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CAPA
2023
ESTUDO APLICADO PARA FINS DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR
MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE (PDM/JN)
ETAPA 4
MINUTA DO PROJETO DE LEI DO PDM E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
JUAZEIRO DO NORTE
2023
ESTUDO APLICADO PARA FINS DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR
MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE (PDM/JN)
COORDENAÇÃO DO PROJETO
Diego Coelho do Nascimento COORDENADOR EXECUTIVO
Licenciado em Geografia, Doutor em Geografia.
CONSULTORES TÉCNICOS
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Divulgação da Consulta pública no portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte. ... 4
Figura 2: Divulgação da Consulta pública na página inicial do portal da Prefeitura Municipal de
Juazeiro do Norte. .................................................................................................................................. 4
Figura 3: Divulgação da Consulta pública no portal oficial da UFCA. ................................................ 5
Figura 4: Divulgação da Consulta pública em portal de notícias regional. ........................................... 5
Figura 5: Divulgação da Consulta pública no Instagram do projeto. .................................................... 5
Figura 6: Divulgação da Consulta pública e Oficinas temáticas na Rádio CBN Cariri. ....................... 6
Figura 7: Divulgação da Consulta pública e Oficinas temáticas na Rádio Padre Cícero. ..................... 6
Figura 8: Distribuição dos cartazes de divulgação da Consulta pública. .............................................. 9
Figura 9: Divulgação das Oficinas temáticas no portal da UFCA. ..................................................... 10
Figura 10: Divulgação das Oficinas temáticas em portal de notícias estadual.................................... 10
Figura 11: Divulgação das Oficinas temáticas no Instagram do projeto. ............................................ 11
Figura 12: Divulgação da Audiência Pública no portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.
............................................................................................................................................................. 12
Figura 13: Divulgação da Audiência pública no portal da Universidade Federal do Cariri. .............. 12
Figura 14: Divulgação da Audiência Pública em portal de notícias local. .......................................... 13
Figura 15: Divulgação da Audiência Pública em portal de notícia regional. ...................................... 13
Figura 16: Divulgação da Audiência pública no Instagram do projeto. .............................................. 13
Figura 17: Divulgação das Oficinas temáticas no Instagram do projeto. ............................................ 14
Figura 18: Divulgação da Audiência pública na Rádio 100. ............................................................... 14
Figura 19: Divulgação da Audiência pública na Rádio Padre Cícero. ................................................ 15
Figura 20: Registros das reuniões com a gestão municipal. ................................................................ 19
Figura 21: Registro do primeiro dia de Oficina temática. ................................................................... 25
Figura 22: Registros do segundo dia de Oficina temática. .................................................................. 25
Figura 23: Registros do terceiro dia de Oficina temática. ................................................................... 25
ESTUDO APLICADO PARA FINS DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR
MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE (PDM/JN)
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 1
2 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 2
3 RESULTADO ............................................................................................................................. 16
3.4.3 Síntese das Manifestações por Escrito durante a Audiência Pública 3 ......................... 36
Após a realização das três primeiras etapas do projeto: “Etapa 1 - Plano Executivo
De Trabalho”, “Etapa 2 - Leituras Técnicas, Comunitária, Participação e Mobilização
Social” e “Etapa 3 - Diretrizes e Eixos Estratégicos, Objetivos e Ações”, a Etapa 4 se dedicou
à revisão do texto legal do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano ainda vigente e sua
legislação completar. Através de Oficinas temáticas, Consulta e Audiência pública foi
possível incorporar à quarta etapa o processo participativo característico ao projeto de
revisão, assim, pela primeira vez, as minutas foram apresentadas à sociedade e foram o
objeto de análise durante todas as atividades desta Etapa.
Em face aos mais de 20 anos de vigência do Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano (PDDU), a revisão encarava substanciais mudanças urbanas e sociais em Juazeiro
do Norte que urgiam de ser contempladas na lei. Portanto, a partir dos resultados trazidos
pelos estudos técnicos em temáticas ambiental, social, econômica, patrimonial, urbana e dos
resultados das séries de escutas da população deu-se o tom da revisão dos textos legais. Além
disso, importantes marcos legais e regulamentação que possuem interseção com o Plano
Diretor foram considerados, por exemplo, Estatuto da Cidade, Plano Diretor Urbano
Integrado da Região Metropolitana do Cariri.
Este acúmulo de etapas permitiu contemplar as dores da atual realidade de
Juazeiro do Norte, bem como, a visão para o futuro incorporando inovações ao material. O
afinamento dos produtos produzidos tecnicamente foi possível através das atividades já
mencionadas, as quais viabilizou a coleta de sugestões da população, o esclarecimento de
dúvidas e a construção coletiva de cinco minutas de lei: Plano Diretor Municipal, Lei de Uso
e Ocupação do Solo, Código de Obras e Edificação, Código de Posturas e Sistema Viário.
Este produto apresenta descrição de como ocorreram todas as atividades desta
Etapa 4, dividindo-se em seções: esta introdução, trazendo breve descrição das atividades e
objetivo da Etapa, metodologia, onde são detalhados os procedimentos e métodos realizados
na construção e mobilização das ações realizadas, resultados, trazendo descritivo individual
de como ocorreram os momentos, anexos, a frequência de participantes, as contribuições dos
participantes.
1
2 METODOLOGIA
3
Figura 1: Divulgação da Consulta pública no portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.
Figura 2: Divulgação da Consulta pública na página inicial do portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro
do Norte.
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.
4
Figura 3: Divulgação da Consulta pública no Figura 4: Divulgação da Consulta pública em
portal oficial da UFCA. portal de notícias regional.
Fonte: Portal da UFCA. Fonte: Site Miséria.
ESPAÇO BAIRRO
14 Universidade Federal do Cariri (UFCA – Campus Sede Juazeiro do Norte) Cidade Universitária
32 Vapt-vupt Centro
33 SESC Centro
SENAI;
34 Triângulo
SINDINDUSTRIA.
35 SESI Triângulo
36 SENAC Franciscanos
8
Figura 8: Distribuição dos cartazes de divulgação da Consulta pública.
Fonte: Equipe do PDM/JN.
Com a Consulta em curso, foram organizadas três oficinas, cuja temáticas dividiu-
se por minuta de lei. A primeira, exclusiva para a minuta de lei do Plano Diretor Municipal,
a segunda, para a minuta de lei do Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, a terceira, para o
Código de Obras, o Código de Posturas e o Sistema Viário.
Para os momentos fora aplicada estratégia semelhante a apresentada anteriormente.
Houve a divulgação no portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte e em veículos
locais, também foram realizados envios de ofícios aos principais grupos de interesse, além
de entidades representativa, órgãos e instituições públicas incentivando a presença dos
mesmos nos momentos das oficinas.
Também integrou a estratégia de mobilização o envio de mensagens particulares
para todos os participantes de atividades anteriores do projeto, de maneira a chama-los a
continuar no processo de revisão e contribuir para consolidação das minutas objeto da Etapa.
9
Figura 9: Divulgação das Oficinas temáticas no portal da UFCA.
Fonte: Site da UFCA.
10
Figura 11: Divulgação das Oficinas temáticas no Instagram do projeto.
Fonte: Instagram.
11
Figura 12: Divulgação da Audiência Pública no portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.
Fonte: Portal da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte.
Figura 14: Divulgação da Audiência Pública em Figura 15: Divulgação da Audiência Pública em
portal de notícias local. portal de notícia regional.
Fonte: Site TV Padre Cícero. Fonte: Site Miséria.
13
Figura 17: Divulgação das Oficinas temáticas no Instagram do projeto.
Fonte: Instagram.
14
Figura 19: Divulgação da Audiência pública na Rádio Padre Cícero.
Fonte: Equipe do PDM/JN.
15
3 RESULTADO
16
Figura 21: Reunião com a Câmara Municipal.
Fonte: Equipe PDM/JN.
17
reunião com outros membros da gestão municipal e o envio das sugestões do poder executivo
de forma sistematizada e oficialmente por e-mail.
No dia 20 de março de 2023, foi realizada nova reunião com os membros do
executivo municipal. Desta vez, o local foi a Escola de Saberes Daniel Walker, onde
estiveram presentes todos os coordenadores do projeto e, novamente, o consultor Francisco
Samuel. Da gestão municipal, fizeram-se presentes: o Secretário Municipal de Infraestrutura,
a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos (SEMASP), o
Superintendente da Autarquia Municipal de Meio Ambiente (AMAJU), o Comandante da
Guarda Civil Metropolitana, representantes da Secretaria de Finanças, Vigilância sanitária
entre outros.
Seguindo a mesma metodologia, foram apresentadas as minutas e o momento foi
aberto para discussão. Assim como o momento anterior, o encaminhamento foi o envio das
sugestões do poder executivo de forma sistematizada e oficialmente por e-mail. Com isso,
as primeiras contribuições foram recebidas pela equipe do PDM/JN no mesmo dia.
Em posse das sugestões recebidas, a equipe do projeto realizou a análise realizou
ajustes nas minutas, para os casos acatados, e elaborou justificativa em resposta às sugestões
não incorporadas nas minutas. No dia 12 de abril as minutas foram enviadas. Já no dia 04 de
maio, a gestão municipal torna a encaminhar novas sugestões, então, no dia 12 de maio de
2023, nova reunião é realizada na Escola de Saberes Daniel Walker.
1 2
18
3
Data Atividade
27 de fevereiro Envio das minutas pela Equipe de revisão através do Ofício nº 08/2023.
06 de março Recebimento do Ofício nº 0617/2023-SEINFRA/GAB sugerindo reunião para 14 de
março.
08 de março Ofício nº 11/2023/UFCA/CCSA/PDMJN/ em resposta ao anterior, confirma a reunião.
14 de março Ofício nº 0687/2023-SEINFRA/GAB solicitando reunião na Biblioteca Municipal para
discussão da metodologia aplicada na construção das minutas.
20 de março Equipe de revisão recebe primeiras devolutivas sobre as minutas.
12 de abril Ofício nº 12/2023/UFCA/CCSA/PDMJN/, devolutiva das minutas a partir das
sugestões enviadas pelas secretarias.
04 de maio Equipe de revisão recebe novas devolutivas recebidas.
12 de maio Equipe de revisão recebe e-mail com novas devolutivas da SEMASP, AMAJU e
Vigilância Sanitária/SESAU.
19
Data Atividade
15 de maio Ofício nº 15/2023/UFCA/CCSA/PDMJN/, devolutiva das minutas com as justificativas
apresentadas, solicitação de detalhamento de pauta da construção civil.
18 de maio Equipe de revisão recebe sugestões do Setor de Alvará.
19 de maio Equipe de revisão recebe sugestões da AMAJU
Ofício nº 01236/2023-SEINFRA/GAB com novas sugestões.
09 de junho Envio do Ofício nº 19/2023/UFCA/CCSA/PDMJN/ com nova versão das minutas,
histórico de devolutivas e documentos com justificativas.
19 de junho Ofício nº 01519/2023, solicitação do caderno de mapas ajustado conforme solicitação
do Ofício nº 01236/2023.
21 de junho Ofício nº 21/2023 envia justificativa pela não alteração do mapa.
28 de julho Ofício nº 1979/2023-SEINFRA/GAB, sugestão de modificação do roteiro da fé.
01 de agosto Ofício nº 2022/2023-SEINFRA/GAB, reenvio de alterações sugeridas.
28 de agosto Ofício nº 32/2023/UFCA/CCSA/PDMJN/ em resposta ao Ofício nº 2022/2023-
SEINFRA/GAB
20
Fonte: Equipe PDM/JN.
Para a pergunta “Bairro que mora”, os locais que se destacaram foram os bairros
Salesianos e Jardim Gonzaga com 14,3%. Houveram ao total a aparição de 14 bairros. O
gráfico abaixo demonstra a lista completa.
21
Fonte: Equipe PDM/JN.
22
Fonte: Equipe PDM/JN.
Gráfico 5: Avaliação obtida para minuta de lei do Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
23
Fonte: Equipe PDM/JN.
27
para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Adicionalmente, além dos formulários de
participação por escrito entregues aos participantes, houve também a entrega do formulário
de avaliação do evento (Anexo), cujos resultados encontram-se no presente produto.
● Regimento Geral para a Audiência Pública:
https://www.juazeirodonorte.ce.gov.br/pdm/1/5/regimentogeral%20pdmjn..pdf
Minutas do Plano Diretor Municipal de Juazeiro do Norte (PDM/JN):
https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1lz0uvigYRY2RGFvMSZG0_R1Jcf4i1Nt2
28
3.5.2 Síntese das Manifestações Orais durante a Audiência Pública 3
29
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
30
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
- A implantação de rotatórias e
semáforos no anel viário é competência
do governo do estado e foge das
competências e atribuições dispostas
Solicita que seja construída uma rotatória
no PDM/JN. Porém, foi destacado as
próxima ao cruzamento e o anel viário, a
estratégias de integração
Representante dos instalação de um semáforo ou a construção
Lei do Sistema Viário metropolitana, ação que visa o
6 José Barbosa Moradores do Bairro de uma lombada próxima ao número 1598,
Básico compartilhamento de
Frei Damião visto que trata-se de um local com
responsabilidades entre mais de um
inúmeros acidentes envolvendo pessoas e
município no trato de questões que
animais.
envolvem a integração regional, por
meio do anel viário, do Veículo Leve
sobre Trilhos (VLT), sendo tais temas
contemplados no PDM/JN.
Comissão de Direito Lei de Parcelamento, Destacou avanços sobre o parcelamento - Após as Oficinas Temáticas, foram
Imobiliário da Ordem Uso e Ocupação do do solo, retomadas as análises dos valores
7 Zildênia Gomes de Souza
dos Advogados do Solo e Lei do Plano Registrou preocupação sobre a metragem mencionados no Anexo IV da LUOS.
Brasil (OAB) Diretor Municipal do parcelamento, lotes antes 5x25 para o Em algumas áreas, foi revisto o lote
31
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
32
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
33
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
34
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
35
3.5.3 Síntese das Manifestações por Escrito durante a Audiência Pública 3
36
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
37
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
38
Autoria Instituição Minuta Manifestação Mesa diretora
39
3.5.4 Avaliação do evento
0 0
1
Masculino
Feminino
29
Prefiro Não Responder
29
Outro
Sem Resposta
40
Ao serem perguntados sobre a identificação por cor, 25 dos avaliadores
declararam-se pardo (42,37%), enquanto que 17 consideram-se brancos (28,81%),
conforme o Gráfico 2. O percentual de pessoas pretas somaram 9 respostas (15,25%) e
Sem Resposta somaram 8 manifestações (13,55%), respectivamente.
0 8 Branca
0
0 17 Parda
Preta
9
Amarela
Indígena
Mestiço
Sem Resposta
25
41
0
0 0 0
Entre 15 e 18 anos
9
Entre 19 e 25 anos
20 Entre 26 e 35 anos
Entre 36 e 45 anos
11 Entre 46 e 58 anos
Entre 59 e 71 anos
Entre 72 e 84 anos
Sem identificação
17
15
10
4 5
5 2 3 3 2 2 2 3 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
0
Por fim, para concluir a descrição dos dados relacionados ao perfil dos (as)
participantes/avaliadores (as), o Gráfico 5 sintetiza o bairro de residência dos presentes.
No total, houve 24 bairros representados, além de 3 moradores da Zona Rural. A maior
42
representação partiu do bairro Tiradentes, com 6 participantes, totalizando 10,16% do
total das avaliações. Em seguida, aparecem os bairros Aeroporto e Cidade Universitária
com 5, em seguida os bairros Betolândia, Lagoa Seca e São José com 4 cada.
Horto
Aeroporto
Limoeiro
São José
Fátima
Lagoa Seca
Jardim Gonzaga
Leandro Bezerra
Bulandeira
Socorro
Antônio Vieira
Zona Rural
Centro
Betolândia
Timbaúba
Frei Damião
Cidade Universitária
Salesianos
São Miguel
Franciscano
Triângulo
Tiradentes
Romeiro Aureliano
Sem Identificação
Fonte: Equipe técnica PDM/JN (2023).
Traçado o perfil dos (as) envolvidos (as), as análises a seguir discorrem sobre o
nível de satisfação, ou insatisfação, com os elementos em torno da Audiência Pública em
si. Neste sentido, quando perguntados sobre o Tema do evento, 45 respondentes
afirmaram considerá-lo Ótimo (76,27%), ao passo em que 13 indicam a opção Bom
(22,03%), conforme o Gráfico 6. Não houve manifestação pelas categorias Regular e Não
Satisfeito, todavia, um dos formulários foi entregue Sem Resposta.
Gráfico 14: Avaliação da Audiência Pública - Tema
00
1
13 Ótimo
Bom
Regular
Não Satisfatório
45 Não Respondeu
43
No que se refere a Metodologia utilizada para orientar a dinâmica das atividades
da Audiência Pública, 31 participantes a classificaram como Ótima (52,54%), enquanto
que 22 definiram como Boa (37,28%). Ainda conforme o Gráfico 7, 5 avaliadores
marcaram a opção Regular (8,47%). Nesta questão, apenas um formulário não foi
respondido.
5 1
Ótimo
Bom
Regular
31
22 Não Satisfatório
Não Respondeu
5 1
Ótimo
12 25 Bom
Regular
Não Satisfatório
Não Respondeu
16
44
Em relação ao horário do encontro, 32 participantes o consideraram Ótimo
(54,23%), e 21 pessoas indicaram ter sido Bom (35,59%). No entanto, 5 avaliadores o
definiram como Regular (8,47%). Ainda nesta questão, houve um formulário que não
apresentou nenhuma das opções disponíveis.
5 1
Ótimo
Bom
Regular
21 32
Não Satisfatório
Não Respondeu
0
2
6
Ótimo
25 Bom
Regular
Não Satisfatório
26
Não Respondeu
45
Os 59 avaliadores também apontaram suas preferências pelo o Local da
Audiência Pública, cujos resultados são observados no Gráfico 11. Neste quesito, 45
pessoas o consideraram como sendo Ótimo (76,27%), enquanto que 12 formulários
sinalizaram o espaço como Bom (20,33%). Paralelamente, 1 participante avaliou o Local
como Regular e 1 Não respondeu.
11
12 Ótimo
Bom
Regular
Não Satisfatório
45 Não Respondeu
3 1
11 Ótimo
Bom
Regular
Não Satisfatório
Sem Resposta
44
46
Ao avançarem nas questões, os munícipes inseriram suas percepções sobre a
Divulgação da Audiência Pública. Com isso, de acordo com Gráfico 13, 22 respostas
apontavam para o item Ótimo (37,28%), ao passo em que 21 acreditam que tenha sido
Boa (35,59%). Aqueles (as) que consideraram a Divulgação como Regular, somam
15,25%, e Não Satisfatório, 10,16%. Nesta categoria, houve apenas uma resposta em
branco.
Gráfico 21: Avaliação da Audiência Pública – Divulgação.
1
6
Ótimo
9 22 Bom
Regular
Não Satisfatório
Não Respondeu
21
47
2 11
Ótimo
Bom
19
Regular
Não Satisfatório
36
Não Respondeu
48
4 APÊNDICE A – CONTRIBUIÇÕES ENVIADAS À CONSULTA PÚBLICA E OFICINAS TEMÁTICAS
Rocilon
Martins EMEIF José Não sugiro. O Plano está bem elaborado e
----
Gonçalves Sabiá tem o título ideal.
Júnior
49
ART. 11 substituiria a Manufatura por
fabricação (para ficar mais claro) caso
contrário no ART.13 tiraria a escala
José Abelito
artesanal ou semi- industrial. E nós
Sampaio Sindindustria PDMJN: sugestão relacionada a minuta da LUOS
parágrafos seguintes incluiria fabricações
Junior
diversas. Na zona de amortecimento
incluiria a Manufatura ou fabricação (caso
acatem a mudança)
OFICINA TEMÁTICA – PLANO DIRETOR
NOME BAIRRO CONTEÚDO RESPOSTA
PDMJN: A participação social é abordada
enquanto política setorial no eixo de “Governança
Elogiou as minutas e a colocação das
e gestão” na “Seção III - Da participação e controle
temáticas. Enfatiza a importância de
social”, onde nesta seção são abordadas diretrizes
executar as ações e o acompanhamento
e ações pertinentes a essa temática. Além disso,
da população como fiscalizadora da
há um título específico, denominado “Título XI -
implementação da legislação, quando
Dos mecanismos de participação popular e
aprovada. Registrou a dúvida de como
controle social, onde se detalham os instrumentos
Rocilon essa fiscalização foi incorporada na lei.
Juvêncio garantidores da participação social.
Martins
Santana
Gonçalves
PDMJN: Quanto ao transporte e mobilidade para a
Júnior Complementou sobre mobilidade e
zona rural, há um conjunto de ações dentro da
acessibilidade, como sugerir ações do tipo
política setorial de “transporte e mobilidade do
para a Zona rural, por exemplo, expansão
município” que versam sobre essa temática.
da linha do metrô/vlt para os sítios,
Podendo-se apontar especialmente a ação “XIV –
especificamente Sabiá, Pedrinhas e outros
fomentar o transporte coletivo da sede municipal
que já têm deficiência no fornecimento de
aos distritos e vice-versa;” e a ação “XXXVI –
transporte público.
articular a ampliação da malha do Veículo Leve
sobre Trilhos (VLT), em especial aos bairros Carité
50
e Pedrinhas em Juazeiro do Norte e aos
municípios de Crato, Barbalha e Missão Velha;”
ambas relacionadas a diretriz “II – implementar a
integração rodoviária interdistrital e a
operacionalização de sistema de transporte
coletivo, articulando a rede de distritos e a sede
municipal;”
PDMJN: Referidos incentivos estão previstos no
âmbito da política de Patrimônio Cultural Material e
Imaterial, especificamente na diretriz VI – fomentar
a atratividade da zona especial de interesse
cultural e histórico (ZEICH), com diversidade de
Sobre o patrimônio cultural e imóveis, usos e de fomento às manifestações culturais; e
acrescentar incentivos à ocupação de nas ações: “LII – incentivar o setor privado à
imóveis históricos reutilização de edifícios históricos, dando-lhes
usos contemporâneos e auxiliando na diminuição
Hévila Rayara do déficit habitacional” e “LXIII – criar incentivos
São Miguel legais e fiscais para proprietários de edificações
Cruz Ribeiro
tombadas ou de interesse à preservação”; .
51
Adicionar como área de interesse cultural e Joelho, Mirante da Estátua do Padre Cícero,
histórica. Imediações do Teleférico, Luzeiro do Sertão,
Santo Sepulcro, Teatro Marquise Branca, Museu
da Cultura Popular do Bairro João Cabral, Mirante
da Igreja de São Romão (Horto), dentre outros
com foco no patrimônio cultural e o turismo
integrado; [...]”
Ação - Criar agenda ou ação de educação PDMJN: Já contemplado. Ver ações da Política de
patrimonial, integrada a região do Cariri. Integração Regional e Metropolitana (Art. 38).
Sobre roteiro de turismo - Sugestão, PDMJN: Já contemplado. Ver diretrizes e ações da
estabelecer áreas de interesse cultural; ou Política de Patrimônio Cultural Material e Imaterial.
a realização de mapeamento. (Art. 74 e 75)
Pontos repetidos na parte de patrimônio
cultural, sugere revisão para sintetização PDMJN: Revisto
(a partir da art. 74)
PDMJN: Seção II – Dos Incentivos e Benefícios
Fiscais e Financeiros > Art. 144. O Município de
Juazeiro do Norte poderá conceder incentivos
Existe previsão de incentivo fiscal para fiscais na forma de isenção ou redução de tributos
manutenção dos edifícios de interesse municipais, objetivando estimular investimentos
cultural. Estratégias para abatimento de com vistas à proteção do ambiente natural, das
impostos? edificações de interesse histórico, cultural e
ambiental, ao fomento de atividades econômicas a
serem incentivadas, e ao direcionamento e
controle da expansão urbana
52
PDMJN: Inserção da ação: “IX – Regulamentar e
Existe ação para regulamentar uso de
controlar as atividades de mineração no
britadeiras no Horto?
município;”
PDMJN: Na política de “transporte e mobilidade”
do PDM/JN estão previstas ações específicas que
versam sobre calçadas, dentre elas a ação
“XXXVII – incentivar e fiscalizar adequações dos
Talvez fosse interessante criar um guia passeios/calçadas de modo a garantir a
para adequação das calçadas. mobilidade e acessibilidade em atendimento às
normas urbanísticas;” Porém, essa temática possui
maior detalhamento na Minuta de Lei do Sistema
Viário, cujo conteúdo versa sobre o projeto de
calçadas em seu capítulo V, seção I.
É morador da área rural e sua maior
preocupação é a infraestrutura na mesma.
Elogiou a fala do Professor Martins citando
a questão da fiscalização. Tomou a
palavra novamente para enfatizar a
PDMJN: Ver seção V - Da Gestão Ambiental,
importância da regularização dos imóveis.
Evandro Lobo Zona Rural Cidade Sustentável e Educação Ambiental (Art. 55
Falou, comentando a fala de Zildênia, da
a 57)
parceria realizada entre comunidade e
AMAJU para implantação da coleta
seletiva, mas chamou atenção para como
a educação das pessoas é o fator mais
importante.
PDMJN: Essa é uma das inovações do PDM/JN
José Pereira Citou a positividade da revisão tratar da
considerar o município na sua totalidade e pensar
Do Área Rural cidade como um todo e não
estratégias que contemplem o rural e o urbano e
Nascimento exclusivamente da Zona Rural.
suas interfaces.
53
Ratificou a fala do Martins sobre a Resposta
expansão do VLT, considerando que a
linha férrea já existe, e a regularização dos PDMJN: Quanto à expansão do VLT e à
imóveis. Também enfatizou as outras falas integração entre os municípios, há um conjunto de
sobre o desnível existente nas calçadas, ações dentro da política setorial de “transporte e
em especial, na periferia de Juazeiro do mobilidade do município” que versam sobre essa
Norte. Por fim, falou da importância da temática. Podendo-se apontar especialmente a
integração entre os municípios do Cariri ação “XXXVI – articular a ampliação da malha do
cearense. Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em especial aos
bairros Carité e Pedrinhas em Juazeiro do Norte e
aos municípios de Crato, Barbalha e Missão
Velha;” ambas relacionadas a diretriz “II –
implementar a integração rodoviária interdistrital e
a operacionalização de sistema de transporte
coletivo, articulando a rede de distritos e a sede
municipal;”
54
partir do plano, desenvolver algo nesse “integração regional e metropolitana”, onde versa-
sentido para os demais municípios. se sobre articulações em prol da finalização e
Se coloca à disposição para contribuir nos implementação do Plano de Desenvolvimento
temas de mobilidade urbana e transporte, Urbano Integrado da Região Metropolitana do
área de pesquisa que desenvolve Cariri.
enquanto docente e pesquisadora.
Continuou enfatizando as dificuldades de
acesso ao transportes em áreas mais
distantes da cidade, como as comunidades
rurais e os bairros periféricos.
Prosseguiu mencionando os problemas
resultantes da ausência de documentos de
posse das residências. Por fim, concluiu
comentando sobre a acessibilidade,
citando que isso seja cobrado após a
finalização do plano, de modo que seja
possível viabilizar calçadas pensadas para
as pessoas.
PDMJN: Na política setorial de “transporte e
mobilidade” há um conjunto de diretrizes e ações
que contemplam direta ou indiretamente essa
questão, tal como a ação “XX – realizar
Jose Nildo
Falou da falta de infraestrutura em pontos levantamento dos pontos existentes de paradas do
Rodrigues Da
Betolândia de parada na cidade, especificamente, em transporte coletivo (embarque/desembarque),
Cunha Filho
bairros como Pedrinhas. requalificar e ampliar esses pontos em áreas
estratégicas;” e “XXVI – elaborar projeto de
revitalização de programação visual,
modernização e acessibilidade das áreas de
embarque e desembarque, incluindo a oferta de
55
informações e mapas sobre as linhas de ônibus
nas paradas de ônibus e adjacências (ruas, pontos
de referências etc.);”
Chama atenção para a coleta de lixo da PDMJN: A política ambiental possui uma política
cidade, coloca que a mesma pode ser setorial específica para os “resíduos sólidos”, nela
melhor distribuída, ter mais carros estão contidas uma série de diretrizes e ações que
coletores, realizar a coleta seletiva do lixo contemplam a melhoria do serviço de coleta e
Romeiro (lixo separado), realização de campanhas destinação. Além disso, a Minuta de Lei do Código
Zildenia
Aureliano educativas para a população e visitantes, de posturas versa sobre coleta de resíduos nos
Gomes
Pereira mais lixeiras disponíveis em praças. artigos 8, 26, 60 e 76
Sobre “lixões”, cita que alguns abrigam
PDMJN: A minuta da Lei do código de Posturas
produtos inflamáveis, assim colocam a
versa sobre o tratamento de todas as espécies de
população em risco e não passam por
resíduos.
tratamento.
56
Gonçalves responsabilidades pelos órgãos públicos com do Código de Obras e Edificações,
Júnior total preservação do Meio Ambiente. especificamente o Art. 4º, que define os
objetivos do Código de Obras
OFICINA TEMÁTICA – CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
NOME BAIRRO CONTEÚDO RESPOSTA
Sobre as competências: Coleta de entulhos:
alguns municípios do Brasil já possui o carro de
PDMJN: O art. 119 desta minuta do código de
coleta de entulho, Através do disk entulho. O
obras versa sobre a necessidade de diretrizes,
poder público disponibiliza o veículo para uma
critérios e procedimentos da Resolução
obra feita por algum cidadão. Exemplo: o cidadão
Romeiro CONAMA nº 307 para a gestão de resíduos
Zildênia ao produzir o entulho (a partir de 100kg), o
Aureliano sólidos da construção civil, mas foi inserida
Gomes município cobra uma taxa. Para que o poder
Pereira uma ação dentro da política setorial de resíduos
público produza receita. Caso passe dos 100kg,
sólidos que versa exclusivamente sobre a
ele pagará uma taxa à prefeitura. Ou ele paga ao
coleta de entulhos. XXV – Intensificar o serviço
poder público ou a uma empresa particular.
de Disk Entulho municipal
Tendo em vista que ainda há muito entulho na
cidade (Juazeiro do Norte).
57
zonas e são estabelecidos pelos parâmetros de Usos e
Ocupação do Solo (Anexo IV LUOS).
PDMJN: Já está inserido no” Art. 2.º Todos os cidadãos
Que além do poder público todos os
Rocilon são corresponsáveis pelo respeito aos direitos
cidadãos também sejam
Martins Juvêncio individuais e coletivos, pela preservação dos valores
responsabilizados pelas suas atitudes,
Gonçalves Santana sociais, ambientais e culturais, pelo fortalecimento das
pelos seus atos conforme a Lei do
Júnior relações de vizinhança, pela manutenção da ordem e
Código de Postura.
boa convivência”.
OFICINA TEMÁTICA – CÓDIGO DE POSTURAS
NOME BAIRRO CONTEÚDO RESPOSTA
Há um capítulo específico sobre os meios de publicidade
Foi previsto a utilização de espaços
(Capítulo V) da minuta do Código de Posturas. Nela, na
Cajuína públicos para exploração de mídia
Wilson Soares seção III, ocorre a explicitação das proibições e dos
São indoor e outdoor, com contrapartida para
Silva critérios para instalação, deste modo quaisquer locais
Geraldo o município na utilização desses
que não sejam restringidos podem ser utilizados como
serviços e/ou remuneração?
espaços para exploração mediante publicidade.
58
Racional: a exigência da execução da rede Atendido parcialmente, sugerindo a fiação
de esgoto, calçadas, drenagem e subterrânea como possibilidade e não como
principalmente FIAÇÃO SUBTERRÂNEA obrigação tácita.
irá inviabilizar qualquer empreendimento na Os demais itens são de caráter obrigatório de
CIDADE. Esse artigo decreta o fim de acordo com a lei nº 6766/1979, ver art. 2º
qualquer empreendimento novo na cidade. parágrafo 5º “A infra-estrutura básica dos
Causará grande prejuízo econômico. parcelamentos é constituída pelos
equipamentos urbanos de escoamento das
águas pluviais, iluminação pública,
esgotamento sanitário, abastecimento de água
potável, energia elétrica pública e domiciliar e
vias de circulação”
Não há regulamentação na Lei sobre a
Cicero David
modalidade de Loteamento de Acesso
Leite Oliveira
controlado. Há somente a regulamentação
do modelo de condomínio de lotes.
Porém, existe lei aprovada em 2022 no
município que já rege os Loteamentos de
Acesso controlado. Se for feito um novo PDMJN: Incluído na Seção II - Dos Requisitos
plano diretor, deve ser contemplado para Implementação de Condomínios de Lotes
também essa modalidade e não só o e Loteamento de Acesso Controlado
Condomínio de Lotes.
Importante observar que mais de 90% dos
empreendimentos do tipo no estado do
Ceará são aprovados na modalidade de
Loteamento de Acesso Controlado e não
Condomínio de Lotes."
"ANEXO IV - TABELA DE PARAMETROS PDMJN: Não há necessidade de alteração da
Pirajá
PARA PARCELAMENTO, USO E tabela.
59
OCUPAÇÃO DO SOLO: deveria ser mais No exemplo em tela, pela TO (taxa de
clara para melhor entendimento, exemplo ocupação),pode-se construir 75 m2 por
da residência unifamiliar na ZR1 com CA pavimento e 187,5 m2 no total, conforme
de 1.5 e entende-se que a altura máxima CA(coeficiente de aproveitamento) com altura
José Osmar da edificação pode ser até 18m? máxima de 18m.
de Araújo Explicitar também com relação aos lotes já
Silva existentes (espaços vazios) de todas as
ZR's, de maneira clara e explícita o sistema PDMJN: Não está clara a sugestão de
construtivo que deve ser obedecido, já que alteração.
o tamanho dos lotes é bem diferente em
todas as zonas."
PDMJN: Não acatado.
Acabar com os recuos [frente, recuo lateral
Cicero Os recuos garantem conforto ambiental,
e fundo] de todos os zoneamentos e
Emericiano aeração, permeabilidade do sol, ventilação,
São José permanecer apenas taxa de
da Silva privacidade, dentre outros benefícios. Os
permeabilidade mínima, IA, TO, ventilação,
Junior recuos variam em função das zonas e são
iluminação
estabelecidos pelos parâmetros de Usos e
Ocupação do Solo (Anexo IV LUOS).
Rocilon
Que a exploração do solo seja de forma
Martins
Juvêncio Santana sustentável sem agredir o Meio Ambiente e PDMJN: Contemplado.
Gonçalves
que toda a sociedade fiscalize essa ação.
Júnior
PDMJN: Sugestão acatada mediante a
ART. 11 substituiria a Manufatura por supressão dos termos “artesanal e/ou semi
José Abelito
Fabricação (para ficar mais claro) caso industrial " e inclusão de parágrafo detalhando
Sampaio Jardim Gonzaga
contrário no ART 13 suprimia escala o amparo na Lei de Liberdade Econômica,
Junior
artesanal ou semi- industrial. incluindo atividades de manufatura e fabricação
considerados de baixo risco.
60
E nós parágrafos seguintes incluiria
PDMJN: Atendido.
fabricações diversas.
PDMJN: ver Art. 86 da LUOS. A
Francisco
Dispor de outorga onerosa para ampliar a regulamentação da outorga onerosa se dará via
Iago Ferreira Aeroporto
altura máxima permitida das edificações. Decreto Municipal. ver, seção VII, artigos 127-
Saraiva
133 do PDM.
OFICINA TEMÁTICA – LEI DE PARCELAMENTO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
NOME BAIRRO CONTEÚDO RESPOSTA
Lote 7.5 de frente; Quatro pavimentos (Art.
24); sobre verticalização e limite de altura
mínimo e máximo: Queria entender essa
limitação, por questões econômicas e
PDMJN: os índices/parâmetros para construção
sociais, pois percebe que existem pessoas
estão descritos no anexo IV
com renda mais baixa, pessoas com baixa
renda, após adquirir o lote, como
Zildenia Romeiro possibilitar a pessoa de baixa renda possa
Gomes Aureliano Pereira fazer a construção na sua casa…
Não está claro o excedente dos PDMJN: o limite de pavimentos está descrito no
pavimentos. Qual o limite das edificações? anexo IV
PDMJN: As normativas da ANAC estabelecem
Gabaritos X zona aeroportuária - pedido de limite e os usos permitidos sobretudo nessa
esclarecimento área do cone aeroviário, estão detalhadas no
capítulo IV, seção VIII da referida minuta.
O primeiro ponto que eu vi, é que o prazo
PDMJN: alteração do art 125: § 2. ° Facultar-
para conclusão dos projetos de loteamento
Wesley Cruz se-á ao empreendedor a apresentação de
Lagoa Seca é de 2 anos, mas o governo federal diz que
Cortez cronograma para execução das obras de
o prazo é de 4 anos, prorrogado por mais
infraestrutura mínima, as quais deverão ser
quatro.
61
implementadas no prazo máximo de 02 (dois)
04 (quatro) anos.
No tocante às calçadas creio se apenas iria PDMJN: Considerando que as calçadas são
onerar o valor final do lote, porque a parte integrante do sistema viário básico e o
prefeitura pode usar do seu papel disposto na lei nº 6766/1979, ver art. 2º
fiscalizador para fiscalizar as obras. parágrafo 5º “[...]A infra-estrutura básica dos
se o lote ficar demasiadamente caro vai parcelamentos é constituída pelos
acabar que por incentivar as ocupações equipamentos urbanos de escoamento das
desordenadas e os loteamentos águas pluviais, iluminação pública,
clandestinos, que não fazem nenhuma esgotamento sanitário, abastecimento de água
infraestrutura e vão vender mais barato, potável, energia elétrica pública e domiciliar e
piorando o problema urbanístico no vias de circulação” [grifos da Equipe Técnica],
Juazeiro. trata-se de obrigação legal do loteador.
PDMJN: Não foi possível entender a sugestão.
O tamanho dos lotes está regulamentado pelo
Em relação ao tamanho do lote com área Anexo IV da LUOS. Não foi localizada
mínima de 125 metros poderia ser revista informação sobre tamanho de lote mínimo nas
por 165, como o Programa Minha Casa leis federais LEI Nº 14.118, DE 12 DE
Minha Vida. JANEIRO DE 2021 (casa verde amarela) LEI
Nº 14.620, DE 13 DE JULHO DE 2023 (nova lei
minha casa minha vida)
PDMJN:
Outro detalhe que observei foi o
Alterado:
licenciamento ambiental. Eu não entendi
Art. 124. Para prevenção de possíveis causas
bem se vai ser feito pela SEMASP ou pela
de degradação ambiental, os projetos de
AMAJU pois se for pelas duas vai tornar
parcelamento do solo sujeitar-se-ão ao
mais difícil.
licenciamento do órgão municipal de meio
ambiente competente.
62
Pontua a questão do desdobramento de 5
mil metros quadrados, diz que é muito
pouco
Sobre o anel viário: Observar a parte do
José Abelito ingra hotel, buscando ver a possibilidade de
Sampaio Jardim Gonzaga pegar mais quarteirões para contemplar
Junior mais zonas, considerando que será via Verificar sugestão de ampliação da ZCS nesta
para as indústrias. As indústrias que não e no novo anel viário
geram resíduos e que fazem o descarte
correto, não tem necessidade de se aplicar
a fala.
PMJN:
Pergunta: A respeito do zoneamento, os 7 Alterado.
Cassia e meio por 22, totalizando 165 m2, seriam Art. 19 e Art. 20 da minuta do Sistema Viário
Rejane Leite --- em quais bairros? e os de 125 m2? reporta ao loteador ou proprietário do imóvel da
de Souza
construção a manutenção e conservação dos
passeios/calçadas e áreas de rebaixamento.
63
Em relação ao anel viário no texto da
PDMJN: A hierarquia das vias está destacada
minuta, as estradas municipais se tratam
na Lei do Sistema Viário Básico.
de ruas ou rodovias?
A partir da sugestão foi incluído o
Pergunta: Os loteamentos já aprovados
Art. 201.
com 5m de frente de lote, com a aprovação
do plano diretor no final do ano, como
“[...]Fica autorizado o Executivo Municipal a:
ficarão esses lotes já que na lei diz que tem
que ter 7,5 de frente?
I - Emitir permissão para construção em
Cicero Isaac terrenos cuja área seja menor do que o exigido
Betolândia
Ribeiro Lima para a zona em questão, desde que não seja
inferior a 125m2 (cento e vinte e cinco metros
quadrados), contanto que esses terrenos
Pergunta: Quanto ao desmembramento em estejam localizados em loteamentos
relação a lei municipal que permite 12mil legalizados antes da aprovação desta Lei, sem
m². Pergunta: No caso, qual seria o dívidas tributárias pendentes junto ao
tamanho mínimo do lote dependendo da município, e que estejam de acordo com os
região? índices de ocupação compatíveis com o
tamanho do lote.
64
II - Emitir permissão para construção em
terrenos com área inferior a 125m2 (cento e
vinte e cinco metros quadrados), desde que
esses terrenos sejam resultado de loteamentos
que ocorreram espontaneamente antes da
aprovação desta Lei, estejam livres de
pendências tributárias municipais e cumpram
os índices de ocupação adequados ao tamanho
do lote.
65
interessante ver como ocorrem os
processos de tombamento e essas
negociações entre município e
proprietários.
PDM/JN: O usapião para imóveis rurais está
previsto na Constituição Federal em seu art.
191, apontando claramente como o processo
deve ocorrer:
66
lotes da zona rural, buscando dar Regulamento pelo Art. 101 da LUOS.
conhecimento da lei aos vendedores de “[...] O parcelamento do solo para fins urbanos
lote. poderá ser realizado mediante loteamento ou
Sugestão: Ter uma observação aos desmembramento e só será permitido na
loteamentos de herança. Macrozona Urbana e na Macrozona de
Expansão Urbana de acordo com os perímetros
definidos no Anexo II.
67
PDM/JN: Atendido parcialmente, sugerindo a
fiação subterrânea como possibilidade e não
como obrigação tácita, assim como as
calçadas.
Os demais itens são de caráter obrigatório de
acordo com a lei nº 6766/1979, ver art. 2º
Rever exigências de esgoto, calçada e
parágrafo 5º “A infra-estrutura básica dos
fiação subterrânea
parcelamentos é constituída pelos
equipamentos urbanos de escoamento das
águas pluviais, iluminação pública, esgotamento
sanitário, abastecimento de água potável,
energia elétrica pública e domiciliar e vias de
circulação”.
68
valor para sua implementação, revendo como obrigação tácita, assim como as
assim seus valores para os loteamentos. calçadas.
Quanto a zona ambiental- Observar quanto
a implementação e rever a questão de
PDM/JN: Estudo realizado por equipe técnica já
zoneamento para se adequar à nova
se adequa a realidade atual
realidade.
69
Com relação a frente mínima de 7m de
frente. Pergunta: Ela vai seguir o
desmembramento da época em que ela foi PDM/JN: Alterado, verificar minuta. Artigo 201
aprovada? Se for realizar um da LUOS
desmembramento dela, vou seguir a
legislação do futuro ou desse plano diretor?
Sugestão: No que tange aos lotes de 5m do
Wilson Cajuína São
Programa Minha Casa, Minha Vida. Olhar a
Soares Silva Geraldo
lei que o município tem em relação ao Lei solicitada
Programa Minha Casa, Minha Vida.
Buscarem a lei que foi enviada a câmara
também pelo município.
70
Rocilon
Martins Juvêncio Que o sistema viário vise sempre a melhor PDMJN: de acordo. Não está clara a
Gonçalves Santana mobilidade da sociedade. proposição/sugestão
Júnior
OFICINA TEMÁTICA – SISTEMA VIÁRIO
NOME BAIRRO CONTEÚDO RESPOSTA
Art 2, inciso quarto - sistema viário -
(sugestão) organizar as características e
acessibilidades das calçadas para os novos
loteamentos. sugere organizar características
das calçadas. Padronizar para o piso tátil.
PDMJN: A descrição com a dimensão das vias,
Acesso ao cadeirante. Para o deficiente
calçadas e faixas de serviço está detalhada no
visual. Existem os mecanismos para o
artigo 10.
deficiente visual usufruir das vias principais
da cidade, diminuindo a insegurança e
garantindo acessibilidade. Loteamentos
Romeiro novos e similares, já existem esses
Zildenia
Aureliano elementos de padronização.
Gomes
Pereira PDMJN: O roteiro foi ampliado (reestruturado)
considerando os principais pontos religiosos e os
percursos consolidados pelos turistas e romeiros
Roteiro da fé: sugestão - criação de
(igreja matriz, Salesianos, Socorro, Franciscanos,
jardineiras abertas, veículos que transitam
São Miguel, Capela São Vicente de Paulo) e
nas vias principais da cidade. Ampliar os
demais pontos ligados diretamente ou
pontos do roteiro da fé. Para que os turistas
indiretamente ao Padre Cícero, prevendo que nas
tenham acesso. Melhorando as condições do
vias indicadas as calçadas podem ser
turista e ampliando as receitas do município.
requalificadas com medidas conforme a ABNT e o
roteiro estivessem imediatos a modais de
transporte para apoio.
71
PDMJN: Tratado no inciso 6 artigo 6
Melhoria da identificação das vias - deve-se A Lei do sistema viário estabelece regras iniciais,
otimizar as sinalizações, as placas. De porém o detalhamento deve ser colocado em
maneira mais clara e possível. Para qualquer lei/plano específico - plano de mobilidade Urbana
pessoa que chegue saiba identificar. que deverá ser desenvolvido em prazo máximo de
até 5 anos.
Fiação subterrânea: Há muitas fiações
Fiação foi um assunto comentado ontem como
expostas hoje em Juazeiro. Com a tecnologia
proposta para as intervenções e os novos
que há hoje, poderia ser repensado e
loteamentos e congêneres.
aproveitado esse potencial. E caso seja
ver parágrafo 2º do art. 111 da LUOS.
contemplado na minuta, será ótimo, caso seja
de modo subterrâneo.
Sobre a jardineira aberta: propôs a
implantação da ação em parceria com o
PDMJN: Ideia de extrema relevância, porém não é
Geopark, considerando o parque na região.
objeto desta minuta e sim uma iniciativa do poder
Ressaltou que as mesmas devem também
público.
ser acessíveis para pessoas com
deficiências.
Firmiana Nomenclatura das ruas, sugeriu que para as
PDMJN:Ideia de extrema relevância, porém não é
Santos principais houvesse totens com breve
Centro objeto desta minuta e sim uma iniciativa do poder
Fonseca histórico das figuras que nomeiam as
público.
Siebra mesmas;
Para a padronização das calçadas, sugeriu
PDMJN:Descrito ao final da lei a ser publicado nas
que o município disponibilize o projeto padrão
mídias sociais e em material gráfico a ser
e que fossem ofertados incentivos fiscais
desenvolvido, no artigo 80 e anexo IV.
para adoção do projeto.
Instalação de sinais sonoros como ação de PDMJN: Artigo 42 da minuta já trata deste tipo de
acessibilidade e segurança para o pedestre; sinalização.
72
Para arborização, evitar o uso de plantas
exóticas e respeitando parte da via que
abriga infraestrutura.
PDM/JN: Atendido, sugerindo a fiação subterrânea
Incentivar a instalação de fiações
como possibilidade e não como obrigação tácita,
subterrâneas.
assim como as calçadas.
Incentivo à iluminação solar nos ambientes e
prédios públicos como ação de segurança e PDMJN: questão abordada na minuta da LUOS
ambiental.
Muitas das sugestões estão mencionadas nas
minutas. Sobretudo em relação às calçadas. A
partir das normas brasileiras (ABNT 9050). O piso
Qual a preocupação com a acessibilidade tátil já foi estabelecido. As sinalizações sonoras já
das calçadas? estão previstas, pois a minuta trabalha em
consonância à política nacional de mobilidade
urbana. No qual a prioridade ao pedestre e a
acessibilidade.
Comentou a dificuldade que a falta de
denominação de logradouros pode causar
para a prestação de serviços como de
Wescley de Leandro
entrega dos Correios. Como o Plano Diretor PDMJN: é de responsabilidade da municipalidade
Freitas Bezerra de
pode regulamentar / estimular que a dar nome aos logradouros
Barbosa Menezes
denominação aconteça, monitoramento e
fornecimento da infraestrutura pela gestão
municipal.
Salomão Estender as praças a ideia de identificação PDMJN: é de responsabilidade da municipalidade
Salesianos
Nogueira com o nome e histórico. dar nome aos logradouros
73
Gondim Sugeriu que as praças fossem indicadas com
Hack totens informativos assim como a proposta
para as vias públicas.
74
5 APÊNDICE B – LISTA DE PRESENÇA DAS OFICINAS TEMÁTICAS
75
Nome: Bairro que Bairro que Profissão:
reside: trabalha / estuda:
Wenia Bernardo da Silva NÃO SE Cidade Estudando
APLICA Universitária
Lawanda Luiz Pereira Silva NÃO SE Cidade Estidante
APLICA Universitária
Lucivania campos saraiva Franciscanos Cidade Assistente
Universitária administrativo
Aparecida Arrais de Sousa NÃO SE Cidade Estudante
APLICA Universitária
Guilherme wesley Monteiro João Cabral Centro Estudante
Pereira
Rennan de Mirands Carvalho Antônio Vieira Franciscanos Gerente de projetos
sociais
JOAO BATISTA SILVA SOARES Franciscanos Cidade Analista de sistemas
Universitária
JOSÉ PEREIRA DO Área Rural Santa Tereza FUNCIONÁRIO
NASCIMENTO PÚBLICO
Cleidiane Pinho de Oliveira Tiradentes Cidade Estudante
Universitária
João Eudes Cordeiro Silva Aeroporto Cidade ESTUDANTE
Universitária
Gabriel Sousa Pereira Timbaúba Cidade Estudante/bolsista
Universitária
ANTONIA BEATRIZ PAULINO NÃO SE NÃO SE APLICA Estudante
GONÇALVES APLICA
Salomão Nogueira Gondim Hack Salesianos Centro Arquiteto Urbanista
e Paisagista
JOSE NILDO RODRIGUES DA Betolândia Campo Alegre Advogado
CUNHA FILHO
Maria Jullya da Silva Salesianos Centro Atendente
Ravena Adriana Barbosa NÃO SE Cidade Estudante
APLICA Universitária
Douglas Bruno Da Silva Barreto Cidade Cidade Confeiteiro
Universitária Universitária
Maria Luisa Nicácio Lima Fátima Fátima Arquiteta e
Urbanista
Ana Carolyne Santos Fernandes Timbaúba Centro Call center
geyciane emanuelle gomes NÃO SE NÃO SE APLICA autônoma(salão de
barros APLICA beleza)
CICERA RAYSSA PEREIRA DA Frei Damião Cidade Assistente
SILVA Universitária administrativo
Carlos Geovany Rodrigues Alves São José Lagoa Seca Estagiário
Wescley de Freitas Barbosa Leandro Cidade Economista
Bezerra de Universitária
Menezes
ZILDENIA GOMES Romeiro Lagoa Seca Advogada
Aureliano
Pereira
76
Nome: Bairro que Bairro que Profissão:
reside: trabalha / estuda:
Firmiana Santos Fonseca Siebra Centro Centro Geógrafa e
Professora
Universitária
Moacir Barbosa da Silva Neto Tiradentes Cidade Desempregado
Universitária
77
Nome: Bairro que Bairro que Profissão:
reside: trabalha / estuda:
Cleidiane Pinho de Tiradentes Cidade Estudante
Oliveira Universitária
Maria Vitória de Souza Tiradentes São José Jovem Aprendiz de
Machado assistente administrativo
Marília Gabriela NÃO SE APLICA Cidade Guarda Civil Metropolitana
Ludgério Carvalho Universitária
Arthur Antunes José Geraldo da Cidade Estudante
Fernandes de Macêdo Cruz Universitária
guilherme wesley João Cabral Centro estudante e estagiario
monteiro pereira
Hávila Regina Guedes Franciscanos Cidade Estudante
Araújo Universitária
Thaynná Jamacaru NÃO SE APLICA Cidade Estagiária
Duarte Gomes da Silva Universitária
WILSON SOARES Cajuína São São Miguel Empresário
SILVA Geraldo
Gisele Rodrigues da Franciscanos Cidade Estudante
Silva Universitária
Maria Gabriela Iara de NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Lima Universitária
Ravena Adriana NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Barbosa Universitária
Cícero Andrey da Silva Franciscanos Cidade Estudante
Rodrigues Universitária
Antonia Beatriz Paulino NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA Estudante
Gonçalves
José Leonardo Mendes NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA Estagiário Seduc-
Rodrigues Assaré,Estudante.
Raíssa Martins NÃO SE APLICA Lagoa Seca Nenhuma
Gabriella Sales de NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Oliveira Universitária
maira geisa silva de São José Santa Tereza estagiaria administrativa
almeida
João Eudes Cordeiro Aeroporto Cidade Estudante
Silva Universitária
Wenia Bernardo da NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Silva Universitária
Ana Clara Barbosa NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Nascimento Universitária
Maria Gabriela Iara de NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Lima Universitária
Gabriel Ewerton Vieira NÃO SE APLICA Cidade Recepcionista
Queiroz Universitária
Maria Leirivane Roque Santa Tereza São Miguel Estudante
Viana
Lucivania Campos Franciscanos Cidade Assistente Administrativo
Saraiva Universitária
78
Nome: Bairro que Bairro que Profissão:
reside: trabalha / estuda:
Firmiana Santos Centro Centro Geógrafa e Professora
Fonseca Siebra Universitária
Adriana Daniel Nunes Santa Tereza Cidade Estudante
Universitária
KAYLANE José Geraldo da Cidade Auxiliar de Escritório -
EMANUELLY DE Cruz Universitária Analista de Seguro DPVAT
MOURA SILVA
Eduarda Santos de Socorro Cidade .
Almeida Universitária
Maria Jullya Da Silva Salesianos Centro atendente
Germano Ferreira de Três Marias Cidade Estudante
Carvalho Universitária
Lucivania Campos Franciscanos Cidade Assistente Administrativo
Saraiva Universitária
Ana Clara Barbosa NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Nascimento Universitária
Lucivania Campos Franciscanos Cidade assistente administrativo
Saraiva Universitária
Aparecida Arrais de NÃO SE APLICA Cidade Estudante
Sousa Universitária
ZILDÊNIA GOMES Romeiro Aureliano Lagoa Seca Advogada
Pereira
Francisdeny Cavalcante Centro Pedrinhas Assistente Social
da Rocha
Douglas Bruno Da Silva Cidade Cidade Confeiteiro
Barreto Universitária Universitária
Maria Jullya Da Silva Salesianos Centro atendente
Marília Gabriela NÃO SE APLICA Cidade Guarda Civil Metropolitana
Ludgério Carvalho Universitária
Cecília Myrella Lacerda NÃO SE APLICA Lagoa Seca Estudante
de Alencar
PEDRO HENRIQUE Romeiro Aureliano Franciscanos SERVIDOR PÚBLICO
DA SILVA SOUZA Pereira
Salomão Nogueira Salesianos Salesianos Arquiteto Urbanista
Gondim Hack Paisagista
CICERA RAYSSA Frei Damião Cidade ASSISTENTE
PEREIRA DA SILVA Universitária ADMINISTRATIVO
Bruna Maria Leal Centro Centro Estudante
Guarnieri
Wescley de Freitas Leandro Bezerra Cidade Economista
Barbosa de Menezes Universitária
79
ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA 03 DO PROJETO DE REVISÃO DO PLANO
DIRETOR DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE – CE.
No dia nove (09) do mês de setembro de dois mil e vinte e três (2023), às oito horas (08h),
realizou-se no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (SEDUC) – antigo Colégio
Municipal, localizado à Rua São Francisco, s/n, bairro São Miguel – Juazeiro do Norte,
com transmissão ao vivo pelo YouTube da Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte, por
meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=y1Ue7uyrC8I, a Audiência Pública de
número 03 (três), no âmbito do Projeto Estudo Aplicado para fins de Revisão do Plano
Diretor Municipal de Juazeiro do Norte (PDM/JN), executado por meio do Acordo de
Parceria nº 01/2021 celebrado entre a Universidade Federal do Cariri e a Prefeitura
Municipal de Juazeiro do Norte. A referida Audiência Pública teve o intuito de apresentar
e validar junto à população juazeirense os produtos desenvolvidos ao longo da etapa
quatro (04) do supracitado Projeto, quais sejam: Minuta de Lei do Plano Diretor
Municipal; Minuta de Lei do Código de Obras e Edificações; Minuta de Lei do Sistema
Viário Básico; Minuta de Lei do Código de Posturas; e a Minuta da Lei de Parcelamento,
Uso e Ocupação do Solo. Às oito horas e quarenta e um minutos (08h41min) iniciou-se a
Audiência Pública 03 do PDM/JN com o Mestre de Cerimônia agradecendo a presença
dos convidados e autoridades presentes, bem como aos participantes do meio virtual. Em
seguida, compôs-se a Mesa Institucional integrada pelo senhor Glêdson Lima Bezerra
(Prefeito Municipal de Juazeiro do Norte), pelo senhor José Maria Ferreira Pontes Neto
(Secretário Municipal de Infraestrutura de Juazeiro do Norte e Presidente do Conselho
Municipal do Plano Diretor de Juazeiro do Norte – CE), pelo senhor Walberton Carneiro
Gomes (Procurador Geral do Município de Juazeiro do Norte - CE), o senhor Claudener
Souza Teixeira (Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade
Federal do Cariri) representando o Magnífico Reitor da UFCA, e o senhor Diego Coelho
do Nascimento (Professor da UFCA e Coordenador Executivo do projeto de revisão do
Plano Diretor de Juazeiro do Norte - CE). Após a composição da Mesa Institucional, o
Mestre de Cerimônias agradeceu a presença dos secretários municipais presentes no
momento. Em seguida, foi repassada a palavra para o senhor Claudener Souza Teixeira
(Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal do Cariri),
o qual iniciou saudando a mesa e os demais presentes, além de reforçar a importância da
Projeto de Revisão do PDM/JN para a universidade e para o município que irá beneficiar
a todos. Além disso, espera que a Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte conte com a
universidade para outras iniciativas nesse sentido, cuja relevância reside na possibilidade
de resolver as demandas da população local e regional. Em seguida, o senhor José Maria
Ferreira Pontes Neto (Secretário Municipal de Infraestrutura de Juazeiro do Norte e
Presidente do Conselho Municipal do Plano Diretor de Juazeiro do Norte – CE) assumiu
a palavra, e iniciou parabenizando o Prefeito Gledson Bezerra pela iniciativa,
empenhando-se desde o início da gestão em garantir a revisão do plano diretor.
Parabenizou o Prof. Dr. Claudener Souza Teixeira, representante da UFCA e o Prof. Dr.
Diego Coelho pelo excelente desempenho na condução dos trabalhos do PDM/JN.
Parabenizou ainda o senhor Walberton Carneiro Gomes (Procurador Geral do Município
de Juazeiro do Norte – CE), por garantir a interação entre a UFCA e o Município.
Ademais, cumprimentou a todos os presentes e concluiu reforçando a atuação da
SEINFRA em garantir a autonomia da UFCA, de modo a construir um material
democrático e participativo. Por fim, lembrou a defasagem na revisão do plano diretor
municipal, e que agora vem sendo feito o trabalho de modo contemporâneo. Em seguida
80
foi passada a palavra para o senhor Glêdson Lima Bezerra (Prefeito Municipal de Juazeiro
do Norte), o qual iniciou cumprimentando a Mesa e os demais presentes no público, tais
como o senhor Nildo Rodrigues, que fez parte das iniciativas de revisão do plano diretor
em outras gestões. Cumprimentou a ex-Deputada Iris Tavares, o Prof. Wendell de Freitas,
o Prof. Raniere Moreira e a Profa. Mariana Brito. Registrou a importância da parceria
entre o governo municipal e a academia, especialmente com a UFCA. Lembrou o fato de
que o município tem parcerias com praticamente todas as universidades da região, através
dos programas de convênios e estágios. O Prefeito sinalizou que quando começou o
governo, apareceram representantes do segmento privado querendo conduzir o projeto,
mas que resolveu apostar na UFCA. Mas que ficou muito feliz em firmar essa parceria
com a UFCA, e que considera a iniciativa um modelo para outras ações. Por fim, concluiu
a fala enaltecendo a importância da presença da comunidade acadêmica na busca de
soluções para a cidade. Seguidamente, o cerimonialista desfaz a Mesa Institucional,
informando ao público que o Prefeito Glêdson Bezerra estará ausente durante a Audiência
Pública devido ao cumprimento de agendas externas. Na sequência, foi instalada a Mesa
Diretora para a condução dos Trabalhos da Audiência Pública, composta pelo Sr. Diego
Coelho do Nascimento (Professor da UFCA e Coordenador Executivo do PDM/JN) o
senhor Francisco Raniere Moreira da Silva (Professor da UFCA e Coordenador
Administrativo PDM/JN), o senhor Wendell de Freitas Barbosa (Professor da UFCA e
Coordenador de Análises Sociais do PDM/JN), e a senhora Mariana Brito de Lima
(Professora do IFCE e Coordenadora Técnica do PDM/JN). Em seguida, a Profa. Mariana
Brito inicia saudando os participantes, enfatizando os estudantes, os professores, os
secretários e os representantes dos movimentos sociais. Posteriormente, o Prof. Diego
Coelho continua a apresentação, cumprimentando a Mesa Técnica, o secretariado
municipal, os integrantes da equipe de revisão, bem como todos os participantes
presentes. Reforçou que a marca da equipe é o diálogo e a escuta ativa com a comunidade,
pois acredita que é a população quem melhor conhece a cidade. Em seguida, lembrou que
o projeto é orientado pela perspectiva da implementação e não exclusivamente do
planejamento, visto que a importância do projeto reside na ação. O professor acrescentou
que o atual plano diretor se encontra defasado há mais de vinte (20) anos, devido à
ausência de revisão pelas gestões anteriores. Em seguida, explicou como será o rito de
apresentação das Minutas e como será a condução dos trabalhos. Apresentou brevemente
os quatro (4) eixos que integram o PDM/JN (Ambiental; Territorial e Urbano;
Socioeconômico, Histórico e Cultural; e Governança e Gestão). Sinteticamente, também
foi apresentado a linha do tempo das ações desenvolvidas pelo PDM/JN. O Coordenador
apresentou os registros referentes às diferentes atividades e momentos de escuta
realizados durante a quarta etapa, destacando a Consulta Pública e as Oficinas Temáticas,
além das reuniões com a gestão municipal, realizadas entre maio e julho de 2023. Em
seguida, o Prof. Raniere Moreira iniciou a sua fala saudando a todos e reforçando que as
minutas de lei discutidas na Audiência foram disponibilizadas com antecedência. O
coordenador conduziu a apresentação da minuta de lei referente ao Plano Diretor
Municipal, principal instrumento de expansão urbana e desenvolvimento territorial, o
qual contempla um conjunto de princípios e objetivos para os próximos dez (10) anos.
Posteriormente, o Prof. Wendell Barbosa resgatou as modificações que foram sugeridas
pela sociedade civil, as quais estão disponíveis nos documentos disponibilizados, com as
devidas adequações. O professor ficou responsável pela apresentação da Minuta de Lei
do Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LUOS), instrumento que regulamenta o
zoneamento e o macrozoneamento da cidade, organizando a cidade de modo ordenado.
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O instrumento pensa os aspectos técnicos, a cultura e a história da cidade, considerando
o uso compatível com as necessidades da população. Novamente com a palavra, a palavra
a Profa. Mariana Brito, responsável pela apresentação do Código de Obras e Edificações,
salientou que o instrumento dispõe sobre as formas de execução de obras públicas e
particulares, tratando das medidas, da higiene, da instalação, assim como das
responsabilidades dos órgãos públicos e privados frente às obras na cidade. Em seguida,
o Prof. Diego Coelho apresentou o Código de Posturas, destacando que se trata de um
instrumento que visa ordenar e garantir o desenvolvimento das funções sociais da cidade,
da propriedade urbana e o direito à cidade sustentável. O coordenador destacou questões
específicas sobre a higiene das vias e logradouros públicos, da preservação do meio
ambiente, das estratégias voltadas às feiras livres, da publicidade e da ordem pública.
Devolvida a palavra para a Profa. Mariana Brito, foi apresentada a Minuta do Sistema
Viário, instrumento que regulamenta, hierarquiza e dimensiona as vias públicas, cujo
objetivo é facilitar a integração da malha municipal a estrutura viária dos municípios
adjacentes e distritos, visto que estamos localizados em uma conurbação. A professora
destacou que a minuta exige que a municipalidade elabore legislações complementares,
como o plano de mobilidade urbana. Em seguida o Prof. Raniere Moreira, responsável
pela apresentação das regras de manifestação do público (oral e por escrito), pediu para
os participantes interessados em fazer manifestações se identificarem e sinalizarem,
especificamente, qual a minuta está sendo objeto da manifestação. O coordenador
informou que o tempo dedicado ao momento de manifestação será de uma hora (1h),
pedindo para que os inscritos oralmente respeitassem o tempo de três (3) minutos por fala,
a fim de assegurar o máximo de manifestações possível. O primeiro participante foi o
senhor João Almeida (presidente da CDL Juazeiro do Norte e presidente da associação
comunitária do bairro Lagoa Seca). Iniciou sua fala parabenizando a UFCA pela excelente
condução das atividades do PDM/JN. Sua contribuição foi referente ao Sistema Viário.
O participante comentou as concentrações de edificações verticalizadas no bairro Santa
Tereza, em comparação ao bairro Triângulo que não possui edificações desse tipo.
Comparou o dimensionamento das ruas entre os bairros, uns com mais e outros com
menos, destacando ainda a falta de infraestrutura de drenagem e esgotamento. Deixou
enquanto sugestão para o PDM/JN: planejar calçadas com no mínimo dois metros e meio
(2,5m) de largura, e ruas com no mínimo dez (10) ou onze (11) metros. Comentou sobre
a problemática do anel viário, sendo responsável por segregar ainda mais a cidade. Por
fim, parabenizou pelas regularizações atuais dos loteamentos. A segunda manifestação
foi do senhor Alex Mendonça, cujo questionamento foi sobre o mapa de zoneamento.
Segundo o mesmo, as áreas dos bairros São José e Vila Real, identificadas como ZR3, os
lotes estão com testada mínima de dez metros (10m) de frente, visto isso, gostaria de saber
como irá funcionar para os loteamentos que já existem. E o que poderia ser entendido, já
que essas regiões são densas. Afirmou que os lotes com dez metros (10m) de frente irão
atrapalhar bastante o desenvolvimento da cidade. A Lagoa Seca está como área verde no
mapa, sendo hoje onde está a maioria dos prédios da cidade, não sendo permitido uso
multifamiliar, apenas uso misto. Pode ser feito um prédio nessa área? Como ficará?
Prosseguindo as manifestações, a senhora Iris Tavares iniciou a fala parabenizando a
todos pela iniciativa em conduzir a revisão do PDM/JN, destacando o papel da academia.
Dito isso, mencionou que gostaria de fazer uma reflexão sobre o combate à fome. Para
ela, o plano diretor tornou-se uma peça fundamental pelo seu caráter técnico, e que esse
formato torna-se às vezes inviável para alguém que vive na cidade. Além disso, destacou
que o plano não deve ser algo estático, deve ser móvel, algo continuado e finalizou
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questionando: qual o mecanismo o plano diretor tem pensado em relação ao combate à
fome? Com a palavra para o senhor Rafael Silva - Presidente do Instituto Morar Bem –
movimento que luta pela habitação popular. O mesmo iniciou saudando a mesa e
agradecendo a oportunidade. Sua apresentação versou sobre as Zonas Especiais de
Interesse Social (ZEIS) e as concessões de uso especial para fins de moradia. Ao destacar
o crescimento desordenado do município em alguns bairros de modo natural, tais como o
bairro Frei Damião, o mesmo apresentou a pergunta: o município de Juazeiro do Norte,
com base nas previsões das minutas que trata sobre as concessões especiais de uso para
fins de moradia previstas até 2016, serão válidas para além deste ano? Quer saber se as
ocupações do bairro Campo Alegre serão contempladas considerando tais observâncias
na minuta. Por fim, encerrou com a seguinte sugestão: que o poder público deixe isso
claro, mapeando as áreas que irão passar por tais mudanças. Passada a fala para o senhor
Jadson Henrique, presidente do SINDILOJAS e Diretor da Fecomércio do Estado do
Ceará. Inicia sua manifestação deixando como reflexão um olhar transversal para a
economia, dado que a mesma funciona como locomotiva do desenvolvimento e
garantidora da dignidade humana. Destaca que as exigências do plano diretor que visa
realocar empreendimentos já estabelecidos, sem a previsão de custo e em um prazo curto
de tempo, podem trazer prejuízos. O mesmo ainda comentou sobre o conselho que irá
discutir essas questões, e deixa como sugestão que esse conselho seja participativo. Sua
preocupação é pela dificuldade que as mudanças exigidas pelo plano possam ser
inviáveis, dado que os estabelecimentos já estão consolidados. Com a palavra o senhor
José Barbosa, morador do bairro Frei Damião e representante dos moradores da
comunidade. Inicia sua fala solicitando que seja construída uma rotatória próxima ao
cruzamento e o anel viário, a instalação de um semáforo ou a construção de uma lombada
próxima ao número 1598, visto que trata-se de um local com inúmeros acidentes
envolvendo pessoas e animais. Na sequência, a senhora Zildenia Gomes, corretora de
imóveis, advogada e integrante da Comissão de Direito Imobiliário da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), destaca a importância do momento para se pensar o futuro
de Juazeiro do Norte e identificar os avanços em relação ao parcelamento do solo. Em
seguida, apresenta o seguinte questionamento: as áreas com lotes de metragens de frente
de 5x25, foi pensado em não engessar e deixar algo mais aberto? A mesma apresentou
exemplos de pequenos construtores que possuem a metragem e em seguida pergunta:
quais foram os avanços considerando as sugestões relacionadas ao parcelamento do solo?
Por fim, relembrou a sugestão das jardineiras durante sua participação nas Oficinas
Temáticas e gostaria de saber os encaminhamentos. Retomada a palavra, o prof. Raniere
Moreira, encerra a primeira rodada de manifestações orais e sinaliza que após respondidas
os primeiros questionamentos, será aberta outra rodada. Com a palavra a Profa. Mariana
Brito, respondendo aos questionamentos do João Almeida (Diretor da Câmara de
Dirigentes Lojistas e representante da Associação de Moradores do Bairro Lagoa Seca),
informou que a proposta de legislação contempla parte de diretrizes para resolução dos
problemas, inclusive o Plano Diretor e a Minuta do Sistema Viário apontam a necessidade
de o município elaborar o plano de mobilidade urbana, que tratará com mais detalhes.
Prosseguindo, respondeu ao Alex Mendonça, informando que toda proposta de legislação
leva um tempo de adaptação, exigindo estudo técnico e escuta da população, logo, o
município passará por transição para se adequar e regulamentar a lei. Acrescentou
sinalizando que no bairro Lagoa Seca tem zona de amortecimento urbano, precisam de
uso de baixo impacto ambiental, áreas frágeis, como exemplo áreas que passam corpos
hídricos. Também a zonas que podem ser usadas com atividades de baixo impacto. E que
83
sim, podem ser construídas residências multifamiliares. Com a palavra o Prof. Wendell
Barbosa, respondeu ao questionamento da Iris Tavares, informando que no diagnóstico
teve essa preocupação de observar e elaborar indicadores sobre as vulnerabilidades
ambientais e sociais, dentre elas a segurança alimentar, o município apresenta altas taxas
de pobreza e vulnerabilidade e desigualdade social, nos diagnósticos foi ressaltado esse
problema, inclusive identificando os locais de maior vulnerabilidade, enfatizando que
esses elementos de inovação na legislação do Plano Diretor Municipal, tendo esse tema
com um conjunto de diretrizes, ações e instrumentos para nortear o município na
elaboração das políticas de assistência social e desenvolvimento econômico. O prof.
Wendell prosseguiu respondendo ao Jadson Henrique, considerando a proposição de
regular o solo que não desperdice as potencialidades da cidade. A equipe teve o cuidado
de pensar um ordenamento do solo exequível, que não rompa com a tendência do
empreendedorismo. O que há na minuta como norma, é dado o prazo de um (1) ano para
as indústrias que tem incompatibilidade com a zona no qual ela está instalada se adequar.
Com a palavra o Prof. Raniere Moreira, inicia fazendo um comentário sobre a fala da Iris
Tavares e do Jadson, informando que está prevista nas minutas os espaços deliberativos
que visam as discussões do plano diretor, através dos conselhos, integrante da estrutura
de governança. A estratégia é garantir maior representatividade da sociedade civil, sendo
60% representante da sociedade e 40% do Poder Público. Foi pensada uma composição
de modo que seja a mais plural possível. Respondendo especificamente ao Rafael Silva
(Presidente do Instituto Morar Bem), já há as ZEIS previstas e consolidadas, tais como o
João Cabral e Frei Damião, e outras que ainda estão passíveis de consolidação, como o
Campo Alegre. Sobre a data de 2016, mencionada pelo Rafael Silva, foi informado que
trata-se de uma data definida pela lei federal de Regularização Fundiária Urbana
(REURB), sendo adequada a nível local de governo. Ademais, o Prof. Raniere aproveitou
para responder uma pergunta não identificada, a qual questionava onde seria
disponibilizada os encaminhamentos produzidos pela Audiência Pública, sendo
informado que tudo será registrado em ata, bem como incorporadas ao relatório,
documento que irá justificar a motivo da adesão a sugestão, ou a razão de não ter sido
acatada. E que todo o material ficará disponível nos canais oficiais do PDM/JN, tais como
o site e o instagram. Em seguida, o prof. Diego Coelho inicia as devolutivas oriundas das
manifestações por escrito, sendo a primeira pergunta do Matheus, estudante da UFCA,
que diz: sobre o código de posturas: atualmente, os descartes indevidos dos resíduos da
construção civil poluem e afetam negativamente os espaços urbanos de Juazeiro do Norte.
Como esse problema é contemplado no PDM, visto que ele atinge de diversas formas o
meio ambiente? Sobre essa questão, o prof. Diego informa que dentro do plano diretor,
há a previsão de um tópico sobre a política municipal de resíduos sólidos, constando das
estratégias de minimização dessa problemática, por exemplo, através do disk entulho,
como uma política permanente no município. Em seguida, o prof. Diego Coelho
respondeu outro questionamento vindo das manifestações por escrito sobre o código de
posturas, a qual não possuía identificação, a mesma diz: considerando o crescimento
exponencial do município de Juazeiro do Norte, considerando a ocorrência comum de
locais em grandes metrópoles denominadas de “Cracolândia”, há a previsão de medidas
no código de posturas para evitar o surgimento desse tipo de situação no município?
Quais? Em resposta, o prof. Diego Coelho informou que trata-se de uma questão que
envolve várias outras áreas apontadas no plano diretor, tais como a educação, a
revitalização de espaços públicos como a linha férrea, a criação de emprego e renda para
a população local, juntando esses tipos de ações o município estaria inibindo esse tipo de
84
situação. Ademais, o prof. Diego Coelho reforçou cinco (5) pontos bastante comentados
durante as falas: o primeiro, referente à problemática ambiental no município, sinalizando
que no atual processo de revisão do PDM/JN esse tema entra como uma inovação,
recebendo a atenção que a pauta exige. O segundo elemento refere-se às calçadas,
discussão que deve fazer parte do plano de mobilidade urbana do município, visto que,
por mais que o plano diretor aborda tais questões, sem o plano de mobilidade urbana esse
tema ficaria ainda no campo das possibilidades. O terceiro apontamento do prof. Diego
Coelho frisou os comentários da senhora Iris Tavares, a qual mencionou a questão das
romarias. Segundo o professor, o atual PDM/JN contempla tanto a população local quanto
a população flutuante que vem anualmente para a cidade. Sendo pensada estratégias que
atendam as demandas dos romeiros, de tal modo que o PDM/JN expressa a necessidade
da realização de um censo de romarias no município, visto que hoje não há clareza do
quantitativo de pessoas que chegam em cada ciclo de romaria. Com essa informação será
possível direcionar com mais exatidão os caminhos que podem ser seguidos em relação
a quantidade de romeiros que frequentam a cidade. O quarto ponto é referente a fala do
José Barbosa, morador do bairro Frei Damião, o qual destacou os problemas decorrentes
do anel viário no âmbito do bairro. Segundo o prof. Diego Coelho, as alterações e
intervenções no anel viário precisam ser articuladas junto com o governo do estado, mas
destacou que no PDM/JN há estratégias de integração metropolitana, ação que visa o
compartilhamento de responsabilidades entre mais de um município no trato de questões
que envolvem a integração regional, por meio do anel viário, dos Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT), sendo tais temas contemplados no PDM/JN. Respondendo ao quinto
ponto, o prof. Diego Coelho atendeu a provocação da Zildenia Gomes, a qual reforçou a
sugestão das jardineiras, e conforme o coordenador, tal sugestão é uma das diretrizes
pensadas. Por fim, o prof. Diego lembrou que o momento é de abertura para receber as
sugestões, reforçando que a ideia não é limitar o desenvolvimento do município, e sim
organizar. Posteriormente, a profa. Mariana Brito respondeu ao questionamento da
Zildenia Gomes sobre a testada mínima do lote mínimo, tema enfatizado durante as
Oficinas Temáticas. Conforme a professora, após as Oficinas Temáticas, foram
retomadas as análises dos valores mencionados no Anexo IV da LUOS. Em algumas áreas
foi revisto o lote mínimo, enquanto em outras foi mantido, constando a justificativa da
equipe técnica. Sendo passível de conferência nos relatórios que serão disponibilizados.
Sobre as jardineiras, a profa. Mariana Brito enfatizou que no âmbito do PDM/JN essa
pauta específica não está inclusa, pois trata-se mais de uma ação da gestão municipal. Em
seguida, a profa. Mariana relembrou o comentário sobre o tamanho da rua, feita pelo João
Almeida - Diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e representante da Associação
de Moradores do Bairro Lagoa Seca, segundo a professora, o tamanho mínimo da rua é
doze (12) metros. Seguidamente, a profa. Mariana Brito comentou uma manifestação por
escrito sobre o código de obras e edificações que estava sem identificação, a qual
menciona: Art. 27, parágrafo único I: alterar o trecho “Campo de esporte e playgrounds”
para área de lazer mista, pois, quando se destina uma área para uma atividade específica,
limita-se o uso dessa área para um determinado grupo. A profa. Mariana Brito agradeceu
a contribuição, informando que irá acatar a sugestão e que passará por análise da equipe
técnica. Atendendo a outra manifestação por escrito sobre o sistema viário, feito pela
Yasminy Tavares dos Santos (discente do curso de engenharia civil da UFCA), a qual
questiona: o capítulo V: das calçadas e da acessibilidade universal menciona que existem
recursos para a municipalização das calçadas, quais seriam as fontes desses recursos?
Como serão eventualmente alocados e distribuídos? Existe orçamento específico? Em
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resposta, a profa. Mariana Brito, lembrou que a ideia era que as calçadas fossem
municipalizadas, sendo esse um problema em todos os lugares e após conversas com a
gestão, a pauta ficou como sugestão, visto que seria algo oneroso para a atual e as futuras
gestões que vierem a assumir a prefeitura. Apesar de continuar sendo um sonho da equipe.
Por fim, pediu para a Yasminy verificar como está na minuta, observando se o que consta
lá contempla a pontuação da mesma. A profa. Mariana Brito prosseguiu com outra
manifestação por escrito sem identificação e referente ao código de obras e edificações,
a qual referia-se ao banco de projetos mencionado no Art. 78, que dispõe sobre o banco
de projetos disponibilizado pela prefeitura àqueles grupos de baixa renda que não
possuem condições financeiras para elaborar o projeto da residência. Trata-se de uma
estratégia que objetiva facilitar para o público de baixa renda no município. Inclusive, a
profa. Mariana Brito lembrou que existe uma lei federal de 2017, já aprovada em Juazeiro
do Norte, que garante a assistência técnica para habitação de interesse social, no qual o
município realiza convênio com instituição de ensino para prestar assessoria de
construção e reforma para pessoas de baixa renda. O prof. Wendell Barbosa prosseguiu
respondendo as manifestações por escrito, apresentando a pergunta do Samuel Marlon
Alves, estudante da UFCA que questiona sobre a minuta de Planejamento, Uso e
Ocupação do Solo: quais são as diretrizes específicas relacionadas ao Uso e Ocupação do
Solo e ordenamento urbano pelo PDM, e como elas impactam o crescimento da cidade?
Em resposta, o prof. Wendell destacou a premissa da LUOS, a qual visa maximizar a
função social da cidade e da propriedade, logo, na perspectiva da LUOS, o objetivo é
compactuar o crescimento da cidade diante da situação que ela já se encontra.
Minimizando os impactos negativos e estabelecendo mecanismos que dialoguem com os
diversos usos no âmbito da cidade. Em seguida, o prof. Wendell Barbosa apresentou mais
uma manifestação por escrito sem identificação pessoal e da minuta objeto da pergunta,
a qual diz: qual a estratégia utilizada pelo plano municipal para o mapeamento e escolha
de bairro em situação de vulnerabilidade, tanto em relação à mobilidade, quanto à
assistência no geral da comunidade? Em resposta, o professor informa que a equipe parte
de um grande diagnóstico feito por diferentes profissionais, considerando os desafios e
possibilidades do município, além de destacar que os construtos do PDM/JN são frutos
dos diálogos com a comunidade, através dos momentos de escutas em cada bairro durante
as oficinas temáticas, com isso, o professor reforça as demandas trazidas durante tais
atividades, isto é, que o município melhore a produção e gestão de dados de informação,
de modo que seja pensado estratégias de minimização das vulnerabilidades com base
nesses dados. Prosseguindo, o prof. Wendell Barbosa apresentou a manifestação por
escrito referente a minuta da LUOS do senhor Abelito Sampaio, representante do
Sindindústria em Juazeiro do Norte, o qual diz: na sequência do anel viário da Av. Leão
Sampaio até a Av. Padre Cícero, continuar a Zona de Comércio e Serviços(ZCS) e
ampliar para dois (2) quarteirões sua abrangência. Em resposta, o professor informou que
irá verificar junto à equipe técnica se é possível, ou se há algum impeditivo de ordem
técnica. Mas no momento não haveria nenhuma objeção a fazer. Passada a palavra ao
prof. Raniere Moreira, onde o mesmo abriu para mais uma rodada de manifestações com
três (3) minutos para cada participante. O primeiro a falar foi o senhor Wilson (Secretário
Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Juazeiro do Norte). O mesmo
não se sentiu contemplado, referente às Zona de Comércio e Serviços, que excluem as
construções multifamiliares. Aproveitou para reforçar o apontamento do Alex Mendonça,
sobre a frente mínima dos lotes, e segundo o senhor Wilson não está incluído nas minutas,
considerando isso, sugere que seja inserido nas minutas algum dispositivo que garante
86
que os lotes construídos com menos de dez metros (10m) de frente não sejam afetados
pela atual revisão do plano diretor, cujo valor pode diferenciar das construções realizadas
antes do PDM/JN. Referente às indústrias, o mesmo acha muito curto o prazo de um (1)
ano, pois é impossível para uma indústria grande mudar dentro desse prazo para a
adequação às normas do plano diretor, logo, sugere que o prazo seja de prerrogativa do
conselho do plano diretor. Em relação a verticalização proposta no zoneamento, no plano
diretor será de no máximo de quarenta e dois metros (42m) de altura, comportando um
prédio de cerca de dezesseis (16) andares. Pede para que seja revista essa questão. Em
seguida, a palavra é passada ao senhor Evandro Lobo, presidente da associação dos
moradores da Vila Maria Célia Callou, que começou sua fala saudando a mesa e aos
demais presentes no público. Sua contribuição é referente ao tamanho das ruas, cujos
metros chegam quatro (4) ou cinco (5) metros de largura, e pede que haja orientação para
os novos loteamentos, pois não há preocupação com os obstáculos na rua, como por
exemplo a existência de postes no meio das vias. Outro ponto, a abertura de loteamentos
sem estrutura, como por exemplo sem água, quando abrem pedem a ajuda à associação
da Vila Célia Callou que não tem estrutura para ajudar. Em seguida, o senhor Abelito
Sampaio faz uso da fala, que inicia agradecendo aos coordenadores pela paciência em
atender as exigências do Sindindústria referente às manufaturas em algumas zonas. O
mesmo questionou sobre o anel viário por escrito, pois o anel viário contempla uma Zona
de Comércio e Serviços (ZCS) mas, no trecho entre a Av. Leão Sampaio até a Av. Padre
Cícero isso não está previsto. Com isso, sugere, caso seja possível, a ampliação da ZCS
para estas áreas, bem como que a extensão da referida zona seja alterada para dois
quarteirões, pois futuramente as zonas de comércio e serviços irão ocupar tais espaços.
Com a palavra o senhor Nildo Rodrigues, o qual iniciou sua fala relembrando a fala do
antigo gestor Dr. Mauro Sampaio, no qual disse no passado, referente ao antigo plano
diretor: “estamos entregando um novo produto, cabe a população executá-lo”. Continuou
felicitando a contratação da UFCA na condução da revisão do PDM/JN. Prosseguiu
informando que Juazeiro do Norte é uma terra de padrinhos, e que isso não é algo
necessariamente negativo. Em seguida, perguntou: qual a expectativa dessa aprovação
para os senhores vereadores? Visto que conversando com alguns vereadores, os mesmos
informaram que não há motivo para acelerar a aprovação da câmara em um curto prazo,
posto que o processo de revisão já conta com dois (2) anos. Em seguida, passou a palavra
para a professora Deborah, integrante da equipe de revisão do PDM/JN, que iniciou sua
fala agradecendo à Mesa Diretora pela forma respeitosa que a mesma tratou todos os
técnicos e a leveza no processo. Prosseguindo, comentando sobre o uso misto em locais
adensados e apresentando o significado de uso misto, ou seja, são locais com uso
residencial e comercial. Prosseguiu apontando 3 problemas que podem ser resolvidos e/ou
minimizados com o uso misto: o primeiro é a questão da segurança, provocado por locais
que possuem somente o uso residencial, no qual há momentos em que a circulação de
pessoas irá reduzir, ficando apenas o olhar dos porteiros no alto das guaritas. Outro
problema, a mobilidade, se há mais oferta de serviço próximo da residência, evita que
tenha mais um carro na rua, logo, aproximando os serviços da população. Em seguida, a
mesa diretora retomou as respostas às manifestações. A profa. Mariana Brito prossegue
respondendo à manifestação oral do Sr. Wilson Soares, sobre a exclusão do uso
multifamiliar em zonas de comércio e serviços. A professora reforçou que nas ZCS há a
previsão de uso misto e que talvez precise ficar mais claro essa combinação do comércio
com a habitação. Ademais, reforçou que isso será analisado pela equipe técnica. Sobre o
gabarito, a professora informou que esse é um tema delicado, mas será visto junto a equipe
87
técnica. Sobre os prazos de adaptação perguntados pelo Sr. Wilson, o prof. Wendell
Barbosa leu o Art. 53 da LUOS: “a indústria ou o grupo de indústrias já instaladas no
município, consideradas efetiva ou potencialmente degradadoras do meio ambiente ou
de grande porte, de acordo com a classificação dos órgãos estaduais de meio ambiente
e que não estiverem localizadas na Zona Industrial, deverão, no prazo máximo de 01
(um) ano, a contar da publicação da presente Lei, proceder à instalação de equipamentos
antipoluentes e, nos casos mais graves, à relocalização sem prejuízo de outras medidas
cabíveis, à critério do órgão ambiental competente”. Com isso, reforçou que a
relocalização não é algo emergencial dentro do prazo de um (1) ano, mas sim para aquelas
indústrias fora dos padrões para a zona. Em seguinte, apresenta o Art. 200 também da
LUOS: “Os usos e as atividades econômicas já instaladas anteriormente à aprovação
desta Lei que estejam em inconformidade com o zoneamento, deverão apresentar a
anuência do Conselho Municipal do Plano Diretor para a manutenção das suas
licenças”. Prosseguindo, o prof. Wendell Barbosa mencionou que acredita que esse artigo
contempla a demanda do senhor Wilson. O Wilson enfatizou que estava mencionando um
ponto diferente, e o professor Wendell manifestou que a demanda seria aprofundada em
diálogo com a equipe técnica do projeto para possível inclusão de novo dispositivo na
minuta. Passada a palavra para a profa. Mariana Brito, foi respondido ao questionamento
do senhor Evandro Lobo sobre os loteamentos na zona rural, sendo respondido que
qualquer alteração em zona rural que denote aspectos da zona urbana, deverá incidir a
legislação da zona urbana. Respondendo ao senhor Abelito Sampaio, o qual questionou
sobre a ampliação da ZCS, a profa. Mariana Brito informou que a sugestão será enviada
para a equipe técnica avaliar. Finalizou agradecendo a Deborah pela explicação sobre as
zonas de uso misto, e que esse tipo traz vida para a cidade. Passada a palavra para o prof.
Diego, o mesmo agradeceu as manifestações e comentou a fala do Sr. José Nildo, o qual
fez um resgate do plano diretor anterior e questionou sobre as expectativas em relação a
aprovação na Câmara Municipal do PDM/JN. O prof. Diego informou que em todas as
ações do projeto de revisão, são feitos convites a cada vereador(a) via ofício e o pedido
de leitura nas sessões ordinárias, bem como as mobilizações via WhatsApp. Relembra os
vários momentos específicos com a Câmara, nos quais são apresentadas as etapas e feitos
os apontamentos sobre o processo de revisão. Prosseguiu sinalizando que as expectativas
são boas e a gestão municipal está sensível a isso, encaminhando a Câmara Municipal o
mais breve possível. E finaliza informando que conta com o controle social da população
para que haja a continuidade do plano diretor. O prof. Diego continuou comentando sobre
as provocações sobre a organização do município, visto que há indústrias e comércios
instalados. O professor reforçou que a equipe está ciente da situação, e que estão
estabelecendo prazos e caminhos, sem limitar o desenvolvimento do município, e se há
indústrias e comércios prejudiciais ao coletivo e ao meio ambiente, o caso precisará ser
revisto. Mas não será uma ruptura brusca. E reforça que tais detalhes deverão ser
trabalhados por atos, pois o PDM não será capaz de dar conta dos pormenores. Em
seguida, o prof. Raniere Moreira prossegue agradecendo as contribuições (por escrito e
orais) e se direciona para os encaminhamentos finais do momento. Relembrando que a
audiência pública em questão, finaliza a quarta etapa do projeto, sendo somada às etapas
anteriores. Salientou que todos os encaminhamentos serão levados à equipe técnica e
relembra que essa audiência não é a última do PDM/JN. Ainda haverá uma última
audiência, integrante da quinta etapa, oportunidade da população consultar se as
demandas foram incorporadas ou não. Em seguida, o prof. Raniere Moreira consulta se
haveria mais algum encaminhamento antes da votação. Sem manifestação, foi
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prosseguido o rito de votação, de modo em conjunto, isto é, todas as minutas numa só
votação. Não havendo manifestação em contrário e confirmada a forma de votação junto
a Mesa Técnica e ao público, foi sugerido que a manifestação de concordância seja feita
através do levantamento do crachá. Em um primeiro momento será feita a contagem por
contraste, e caso necessário, a contagem por votos. Com isso, foi perguntado: aqueles que
concordam com os encaminhamentos produzidos no âmbito levantem o crachá, e quem
não concorda, permanecesse com o crachá abaixado. Através da aferição por contraste,
pela a Mesa e o público, foi constatada a aprovação do conteúdo da Audiência Pública.
Para concluir o momento, o Prof. Raniere Moreira agradeceu a presença e a participação
de todos, agradeceu também ao público que acompanhou de modo virtual pela
transmissão no YouTube. Agradeceu a prefeitura municipal e as intérpretes de libras que
contribuíram para a condução do momento. Nada mais havendo a registrar, eu, Maykon
Oliveira Monte, integrante da equipe técnica do projeto de Revisão do Plano Diretor de
Juazeiro do Norte, lavrei a presente ata que, depois de lida e achada conforme, será
assinada por mim e pelo professor Diego Coelho do Nascimento, Coordenador Executivo
do Projeto de Estudo Aplicado para fins de Revisão do Plano Diretor de Juazeiro do Norte
(PDM/JN).
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7 APÊNDICE D - MATERIAIS DA AUDIÊNCIA
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7.2 Formulário de manifestação por escrito
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7.3 Formulário de avaliação
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8 APÊNDICE E – FREQUÊNCIA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA 03
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