobre a ocupação de calçadas e praças;
7. Ampliar as rotas de ônibus e os horários;
8. Ampliar e melhor distribuir os espaços de lazer (quadras e praças)
9. Participação da sociedade civil na busca pelo planejamento sustentável da cidade;
207
10. Presença do poder público nas atividades das associações no Bairro;
11. Criação de um Centro de apoio à cultura popular;
12. Criação de cooperativas dentro das comunidades, com objetivo de gerar empregos e renda para as
comunidades;
13. Construção de um hospital público para atender toda a população;
14. Projetos Sociais de incentivo para crianças e adolescentes;
15. Pensar estratégias para a valorização do centro e combater a especulação imobiliária (muitos pontos
fechados e com alugueis caros);
16. Implantar ZEIS;
17. Assistência do poder público para as áreas rurais;
18. Desenvolvimento da Zona Rural;
19. Criação de uma associação no bairro Campo Alegre;
20. Ampliar os atendimentos nos postos de saúde;
21. Ampliar as delegacias, trazer mais delegacias para o município;
22. Conselho da cidade - para manter a população informada;
23. Centro de apoio aos romeiros - Implantar um minishopping;
24. Capacitação para a não construção em áreas irregulares;
25. Consciência política do cidadão, assunto em que deve ser ensinado nas escolas na formação das
crianças e adolescentes.
208
● Ampliar a divulgação do evento nas redes sociais.
● Realizar mais eventos presenciais em horário matutino e promover uma maior
participação dos civis.
Gráfico 82: Avaliação da Reunião Setorial - Representantes da Sociedade Civil quanto ao tema
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 70% dos participantes avaliaram
como ótimo e 30% para bom (Gráfico 82).
209
Gráfico 83: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a metodologia
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
210
Gráfico 85: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a horário
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
211
Gráfico 87: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente ao debate desenvolvido pelos palestrantes e os participantes, pois 70%
responderam que acharam o debate ótimo e 30% responderam que acharam o debate bom
(Gráfico 89).
212
Gráfico 89: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a debate
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 90: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
213
da seguinte maneira: 01 (uma) pessoas com idade entre 36 e 45 anos e 02 (duas) pessoas
com idade entre 46 e 58 anos.
Figura 138: Sala online da Reunião Setorial com representantes da Construção Civil
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
214
Figura 139: Sala online da Reunião Setorial com representantes da Construção Civil
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
215
(taxa de permeabilidade não respeitada);
9. Legislação urbana defasada;
10. Espaços sem acesso à infraestrutura
(Transporte público, drenagem, saneamento,
calçamento);
11. Conurbação CRAJUBAR;
12. Como lidar com a verticalização (nova forma
de morar) e impactos na mobilidade urbana;
13. Proteção de Zonas Especiais;
14. Horto (transformar em área ocupada ou não?);
15. Como acomodar a população variável
(romeiros);
16. Avanços de marquises e sacadas sobre a
calçada;
17. Qual será o lote mínimo permitido?
Desmembramentos de lotes antigos;
18. Insegurança jurídica dos construtores causada
pela legislação urbana;
19. ALVARÁS - dificuldade em obter as licenças,
não são flexíveis;
20. Diferença de legislação entre o município e a
CAIXA dificulta a aprovação;
21. Loteamentos são construídos em áreas
problemáticas (zonas de preservação, ou com
outras características que impossibilitam
construção, ou ainda loteamentos muito
distantes de infraestrutura);
22. Lotes com dimensões menores que as mínimas
permitidas;
23. Quarteirões com mais de 350m (pensar
caminhabilidade);
24. Indústrias sendo instaladas em áreas
exclusivamente residenciais;
25. Reutilização das águas pluviais;
26. Legislação pede as mesmas doações de terras
para condomínios fechados assim como é feito
216
pelos loteamentos abertos;
27. Malha viária sem infraestrutura mínima, como
calçamento;
28. Ausência de drenagem em muitos pontos
(Centro, São José, Lagoa Seca, Jardim
Gonzaga, Novo Juazeiro e etc.)
29. Invasões (ocupações) de terras.
217
ver exemplo de Fortaleza (Alvará na hora);
25. Criação de sumidouros de águas pluviais nos lotes para abastecimento do lençol freático. (Isto deve
constar no código de obras e nos índices no zoneamento);
26. Criação de um sistema de dedução da área institucional necessária na criação dos loteamentos por meio
da entrega de equipamentos prontos;
27. Fundo de terras públicos municipal - rever diretrizes e pensar estratégias para que as construções sociais
sejam no próprio local/área do loteamento;
28. Rever as disparidades de tributos e contrapartidas para empreendimentos verticais e horizontais
(condominios).
218
Gráfico 91: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a tema
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 100% dos participantes avaliaram
como ótimo (Gráfico 92).
219
Gráfico 93: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a data
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
220
Gráfico 95: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a duração
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
221
Gráfico 97: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a palestra
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
222
Gráfico 99: Avaliação da Reunião Setorial - Construção Civil quanto a organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
223
negativas, mas que agregarão unicamente para um melhor desenvolvimento do Projeto
de Revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte.
224
5.4.3 Quadro síntese do diagnóstico
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
225
1. Buscar ser um distribuidor para outros estados, melhorando o transporte;
2. Explorar potencialidades das universidades e aproximá-las com as demandas do setor produtivo;
3. Desburocratização do imposto sobre serviços (ISS);
4. Melhoria na prestação de serviços;
5. Criação de um conselho de governança;
6. Criação de zona híbrida produtiva para integrar universidades com os setores produtivos;
7. Integração entre o perímetro científico e o setor produtivo, como um pólo (principalmente envolvendo
ciência, tecnologia e inovação);
8. Melhoria da mobilidade urbana, sinalização ilustrativa, capacitação dos permissionários;
9. Aproveitamento do potencial dos mercados públicos no turismo;
10. Proposição de uma legislação a respeito dos terrenos baldios - onde houver pavimentação, incluir no
mínimo o passeio;
11. Interligações adequadas das vias públicas entre os bairros;
12. Caminho das águas;
13. Repensar Zoneamento intensificando uso misto, desburocratizar e atrelar à licença ambiental;
14. Interligação do PDDU com a Lei de Inovação Plano diretor de tecnologias da cidade inteligente
(PDTCI);
15. Revitalização do centro comercial (trocar pavimentação para intertravado);
16. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) verde como incentivo à
sustentabilidade;
17. Planejar um segundo anel viário para o município;
18. Incentivo a ciclovia/ciclofaixa;
19. Vias públicas com metragem mínima de 10 a 12 metros de largura;
20. Criar zona de proteção do Aeroporto - Atentar-se para o potencial e ampliações, bem como ao plano
aeroportuário (edifícios e afins, loteamentos liberados após o aeroporto);
21. Promover o digital, a acessibilidade, a atratividade para novos negócios;
22. Mão de obra para setores de inovação e tecnologia (parcerias com SEBRAE para capacitação sobre
empreendedorismo e qualificação para inovação);
23. Terminal intermunicipal, extensão do VLT até o aeroporto regional do Cariri;
24. Trabalhar o potencial turístico cultural (por meio de processos educativos);
25. Mapeamento dos empreendimentos que estão instalados em áreas de zonas inadequadas;
26. Analisar o potencial e a viabilidade de instalação de empreendimentos no anel viário;
27. Polo gastronômico Lagoa Seca - rever regramento;
28. Criação de um novo polo gastronômico nas Timbaúbas;
29. Contemplar o Horto como uma zona que possam desenvolver empreendimentos para fortalecimento
da cultura e turismo;
226
30. Aumento do passeio (calçadas) na área central;
31. Realizar ações em sequência;
32. Integrar o plano diretor com o plano de recursos hídricos da bacia do Salgado;
33. Mudança do sistema viário (alterações dos tamanhos das vias, por exemplo) e a inviabilização da
criação de novos loteamentos;
34. Proposta de um plano de regularização fundiária - contemplar a Lei do Reurb na revisão do PDDU ( Lei
13.465/2017);
35. Implantar no centro da cidade a ZONA CALMA, máximo de 40 km/h de 07 às 20h;
36. Repensar os locais dos camelôs (retirar das calçadas);
37. Rever os imóveis vazios e abandonados;
38. Incentivar as fontes de energia sustentável para os empreendimentos comerciais, habitacionais e
espaços públicos (ex: escolas) / subestações públicas e privadas;
39. Consulta da viabilidade de endereço de maneira digital e mais rápida;
40. Investimento no modal ferroviário (ampliação do VLT);
41. Reestruturação e finalização do parque ecológico;
42. Criação de um Hub aproveitando a centralidade estratégica do aeroporto da cidade no Nordeste;
43. Galpão abandonado em frente a FLAMAX, aproveitar o potencial para ser utilizado para algum
empreendimento, visto que a área está em expansão devido a implantação do teleférico do Horto;
44. Incentivo à utilização e ampliação dos boxes do Centro de Apoio ao Romeiro (para prestação de
serviços de maneira complementar ao funcionamento do teleférico do Horto).
227
melhoria de eventos futuros, nas avaliações não foi identificado nenhuma sugestão para
o evento.
A segunda questão buscava avaliar a metodologia utilizada no evento, que por sua
vez também foi avaliada de forma positiva, visto que 75% dos participantes avaliaram
como ótimo, 25% bom e 21% regular (Gráfico 101).
228
Gráfico 101: Avaliação da Reunião Setorial - Setor Produtivo quanto à metodologia
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
229
Gráfico 103: Avaliação da Reunião Setorial - Setor Produtivo quanto ao horário
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi solicitado aos participantes que contribuíssem com suas opiniões, no que diz
respeito à duração do evento que aconteceu no formato virtual, porém foi notório a
distinção das classificações, pois 50% avaliaram como bom, 25% avaliou como regular e
os outros 25% avaliaram como não satisfatório, a fim de aprimorar o trabalho da equipe
sobre determinado ponto (gráfico 104).
230
Gráfico 105: Avaliação da Reunião Setorial - Setor Produtivo quanto à divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi perceptível também uma grande satisfação do público presente nas respostas
referente a palestra ministrada durante a Reunião Setorial, pois 75% responderam que
acharam a palestra ótima e 25% acharam a palestra boa (Gráfico 106).
231
Gráfico 107: Avaliação da Reunião Setorial - Setor Produtivo quanto ao debate
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 108: Avaliação da Reunião Setorial - Setor Produtivo quanto à organização geral do evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
232
5.5 Reunião Setorial 05 - Órgãos de Controle
233
5.5.1 Fotos da Reunião
Figura 142: Sala online da Reunião Setorial com o Setor Produtivo – Construção Civil
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
234
7. Existência de calçadas menores que o definido
no Plano diretor vigente;
8. Existência de loteamentos que não respeitam o
zoneamento e o padrão da malha viária
existente;
9. Dificuldades de trânsito e mobilidade de ônibus
nas áreas centrais;
10. Meios de hospedagem para romeiros deficitário
(ranchos).
235
metodologia, data, horário, duração, local, recepção, divulgação e organização geral do
evento. Estes pontos eram avaliados em 4 escalas: ótimo, bom, regular e não satisfatório.
Gráfico 109: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto ao tema
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
236
consideraram o tema do evento positivo, pois 100% dos participantes avaliaram como
ótimo.
Gráfico 110: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto à metodologia
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 111: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto à data
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
237
respeito ao horário que foi realizado o evento, pois 67% dos participantes avaliaram como
ótimo e 33% avaliaram como bom.
Gráfico 112: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto ao horário
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Gráfico 113: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto à duração
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
238
Gráfico 114: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto à divulgação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Foi pedido ao público presente que avaliassem também a palestra que foi
ministrada durante a reunião, a mesma foi denominada de forma positiva, visto que 67%
avaliaram como ótimo e 33% avaliaram como bom (gráfico 115).
Gráfico 115: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto a palestra
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Durante a reunião foi instigado um debate (gráfico 116) sobre o tema abordado,
de modo que contou com a participação dos palestrantes e do público presente, em
seguida os participantes foram solicitados para avaliar tal debate, no entanto os
239
participantes avaliaram de forma positiva, pois 67% classificaram como ótimo e 33%
avaliaram como bom.
Gráfico 116: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto ao debate
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
O gráfico 117, referente à questão 09, mostra que a opinião dos participantes,
quanto à organização geral do evento, foi considerada pela maioria dos participantes
como ótima 67% e boa 33%.
Gráfico 117: Avaliação da Reunião Setorial - Órgãos de Controle e OAB quanto a organização geral do
evento
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
240
6. SÍNTESE DAS ESCUTAS ATIVAS
241
A seguir, apresentamos o quadro síntese, contemplando os registros das Oficinas
de Leitura Comunitária e das Reuniões Setoriais realizadas do município, identificando,
com base em padrões, os termos que melhor caracterizam o cenário geral da cidade
considerando os desafios, potencialidades e propostas, Após isso, serão apresentadas e
analisadas as nuvens de palavras consolidadas de cada um dos grupos.
Potencialidades Desafios
(algo que já existe)
242
Propostas (algo a ser construído - resolver um problema)
243
6.1 Potencialidades
244
romarias, o turismo e o artesanato local que já marcam o processo de desenvolvimento
histórico da cidade.
Por fim, também podemos observar menção a uma sociedade-civil organizada
presente e atuante, destaques para a cultura de associativismo e a presença marcante do
setor social, sobretudo da atuação das associações e lideranças comunitárias e das
comunidades religiosas de diferentes denominações em diferentes territórios da cidade.
6.2 Desafios
245
como a precariedade e desigualdade na oferta dos serviços de saúde pública, são
mencionados.
Problemas Territoriais também aparecem em destaque, questões como falta de
clareza e inconsistências do zoneamento da cidade, conflitos sobre a identidade e
denominação dos bairros e comunidades, falta de acessibilidade, calçadas precárias e
irregulares, lotes ociosos, falta de infraestrutura, construções irregulares e em áreas de
risco e o crescimento desordenado na cidade são apontadas. Além disso, a mobilidade
urbana também condensa uma série de problemáticas, a principal delas é a menção a
insuficiência e ineficácia do transporte público que é, além disso, considerado desigual
em sua distribuição na cidade.
Entre as problemáticas ambientais enfrentadas pela cidade, aparece fortemente a
poluição dos recursos hídricos, o desabastecimento de água, o lixo em local irregular,
as queimadas de resíduos sólidos e a falta de saneamento básico.
6.3 Propostas
246
Figura 145: Nuvem de palavras referente às Propostas
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2022)
Surgem, nesse sentido, propostas de valorização do patrimônio cultural e de
melhoria da gestão da memória da cidade; A necessidade de promoção da educação
ambiental e conscientização da população sobre a sustentabilidade e a preservação dos
recursos ambientais do município; Promoção da segurança pública para lidar com o
aumento da violência e da criminalidade na cidade, tanto em seu caráter preventivo,
quanto ostensivo; A construção de novas áreas e equipamentos de lazer na cidade e
melhoria dos já existentes; A simplificação do acesso aos serviços públicos para a
população, minimizando a burocracia; e, por fim, a necessidade de melhoria e ampliação
dos serviços de saúde para toda a população da cidade.
No que diz respeito às problemáticas ambientais, são mencionadas a necessidade
de expansão do saneamento básico; a urgente revitalização do rio salgadinho, bem como
a proteção dos mananciais e dos recursos hídricos; Proteção e monitoramento da
qualidade dos recursos hídricos da cidade fornecidos à população; ampliação da
arborização urbana; Implantação de aterro sanitário e melhor gestão de resíduos sólidos.
No âmbito territorial, surgem propostas para expansão das ciclovias/ciclofaixas
e melhoria da mobilidade suave da população; Melhoria da mobilidade urbana; Promoção
das zonas de uso misto no território; Aumento e regularização das calçadas na cidade;
Fiscalizar os terrenos abandonados e prever legislação específica; Ampliação e melhoria
247
do transporte público para toda a cidade; Fortalecer as associações da sociedade civil e
garantir a sua participação no planejamento da cidade;
248
7. ANEXOS
<<https://www.youtube.com/watch?v=KDwXLPwm>>.
EXECUTIVO MUNICIPAL
1. Prefeito
2. Vice-Prefeito
249
17. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação - SEDECI
LEGISLATIVO MUNICIPAL
1. Adauto Araújo
2. Cicinho Cabeleireiro
3. Claudionor Mota
4. David Araújo
5. Fábio Do Gás
6. Ivanildo Rosendo
7. Janu
8. Jesualdo Duarte
9. Lucas Do Horto
10. Lunga
13. Raimundo Jr
250
21. Rosane Macedo
Conselhos
Escolas
2. Escola de Junho
251
10. Escola Carolina Sobreira
252
38. Escola José Geraldo da Cruz
253
66. Escola Prof. Maria Bernadete de Alencar Santos
254
94. Escola Zuila Morais
4. Construeco
255
20. Instituto João De Freitas (INJOF)
26. OSC. Associação Amigos Da Comunidade De Juazeiro Do Norte- Projeto Arte Cidadã
33. OSC. Associação De Amparo Aos Indigentes Walter Menezes Barbosa – Ampari
42. ASSPEC
256
45. OSC. Associação Instrutora Da Juventude Feminina-Escola O Semeador
49. OSC. Associação Jesus É O Senhor E A Imaculada Nossa Mãe – Comunidade Sal Da Terra.
51. Simec
257
70. OSC. Associação Taquari
3. Unifap
4. Unileão
6. Fatec
8. Estácio – FMJ
Instituições Diversas
1. Brisanet
5. IBGE
6. Joias Folheados
7. Ministério Público
9. Rotary
11. Sebrae
258
12. Senac
13. Senai
14. Sinduscon
15. Sesc
16. Sesi
18. Bendenpar
19. Wr Engenharia
21. Socil
22. Sl Construtora
23. Sindindustria
24. Sindloja
25. Fecomércio
28. Laplaza
29. Matriz
259
40. Loteamento Juá Ville
49. Sindicato Dos Trabalhadores Nas Empresas De Transporte Rodoviário De Passageiros Intermunicipal E
Interestadual Do Estado Do Ceará
55. Al Construtora
260
7.2 Oficinas de Leitura Comunitária - OLCs
ESCOLAS
ESCOLAS
261
5. EMEI Joana Tertulina De Jesus
262
15. Instituto Heitor Coelho – Ihc
ESCOLAS
263
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL - OSC
ESCOLAS
264
Organizações Da Sociedade Civil - Osc
2. Atitude Do Sertão
8. Pastoral Da Criança
Escolas
265
5. Cei Irmã Ana Terezinha
266
Escolas
267
7.2.7 Oficina de Leitura Comunitária Distrito Marrocos – 19/02/2022
ESCOLAS
1. Cachoeira
2. Carnaúba
3. Catolé
268
4. Gameleira
5. Junco
6. Logradouro
8. Passagem Rasa
9. Pau Seco
10. Porções
11. Riachão
18. Sussuarana
19. Taquari
21. Vila
269
ESCOLAS
2. Várzea Da Ema
3. Junco
4. Sussuarana
5. Porções
6. Cachoeira
7. Sítio Espinho
8. Sítio Novo
9. Gameleira
10. Catolé
11. Logradouro
16. Taquari
270
17. Riachão
18. Vila
20. Carnaúba
ÓRGÃOS DE CONTROLE
1. Ministério Público
4. Ouvidoria e Controladoria
7. Procuradoria
271
7.3.2 Reunião Setorial Câmara Municipal - 23/02/2022
1. Adauto Araújo
2. Cicinho Cabeleireiro
3. Claudionor Mota
4. David Araujo
5. Fábio Do Gás
6. Ivanildo Rosendo
7. Janu
8. Jesualdo Duarte
9. Lucas Do Horto
10. Lunga
13. Raimundo Jr
19. Yanne
272
7.3.3 Reunião Setorial Organizações da Sociedade Civil - 23/02/2022
2. ABRASEL
3. Construeco
273
12. Associação dos motoristas de aplicativos do Ceará- AMAP-CE
25. OSC. Associação Amigos Da Comunidade De Juazeiro Do Norte- Projeto Arte Cidadã
32. OSC. Associação De Amparo Aos Indigentes Walter Menezes Barbosa – Ampari
33. OSC. Associação De Amparo Aos Indigentes Walter Menezes Barbosa – Ampari
34. OSC. Associação De Amparo Aos Indigentes Walter Menezes Barbosa – Ampari
39. Associação Dos Moradores E Agricultores Rurais Dos Sítios Cachoeirinha E Sussuarana
274
40. OSC. Associação Educativa E Cultural Asa Branca
45. ASSPEC
53. OSC. Associação Jesus É O Senhor E A Imaculada Nossa Mãe – Comunidade Sal Da Terra.
55. Simec
275
68. OSC. Associação Passagem Rasa
81. Associação Dos Moradores e Agricultores Rurais Dos Sítios Cachoeirinha e Sussuarana
2. Al Construtora
4. ASSPEC
5. BENDENPAR
6. Construtora Faraó
276
7. Construtora. Raimundo Coelho
9. Constantino C (Emprecon)
10. CRECI
11. Deltaville
12. Fp Construtora
29. Sinduscon
30. Sl Construtora
31. Socil
32. Wr Engenharia
277
33. Ww Filhos Construtora
1. ABRASEL
2. ACREC
5. ASSPECC
6. Brisanet
7. CDL
8. CRC
9. Fecomercio
10. Fiec
13. La Plaza
14. Matriz
18. Rotary
19. Sebrae
278
21. Simec
28. Sindindústria
Órgãos de Controle
1. Ministério Público
5. IAB CE
279
7.4 Listas de Presença
7.4.1 Oficinas
280
281
7.4.1.2 Oficina 2: Salesianos - Lista de presença
282
283
284
7.4.1.3 Oficina 3: Pirajá - Lista de presença
285
286
287
7.4.1.4 Oficina 4: João Cabral - Lista de presença
288
289
290
7.4.1.5 Oficina 5: Tiradentes - Lista de presença
291
292
293
7.4.1.6 Oficina 6: Frei Damião - Lista de presença
294
295
296
7.4.1.7 Oficina 7: Marrocos - Lista de presença
297
298
299
7.4.1.8 Oficina 8: virtual - Lista de presença
300
301
302
303
304
7.4.2 Reuniões Setoriais
305
7.4.2.2 Construção Civil - Lista de presença
306
7.4.2.3 Representantes Sociedade Civil - Lista de presença
307
308
7.4.2.4. Órgãos de Controle - Lista de presença
309
8. APÊNDICES
310
311
8.2 Temas para discussão na oficina de Leitura Comunitária
CIDADANIA ACESSIBILIDADE
INFRAESTRUTURA EDUCAÇÃO
312
Vazamento de água
Vazamento de esgoto
Via com buraco
Outros
313
Outros Outros
TURISMO
Água imprópria
Depredação
Local sujo
Patrimônio abandonado
Falta de banheiro público
Outros
314
Gênero: Cor:
( ) Masculino ( ) branca
( ) Feminino ( ) parda
( ) Prefere não responder ( ) preta
( ) Outro ( ) amarela
( ) indígena
2) Metodologia:
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
3) Data:
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
4) Horário(s):
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
5) Duração:
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
6) Local:
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
7) Recepção:
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
8) Divulgação:
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
315
9) Sua avaliação quanto à organização geral do evento
( )Ótimo ( )Bom ( )Regular ( )Não satisfatório
Sugestões:
316
REFERÊNCIAS
317
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