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Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil do Município de Goiana

(2023-2024)

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Goiana, PE

2023
Eduardo Honório Carneiro
Prefeito do Município de Goiana

José Fernando Veloso Monteiro


Vice-Prefeito do Município de Goiana

Luiz Eduardo Sousa Dos Santos


Presidente da Câmara de Vereadores

Geórgia Maria Marcelino de Sousa Pimentel


Chefe de Gabinete

Jorge Ricardo de Oliveira Cavalcanti


Coordenador Municipal da Defesa Civil

Adriana Alves da Silva Mola


Secretária de Planejamento Estratégico

Isabella Soares Lopes


Secretária de Urbanismo, Obras e Patrimônio

Eliane da Silva
Secretária de Manutenção e Serviços Públicos

Christiana De Lima Pereira


Secretária de Políticas Sociais
2

Aristeu Alves dos Santos Filho


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Secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente

Romolo Goyanna Lamenha Lins


Secretário de Segurança Cidadã e Trânsito
Lícia da Silva Maciel
Secretária de Saúde

Maria Goretti de Araújo Carneiro Pessoa


Secretária de Educação e Inovação

André Lubambo do Rêgo Barros


Secretário de Comunicação

Adriano Duarte
Diretor de Segurança e Vigilância

Ana Paula de Brito


Diretora de Urgência e Emergência
Coordenadora do SAMU Municipal

Gabriel Rodrigues de Lima Pereira Pessoa


Chefe de Planejamento

Pedro Paulo Ferreira da Silva


Gerente de Coordenação Geral
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Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
Jorge Ricardo de Oliveira Cavalcanti
Coordenador

Romolo Goyana Lamenha Lins


Coordenador Executivo

Rosenilda Francisco da Silva


Setor Administrativo

Margareth Gomes Borba de Melo


Setor Administrativo

Adriano Duarte
Setor Técnico Operacional

Daniel Ângelo da Silva


Setor Técnico Operacional

Carlos Eugênio de Sá
Setor Técnico Operacional

José Gomes Correia Neto


Setor Técnico Operacional

Rildo de Souza Neves


4

Setor Técnico Operacional


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Responsáveis Técnicos

Gabriel Rodrigues de Lima Pereira Pessoa

Chefe de Planejamento, Engenheiro Ambiental – CREA-PE: 1819836754

ART: PE20230938468

Pedro Paulo Ferreira da Silva

Gerente de Coordenação Geral, Biólogo – CRBio 125.371/05-D

ART: 5-50555/23

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Lista de Figuras
Figura 1. Localização do Município de Goiana (em vermelho) dentro do Estado de
Pernambuco. ................................................................................................................... 14

Figura 2. Mapa do Município de Goiana....................................................................... 15

Figura 3. Bacias Hidrográficas no Município de Goiana. ............................................. 17

Figura 4. Bacia Hidrográfica do Rio Goiana. Fonte: APAC. ........................................ 19

Figura 5. Bacia Hidrográfica do Grupo do Agrupamento dos Pequenos Rios Litorâneos


01 (Metropolitano Norte). Fonte: APAC. ....................................................................... 21

Figura 6. Matriz de Impacto x Probabilidade. Fonte: APAC ........................................ 29

Figura 7. Média Climatológica do Município de Goiana. Fonte: APAC e CODECIPE30

Figura 8. Composição atual da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. ................. 83

Figura 9. Rotas de Fuga e Pontos de Atendimento Emergencial na Área de Risco do


Canal do Rio Goiana....................................................................................................... 93

Figura 10. Rotas de Fuga e Ponto de Atendimento Emergencial na Área de Risco da


Cocota. ............................................................................................................................ 93

Figura 11. Rotas de Fuga e Pontos de Atendimento Emergencial na Área de Risco das
Malvinas. ........................................................................................................................ 94

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Lista de Siglas

Coordenadoria Municipal e Defesa Civil (COMDEC)

Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (CODECIPE)

Secretaria de Planejamento Estratégico (SEPLAN)

Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente (SEAPEMA)

Secretaria de Políticas Sociais (SEPOLS)

Secretaria de Educação e Inovação (SECEDI)

Secretaria de Saúde (SESAU)

Secretaria de Segurança Cidadã e Trânsito (SESTRANS)

Secretaria de Manutenção e Serviços Públicos (SEMANGES)

Secretaria de Comunicação (SECOM)

Gabinete do Prefeito (GABPREF)

Secretaria de Obras, Urbanismo e Patrimônio (SEURBO)

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)

Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

Unidade Básica de Saúde (UBS)

Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC)

Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC)


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Sumário
01. Apresentação ....................................................................................................... 11
02. Introdução ............................................................................................................ 12
03. Finalidade ............................................................................................................ 12
04. Objetivo Geral e Específicos ............................................................................... 13
05. Dados do Município ............................................................................................ 14
06. Recursos Hídricos ................................................................................................ 16
07. Instruções Para Uso do Plano .............................................................................. 21
08. Principais Conceitos ............................................................................................ 22
09. Ações de Defesa Civil ......................................................................................... 24
10. Aspectos Legais ................................................................................................... 25
11. Histórico de Desastres no Município................................................................... 28
12. Avisos Meteorológicos ........................................................................................ 28
........................................................................................................................................ 29
13. Média Climatológica Histórica ............................................................................ 30
14. Estados de Defesa Civil ....................................................................................... 31
15. Fases do Desastre................................................................................................. 32
16. Organograma de Emergência .............................................................................. 35
17. Cadeia de Comando ............................................................................................. 36
18. Atribuições do Coordenador Municipal da Defesa Civil ao Ser Acionado o
PLACON e Instalado o Posto de Comando (SCO) ........................................................ 37
19. Operações de Ativação Deste Plano ......................................................................... 38
20. Desativação das Ações Após Encerramento das Tarefas ......................................... 38
21. Atribuições Gerais Durante as Fases do Desastre .................................................... 39
21.1. No Pré-Desastre ................................................................................................. 39
21.1.1. Identificação dos Riscos .............................................................................. 39
21.1.2. Monitoramento de Encostas e do Canal do Rio Goiana (Área de Risco) ... 39
21.2. Sistemas de Alerta e Alarme .............................................................................. 40
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21.3. Acionamento dos Recursos ................................................................................ 42


21.4. Mobilização e Deslocamento dos Recursos ....................................................... 42
21.5. Ações Iniciais nos Episódios de Deslizamentos, Enchentes ou Inundações ..... 43
21.5.1. Organização da Área Afetada ..................................................................... 43
21.6. Dimensionamento do Evento e da Necessidade de Recursos (Avaliação de
Danos) ......................................................................................................................... 44
21.7. Instalação do Sistema de Comando ................................................................... 46
21.8. Procedimentos Administrativos e Legais Decorrentes da Situação de
Anormalidade .............................................................................................................. 46
21.9. Consolidação do Primeiro Relatório .................................................................. 47
21.10. Ações de Socorro – Busca e Salvamento......................................................... 47
21.11. Primeiros Socorros e Atendimento Pré-Hospitalar .......................................... 47
21.12. Atendimento Médico e Cirúrgico de Urgência ................................................ 48
21.13. Evacuação ........................................................................................................ 48
21.14. Evacuação de Animais de Animais de Estimação .......................................... 48
21.15. Atualização e Cadastro dos Afetados .............................................................. 49
21.16. Abrigado .......................................................................................................... 49
21.17. Recebimento, Organização e Distribuição de Doações ................................... 50
21.18. Manejo dos Mortos .......................................................................................... 50
22. Atribuições dos Gestores do Município e Órgãos de Apoio .................................... 51
22.1. Prevenção e Mitigação ....................................................................................... 51
22.2. Preparação, Resposta e Recuperação ................................................................. 56
23. Sistema de Comando de Incidentes (SCI) ................................................................ 62
24. Hipóteses de Desastres no Município ....................................................................... 63
25. Classificação de Danos e Prejuízos .......................................................................... 64
26. Doações .................................................................................................................... 65
27. Abrigos Municipais .................................................................................................. 66
27.1. Fornecimento de Água de Potável e Donativos ................................................. 67
29. Restabelecimento dos Serviços Essenciais ............................................................... 77
28. Contatos .................................................................................................................... 79
28.1. Rede de Urgência e Emergência do Município de Goiana ................................ 79
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28.2. Unidade do Corpo de Bombeiros em Goiana .................................................... 82


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28.3. Relação da Rede de Psicólogos do Município ................................................... 82


28.4. Equipe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil ....................................... 83
28.5. Autoridades Municipais ..................................................................................... 84
Anexo 01. Localização das Áreas de Risco no Município de Goiana ............................ 85
Anexo 02. Plano de Contingência da Faixa do Gás ....................................................... 87
Anexo 03. Relação dos Radioamadores e Faixa do Cidadão da Cidade de Goiana-PE . 90
Anexo 04. Quadro de Definição de Atribuições e Responsáveis ................................... 91
Anexo 05. Rotas de Fuga e Pontos de Atendimento Emergencial nas Áreas de Risco.. 93
Anexo 06. Minuta de Decreto do Gabinete de Crise ...................................................... 95
Anexo 07. Anotação de Responsabilidade Técnica de Gabriel Rodrigues .................... 98
Anexo 08. Anotação de Responsabilidade Técnica de Pedro Paulo .............................. 99

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01. Apresentação

O Plano de Contingência (PLACON) estabelece as ações de proteção e defesa civil. Ele


é elaborado a partir de uma determinada hipótese de desastre e organiza as ações de
preparação e resposta. Ele funciona como planejamento da resposta e deve ser elaborado
na normalidade, com a definição de procedimentos, ações e decisões que serão tomadas
em caso de eventos extremos. Já na fase de resposta o PLACON é colocado em prática,
com base em todo o planejamento feito anteriormente, e adaptado as situações
encontradas durante a operação.

O presente instrumento tem por objetivo organizar as ações de prevenção e enfrentamento


aos possíveis danos provocados no período chuvoso de 2023. Além disso, dotar os
organismos competentes para a implantação da Política Nacional de Proteção e Defesa
Civil (Estabelecida pela Lei Federal 12.608 de 10 de abril de 2012) dentro do Município
de Goiana, PE, e as Secretarias que integram o Comitê de Gerenciamento da Crise, de
mecanismos que visem a preservação de vidas e de bens perante situações de inundações,
alagamentos e deslizamentos decorrentes das chuvas, bem como preservar o patrimônio
público e privado, combater sinistros, socorrer e assistir a população vitimada, reabilitar
os cenários danificados, restabelecer, o mais rápido possível, os serviços públicos
essenciais e o moral da população.

Este plano compreende todas as áreas do Município de Goiana, e tem abrangência no


período compreendido entre os meses de março de 2023 a agosto de 2023, podendo ser
alterado de acordo com o aumento do período chuvoso e usado para eventos súbitos fora
do referido período.

É importante ressaltar que a participação de todos é fundamental, entendendo-se que


defesa civil não se restringe aos órgãos, entidades e autoridades governamentais, pois:
‘‘DEFESA CIVIL SOMOS TODOS NÓS’’.

Pedro Paulo Ferreira da Silva


Gerente de Coordenação Geral
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02. Introdução
O PLACON tem como base estabelecer ações a serem adotadas pela Administração
Pública, organizações e entidades envolvidas em possíveis desastres com proporções
críticas dentro do Município de Goiana, estado de Pernambuco, que de algum modo que
tragam riscos à população que reside no Município.

Goiana é um município do Estado de Pernambuco, localizado na microrregião da Zona


da Mata Norte, no litoral norte do estado de Pernambuco. Faz divisa ao norte com o estado
vizinho da Paraíba (distando 65km do Recife e 51km de João Pessoa). O Município é
formado por três distritos: o Distrito Sede, Tejucupapo e Ponta de Pedras, ocupando uma
extensão territorial em torno de 445,405km² (IBGE, 2023).

O PLACON contém ferramentas e procedimentos a serem adotados pelos organismos


envolvidos com objetivo de solucionar desastres e emergências de maneira direta ou
indireta em eventos catastróficos.

Os órgãos responsáveis pela elaboração do PLACON, assumem o compromisso de atuar


perante as competências as quais foram proferidas, bem como realizar e concretizar ações
para promover a manutenção das metas, atividades e responsabilidades estabelecidas
neste Plano.

03. Finalidade
A finalidade principal do PLACON é padronizar os procedimentos relacionados ao
monitoramento, alarme, emissões de alerta e resposta imediata em episódios. Com a
unificação de vários órgãos também é possível incluir as ações de socorro e ajuda
humanitária com intuito de reduzir os danos e prejuízos decorrentes a possíveis desastres.

O PLACON está elaborado mediante aos recursos disponíveis, a partir de um grupo de


atividades coordenadas, formado por servidores de vários órgãos Municipais, além da
coordenação da Defesa Civil de Goiana visando preservar a vida dos munícipes e
minimizar os malefícios a população e ao meio ambiente.
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04. Objetivo Geral e Específicos
Geral

Definir e padronizar as ações que serão realizadas em acontecimento e episódios


relacionados aos desastres ambientais, por exemplo, deslizamentos de encostas,
inundações e enchentes. garantindo a integridade física e dignidade moral da população,
além de conservar e preservar o patrimônio público.

Específicos

I. Realizar ações de prevenção durante o período seco nas áres de risco;

II. Conscientizar as pessoas e órgãos envolvidos na execução do PLACON


informando os direitos e diretrizes em cada campo de atuação;

III. Informar a população dos estado de alerta, atenção e emergência;

IV. Divulgar informações pertinentes as catástrofes naturais ocorrentes no Município;

V. Acionar o PLACON no momento correto para o seu eficaz funcionamento;

VI. Garantir o socorro imediato para as possíveis vítimas da catástrofe;

VII. Articular o auxílio a população vitimada, através do socorro imediato e alocação


das vítimas para abrigo seguros dentro do Muncípio;

VIII. Coordenar as ações de mitigação e reparação das áreas atingidas pelo desastre.

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05. Dados do Município
Goiana é um município brasileiro do estado de Pernambuco, Região Nordeste do país, no
extremo norte do estado de Pernambuco, dentro da Zona da Mata Norte do estado. De
acordo com dados do IBGE (2021), sua população estima-se em 80.345 pessoas. Sua
localização é dada através das Coordenadas geográficas: Latitude: 7° 33' 39'' S,
Longitude: 35° 00' 10'' W.

Figura 1. Localização do Município de Goiana (em vermelho) dentro do Estado de Pernambuco.

O município é dividido em três distritos, Sede, Ponta de Pedras e Tejucupapo, juntos


detém uma área aproximadamente de 445,81 km², com treze metros de altitude em relação
ao nível do mar. Goiana faz limite com os seguintes municípios:

- Norte: Caaporã (PB), Pitimbu (PB) e Pedras de Fogo (PB);

- Sul: Itamaracá, Itapissuma e Igarassu;

- Leste: Oceano Atlântico;


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- Oeste: Condado, Itaquitinga e Itambé.


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A localização do município de Goiana é privilegiada por sua proximidade com a BR- 101,
que liga importantes capitais do Nordeste, facilitando o acesso ao município tanto por
parte da população quanto por parte das indústrias.
Figura 2. Mapa do Município de Goiana.

Relevo

O município de Goiana está localizado no extremo nordeste do estado de Pernambuco, e


se desenvolveu em uma planície litorânea ou aluvional (fluviomarinha), constituída por
ilhas, penínsulas, alagados, manguezais e pequenas montanhas e dunas, que possuem
altitudes abaixo dos 80 metros de altura, apresentando algumas grandes planícies como
por exemplo na sua sede e na praia de Catuama.

O grande número de rios do município tem sua foz principal no oceano Atlântico, já que
o leste municipal é totalmente banhado por este oceano, e possuindo também diversos
terrenos pantanosos e manguezais. Seu litoral possui 18 km de extensão, apresentando-se
como destaque suas seis praias e a ilha de Itapessoca, suas praias possuem alguns arrecifes
e, na maioria dos seus trechos são retas. Goiana fica inserida em regiões de tabuleiros e
baixadas costeiras.
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Clima
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O clima de Goiana é considerado tropical atlântico (do tipo As segundo o modelo de


Köppen-Geiger), e a média anual das temperaturas é de 24,9 °C, chegando aos 31 ºC no
verão e ficando abaixo dos 20 ºC no inverno. Por se tratar de uma cidade litorânea, o
efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se em amplitudes térmicas
relativamente baixas. A precipitação tem um índice maior principalmente no período do
inverno, entre março e julho, com uma pequena estação seca entre outubro e dezembro.
Devido à pouca concentração de edifícios, não é comum o surgimento de ilhas de calor,
por isso os termômetros permanecem abaixo da marca dos 40 °C, mesmo nos meses mais
quentes do ano.

Fauna e Flora

Goiana se encontra em domínios de Mata Atlântica e de manguezais, mas devido à


exploração nos períodos colonial e imperial e, atualmente no crescimento da cidade,
sobraram poucas áreas de sua vegetação nativa. São encontrados ainda manguezais nas
cercanias dos rios Goiana, Capibaribe-Mirim e Tracunhaém e Mata Atlântica em zonas
de preservação das Usinas Maravilha e Santa Teresa, também da reserva particular da
praia de Tabatinga, e ao norte do distrito de Tejucupapo, na Mata de Megaó. A mata da
Usina é considerada pela CPRH uma mata em bom estado de conservação, já as matas de
Megaó e de Massaranduba, são consideradas em estado regular de conservação pela
mesma instituição.

Monopolizadora na ocupação do solo, a cana-de-açúcar, em sua expansão, tem motivado


a destruição de grande parte da cobertura florestal das várzeas e das encostas com altas
declividades, apesar das restrições dessa última categoria de área ao uso agrícola,
especialmente a culturas temporárias. Em consequência, a cobertura florestal, no espaço
canavieiro de Goiana, restringe-se a alguns vales nas porções central e oriental do
município, onde os remanescentes da Mata Atlântica apresentam-se, em sua maior parte.

06. Recursos Hídricos


Hidrografia

O município de Goiana encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio


Goiana. Seus principais afluentes são os rios Goiana, Capibaribe-Mirim, Tracunhaém,
Megaó, Barrado Goiana, da Guabiraba, Itapessoca, Itapirema, Corope e Arataca e os
riachos Cupissura, Milagre, da Pitanga, Farias, João Marinho, Água do Bicho, da Ponta
Branca, Ibeapecu e do Boi. Os principais açudes são: Jacaré, Zombeiro, da Mata, Santa
Teresa, da Prata e a Lagoa de Catuama. Todos os cursos d’água no município têm regime
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de escoamento perene e o padrão de drenagem é o dendrítico.


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Águas Subterrâneas
O município está inserido no Domínio Hidrogeológico Intersticial e no Domínio
Hidrogeológico Fissural. O Domínio Hidrogeológico Intersticial é composto de rochas
sedimentares da Formação Beberibe, Grupo Barreiras, Depósitos Aluvionares, Depósitos
Fluviolagunares, e dos Depósitos Fluviomarinhos. O Domínio Hidrogeológico Fissural é
formado por rochas do embasamento cristalino que engloba o subdomínio de rochas
metamórficas, constituído do Complexo Vertentes e do Complexo Belém do São
Francisco.

Bacias Hidrográficas

Figura 3. Bacias Hidrográficas no Município de Goiana.

Bacia do Rio Goiana

A Unidade de Planejamento Hídrico UP1, que corres ponde à bacia hidrográfica do rio
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Goiana, está localizada na porção oriental norte do Estado de Pernambuco, entre 07º
22’20” e 07º 54’ 47” de latitude sul, e 34º 49’06” e 35º 41’43” de longitude oeste.
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A bacia limita-se ao norte com o Estado da Paraíba e com o grupo de bacias de pequenos
rios litorâneos 6 - GL6 (UP19), ao sul com a bacia do rio Capibaribe (UP2) e o grupo de
bacias de pequenos rios litorâneos 1 - GL1 (UP14), a leste com a GL6, o Oceano Atlântico
e a oeste com o Estado da Paraíba.

Rede Hidrográfica

A rede hidrográfica da bacia do rio Goiana tem como principais cursos d’água os rios
Capibaribe-Mirim, Siriji, Tracunhaém e Goiana.

O rio Capibaribe-Mirim, com extensão de aproximadamente 93 km, drena a maior parte


da bacia.

A nascente do rio se localiza no município de São Vicente Férrer. Até as proximidades


de Timbaúba, o rio apresenta regime fluvial intermitente, a partir de onde se torna perene.

Seus principais afluentes são, pela margem esquerda, riacho Banana, rio Mulungú, rio
Tiúma, riacho Boqueirão, rio Água Torta e riacho També.

Pela margem direita, destacam-se os riachos Seridó e Pindoba, e os rios Cruangi e Siriji,
este último com extensão aproximada de 74km. Nesse último, localiza-se o reservatório
homônimo.

O rio Tracunhaém tem uma extensão de cerca de 127 km e seus principais afluentes são:
rio Orobó, riacho Pagé, rio Ribeiro, riacho Paissandu e rio Acaú, pela margem esquerda;
e riacho Gabio, rio Itapinassu e rio Caraú, pela margem direita.

O rio Goiana é formado a partir da confluência dos rios Tracunhaém e Capibaribe-Mirim,


apresentando uma extensão de aproximadamente 18 km até a foz no Oceano Atlântico.

DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

A bacia do rio Goiana apresenta uma área de 2.847,53 km 2 correspondendo a 2,90% da


área total do Estado. A área da bacia do rio Goiana engloba 26 municípios, dentre os quais
9: estão totalmente inseridos na bacia (Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Condado,
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Ferreiros, Machados, Nazaré da Mata, Timbaúba e Vicência);11 possuem sede na bacia


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(Bom Jardim, Carpina, Goiana, Itambé, Itaquitinga, João Alfredo, Lagoa do Carro,
Macaparana e Tracunhaém); e 6 estão parcialmente inseridos (Araçoiaba, Casinhas,
Igarassu, Limoeiro, Paudalho e Salgadinho).
Figura 4. Bacia Hidrográfica do Rio Goiana. Fonte: APAC.

GRUPO DE BACIAS DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS 6 - GL6

Localização

A Unidade de Planejamento Hídrico UP19 corresponde ao grupo de bacias de pequenos


rios litorâneos 6 - GL6, localiza do no extremo norte do Estado de Pernambuco entre 07º
20’ 20” e 07º 30’ 15” de latitude sul, e 34º 55’ 06” e 35º 10’ 22” de longitude oeste.

O GL6 limita-se ao norte com o Estado da Paraíba, ao sul com a bacia do rio Goiana
(UP1), a leste novamente com o Estado da Paraíba e, por fim, a oeste com a bacia do rio
Goiana.

Rede Hidrográfica

O grupo GL6 tem como principais cursos d’água os riachos Muzumba, denominado
Meirim na nascente, e Cupissura, ambos com uma extensão aproximada de 14 km.
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Divisão Político-Administrativa
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O grupo GL6 apresenta uma área de 87,14 km2 (0,09% da área do estado), englobando
parcialmente os municípios de Goiana e Itambé.
GRUPO DE BACIAS DE PEQUENOS RIOS LITORÂNEOS 1 - GL1

Localização

A Unidade de Planejamento Hídrico UP14, que corresponde ao grupo de bacias de


pequenos rios litorâneos 1 - GL1, está localizada no litoral norte do Estado de
Pernambuco entre 07º 35’ 12” e 08º 03’ 48” de latitude sul, e 34º 48’ 46” e 35º11’ 33” de
longitude oeste.

O grupo GL1 limita-se ao norte com a bacia do rio Goiana (UP1), ao sul com a bacia do
rio Capibaribe (UP2),ao leste com o oceano Atlântico e, a oeste, com as bacias do rio
Goiana e do rio Capibaribe.

Rede Hidrográfica

Os principais cursos d’águas do grupo GL1 são os rios Beberibe, Paratibe, Timbó,
Bonança, Botafogo, Itapirema e Tapecu-Iru. O rio Botafogo, com cerca de 51 km, possui
a bacia de maior extensão, além de ser a de maior importância para o abastecimento
d’água da Região Metropolitana do Recife. Em seu curso superior é denominado rio
Catucá.

Divisão Político-Administrativa

O grupo de bacias GL1 possui uma área de 1.188,11 km 2 estando totalmente inserida no
Estado, cujo percentual da bacia corresponde a 1,21% do total do Estado de Pernambuco.
São 13 os municípios abrangidos pelo grupo, dos quais 3 estão inseridos totalmente
(Itamaracá, Itapissuma e Paulista), 4 municípios com sede na GL1 (Abreu e Lima,
Araçoiaba, Igarassu e Olinda), e 6 estão parcialmente inseridos (Camaragibe, Goiana,
Itaquitinga, Paudalho, Recife e Tracunhaém).
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Figura 5. Bacia Hidrográfica do Grupo do Agrupamento dos Pequenos Rios Litorâneos 01 (Metropolitano Norte).
Fonte: APAC.

07. Instruções Para Uso do Plano


O PLACON é autodidático, as questões abordadas são de fácil compreensão e
aplicabilidade de incumbências.

Na primeira parte do documento estão elencadas introdução, definições e finalidades, o


que concede fundamentos legais para a compreensão e utilização a quem tiver acesso.

A segunda parte consiste em ações relacionadas a respostas imediatas, métodos e


maneiras que devem ser executadas por órgãos e pessoas competentes quando acionadas,
isso serve para eventualidade como: pré-desastre, desastres e atitudes que envolvam
socorro imediato.
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Para que exista uma melhoria contínua neste PLACON as entidades envolvidas no seu
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planejamento e aplicabilidade deverão promover e atuar em reuniões procedentes


permitindo filtrar ações, debater, ou até modificar algo que venha tenha sido elaborado.
Atualizando frequentemente o PLACON após o término da estação chuvosa.
Por fim, devem ser realizadas simulações com todos os organismos, pelo menos uma vez
por ano, como é previsto na Lei Federal nº 12.068 de 10 de abril de 2012. Para garantir
a eficácia das ações e consequente o aprimoramento dos mecanismos propostos aqui.

08. Principais Conceitos

DANOS

Resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais infligidas às pessoas,


comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um
desastre.

DESABRIGADO

Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que
necessita de abrigo provido pelo sistema de Defesa Civil.

DESALOJADO

Pessoa que foi obrigada a abandonar (temporária ou definitivamente) sua habitação em


função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e
que, não necessariamente, carece de abrigo provido pelo sistema de Defesa Civil.

DESASTRE

Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um cenário


vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou
sociedade, envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou
ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com o problema usando meios próprios.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado


município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo
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substancialmente sua capacidade de resposta.


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FLAGELADO
Pessoa vitimada por evento adverso, que, mesmo após cessada a calamidade, não
apresenta condições de retorno à normalidade sem apoio e auxílio da comunidade ou de
órgãos governamentais.

PREJUÍZO

Medida de perda relacionada com o valor econômico, social e patrimonial, de um


determinado bem, em circunstâncias de desastre.

RECURSOS

Conjunto de bens materiais, humanos, institucionais e financeiros utilizáveis em caso de


desastre e necessários para o restabelecimento da normalidade.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

É a situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um


determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre,
comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.

PLANO DE CONTINGÊNCIA

É o planejamento tático elaborado com antecipação, a partir de uma determinada hipótese


de desastre, visando facilitar resposta às situações de socorro, minimizando seus efeitos.

EVENTO ADVERSO

É o acidente ou acontecimento prejudicial ou funesto (que provoca a morte ou desgraça).

DANO

É a medida que define a intensidade ou severidade da lesão, resultante de um acidente ou


evento adverso

RISCO
23

Medida de danos ou prejuízos potenciais expressa em termos de probabilidade, estatística


de ocorrência e de intensidade ou grandeza das perdas;
Página

COMUNIDADES RESILIENTES
Diz-se das comunidades que têm a capacidade de suportar e superar as adversidades de
todos os tipos;

DEFESA CIVIL

Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a


evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade
social;

09. Ações de Defesa Civil

PREVENÇÃO

Tem por objetivo reduzir a ocorrência e a intensidade de desastres naturais ou humanos,


por meio da avaliação e redução das ameaças e/ou vulnerabilidades, minimizando os
prejuízos socioeconômicos e os danos humanos, materiais e ambientais.

MITIGAÇÃO

Tem por objetivo reduzir causas ou consequências, no caso de desastres, a um mínimo


aceitável de riscos ou danos.

PREPARAÇÃO

Tem por objetivo minimizar os efeitos de desastres, por meio da difusão de


conhecimentos científicos e tecnológicos e da formação e capacitação de recursos
humanos para garantir a minimização de riscos de desastres e a otimização das ações de
resposta aos desastres e para a reconstrução. Compreende preparação de recursos
humanos e interação com a comunidade; educação e treinamento das populações
vulneráveis; e organização da cadeia de comando, das medidas de coordenação das
operações e da logística, em apoio às operações.
24
Página

RESPOSTA

Compreende o conjunto de ações desenvolvidas imediatamente após a ocorrência de


desastre e caracterizadas por atividades de socorro e de assistência às populações
vitimadas e de reabilitação do cenário do desastre, objetivando o restabelecimento das
condições de normalidade.

RECUPERAÇÃO

Tem por finalidade iniciar a restauração da área afetada para permitir o retorno dos
moradores desalojados. Visa tornar a região novamente habitável, mediante providências
que restabeleçam as condições de sobrevivência segura, embora não confortável, dos
desabrigados. Compreende a descontaminação, limpeza, desinfecção, neutralização de
poluentes e controle de surtos epidêmicos, bem como a desobstrução e remoção de
escombros e as vistorias para a avaliação dos danos provocados; como também a
reabilitação dos serviços essenciais, como segurança pública, saneamento básico,
remoção de lixo e outras medidas de saúde pública e de apoio social, necessárias às
operações de retorno.

RECONSTRUÇÃO

Conjunto de ações desenvolvidas após as operações de resposta ao desastre e destinadas


a recuperar a infraestrutura e a restabelecer em sua plenitude os serviços públicos, a
economia da área, o moral social e o bem-estar da população. A reconstrução confunde-
se com prevenção, na medida em que procura: reconstruir os ecossistemas; reduzir as
vulnerabilidades; racionalizar o uso do solo e do espaço geográfico; relocar populações
em áreas de menor risco; modernizar as instalações e reforçar as estruturas.

10. Aspectos Legais


As atividades de Defesa Civil oferecidas à população estão previstas no ordenamento
jurídico. O artigo 37 da Constituição Federal prescreve que a administração pública
obedecerá, dentre outros, ao princípio da legalidade. Sendo assim, todos os agentes
públicos devem buscar, sempre que possível, o amparo da lei para exercer suas atividades.

Entre as legislações atinentes à Defesa Civil, elencamos algumas que poderão ser usadas
25

para consultas e um melhor entendimento por parte do leitor.


Página
Federal

Decreto Federal nº 1.080, de 09 de março de 1994: Regulamenta o Fundo Especial para


Calamidades Públicas (FUNCAP) e dá outras providências.

Portaria MI nº 912-A, de 06 de junho de 2008: Condiciona a transferência de recursos


federais destinados às ações de defesa civil à comprovação da existência e o
funcionamento do Órgão Municipal de Defesa Civil - as Coordenadorias Municipais de
Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) - ou correspondente.

Decreto Federal n° 7.257, de 05 de agosto de 2010: Regulamenta a Medida Provisória


no 494 de 2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil -
SINDEC, sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade
pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas,
restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre e
dá outras providências.

Lei Federal nº12.340, de 1º de dezembro de 2010: Dispõe sobre as transferências de


recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para
a execução de ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de
recuperação em áreas atingidas por desastres e sobre o Fundo Nacional para Calamidades
Públicas, Proteção e Defesa Civil e dá outras providências.

Decreto Federal nº 7.505, de 27 de junho de 2011: Altera o Decreto Federal nº 7.257,


de 4 de agosto de 2010, que regulamenta a Medida Provisória n° 494, de 2 de julho de
2010, convertida na Lei Federal nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para dispor sobre
o Cartão de Pagamento de Defesa Civil - CPDC e dá outras providências.

Lei Federal nº 12.608, de 11 de abril de 2012: Institui a Política Nacional de Proteção


e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil -
SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a
criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis Federais
nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de
dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996
e dá outras providências.
26

Portaria MI nº 526, de 06 de setembro de 2012: Estabelece procedimentos para a


Página

solicitação de reconhecimento de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade


Pública por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID.
Portaria MI nº 025, de 24 de janeiro de 2013: Altera a Portaria MI nº 526 de 6 de
setembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de setembro de 2012,
para incluir o marco inicial de obrigatoriedade de utilização do Sistema Integrado de
Informações sobre Desastres - S2ID.

Portaria MI nº 274, de 03 de julho de 2013: Altera a Portaria MI nº 607, de 19 de agosto


de 2011, que regulamenta o uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil - CPDC.

Portaria MI nº 384, de 23 de outubro de 2014: Define procedimentos a serem adotados


pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para transferências de recursos aos
Estados, Distrito Federal e Municípios para ações de recuperação em áreas atingidas por
desastres, disciplinadas pelo Decreto Federal nº 7.257/2010 e pela Lei Federal nº
12.340/2010 e alterações posteriores.

Lei Federal nº 12.983, de 02 de junho de 2014: Altera a Lei Federal nº 12.340, de 1º de


dezembro de 2010, para dispor sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e
entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de
prevenção em áreas de risco e de resposta e recuperação em áreas atingidas por desastres
e sobre o Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil, e as Leis
os Federais n 10.257, de 10 de julho de 2001, e 12.409, de 25 de maio de 2011, e revoga
dispositivos da Lei Federal nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010.

Portaria MI nº 624, de 23 de novembro de 2017: Define procedimentos a serem


adotados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - Sedec/MI para as
transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal
e Municípios para a execução de ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de
recuperação em áreas atingidas por desastres, disciplinadas pela Lei Federal nº. 12.608,
de 10 de abril de 2012, pela Lei Federal nº. 12.340, de 1º de dezembro de 2010, e
alterações posteriores, e pelo Decreto Federal nº 7.257, de 4 de agosto de 2010.

Portaria MI nº 24, de 10 de janeiro de 2018: Estabelece os procedimentos para análise


técnica da prestação de contas final dos recursos transferidos pela União aos órgãos e
entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de
Resposta - Assistência às Vítimas e Restabelecimento de Serviços Essenciais – no âmbito
da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - Sedec, disciplinadas pela Lei Federal
nº 12.608, de 10 de abril de 2012, pela Lei Federal nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010,
e alterações posteriores, e pelo Decreto Federal nº 7.257, de 4 de agosto de 2010.
27
Página

Estadual
Decreto nº 33.782, de 14 de agosto de 2009: Institui o Gabinete de Gerenciamento de
Crises (GGCRISES), no âmbito da Secretaria de Defesa Social.

Decreto nº 47.698, de 10 de julho de 2019: Aprova, no âmbito do Estado de


Pernambuco, o Manual Técnico de Defesa Civil para gestão de riscos e desastres
relacionados a intensas precipitações pluviométricas.

Decreto nº 25.555, de 11 de julho de 2003: Aprova o Manual de Serviços da Casa


Militar, e dá outras providências.

Municipal

Lei municipal nº 2000 de 18 de dezembro de 2006: Cria a Coordenadoria Municipal de


Defesa Civil - COMDEC - do Município de Goiana e da outras providências.

11. Histórico de Desastres no Município


ANO DESASTRE LOCAL
2011 Inundação, Enchente Canal do Rio Goiana (Sede)
2018 Inundação, Enchente Canal do Rio Goiana (Sede)
2018 Alagamento Goiana (Sede e Distritos)

2022 Inundação, Enchente Canal do Rio Goiana (Sede)

2022 Alagamento Goiana (Sede e Distritos)

2022 Deslizamento de Encosta Cocota (Ponta de Pedras – Distrito)

12. Avisos Meteorológicos

Estado de Observação
Chuva prevista ou observada com intensidade moderada com
menor probabilidade de causar impactos.

Previsto/Observado
Chuvas > 30 mm
28

Mínimo de 4 postos
Com redução gradual
Página
Estado de Atenção
Previsão de condição significativa dos fenômenos
meteorológico com risco moderado a alto e com potencial severo.

Prevista chuva moderada a forte


Probabilidade moderada (dispersa)
Risco médio a alto
Potencial acima de 50 mm

Estado de Alerta
Previsão de condição extrema dos fenômenos meteorológicos
com risco muito alto e intensidade excepcional

Prevista chuva forte


Probabilidade alta (concordante)
Risco alto
Potencial superior a 100 mm
Sistema meteorológico excepcional

Matriz de Resumida de Critérios para Avisos Meteorológicos


Tipo de Aviso Possibilidade de Ocorrência Intensidade de Chuvas
Alerta Meteorológico Alta Forte
Estado de Atenção Moderada Moderada a Forte
Estado de Observação – Prevista/Observada Chuva > 30 mm (em 3
Informe de chuvas horas) (mínimo 4 postos)

29
Página

Figura 6. Matriz de Impacto x Probabilidade. Fonte: APAC


13. Média Climatológica Histórica
A média climatológica (climatologia) é feita a partir da observação de um posto
pluviométrico por trinta anos, e é usada como referência até que seja criada uma nova.
Média climatológica é diferente da média registrada durante o ano.

Figura 7. Média Climatológica do Município de Goiana. Fonte: APAC e CODECIPE

30
Página
14. Estados de Defesa Civil

Estado Critérios Ações/Medidas Principais

• Acompanhamento dos índices


pluviométricos e da previsão
Observação meteorológicas;
Chuvas Esparsas • Conscientização da população;
(Nível 1)
• Monitoramento das áreas de risco
para possível mapeamento.

• Declarar mudança de nível;


• Acompanhamento dos índices
pluviométricos e da previsão
Atenção Chuvas de longas meteorológica;
durações e eventos • Vistoria de campo nas áreas de
(Nível 2) descontínuos risco mapeadas;
• Avaliação da necessidade de
mudança de nível.

• Declarar mudança de nível;


• Acompanhamento dos índices
pluviométricos e da previsão
meteorológica;
• Deslocamento de técnicos para a
Alerta Chuvas contíguas e avaliação das áreas de risco;
prolongadas (60 mm • Acionamento dos Órgãos Setoriais
(Nível 3) em até 24h) (se necessário);
• Remoção preventiva de moradores
em áreas de risco iminente;
• Avaliação da necessidade de
mudança de nível.
31
Página
15. Fases do Desastre
Fase 1: Prevenção: ocorre através de um bom planejamento em condições normais, onde
serão adotadas medidas que possam evitar consequências graves à população e que vise
também restabelecimento de bem-estar da sociedade.

Principais Ações

• Formulação ou atualização do PLACON;


• Fiscalização das construções nas áreas de risco;
• Informar a população quanto aos possíveis riscos através dos meios de comunicação;
• Capacitação dos agentes da defesa civil;
• Promover campanhas de prevenção e conscientização da população das áreas de risco;
• Monitoramento através do serviço meteorológico o período de abrangência do Plano,
visando convocar as equipes em caso de alerta;
• Promover a revisão de recursos disponíveis junto aos Órgãos Municipais, Estaduais
etc., através de checklist dos equipamentos, materiais, recursos humanos, programas
sociais, contrato terceirizados etc. Promover a limpeza, manutenção de canais,
córregos, valões, bem como a desobstrução e desentupimento dos sistemas pluviais e
de esgoto;
• Criar parcerias entre a SECOM, com os meios de comunicação (Rádios, Jornais e
Televisão, visando esclarecer, informar e educar para a prevenção e modo de agir em
caso de desastre, particularmente na ocorrência de tempestades;
• Promover “Briefing” com os representantes das secretarias afins e demais
profissionais/especialistas envolvidos, visando informá-los dos objetivos e
importância da aplicação do SCO (Sistema de Comando de Operações), em situações
críticas, como ferramenta de controle, planejamento e gerenciamento dos recursos
disponíveis para resposta aos desastres;
• Manter os recursos (humanos e equipamentos) disponíveis e aptos ao pronto
emprego/funcionamento com operadores, apoio logístico, materiais de reposição,
insumos etc.
• Manter os seguintes recursos para pronto emprego: colchões, cestas básicas,
vestuário, roupas de cama e banho (doações) entre outros;
• Disponibilizar para pronto emprego, recursos para inclusão de famílias no Programa
de Aluguel Social de Emergência do Governo do Estado de Pernambuco;
32

Fase 2: Mitigação: É a diminuição ou a limitação dos impactos adversos das ameaças e


Página

dos desastres afins. Frequentemente, não é possível prevenir todos os impactos adversos
das ameaças, mas é possível diminuir consideravelmente sua escala e severidade
mediante diversas estratégias e ações. Como nem sempre é possível evitar por completo
os riscos dos desastres e suas urgências, as tarefas preventivas acabam por se transformar
em ações mitigatórias (de minimização dos desastres), por essa razão, algumas vezes, os
termos prevenção e mitigação (diminuição ou limitação) são usados indistintamente.

Fase 3: Preparação: ALERTA Como bem sabemos o risco e eminente o perigo e fator
primordial em tempos de chuva o que se faz necessário um olhar minucioso da
COMPDEC onde ele fará o acionamento do comitê de respostas aos desastres elaborado
na fase 01 os deixando em alerta onde todos os equipamentos necessários em resposta
aos desastres como, máquinas, alimentação, materiais de primeiros socorros, secretárias
fiquem em estado de alerta.

• Durante o período chuvoso e com iminente risco de enchentes, inundações e/ou


deslizamentos será mantido plantão de 24 horas, composto pelo Coordenador da
COMPDEC em rodízio com outros elementos da COMPDEC, monitorando os rios e
as áreas de risco;
• Atividades de socorro às populações em risco;
• Assistência aos habitantes atingidos (remoção para abrigos provisórios);
• Restabelecimento da moral da população atingida e reabilitação de cenários;
• Desinfecção, desinfestação, descontaminação;
• Dois agentes munidos de celular e motorizados para monitoramento e acionamento
da defesa civil e demais autoridades necessárias.

Fase 4: Resposta: Uma vez ocorrido o desastre se faz necessário o acionamento do


comitê de respostas ao desastre onde toda estrutura da prefeitura deve se manter
disponível e em alerta para o que se fizer necessário diante as atribuições aqui designada
pelo plano de contingência.

• Contatar CODECIPE;
• Identificar as áreas atingidas;
• Acionar as equipes de socorro;
• Verificar quais as vias de acesso e evacuar as áreas de risco;
• Manter todos informados quanto aos riscos através dos possíveis meios de
comunicação;
• Organizar um local adequado tanto para o recebimento como para distribuição de
alimentos, remédios, roupas e demais suplementos necessários para que se possam
manter as pessoas acobertadas quanto as suas necessidades;
• Equipar e organizar os abrigos para receber a população vitimada pelas enchentes;
33

• Fazer retirada e cadastramento das famílias que realmente necessitam da assistente


durante o período do desastre;
Página

• Disponibilizar serviços sanitário, fúnebre, quando for o caso tornando estes serviços
acessíveis;
• Isolamento das áreas atingidas;
• Busca e salvamento das vítimas;
• Atendimento pré-hospitalar;
• Atendimento médico especializado;
• Divulgação para a imprensa quanto a situação do desastre e suas urgências;
• Vigilância sanitária para monitoramento quanto às epidemias.

Fase 5: Reconstrução: Durante esta fase temos como responsabilidade reconstruirmos


tanto os aspectos físicos como sociais da área atingida e para isso contaremos com a ajuda
de todas as secretárias municipais e importantes órgãos governamentais e não
governamentais

• Estruturas (pontes, estradas etc.) e serviços públicos essenciais;


• Economia da área afetada;
• Relocação da população e construção de moradias seguras e baixo custo para
população de baixa renda;
• Ordenação de espaço urbano;
• Recuperação de áreas degrada;
• Recuperação do bem-estar da população;
• Fiscalização;
• Vigilância sanitária para controle de pragas e epidemias;
• Avaliação dos danos e elaboração dos laudos técnicos;
• Mobilização das brigadas ou equipes de demolição e remoção dos escombros;
• Serviços essenciais: energia elétrica, água potável, comunicação, rede de esgoto,
coleta de lixo, suprimento de alimentos, combustível etc.;
• Limpeza, descontaminação, desinfecção, desinfestação das escolas, prédios públicos,
casas e logradouros públicos (mercado, igreja, etc.,);
• Ordenação do espaço humano; 34
Página
16. Organograma de Emergência

35
Página
17. Cadeia de Comando

36
Página
18. Atribuições do Coordenador Municipal da Defesa Civil ao Ser
Acionado o PLACON e Instalado o Posto de Comando (SCO)
Quando acionado, o posto de comando será no Gabinete do Prefeito, no Paço Municipal
das Heroínas de Tejucupapo, localizado a Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, s/n,
Centro, Goiana-PE. Popularmente conhecida como a sede da Prefeitura.

Ao ser acionado o SCO (Sistema de Comando em Operações), imediatamente cabe ao


comando executar as seguintes ações:

• Avaliar a situação preliminarmente e implantar as ações voltadas para segurança


da operação e obtenção de informações, levando em consideração os
procedimentos padronizados e planos existentes;

• Instalar formalmente o SCO (Sistema de Comando em Operações) e assumir


formalmente a sua coordenação (via rádio, telefone, e-mail ou pessoalmente com
as equipes envolvidas).

• O Posto que tem como sede a Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente,
facilitará a comunicação entre os superiores envolvidos. Neste Prédio será
estabelecido uma área de espera e designar um encarregado, comunicando aos
recursos a caminho sobre o local do desastre.

Sempre verificar a aplicação do Plano de Contingência, e implementar ações e


levando em consideração:

1. Cenário identificado;

2. Prioridades a serem preservadas;

3. Metas a serem alcançadas;

4. Recursos a serem utilizados (quem, o quê, onde quando, como e com que
recursos);

5. Organograma modular, flexível, porém claro;

6. Canais de comunicação;
37

7. Período Operacional (horário de início e término).


Página

Solicitar ou dispensar recursos adicionais conforme a necessidade identificada no Plano.


Verificar a necessidade de implementar instalações e definir áreas de trabalho. Verificar
a necessidade de implementar funções do SCO para melhorar o gerenciamento. Iniciar o
controle da operação no posto de comando registrando as informações que chegam e saem
do comando. Considerar a transferência do comando ou instalação do comando unificado,
se necessário. Realizar uma avaliação da situação verificando se as ações realizadas e em
curso serão suficientes para lidar com a situação e, se necessário, iniciar a fase seguinte
elaborando um novo Plano de Ação antes do fim do período operacional que estabeleceu.

19. Operações de Ativação Deste Plano


O Plano será ativado sempre que forem constatadas as condições que caracterizam um
dos cenários de risco previstos, seja pela evolução das informações monitoradas, pela
ocorrência do evento adverso ou pela dimensão do desastre.

A autoridade que devem sinalizar o Coordenador Municipal da Defesa Civil será a APAC
(Agência Pernambucana de Águas e Climas), através dos Avisos Meteorológicos. Após
o obter o conhecimento desta comunicação, o PLACON será ativado pelo Prefeito
Municipal.

PROCEDIMENTOS – COMO ACIONAR

Após a decisão formal de ativar o Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil as


seguintes medidas serão desencadeadas:

• O Coordenador Muncipal da Defesa Civil ativará o Plano de chamada (após


determinação do Prefeito Municipal), o posto de comando e a compilação das
informações;

• O posto de Comando (SCO) terá inicialmente como sede Gabinete do Prefeito, de onde
partirão as equipes para suas tarefas. A critério do Prefeito Municipal, poderá ser montado
o Posto de Comando em outro local;

• Os órgãos mobilizados ativarão os protocolos internos definidos de acordo com o nível


da ativação (atenção, alerta, alarme, resposta);

• Todas as ações devem ser coordenadas pela COMDEC;


38

20. Desativação das Ações Após Encerramento das Tarefas


Página

Após reunião de análise, o Prefeito Municipal, ouvido o Coordenador da Defesa Civil,


poderá desmobilizar as ações e o Plano. Deverá ser realizada reunião extraordinária após
o encerramento das ações com todas as equipes envolvidas a fim de verificar as falhas,
que, após corrigidas, deverão ser incluídas neste PLACON.

21. Atribuições Gerais Durante as Fases do Desastre


As respostas às ocorrências de deslizamentos, enchentes e/ou algum desastre correlato no
Município de Goiana-PE serão desenvolvidas na fase de pré-desastre e no desastre
propriamente dito.

21.1. No Pré-Desastre

21.1.1. Identificação dos Riscos

A identificação dos riscos é realizada sempre na fase de prevenção, mas pode ser realizada
a qualquer momento, devido à evolução do risco, sendo executada pela COMDEC e pelas
SEPLAN, SEAPEMA, SEMANGES e SEURBO que deverão designar técnicos da área
para caracterização de um risco e seu respectivo grau, sendo realizados estudos técnicos,
sempre levando em consideração o grau do risco, e elaboração de croquis, e depois
encaminhá-lo à Defesa Civil a fim de inclusão no Mapa de Risco Municipal.

Recursos Humanos:
• Corpo Técnico da SEURBO;
• Técnicos da Defesa Civil;
• Assistentes Sociais (SEPOLS).

21.1.2. Monitoramento de Encostas e do Canal do Rio Goiana (Área de


Risco)

O monitoramento das condições meteorológicas será feito diariamente através de


relatórios enviados pela Defesa Civil Estadual e por leitura dos pluviômetros instalados
no município. Em caso de grande precipitação (acumulado de 80mm ou mais em 03 dias),
as áreas em risco serão diretamente monitoradas pelos técnicos da Defesa Civil do
Município, que emitirão parecer técnico a respeito de possíveis movimentações de terras
que possam ofertar algum perigo.

Recursos Humanos:
39

• Corpo Técnico da SEURBO;


Página

• Técnicos da Defesa Civil;


• Assistenes Sociais (Secretaria de Políticas Sociais);
21.2. Sistemas de Alerta e Alarme

O Sistema de Alerta e Alarme é um mecanismo de mobilização das comunidades, com


foco no desempenho de ações proativas, frente a eventos de chuvas fortes. A iniciativa
depende da participação direta das pessoas com mais probabilidades de exposição aos
perigos. Com o envolvimento das lideranças e das comunidades, as intervenções são mais
efetivas. Ser capaz de entender como agir em caso de alerta, significa salvar vidas antes
e depois de situações adversas.

É importante o cadastro de radioamadores para transmissões emergenciais de alertas,


considerando a possibilidade de falha ou ausência dos meios de comunicação (em anexo
está a lista de radioamadores do Município de Goiana).

Baseando-se nisto:

• Voluntário é a pessoa que, “devido a seu interesse pessoal e seu espírito cívico,
dedica parte de seu tempo, sem remuneração, a diversas formas de atividade, de
bem-estar social ou outros campos” (definição da Organização das Nações Unidas
– ONU).

O trabalho voluntário pode ser realizado junto a organizações privadas e/ou públicas,
nas esferas federais, estaduais, municipais ou, até mesmo, em sua comunidade.

• Quem pode se cadastrar:

São três as categorias de voluntários:

Pessoa jurídica – Empresa que tem recursos (materiais e pessoais) para reforçar as ações
da Defesa Civil Municipal assistindo no atendimento às famílias vítimas de eventos
graves.

Pessoa física – Indivíduo que faz parte de alguma das instituições parceiras e se coloca à
disposição da Defesa Civil Municipal para atuar em tarefas como montar kits de materiais
de ajuda humanitária e carregar, descarregar e entregar materiais para população.

Radioamador – Pessoa física que tem conhecimento e é habilitada a operar estação de


radioamador instalada no território Municipal, constituindo serviço voluntário de
reestabelecimento de comunicação em situações de desastres.
40

• Como se cadastrar:
Página

Pessoa Jurídica: deve entrar em contato e assinar o Protocolo de Intenção com a Defesa
Civil Municipal.
Pessoa Física: Solicitar cadastro através da Secretaria de Políticas Sociais para que possa
dar o suporte necessário nos abrigos (pós desastre).

Radioamador: devem se cadastrar no sistema, disponível na página da Defesa Civil


(https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/cadastrar-para-avisos-e-alertas-de-
desastres-sms-40199).

Para a definição de Sistemas de Alarme efetivos é necessário levar em conta


alguns requisitos básicos:

✓ Ser de amplo conhecimento da comunidade e abranger toda a população


vulnerável em determinada área de perigo e de risco;

✓ Possuir procedimento de acionamento bem definido, com regras claras e


treinadas entre a equipe responsável;

✓ Garantir o seu pleno funcionamento, com revisões periódicas e meios


alternativos para intercorrências previamente estabelecidos;

✓ Levar em conta a característica da população a ser alertada, prevendo, por


exemplo, sinais luminosos para eventuais deficientes auditivos.

Os moradores das áreas de risco de movimentos de massa poderão receber os


ALARMES do município de diversas formas, por exemplo, via:

1. Envio de mensagem SMS;

2. Redes sociais: Facebook, WhatsApp etc.;

3. Sinal sonoro (sirenes);

4. Sinal luminoso;

5. Apitos, megafones e sinais dos sinos de igrejas;

6. Canais de Rádio e/ou TV;

7. Veículos da DCM (carros de som etc.);

O alerta é dado pelo Coordenador da COMDEC sempre que houver possibilidade de alta
41

carga pluviométrica ou outro evento que possa necessitar uma mobilização de recursos,
Página

informado pela APAC. Verificando tal situação, deve-se estabelecer contato com a equipe
alertando-a da situação e sua possível evolução, este contato será mantido com os órgãos
de resposta como o Corpo de Bombeiros. O alerta é realizado por meio redes sociais,
rádios comunicadores, rádio local, carros de som e/ou presencialmente.
Recursos Humanos:
• Coordenador da COMDEC;
• SECOM.
• Outros, a critério do Prefeito Municipal (Guarda Civil Municipal e Agentes da
SESTRANS etc.)

21.3. Acionamento dos Recursos

O Acionamento dos Recursos ficará a cargo do Coordenador da COMDEC, autorizado


pelo Prefeito Municipal sempre que houver a necessidade, sejam esses recursos humanos
ou materiais. Esses recursos serão acionados via telefone, e-mail, através de ofício ou
presencialmente, sendo que os acionados seguirão seus próprios planos de ação.

No ato do acionamento dos recursos, cada Secretaria ou Órgão Público envolvido deverá
ter à disposição um plano de chamada, bem como um planejamento de emprego de seus
recursos materiais (conforme acionamento).

Recursos Humanos:
• Prefeito Municipal;
• SEPOLS;
• Coordenador da COMDEC;
• Outros, a critério do Prefeito Municipal.

21.4. Mobilização e Deslocamento dos Recursos

Será realizada pelo Coordenador da Defesa Civil sempre quando houver a necessidade da
ativação deste plano, através de ligações, e-mails, ofícios ou presencialmente. No ato do
acionamento da “mobilização e deslocamento” as equipes devem estar atentas a quais
locais foram solicitados tais recursos e ao preenchimento de possíveis recibos de entrega
dos recursos (se necessário).

Recursos Humanos:
• COMDEC;
• SEPOLS;
• SEMANGES;
42

• SEPLAN;
• SEPLAN;
Página

• SESAU (Unidade de Urgência e Emergência);


• Guarda Civil Municipal;
• Polícia Militar;
• Corpo de Bombeiros;
• SESTRANS;
• Outros que forem julgados necessários pelo Prefeito Municipal e/ou Coordenador da
Defesa Civil.

21.5. Ações Iniciais nos Episódios de Deslizamentos, Enchentes ou


Inundações

As áreas de riscos relacionadas a enchentes e inundações tem seu histórico predominante


no canal do Rio Goiana, já os episódios com barreiras estão essencialmente localizados
no distrito de Ponta de Pedras.

Ao aparecimento de qualquer Área de Risco ou alguma localidade que não for previsto
neste plano, deverá ser acionado imediatamente a Administração local e
consequentemente a COMDEC.

Recursos Humanos:
• SEMANGES;
• Suprefeitura de Tejucupapo;
• Administração Regional de: Barra de Catuama, Catuama, Ponta de Pedras,
Carne de Vaca, São Lourenço, Tejucupapo, Carrapicho, Gambá, Atapuz,
Alecrim e Engenho Ubu;
• Subprefeitura de Ponta de Pedras.

21.5.1. Organização da Área Afetada

Caberá à COMDEC a organização da cena, ativando preliminarmente as áreas para:

• Posto de Comando;
• Área de espera;
• Áreas de evacuação;
• Rotas de fuga;
• Pontos de encontro;
• Abrigos.
43
Página

A organização será realizada conforme a magnitude do evento, sendo sempre levada em


consideração uma possível evolução do evento adverso.
O Posto de Comando será montado preferencialmente em uma instalação municipal
próxima ao evento, podendo ser instalado em qualquer outro lugar onde tenha a devida
segurança e recursos materiais e de comunicação.

A Área de Espera será montada em local a ser definido pela Defesa Civil, sendo essa
área de fácil acesso tanto de entrada como saída das equipes.

As Áreas de Evacuação serão planejadas de acordo com a magnitude e evolução do


evento, sempre que houver a necessidade de evacuação de urgência.

A Fuga será sempre realizada para pontos de abrigos (pré-determinados) e/ou casas de
familiares que se localizem a uma distância longe da área do evento, sempre de forma
ordenada, evitando altas velocidades.

O Ponto de Encontro da equipe sempre será a sede da Defesa Civil ou um local definido
de urgência caso ela se encontre em situação de risco.

Os Abrigos serão localizados em locais onde não haja evidências, e probabilidades de


risco de inundações

21.6. Dimensionamento do Evento e da Necessidade de Recursos (Avaliação


de Danos)

O dimensionamento do evento será realizado e acompanhado desde a fase de “alerta” pela


COMDEC, sendo realizado levantamento de campo através da COMDEC. Será realizada
visitação de locais ao qual há necessidade de remoção de famílias, acompanhamento por
assistentes sociais, entre outros serviços, e serão providenciadas, juntamente com os
órgãos da administração, as devidas ações, buscando a normalidade o mais rápido
possível.

O levantamento também será realizado pelas Secretarias Municipais diretamente


envolvidas, SEURBO, SEPOLS, SEMANGES, SESAU, SECEDI e outras, devendo
conter levantamento de todos os danos e prejuízos sofridos por cada um. Uma vez
identificados os riscos e a necessidade de remanejamento, as seguintes providências serão
adotadas (mediante acionamento e controle da COMDEC):

• Retirada das Famílias sinistradas (COMDEC, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil


Municipal e SEPOLS);
44

• Socorro pelo SAMU (caso necessário);


Página

• Identificação das casas em risco e isolamento (COMDEC e SEURBO);

• Identificação e cadastro das famílias a serem removidas (SEPOLS e COMDEC);


• Preparação do abrigo (SECEDI - preferencialmente será o IV Centenário, Escola
Municipal Manoel Borba ou Escola Municipal Irmã Marie Armelle, na sede Escola
Municipal Costa e Silva - Tejucupapo, Escola Municipal Capela São Sebastião - Gambá,
Escola Municipal Prefeito Ângelo Jordão - Ponta de Pedras e Escola Municipal Adélia
Carneiro - São Lourenço, entretanto, conforme o número de desabrigados e a
conveniência do momento, poderá ser designado outro local, como uma escola próxima
ao evento a critério do Prefeito do Município);

• Acionar os meios de transportes adequados (SESAU, SECEDI, SESTRANS e demais


secretarias que possuam contingente de veículos disponíveis para a ação);

• Acionar os meios necessários para o recebimento dos desabrigados no abrigo destinado


- assistentes sociais, merendeiras da SECEDI e SEPOLS, Guarda Municipal para
segurança do local, equipe de Saúde da SESAU, entre outros.

RECURSOS HUMANOS:

• Coordenador da COMDEC;
• Agentes da COMDEC;
• SEMANGES;
• SEAPEMA;
• SEURBO;
• Agentes do SESTRANS;
• SEPLAN;
• SECEDI;
• SEPOLS;
• Efetivo disponível do Corpo de Bombeiros;
• Efetivo disponível da Polícia Militar;
• Efetivo de patrulha da Guarda Municipal.

RECURSOS:
• Frota de Veículos Municipal
• Viaturas do Corpo de Bombeiros;
• Viaturas da Polícia Militar;
45

• Viaturas da Guarda Municipal;


Página

• Cacambas e Maquinários da SEMANGES;


• Telefones Celulares para comunicação.
21.7. Instalação do Sistema de Comando

A instalação do posto de comando dar-se-á sempre que houver a necessidade de ativação


deste Plano de Contingência, sendo instalado pelo Prefeito ouvido o Coordenador da
Defesa Civil, em uma instalação municipal próximo ao evento.

A instalação dar-se-á com a convocação dos responsáveis pelas entidades envolvidas no


plano de ação que busca a normalidade na região a qual este plano servirá, podendo ser
chamados pelos diversos meios de comunicação como telefones, rádios, redes sociais etc.

RECURSOS HUMANOS:

• Prefeito Municipal, Coordenador da COMDEC, Chefe de Gabinete, Secretários


Municipais, Comandante da Guarda Municipal, Coordenador de Trânsito, e
representantes do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar;

21.8. Procedimentos Administrativos e Legais Decorrentes da Situação de


Anormalidade

Os procedimentos administrativos e legais são elaborados pelo Coordenador da


COMDEC e Prefeito Municipal. Os dados são coletados a todo momento pelas equipes
de Avaliação de Danos, sempre tendo o cuidado da elaboração de documentos detalhados
como levantamentos fotográficos, relação de danos e prejuízos, sendo esses públicos ou
privados, tendo como prazo 10 dias para elaboração dos documentos e envio.

RECURSOS HUMANOS:
• Prefeito Municipal;
• Secretário de Políticas Sociais;
• Secretário de Obras;
• Secretário de Serviços Públicos;
• Secretário de Segurança Cidadã e Trânsito;
• Chefe de Gabinete;
• Secretário de Planejamento;
• Vigilância em Saúde (SESAU);
• Vigilância em Estadual das Populações Expostas a Desastres (Governo do Estado);
• Coordenador da COMDEC;
46
Página
21.9. Consolidação do Primeiro Relatório

A todo o momento os agentes da COMDEC colherão informações, juntamente com


outros órgãos envolvidos neste plano, realizando relatório fotográfico com sua respectiva
localidade georreferenciada. Após consolidação do relatório este deverá ser enviado para
a CODECIPE.

RESPOSTA

A coordenação da resposta na fase do desastre será realizada pela COMDEC, GABPREF


e SEPLAN sempre que houver a necessidade de ativação do PLACON ou a necessidade
de ajuda frente a um evento adverso. Deverão ser encaminhadas equipes de resgate
dependendo da magnitude do evento, juntamente com equipes para realização de análise
da área afetada. As vítimas deverão ser aconselhadas a irem para casa de parentes ou
amigos. Caso não possuam parentes ou amigos na cidade, deverão ser removidas para
abrigos. Já os feridos serão encaminhados para as Unidades de Pronto Atendimento. As
pessoas portadoras de traumas psicológicos primeiramente serão atendidas pelos
psicólogos da rede pública de saúde. Deverão ser acionadas as equipes e instituições,
conforme a necessidade relacionada pela Defesa Civil no momento da realização do
socorro

21.10. Ações de Socorro – Busca e Salvamento

Realizadas pelo Corpo de Bombeiros, sempre que a população necessitar ser socorrida
e/ou salva mediante acionamento pela população ou comando do SCO. Serão realizadas
conforme a urgência da situação seguindo seu próprio Plano de Ação.

RECURSOS HUMANOS:

• Defesa Civil;
• Equipe do Corpo de Bombeiros;
• Equipe de Urgência e Emergência da SESAU;
• Equipe do SAMU.

21.11. Primeiros Socorros e Atendimento Pré-Hospitalar

Os primeiros socorros são realizados pelas equipes de Emergência:


• SAMU;
47

• Equipe de Urgência e Emergência da SESAU;


Página

• Corpo de Bombeiros;

As ações de resposta serão realizadas pelas equipes de acordo com seus planos de ação
sempre que forem solicitadas pela população ou pela Defesa Civil.
RECURSOS HUMANOS:
• Equipes do SAMU;
• Equipe de Urgência e Emergência da SESAU;
• Equipes do Corpo de Bombeiros.

MATERIAIS:
• Viatura do Corpo de Bombeiros;
• Viaturas do SAMU.

21.12. Atendimento Médico e Cirúrgico de Urgência

O atendimento às vítimas será realizado Rede Municipal de Urgência e Emergência,


seguindo seu próprio plano de ação. Caso haja a necessidade de mais profissionais a
instituição deverá comunicar com urgência ao GABPREF e a COMDEC, a fim de
solicitar mais profissionais e/ ou recursos ao estado ou outras Cidades (via Defesa Civil
Estadual).

RECURSOS HUMANOS:

• Rede Municipal de Urgência e Emergência (Detalhada ao fim do PLACON);


• Hospital Estadual Belarmino Correia;
• Caso necessário acionar a Rede de Atenção Básica.

21.13. Evacuação

A evacuação é acionada sempre pelo Prefeito Municipal ou Coordenador da Defesa Civil,


mediante ciência da Secretaria de Políticas Sociais. A evacuação das áreas afetadas será
sempre pelas principais ruas e avenidas a serem definidas de acordo com a magnitude do
evento adverso, ouvido o Secretário de Segurança Cidadã e Trânsito e o Diretor de
Trânsito.

21.14. Evacuação de Animais de Animais de Estimação

Considerando que muitas famílias possuem animais de estimação e que esses animais
estarão vulneráveis a possíveis agentes tóxicos decorrentes do acidente, equipes da
SEAPEMA deverão ser acionadas para o resgate desses animais e a condução segura para
o abrigo de animais município.
48

RECURSOS HUMANOS:
Página

• Equipe da SEAPEMA;
• Equipes da SESAU;
• Equipe da Vigilância Sanitária;
• Equipe da Vigilância Ambiental;
• Equipe da Clínica Veterinária Municipal;
• Voluntários e Associação de Proteção aos Animais.

21.15. Atualização e Cadastro dos Afetados

A priori se faz necessário uma atualização cadastral na período pré-desastre, caso os


individuos não possuam o cadastro, ele será realizado pelos agentes da SEPOLS no abrigo
determinado ou em outro local a critério dos agentes e sempre que alguma família for
atingida por algum evento adverso. Caso a família necessite de acompanhamento
(psicológico, saúde, odontológico, etc), deverá ser encaminhada aos seus respectivos
serviços.

RECURSOS HUMANOS:
• Agentes da Defesa Civil;
• Assistentes Sociais.

21.16. Abrigado

Os desalojados serão incentivados a irem a residência de parentes. Havendo desalojados


que não possuam local seguro para onde ir, estes serão conduzidos para os abrigos,
previamente vistoriados e liberados pelo Prefeito Municipal, Secretário de Políticas
Sociais, Secretário de Saúde, Secretário de Educação e Inovação e/ou seus representantes.
As ações de deslocamento para os abrigos serão realizadas pelos agentes da SEPOLS e
COMDEC como apoio. Será realizado de forma ordenada, baseado no cadastro da
Secretaria de Políticas Sociais, o qual servirá para cálculos internos do abrigo, como:
refeições, chamamentos de toque de recolher etc.

RECURSOS HUMANOS:
• SEPOLS;
•COMDEC;
• SESAU;
• SECEDI;
49

• GABPREF;
Página

• Voluntários.

POSSÍVEIS LOCAIS DE ABRIGO:


• Escola Municipal Manoel Borba;
• Escola Municipal IV Centenário;
• Escola Municipal Marie Armalle;

• Escola Municipal Costa e Silva (Tejucupapo);


• Escola Municipal Capela São Sebastião (Gambá);
• Escola Municipal Prefeito Ângelo Jordão (Ponta de Pedras).

21.17. Recebimento, Organização e Distribuição de Doações

O recebimento, organização e distribuição são através da SEPOLS, sempre que o


município venha a receber ou adquirir doações para a distribuição. No ato do recebimento
deverá ser verificada a quantidade entregue, observando-se a quantidade realmente
solicitada. Após realizar a organização entregar aos mais necessitados primeiramente,
sempre cuidando para o correto preenchimento dos recibos de entrega.

RECURSOS HUMANOS:
• Agentes da Defesa Civil;
• Agentes da SEPOLS;

MATERIAIS:
• Veículos da SEPOLS;
• Caminhão baú da SECEDI;
• Caminhões da SEMANGES;
• Veículos da SESAU.

21.18. Manejo dos Mortos

O manejo dos mortos é realizado pela Polícia Civil, sempre que houver a constatação
pelas equipes de resgate. Seguirão seu próprio plano de ação para uma maior agilidade na
identificação, motivo ou causa da morte.
50

RECURSOS HUMANOS:
Página

• Agentes da Polícia Civil;


22. Atribuições dos Gestores do Município e Órgãos de Apoio
22.1. Prevenção e Mitigação
Órgão Atribuição
• Executar a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil em
âmbito local;
• Coordenar as ações do Sistema Nacional de Proteção e Defesa
Civil no âmbito local, em articulação com os governos federal
e estadual;
• Elaborar e divulgar, junto com a COMDEC e SECOM,
campanhas de conscientização e sua divulgação através das
chamadas nos veículos de comunicação local e as redes sociais
para que a população possa ser acertada quanto aos riscos de
alagamentos, deslizamentos e enchentes que possa ocorrer no
período chuvoso;
Gabinete do
• Elaborar e divulgar, junto com a SECOM e COMDEC para
Prefeito
que no início das chuvas a população possa estar preparada
para lidar com os eventos ocorridos durante as chuvas;
• Articular, junto com a SEPLAN, SECOM e COMDEC, os
exercícios simulados de acordo com o PLACON;
• Coordenar, junto com a COMDEC o PLACON;
• Manter o Governo Federal e o Governo do Estado de
Pernambuco informados sobre a ocorrência de desastres e as
atividades de proteção e defesa civil no Município;
• Articular, com as diversas esferas de Governo, a SEPLAN, a
SEURBO e a COMDEC, ações e programas de urbanização e
habitação em áreas de risco mapeadas pelo município.
• Executar a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil em
âmbito local;
• Coordenar as ações do Sistema Nacional de Proteção e Defesa
Civil no âmbito local, em articulação com os governos federal
Coordenação e estadual;
Municipal de • Elaborar e divulgar, junto com o GABPREF e SECOM,
Defesa Civil campanhas de conscientização e sua divulgação através das
51

chamadas nos veículos de comunicação local e as redes sociais


para que a população possa ser acertada quanto aos riscos de
Página

alagamentos, deslizamentos e enchentes que possa ocorrer no


período chuvoso;
• Elaborar e divulgar, junto com a SECOM e GABPREF para
que no início das chuvas a população possa estar preparada
para lidar com os eventos ocorridos durante as chuvas;
• Articular, junto com a SEPLAN, SECOM e GABPREF, os
exercícios simulados de acordo com o PLACON;
• Realizar reuniões na comunidade informando quanto ao risco
e esclarecendo as dúvidas das famílias referentes ao trabalho
da COMDEC;
• Coordenar, junto com o GABPREF, o PLACON;
• Manter informado o GABPREF e as demais Secretarias
envolvidas neste plano sobre os avisos meteorológicos
emitidos pela Agência Pernambucana de Águas e Clima;
• Identificar e mapear, junto com a SEPLAN e SEURBO, as
áreas de risco de desastres nos limites do Município;
• Incorporar, junto com a SEPLAN, as ações de proteção e
defesa civil no planejamento municipal;
• Manter a população informada, junto com a SECOM, sobre
áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como
sobre protocolos de prevenção e alerta sobre as ações
emergenciais em circunstâncias de desastres;
• Mobilizar, junto com o GABPREF e SECOM, capacitação
para os comunicadores locais para a atuação nos momentos de
desastre;
• Vistoriar edificações e áreas de risco, junto com a SEURBO,
e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a
evacuação da população das áreas de alto risco ou edificações
vulneráveis;
• Promover a fiscalização de áreas de risco, junto com a
SEURBO, de desastre e vedar novas edificações/ocupações
nessas áreas;
• Estimular a participação de entidades privadas, associações de
voluntários, clubes de serviço, organizações não-
governamentais e associações de classe e comunitárias nas
ações do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil e
promover o treinamento de associações de voluntários para
52

atuação conjunta com as comunidades apoiadas.


• Articular, com as diversas esferas de Governo, o GABPREF,
Página

a SEURBO e a SEPLAN, ações e programas de urbanização e


habitação em áreas de risco mapeadas pelo município;
• Programar palestras nas escolas, junto com a SECEDI, sobre
noções básicas de Proteção e Defesa Civil para alunos e
comunidade em geral;
• Identificar e mapear, junto com a COMDEC e SEPLAN, as
áreas de risco de desastres nos limites do Município;
• Vistoriar edificações e áreas de risco, junto com a COMDEC,
e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a
evacuação da população das áreas de alto risco ou edificações
vulneráveis;
• Promover a fiscalização de áreas de risco, junto com a
Secretaria de
COMDEC, de desastre e vedar novas edificações/ocupações
Urbanismo,
nessas áreas;
Obras e
• Promover a restauração, manutenção e conservação do sistema
Patrimônio
viário do Município;
• Realizar obras e serviços preventivos nas estradas municipais;
• Planejar o apoio de engenheiros e técnicos para auxiliar as
ações da COMDEC nas áreas vulneráveis a desastres;
• Articular, com as diversas esferas de Governo, o GABPREF,
a SEPLAN e a COMDEC, ações e programas de urbanização
e habitação em áreas de risco mapeadas pelo município.
• Identificar e mapear, junto com a COMDEC e SEURBO, as
áreas de risco de desastres nos limites do Município;
• Assistência técnica com dados municipais na elaboração do
PLACON;
Secretaria de • Elaborar e atualizar o PLACON, junto com a COMDEC;
Planejamento • Elaboração e acompanhamento das bases cartográficas;
Estratégico • Incorporar, junto com a COMDEC, as ações de proteção e
defesa civil no planejamento municipal;
• Articular, com as diversas esferas de Governo, o GABPREF,
a SEURBO e a COMDEC, ações e programas de urbanização
e habitação em áreas de risco mapeadas pelo município.
• Apoiar a Defesa Civil nas ações educativas e preventivas de
desastre;
• Elaborar e divulgar, junto com a COMDEC e GABPREF,
Secretaria de campanhas de conscientização e sua divulgação através das
53

Comunicação chamadas nos veículos de comunicação local e as redes sociais


Página

para que a população possa ser acertada quanto aos riscos de


alagamentos, deslizamentos e enchentes que possa ocorrer no
período chuvoso;
• Elaborar e divulgar, junto com a COMDEC e GABPREF para
que no início das chuvas a população possa estar preparada
para lidar com os eventos ocorridos durante as chuvas;
• Mobilizar, junto com o GABPREF e COMDEC, capacitação
para os comunicadores locais para a atuação nos momentos de
desastre;
• Manter a população informada, junto com a COMDEC, sobre
áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como
sobre protocolos de prevenção e alerta sobre as ações
emergenciais em circunstâncias de desastres;
• Promover campanhas educativas institucionais para informar
as medidas de segurança à população que reside em áreas de
riscos.
• Levantar e vistoriar os locais que poderão servir como abrigo
temporário, tomando como base a proximidade os locais que
aconteceram o último sinistro;
• Coordenar a elaboração do planejamento par ao
Secretaria de funcionamento da Rede Escolar e o reestabelecimento das
Educação aulas, no menor tempo possível, em caso de desastres
provocados pelas fortes chuvas;
• Programar palestras nas escolas, junto com a COMDEC, sobre
noções básicas de Proteção e Defesa Civil para alunos e
comunidade em geral.
• Vistoriar os locais que poderão servir como abrigo temporário,
Secretaria de tomando como base a proximidade os locais que aconteceram
Políticas Sociais o último sinistro;
• Triagem e cadastro das famílias que habitam as áreas de risco.
• Realizar o levantamento de estradas que podem ser
Secretaria de interditadas em virtude de fortes precipitações;
Segurança • Planejar rotas alternativas e desvios das áreas mapeadas com
Cidadã e forte de interdição decorrentes das fortes chuvas;
Trânsito • Fazer o levantamento de todas as estradas vicinais do
Município.
• Mapear os cenários de riscos para planejar a resposta das ações
de urgência, ações de vigilância, controle e prevenção de
54

Secretaria de doenças, assim como reabilitação dos serviços necessários à


Página

Saúde assistência à saúde;


• Elaborar plano para pronto atendimento e deslocamento das
equipes de saúde aos locais afetados por desastres;
• Promover programa de vacinação e outras medidas coletivas
de saúde pública nas áreas de risco;
• Realizar imunização do pessoal de intervenção direta:
bombeiros, policiais, agentes de saúde, educadores etc.;
• Fazer o levantamento dos enfermos crônicos nas áreas de risco
do Município para agilizar o socorro específico durante uma
evacuação de urgência em virtude de um desastre.
• Executar os serviços de limpeza das galerias e sistemas de
Secretaria de
drenagem urbana;
Manutenção e
• Reabertura e limpeza de canais e canaletas;
Serviços
• Fazer o levantamento de todas as estradas vicinais do
Públicos
Município.
Secretaria de
• Fazer o levantamento de todas as estradas vicinais do
Agricultura,
Município.
Pesca e Meio
Ambiente
• Manter diariamente todo o Sistema Estadual de Proteção de
Defesa Civil informado sobre as condições meteorológicas,
emitindo os prognósticos de chuvas, tempo e clima;
• Auxiliar os órgãos/entidades responsáveis pela manutenção e
recuperação de barragens, açudes e passagens molhadas;
• Ampliar a rede de monitoramento de áreas de risco
hidrológico;
Agência • Promover capacitação com os integrantes que compõe a
Pernambucana Defesa Civil estadual e municipal, informando sobre a
de Águas e probabilidade de ocorrência de fatores anormais e adversos de
Clima - APAC origem hidrometeorológica;
• Instruir as defesas civis municipais para as ações de
monitoramento das áreas com riscos hidrometeorológicos;
• Ampliar a rede de instalação das Plataformas de Coleta de
Dados-PCDs;
• Emitir avisos e alertas meteorológicos, além de difundir
quaisquer indícios que configurem a iminência de ocorrência
de eventos adversos.
55
Página
22.2. Preparação, Resposta e Recuperação
Órgão Ação

Prefeito e • Instalação e Decretação do Gabinete de Crise;


Câmara de • Decreto de Situação de Emergência (SE) ou Estado de
Vereadores Calamidade Pública (ECP).

• Coordenação do Gabinete de Crise;


• Elaboração de Relatórios, junto com a SEPLAN e COMDEC;
• Instalação de um posto responsável por toda coordenação das
atividades e articulação do Gabinete de Crise que serve como
Gabinete do ponto central de comunicação com a população;
Prefeito • Fica responsável também de acionar a CODECIPE para que
haja mais agilidade nas questões de auxílio em caso de
emergência ou calamidade pública.
• Liberar todos os materiais necessários para os trabalhos da
COMDEC;
• Coordenar todas as ações do PLACON.

• Consolidar, junto com o GABPREF, o relatório de danos;


• Alimentar o Sistema do S2ID, junto com a COMDEC e o
GABPREF;
• Coordenar, em conjunto com o Gabinete de Gerenciamento de
Crises, o planejamento e o gerenciamento de toda a operação
de resposta ao desastre;
• Monitorar as ações, bem como os recursos disponíveis no
Secretaria de
cenário;
Planejamento
• Registrar, através de atas próprias, todas as deliberações para
Estratégico
as ações de Governo durante as reuniões do Gabinete de
Gerenciamento de Crises;
• Remanejar os recursos financeiros para as ações emergenciais
em conjunto com a Secretaria de Arrecadação e Finanças;
• Gerenciar as doações de recursos financeiros e de materiais
para atendimento às populações afetadas;
• Apresentar o relatório final da Operação do Gabinete de
56

Gerenciamento de Crises.
Página

Coordenadoria • Coordenar todas as ações do PLACON, junto com o


Municipal da GABPREF;
Defesa Civil
• Assistência pré-hospitalar e ações básicas de saúde pública nos
abrigos, agir preventivamente no controle de endemias,
proceder a vacinação, se necessário colocar em estado de
prontidão os agentes comunitários de saúde e o hospital deverá
estar em condições gerais de atender caso haja necessidade
pacientes advindos do desastre;

• Liberação das ambulâncias municipais, unidades móveis e kits


de primeiros socorros;
Secretaria de
Saúde • Manter em prontidão uma equipe de funcionários e a frota
veicular para auxiliar no transporte e retirada de famílias
atingidas para os abrigos ou residências familiares e amigos;

• Disponibilizar profissionais de saúde para atuarem na


assistência aos abrigos temporários;

• Relocar o atendimento da Rede quando houver


comprometimento da estrutura de saúde pelo desastre;

• Promover a coleta, a distribuição e o controle de suprimentos


em situações de desastre;

• Prover solução de moradia temporária às famílias atingidas


por desastre;

• Realizar a triagem socioeconômica, cadastramento das


famílias afetadas pelos desastres (DESABRIGADOS /
DESALOJADOS) gerenciar os abrigos temporários;
Secretaria de
Políticas Sociais • Coordenar campanhas de arrecadação e distribuição de
alimentos e roupas;

• Manter atualizado o cadastramento e o controle dos


beneficiários nos programas sociais destinados às vítimas do
desastre;
57

• Direcionar as famílias que tiveram suas casas destruídas pelas


Página

chuvas para os programas de habitação do Estado;


• Manter atualizado o cadastramento e o controle dos
beneficiários nos programas sociais destinados às vítimas do
desastre;

• Efetivar, quando cessar a emergência, a orientação para


desocupação dos abrigos e retorno da normalidade.

• Manter em prontidão uma equipe de funcionários e a frota


veicular para auxiliar no transporte e retirada de famílias
atingidas para os abrigos ou residências familiares e amigos;

• Organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à


população em situação de desastre, em condições adequadas
Secretaria de de higiene e segurança;
Educação e
Inovação • Estabelecer programação de ensino, visando o pronto
atendimento aos alunos que tiverem suas salas de aula
prejudicadas, visando à garantia do cumprimento do ano
letivo;

• Limpeza e manutenção dos abrigos.

• Reestruturar o cenário afetado;


Secretaria de
Urbanismo, • Executar a fiscalização das ações de restabelecimento com
Obras e engenheiros civis onde houver serviços técnicos demandados
Patrimônio pelo Gabinete de Gerenciamento de Crises;

• Manter em prontidão uma equipe de funcionários e a frota


veicular para auxiliar no transporte e retirada de famílias
atingidas para os abrigos ou residências familiares e amigos;

• Desobstrução e remoção de escombros;


Secretaria de
Manutenção e • Liberação de veículos e equipamentos pesados, para auxiliar
Serviços na remoção das famílias atingidas e para facilitar a drenagem
Públicos natural e remoção de destroços;
• Reestruturar os cenários afetados;
58
Página

• Abastecimento d’água com carros pipa, caso necessário, nos


abrigos e comunidades atingidas por desastres;
• Manter a trafegabilidade das estradas rurais de modo que
venha a permitir o trânsito de pessoas, manter o escoamento
da produção agrícola, bem como achegada de apoio aos
afetados pelas enchentes na zona rural e urbana do município
e disponibilizar máquinas e servidores para que possa auxiliar
nas ações de respostas aos desastres;

• Restabelecer a trafegabilidade, executar a limpeza e


desobstrução das vias públicas afetadas pelo desastre com o
emprego de maquinário e/ou serviços adequados;

• Reconstruir o sistema de abastecimento de água potável,


esgotamento sanitário, drenagem e áreas de contenção de
encostas destruídas pelo desastre;

• Manter em prontidão uma equipe de funcionários e a frota


veicular para auxiliar no transporte e retirada de famílias
atingidas para os abrigos ou residências familiares e amigos;
• Limpeza e manutenção dos abrigos.
• Desligamento da rede elétrica no local do sinistro quando
necessário;
• Poda e supressão de árvores em situação de risco a rede
elétrica;
CELPE
• Suspender a distribuição de energia nas áreas sinistradas até
que se restabeleça;
• Suprimento e distribuição de energia elétrica.
• Suspender abastecimento, caso necessário, em sinistros;
• Restabelecimento da rede d`água, em caso de rompimento;
COMPESA • Suspender abastecimento, caso necessário, em sinistros;
• Abastecimento d’água com carros pipa, caso necessário, nos
abrigos e comunidades atingidas por desastres.
• Divulgar, por meio da imprensa, notas de esclarecimentos à
população;
Secretaria de • Definir e orientar agentes públicos para contato com a
Comunicação imprensa;
• Divulgar as ações desenvolvidas e planejadas pelos órgãos de
59

resposta à emergência.
Página

• Liberar os veículos e motoristas, os quais ficarão à disposição


Secretaria de para apoiar as diversas ações em execução;
Segurança • Coordenação do trânsito nos locais do sinistro;
Cidadã e • Colocar em operação as rotas alternativas para o desvio das
Trânsito áreas mapeadas com forte de interdição decorrentes das fortes
chuvas;
• Executar a sinalização vertical e horizontal de emergência;
• Isolar áreas de risco no sistema viário;
• Rondas diárias em turnos alternados para os abrigos;
• Manter a segurança e a ordem nos abrigos municipais.

Comissão
Permanente de
Licitação

Pregão • Realizar os processos licitatórios, ou dispensas de licitações,


para aquisição de bens, serviços, obras e serviços de
Secretaria de engenharia a serem utilizados pela Defesa Civil, durante a
Administração e vigência da decretação de Situação de Emergência ou Estado
Gestão de de Calamidade Pública;
Qualidade • Realizar, quando demandado pelo Gabinete de Gerenciamento
(Departamento de Crises, as licitações, dispensas ou outros instrumentos
de Suprimentos, jurídicos legais para a realização de obras de recuperação.
Compras e
Patrimônio)

Procuradoria
Municipal
• Realizar as ações de atendimento pré-hospitalar, salvamento
e resgate de pessoas, bem como a salvaguarda de bens
atingidos pelo evento adverso;
Corpo de • Realizar a efetivação no socorro de acidentados aos hospitais
Bombeiros e aos serviços de saúde em geral;
• Apoiar as defesas civis municipais no socorro das famílias
atingidas por desastre, disponibilizando efetivo necessário;
• Informar a Defesa Civil das ocorrências de desmatamentos e
Secretaria de
assoreamento de rios;
Agricultura,
Pesca e Meio • Disponibilizar pessoal e equipamentos;
Ambiente • Vistoriar as áreas de riscos na zona rural.
60

• Isolamento, evacuação, e segurança dos abrigos e apoio


Página

Guarda Logístico Operacional;


Municipal • Realizar sobrevoos de drone nas áreas sinistradas;
• Garantir a integridade física em locais de risco e assistência na
remoção de famílias que relutem em desocupar edificações
interditada pela defesa civil;
• Intensificar o patrulhamento próximo às áreas sinistradas,
coibindo saques e/ou vandalismos;
• Manter o regime de prontidão com reforço nas unidades
militares estaduais e delegacias de polícia;
• Garantir a integridade física em locais de risco e assistência na
remoção de famílias que relutem em desocupar edificações
interditada pela defesa civil;
• Acionar os serviços de medicina legal;
• Intensificar o patrulhamento próximo às áreas sinistradas,
coibindo saques e/ou vandalismos;
• Montar força-tarefa, composta por embarcações, helicópteros,
viaturas e equipamentos específicos, para salvamento e resgate
Polícia Militar da população;
• Realizar o isolamento de áreas ameaçadas e/ou atingidas por
desastre, provendo as equipes de emergência de condições que
possibilitem a efetivação de resgates, salvamento ou
evacuação dessas áreas;

• Apoiar o município na ação de segurança nos abrigos,


evitando-lhes o acesso de pessoas que possam pôr em risco a
vida dos que ali se encontram, a segurança e privacidade das
pessoas afetadas;

• Realizar as perícias técnicas necessárias na esfera de suas


atribuições;

• Realizar o imediato levantamento e controle de eventuais


vítimas fatais do desastre e remoção para as instalações do
Polícia Científica IML, comunicando à SEDEC;

• Realizar a identificação civil e consequente fornecimento da


documentação básica às pessoas que perderem seus
documentos.
61
Página
23. Sistema de Comando de Incidentes (SCI)

62
Página
24. Hipóteses de Desastres no Município

Grupo Subgrupo Tipo Subtipo COBRADE


3. Movimento de 2. Deslizamentos 1. 1.1.3.2.1
Massa Deslizamentos
de rocha e/ou
solo
3. Corridas de 1. Solo ou 1.1.3.3.1
1. Geológico

massa lama
2. 1.1.3.3.2
Rocha/detrito
4. Erosão 1. Erosão 0 1.1.4.1.0
costeira/Marinha
2. Erosão de 0 1.1.4.2.0
margem fluvial
3. Erosão 1. Laminar 1.1.4.3.1
1. Naturais

continental 2. Ravinas 1.1.4.3.2


3. Boçorocas 1.1.4.3.3
1. Inundações 0 0 1.2.1.0.0
2. Hidrológico

2. Enxurradas 0 0 1.2.2.0.0

3. Alagamento 0 0 1.2.3.0.0

2. Tempestades 1. Tempestade 4. Chuvas 1.3.2.1.4


3. Meteorológico

Local/Convectiva Intensas

63
Página
25. Classificação de Danos e Prejuízos
a) Mortos
b) Feridos
Danos Humanos c) Enfermos
d) Desabrigados
e) Desalojados
a) Contaminação da água
b) Contaminação do solo
c) Contaminação do ar
d) Diinuição ou exaurimento hídrico
Danos Ambientais
e) Incêncido em parques, em áreas de
Proteção Ambiental – APAs e em
Áreas de Proteção Permanente -
APPs
a) Instalações Públicas de saúde
b) Instalações Públicas de ensino
c) Instalações Públicas prestadoras de
outros serviços
Danos Materiais
d) Instalações Públicas de uso
comunitário
e) Unidades habitacionais
f) Obras de infraestrutura pública
a) Assitência médica, saúde pública e
atendimento às emergências médicas
b) Abastecimento de água potável
c) Esgoto de águas pluviais e sistema de
esgoto sanitários
d) Sistema de limpeza urbana e de
recolhimento e destinação do lixo
e) Sistemas de desinfestação e
desinfecção do hábitat e de controle
Prejuízos Econômicos Públicos de pragas e vetores
f) Geração e distribuição de energia
elétrica
g) Telecomunicações
h) Transportes locais, regionais e de
longo curso
i) Distribuição de combustíveis,
especialmente de uso doméstico
64

j) Segurança pública
k) Ensino
Página

a) Agricultura
b) Pecuária
Prejuízos Econômicos Privados
c) Indústria
d) Comércio e Serviços
26. Doações
Solicitação:
✓ É fundamental ter em mãos a quantidade de desabrigados e desalojados para
fundamentar a solicitação;
✓ É importante saber seu estoque para não pedir o desnecessário;

Recebimento:
✓ Conferência e recebimento do lacre do caminhão e do recibo;
✓ É necessário a conferência das quantidades e tipo dos produtos;

Estocagem:
✓ Organizar o material assim que receber, estocando de forma fácil de contar. Ex:
fileira de 10 Unid. X 5 Unid. = 50 Unidades;
✓ Observar a quantidade de material sobreposto;
✓ Observar a validade dos produtos, principalmente os mais perecíveis;

Triagem:
✓ Calçados devem ser amarrados para evitar a perda do par;
✓ É necessário separar alimentos de produtos de limpeza, roupas e calçados, de
preferência em ambientes distintos;

Distribuição:
✓ Distribuir mediante recibo;
✓ Distribuir de preferência casa a casa;
✓ Realizar registro fotográfico, preferencialmente uma pessoa exclusiva para isso;

Transporte:
✓ Priorizar a distribuição com caminhão, para poder dar vazão a saída dos produtos;
✓ Verificar os locais de difícil acesso para poder ver o veículo apropriado para
entrega, se tracionado, ou não, ou até mesmo tratores, botes, helicóptero etc.

Prestação de Contas:
✓ Organização de todos os Recibos;
65

✓ Encaminhamento a CODECIPE dos recibos, anexo a Ofício de remessa;


Página

✓ Providenciar cópia dos recibos;


✓ Relatórios diários de distribuição.
27. Abrigos Municipais
Alimentação:
✓ Se possível realizar uma cozinha coletiva;
✓ Não permitir a utilização de fogões à lenha;
✓ Providenciar fogões e botijões de gás;
✓ Providenciar material para refrigerar os alimentos (Ex. Freezer);
✓ Observar a validade dos alimentos e suas condições de armazenamento.

Segurança:
✓ Solicitar o apoio da Polícia Militar;
✓ Utilizar serviço de prontidão, utilizando agentes da Guarda Municipal;
✓ Não permitir acesso de pessoas não cadastradas, principalmente fora de horário
pré-estabelecido.

Higienização:

✓ Fornecer materiais de limpeza e higienização;


✓ Cuidados com os diversos tipos de lixo;
✓ Limpeza do ambiente, principalmente dos banheiros;
✓ Viabilizar banheiros químicos, se necessário;
✓ Priorizar a higienização dos recém-nascidos e crianças;
✓ Solicitar kype da vigilância sanitária.

Animais:
✓ Viabilizar um local adequado, fora do abrigo para os animais;
✓ Cadastrar os animais com seus respectivos donos;
✓ Prover alimentação para os animais;
✓ A alimentação e a limpeza dos animais serão de responsabilidade dos
proprietários.

Regras:
✓ Firmar um contrato de convivência entre os desabrigados;
✓ Observar: horários, acesso, segurança, bens, animais, som etc.

Chefe:
66

✓ Designar um chefe do abrigo agente do Município;


Página

✓ Designar um representante dos desabrigados.

Cadastro:
✓ Realizar um cadastro inicial, de preferência de posse de um pré-existente;
✓ Registrar por famílias, priorizando a Referência Familiar (RF) como responsável
e registrando documentações, preferencialmente pelo CPF.

Logística:
✓ Viabilizar toda logística necessária referente: a alimentação, higienização,
ambientação, estruturação, sistema elétrico e hidráulico;
✓ Viabilizar colchões e cobertores;
✓ Viabilizar água potável (podendo utilizar filtros de barro ou garrafões de água
mineral);
✓ Montar uma estrutura com base no SCI, tendo um responsável para atender as
demandas;
✓ Viabilizar o controle, fiscalização e atendimento das demandas de toda parte
logística.

POSSÍVEIS LOCAIS DE ABRIGO


Local Nome Capacidade no Sinistro
de 2022
GOIANA (SEDE) Estádio Municipal Agamenon Comportou todas as
Magalhães doações
GOIANA (SEDE) Escola Municipal Manoel Borba 200 pessoas
GOIANA (SEDE) Escola Municipal Irmã Marie 280 pessoas
Armelle
GOIANA (SEDE) Escola Municipal IV Centenário 100 pessoas
TEJUCUPAPO Escola Municipal Costa e Silva Não utilizado
(DISTRITO)
GAMBÁ (DISTRITO) Escola Municipal Capela São Não utilizado
Sebastião
PONTO DE PEDRAS Escola Municipal Prefeito Não utilizado
(DISTRITO) Ângelo Jordão

27.1. Fornecimento de Água de Potável e Donativos

A Secretaria de Políticas Sociais e Defesa Civil Municipal são responsáveis pelo


67

planejamento, articulação, coordenação, mobilização e gestão das ações no âmbito do


Página

município, e deve desenvolver projetos e programas em todas as etapas do ciclo de gestão.


Na etapa de preparação que tem por objetivo minimizar os efeitos de desastres, uma das
suas atribuições é a criação de medidas de coordenação das operações e elaboração da
logística de apoio.

Na implantação das unidades, existem requisitos mínimos para a formalização do órgão


nos casos de municípios de médio e grande porte exige-se a implantação de área
específica com a de minimização de desastre que é composta por dois setores: um de
prevenção de desastre e outro de preparação para emergências e desastres. Neste, tem
como uma das suas finalidades, o plano de contingência, ou seja, a catalogação de todas
as disponibilidades logísticas e de recursos humanos, formalizando uma estratégia de
enfrentamento de desastres.

O Processo

Analisando a ocorrência e as possíveis ações iniciadas, geram-se dados para que


possamos iniciar a implantação da metodologia que será responsável pelo processo de
ajuda humanitária. Então, nesta etapa, normalmente divide-se em duas ações paralelas:

1.1. Estruturação ou Reestruturação (nos casos de situações em que a resposta se


inicia antes da metodologia logística) de armazenagem, onde distribuem os recursos
doados em uma estrutura física que será utilizada para a sua estocagem, e adequando-a.
Criação de um layout operacional, que distribuirá os recursos em três áreas:

a) Gênero alimentício, água, leite;

b) Calçados, Materiais de limpeza, Materiais de Higiene;

c) Roupas, Roupa de Cama, Mesa e Banho, Papel Higiênico;

1.2. Processo administrativo e fluxo de informações (tanto do recebimento quanto da


distribuição destes donativos), onde implantam recursos de controle através de
formulários, e dividimos por setores como:

a) Recebimento de cargas doadas: tanto cargas fracionadas que chegam individualmente,


quanto aquelas que chegam em grandes volumes;

b) Expedição de cargas: para vítimas no intuito de minimizar suas necessidades básicas


68

ou para instituições e organizações;


Página
Na estruturação do processo de gestão dos recursos, é importante atentar no
desenvolvimento e empregabilidade de embalagens para melhor acondicioná-los, e assim
criarmos uma estrutura que minimiza o desperdício. Sabendo, que em algumas situações
é necessário criar recursos similares as existentes, mas devemos lembrar que esta ação é
importantíssima para a garantida da qualidade e eficiência do processo. Então nestes
processos são desenvolvidas ações como:

Gêneros alimentícios e laticínios:

a. São paletizados para que não tenha contato com o solo frio, minimizando a
possibilidade de contaminação e agilizando a limpeza da área;

b. Seguimos as recomendações de seus fabricantes em seu empilhamento, ganhando


espaço para sua estocagem;

c. Empregando sistema de análise da validade para que os mais próximos do vencimento


saiam primeiro;

Água:

a. Empilhar respeitando marca e tipo de embalagem, e utilizado papelão e/ou madeiras


para auxiliar no empilhamento de forma coerente;

Calçados:

a. Devem ser triados e divididos por sexo e tamanho em caixas e/ou boxes, assim
facilitava na reposição dos bazares conforme a sua necessidade;

Material de Higiene e Limpeza:

a. Estocados em caixas próprias, ou quando em granel, acondicionadas em caixas para


facilitar seu empilhamento facilitando na organização;

Roupas:

a. Estocadas em sua embalagem inicial, e assim que triadas, embaladas em sacolas por
sexo, tamanho e tipo de produto, assim facilitava na reposição dos bazares conforme a
sua necessidade;
69

b. Utilização de Big Bags para criação de embalagens de maior volume, facilitando assim
Página

na organização e minimizando qualquer risco de perda;

Roupas de cama, cobertores, travesseiros:


a. Empilhadas dobradas, embaladas e separadas por tipo após sua triagem, e em sua
estocagem, forra-se os chãos para eliminar o contato com o solo;

A implantação do layout operacional acarreta maior organização, praticidade e higiene,


mas para planejar e tomar decisões é necessitamos de informações embasadas que
expressem as ações do processo, então podemos afirmar que os formulários
administrativos introduzidos, automaticamente proporcionam informações para o
desenvolvimento do banco de dados (seja digital ou físico). E ao decorrer dos trabalhos,
haverá adequações e/ou modificações de acordo com a redução dos itens estocados, e
novas necessidades que possam surgir.

São adotadas medidas preventivas de segurança e transparecia, onde são convidados


integrantes de instituições governamentais, não governamentais, da sociedade ou e
principalmente representantes das vítimas, seja por meio de comissão, ou por
representantes. Assim integram um conselho de apoio e finalização, auxiliando
diretamente no diálogo com as vítimas, na transparência e no controle das ações, gerando
maior praticidade, e principalmente, contribuindo na boa relação entre o Centro de
Distribuição, doadores, os órgãos e as vítimas. A integração e o atendimento
multidisciplinar, com conhecimentos variados contribuem no atendimento humanizado e
coeso de abastecimento, suprindo plenamente todas as necessidades das vítimas, seja em
questões alimentares, ou seja, nas questões de saúde, moradia, trabalho, jurídico, e
quaisquer outra demanda necessária para suprir e minimizar o impacto gerado pelo
desastre. A maior ação neste processo é a integração em prol das vítimas, deixando de
lado suas bandeiras e tornando peças de uma engrenagem visando a real intenção da ajuda
humanitária, de forma eficaz e íntegra.

Metodologia

A Logística no processo de ajuda humanitária tem como base uma fusão entre os
conceitos adotados pela logística militar (Intendência), onde tem como finalidade as
atividades de suprimentos (alimentos, água, fardamento, equipamentos, e outros) e
transporte nas mais diversas circunstancias, juntamente com os métodos adotados em
Indústrias que envolvem integração de informação, transporte, estoque, armazéns,
manuseio e embalagem, respeitando o conceito de cadeia de suprimentos.

Uma vez que envolve processos e funções integradas de maneira holística desde doador
e demandas até o abastecimento/entrega do produto ao cliente final, objetivando fazer
70

com que produtos estejam disponíveis onde for necessário, sendo direcionados
diretamente às famílias, ou em pontos logísticos mais próximos, que atuariam como
Página

centros de distribuição secundários, repassariam os donativos às vítimas ao seu entorno.


Características de implantação do processo:

As características de implantação do processo logístico de ajuda humanitária são:

· Infraestrutura física: Montagem de um Centro de triagem, estocagem e distribuição de


donativos, além do acolhimento para minimizar o impacto gerado pela ocorrência.

· Recursos de estocagem: Utilizamos Palete, Big Bags, Madeiras, sacolas plásticas de


diversos tamanhos, barbantes, fitas adesivas, entre outros recursos para acondicionamento
e estocagem;

· Recursos Humanos: Normalmente nas operações o maior número de mão de obra é


oriundo do serviço voluntário.

· Donativos: Através de campanha, onde resultam doações de diversos órgãos,


instituições e pessoas físicas, e ao chegar são cadastrados e triados para serem estocados
e, posteriormente, distribuídos.

Armazenagem

Após o preenchimento do Cadastro de Doador, onde é verificada a quantidade de cada


item por seguimento (vestuário, higiene etc.), deve direcionar os materiais ao setor de
estocagem, onde um conferente se responsabiliza pelo recebimento dos recursos, controle
e acondicionamento do item em seu local correspondente. Para a organização setorial são
designados líderes, com isso os materiais são estocados de forma correta seguindo as
exigências de acondicionamento, reduzindo perdas e danos, além de agilizar o processo.

Gestão de donativos

Um grande volume de doações é enviado para os centros de recebimento de donativos


imediatamente após ser divulgada a informação da ocorrência de um desastre, criando um
pico de recebimento. Por esta razão, quanto mais rápido obtiver os dados das necessidades
das vítimas e equipes e assim poder divulgar aos possíveis doadores, será melhor para o
planejamento e estruturação de um processo mais eficaz. É difícil prever todas as
necessidades em um processo de ajuda humanitária, pois há várias fases durante um
desastre, e cada uma destas fases exigirá diferentes ações para corresponder às
necessidades que surgem durante esse período.
71

Os centros de distribuição são os pontos de contato direto com todos os envolvidos no


desastre, e alguns centros de distribuição podem se assemelhar a um brechó. No entanto,
Página

apenas as famílias afetadas pelo desastre devem ser autorizadas a remover itens para
necessidades pessoais em seu primeiro momento. Na maioria das operações, os centros
de distribuição funcionam apenas durante a fase emergencial, mas podendo atuara no
período de recuperação, dependendo da necessidade. No planejamento da distribuição
destes recursos é imprescindível a entrega imediata, mas sem perda do controle dos
recursos para que haja o suficiente para atender as vítimas até que tenham sua
independência social e financeira. Assim sendo necessário um controle minucioso dos
itens estocados e do andamento dos atendimentos as vítimas.

No recebimento de donativos, devemos ser seletivos com as mercadorias doadas através


de uma triagem muita bem criteriosa, a fim de segregar os recursos sem condições de uso
ou que possa afetar a segurança ou a saúde de quem o receber. E quando estivermos já
com a quantidade ideal para atender nosso público-alvo, não devemos ter problemas em
dizer: "Não.", porque devemos ser justos e conscientes com donativos para que não haja
desperdício ou que afete a distribuição para outras localidades com necessidades
semelhantes. O ideal seria se os doadores fizessem parte deste processo de forma mais
integrada, onde ao doar tenha informações para enviar apenas o que realmente será
necessário, além de enviar recursos em boas condições, limpos e prontos para ser
utilizadas. Devem se pensar que estão enviando para locais com diversas dificuldades
para reparo, lavar, e com diversas outras dificuldades. Essas medidas são para roupas,
calçados, cobertores, e outros recursos de tecido ou que possam ser reparados, já no caso
de alimentos, devemos ver data de validade e condições da embalagem, porque ao enviar
recursos danificados ou sem condição de uso prejudicarão uma etapa do processo de ajuda
humanitária.

Normalmente na distribuição dos donativos é adotados kits para melhor atender as


demandas e facilitar a estocagem e utilização por parte de quem o recebe. Nos produtos
como hortifrutigranjeiros, frutas e verduras que precisavam de um consumo mais rápido
e exige um local adequado para sua estocagem, são direcionados para a alimentação das
equipes envolvidas quando existem a produção de alimentos no próprio local ou são
repassadas a instituições que poderão aproveitar sem perda deles.

Centro Logístico Humanitário

Em muitos casos, na implantação do centro logístico humanitário não poderá exigir um


grande armazém, embora a estocagem adequada seja fundamental para todas as ações de
apoio e recuperação. No processo, o armazém ou abrigo é usado para receber os
suprimentos e itens em geral, além de triagem e distribuição. Porém, a área de estocagem,
manuseio e triagem geralmente não é aberta ao público.

Na busca de estrutura para a implantação do armazém ou abrigo há várias questões a ser


72

analisada como:
Página

- Localização;

- Acesso;
- Tamanho;

- Estrutura; e

- Segurança.

Os custos operacionais também devem ser analisados, incluindo a locação (se houver),
manutenção, segurança e recursos necessários para o processo. Ao escolher o armazém
ou abrigo, deve ser criadas docas de descarregamento e carregamento. Para determinar a
sua responsabilidade é importante levar em consideração a estrutura, equipamentos e
pessoal que terá disponível para desempenhar seu papel.

A montagem da estrutura física normalmente é desenvolvida em um processo em


andamento, portanto fica a cargo da logística a reestruturação do processo de assistência
às vítimas, observando as características peculiares de cada produto, gêneros e
embalagens, além das exigências determinadas pelo fabricante para a estocagem.
Respeitando as necessidades, e defendendo a funcionalidade do armazém, são
introduzidos embalagens e recursos para o acondicionamento dos itens como:

- Big Bags;

- Caixas de papelão e madeira;

- Páletes;

- Folhas de madeiras; e

- Outros.

Para agilizar a movimentação interna e evitar o risco de contaminação, são implantados


lotes, quadras e ruas, criando assim setores por categoria de recursos, onde normalmente
é dividido por categorias:

- Recursos Não Perecíveis;

- Recursos Perecíveis;

- Água potável;
73

- Outros.
Página

Mobilidade

Função responsável de conduzir suprimentos para onde ele haja demanda, e cuja
estratégia deve prever não apenas os meios necessários, mas também formas e alternativas
para a entrega rápida e segura até áreas vulneráveis da região atingida. E este processo
fará um papel importante na coleta de dados e informações para o planejamento de ações
tanto de abastecimento, quanto na mobilidade de pessoal em caso de evacuações ou
condução de equipes técnicas de atendimento às vítimas alojadas em locais afetados,
dependendo da magnitude da ocorrência e o grau de vulnerabilidade da área atingida.
Tornando a distribuição de produtos e a gestão dos transportes uma peça fundamental.

Além da movimentação de recursos materiais e pessoas, existe a mobilidade interna entre


armazéns, quando os recursos tendem a ser divididos em mais locais de estocagem,
quando temos falta de área ou estrutura para estocagem.

Distribuição

Na elaboração das ações o principal objetivo está em levar assistência a pessoas afetadas
pelo desastre ou instituições envolvidas, assegurando o acesso a recursos e/ou serviços
essenciais, evitando excesso, falta ou desperdício. Mas para que seja realizada, contamos
com diversos dados vindos de setores e instituição ligada ao processo de ajuda
humanitária, tendo como base fundamental para os atendimentos, o fluxo de informações
com setores governamentais com: dados de localidades, atingidos, riscos, danos, entre
outros.

Os dados gerados no processo logístico refletem todos os aspectos da operação, assim


podemos calcular o público-alvo, e consequentemente, qual seria a melhor linha a ser
adotado a partir da quantidade de atingidos e de recursos estocado, sem poder deixar de
levar em consideração o tempo de duração das operações de estocagem e abastecimento
até que as famílias tenham sua independência financeira e/ou assentadas em moradias.
Mas também devem ser levados em consideração os perfis das famílias que serão
atendidas, porque além da distribuição ser extremamente dinâmica, os fatores
determinarão as demandas onde influenciam na forma de planejar a distribuição.

A distribuição tem o papel de suprir a demanda das vítimas, mas também auxilia na
rotatividade do armazém que necessita deste fluxo para liberar área para a chegada de
novos produtos, e para eliminar a possibilidade de perda de recursos estocados devido a
sua data de validade. Portanto, ao implantar o fluxo de abastecimento fará seu estoque ter
maior rotatividade.

Muitas vezes, mesmo atendendo todas as vítimas ainda se tem recursos em seus
74

armazéns, então, remanejamos os recursos para outros municípios que possam ter sido
atingidos e/ou demais famílias em vulnerabilidade social, tendo em vista que atendeu todo
Página

seu público-alvo de forma satisfatória, e assim permitirá auxiliar outros municípios


afetados, onde comprove e faça contato prévio para confirmação de atingidas e possa
informar a demanda para o atendimento das suas necessidades.
Repasse de carga para órgãos públicos e/ou instituições de finalidades especifica

Os recursos específicos de demandas infantis ou que necessitem de maiores cuidados


como: mistura para mingau, leites especiais, devem ser destinadas a programas ou
instituições de atenção nutricional especializada, e neste caso, além da distribuição as
famílias recebem atendimento nutricional. Nos casos de medicamentos recebidos junto
com os materiais relacionados a saúde, devem ser estocados preferencialmente por
profissionais capacitado na área farmacêutica, mas normalmente são repassados as
secretárias municipais de saúde ou instituições voltadas para atendimentos médicos
envolvidas no processo.

O mesmo é adotado a recursos para utilização com animais como: medicamentos, rações,
vasilhas, entre outros itens que devem ser administrados por profissionais da área
veterinária ou repassados a órgãos, instituições ou departamentos do setor público
(Zoonose, Vigilância Sanitária, Canil ou ONG”s) direcionadas a trabalhos com animais
para que sejam estocados e empregados de forma correta evitando perda ou utilização
indevida.

Mas todos os repasses, por mais que seja a unidades interligadas, devem seguir mediante
solicitação por escrito e registrado.

Descarte

Os donativos são fundamentais para atender as demandas das vítimas, minimizando seu
sofrimento dando meios para recomeçar, além de suprir possíveis necessidades. Mas em
meio de tantos recursos que chegam aos pontos de recebimento de donativos, também
vão materiais danificados, vencidos, ou sem condições de uso. Nestes casos, devem ser
adotadas medidas para seu descarte assim diminuindo a possibilidade de contaminação
dos demais produtos ou até mesmo daqueles que o receberem.

As embalagens servem para proteger os alimentos e quando alteradas podem permitir a


contaminação. Portanto, devem ser descartadas segundo normas dos órgãos como a
ANVISA que são de não utilizar alimentos com embalagens amassadas, estufadas,
enferrujadas, trincadas, furadas, abertas e com outros sinais de alteração. E nas
embalagens transparentes, que permitam visualizar seu conteúdo, observar se os
alimentos apresentam alteração na cor, no aspecto e se há presença de matérias estranhas.
Os alimentos não perecíveis são aqueles que possuem tempo de durabilidade longo e não
75

exigindo uma temperatura especifica, podendo ser armazenados à temperatura ambiente.


Mas isso não significa não ter atenção em sua estocagem e preocupar-se apenas com prazo
Página

de validade, devendo analisar seu estado físico e ter certeza de que estão aptos para o
consumo, sendo assim, analisar se há qualquer alteração em sua embalagem e no próprio
alimento atentes de sua estocagem ou na distribuição.
No caso dos eletrônicos, eletrodomésticos, e moveis que estão sem condição de uso, mas
que são doados para os centros logísticos humanitários, deve ser encaminhado a
instituições de reciclagem. Já as roupas e calçados que são separadas após sua triagem
para serem descartadas, por estarem sem condições de uso e que afetariam diretamente a
saúde das famílias que a receberiam, devem ser descartadas. Porém, em algumas
circunstâncias podem ser adotadas medidas para reduzir o número de itens recusado, que
através de parcerias com instituições que possuam fazer a manutenção e conserto de
recursos que precisam apenas de reparo para serem reaproveitados, e em algumas peças
necessitam que seja lavada, pois este tipo de trabalho se torna muito dificultoso em um
armazém de estocagem e distribuição em meio a um processo de desastre, sendo inviável
devido a área, mão de obra, tempo e recursos para restaurar os materiais e serem
distribuído.

76
Página
29. Restabelecimento dos Serviços Essenciais
Restabelecimento de serviços essenciais: tem o objetivo de definir como restabelecer as
condições de segurança e habitabilidade da área atingida pelo desastre, incluindo ações
de desmontagem de edificações e de obras-de-arte com estruturas comprometidas;
suprimento e distribuição de energia elétrica, água potável, esgotamento sanitário,
limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte coletivo, trafegabilidade e
comunicações; e desobstrução e remoção de escombros.

Na reabilitação continua-se a atenção aos afetados, podendo ser considerada como a


primeira etapa do processo de recuperação.

Em geral envolve ações como:

• Restabelecimento do fornecimento de água potável;

• Restabelecimento do fornecimento de energia elétrica;

• Restabelecimento da oferta de alimentação;

• Restabelecimento do serviço de saúde;

• Remoção de escombros e desobstrução de vias de acesso;

• Construção de acessos públicos alternativos ou provisórios como alternativa a


trechos interrompidos;

• Recuperação emergencial de acessos públicos e obras de artes danificadas e/ou


destruídas;

• Tratamento emergencial e destinação de resíduos sólidos;

• Sepultamento de pessoas

• Enterro de animais em locais adequados, segundo normas da zoonose;

• Limpeza e descontaminação de edificações e instalações;

• Desinfecção e desinfestação dos cenários de desastres;


77

• Restabelecimento dos sistemas de comunicação;


Página

• Regularização de serviços básicos de educação e transporte coletivo;

• Vistoria técnica às estruturas atingidas, emissão de laudos técnicos;


• Desmontagem de edificações comprometidas;

• Mutirão de recuperação das unidades habitacionais;

• Todas as demais ações para regularizar os serviços essenciais atingidos.

Uma ressalva muito importante, e que costuma causar confusões é a diferenciação entre
ações de restabelecimento e reconstrução. As ações de restabelecimento são de caráter
provisório e visam apenas garantir emergencialmente o funcionamento de serviços
essenciais interrompidos. As ações de caráter permanente, com objetivo de retorno do
cenário destruído à normalidade são as de reconstrução. É também na etapa de
reabilitação que se procede a avaliação dos danos e dos prejuízos causados, com o
objetivo de quantificá-los para planejar a reconstrução e eventual solicitação de
cooperação e apoio externo ao Governo Estadual, Governo Federal ou até, pleitear
financiamento externo junto aos organismos.
78
Página
28. Contatos
28.1. Rede de Urgência e Emergência do Município de Goiana

Secretária: Lícia da Silva Maciel

Coordenadora Municipal de Urgência e Emergência: Paula Brito

Unidade Mista de Tejucupapo


Endereço Rua do Rosário, S/N
Responsável Leide Dayane Pereira da Silva
Contato do Responsável (81) 99434-4655
Ultrassom Convencional 1
Equipamentos
Respirador/Ventilador 1
Técnico de Enfermagem 16
Enfermeiro 7
Recepção 12
Auxiliar de Serviços Gerais 11
Nutricionista 1
Médico Clínico 14
Recursos Humanos Médico em Radiologia e Diagnóstico por Imagem 1
Socorristas 1
Tecnólogo em Radiologia 2
Cirurgião Dentista Clínico Geral 7
Auxiliar em Saúde Bucal 3
Assistente Administrativo 4
Técnico de Imobilização Ortopédica 2

79
Página
UPA Deputado Osvaldo Rabelo
Endereço Rua Projetada, s/n
Responsável Ana Paula de Brito
Contato do Responsável (81) 99417-8255
Eletrocardiografo 1
Equipamentos
Respirador/Ventilador 1
Técnico de Enfermagem 33
Enfermeiro 18
Médico Clínico 13
Médico Pediatra 1
Socorristas 1
Recursos Humanos Tecnólogo em Radiologia 2
Cirurgião Dentista Clínico Geral 8
Auxiliar em Saúde Bucal 5
Assistente de Farmácia 4
Fisioterapeuta Geral 1
Condutor de Ambulância 29

UPA Santo Amaro – Ponta de Pedras


Endereço Rua da Gameleira, s/n
Responsável Annelize Pereira Guedes Alcoforado
Contato do Responsável (81) 99458-0377
Ultrassom Convencional 1
Equipamentos Incubadora 1
Equipe Odontológica 1
Técnico de Enfermagem 6
Enfermeiro 2
Médico Clínico 14
Médico em Radiologia e Diagnóstico por Imagem 1
Médico Ginecologista e Obstreta 1
Socorristas 1
Recursos Humanos
Tecnólogo em Saúde Bucal 1
Cirurgião Dentista Clínico Geral 5
Auxiliar em Saúde Bucal 3
80

Assistente Administrativo 3
Técnico em Imobilização Ortopédica 2
Página

Auxiliar de Serviços Gerais 3


Recepção 3
Recursos Humanos
Cozinheiro 1
SAMU Ambulância UTI 01
Endereço Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, s/n
Responsável Igor Queiroz Cavalcanti
Contato do Responsável
Respirador/Ventilador 1
Reanimador Pulmonar/AMBU 1
Equipamentos
Monitor de ECG 1
Desfibrilador 1
Enfermeiro 5
Recursos Humanos Médico Clínico 5
Condutor de Ambulância 2

SAMU USB Ambulância 01


Endereço Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, s/n
Responsável Talita Barbosa do Nascimento
Contato do Responsável
Técnico de Enfermagem 3
Recursos Humanos Assistente Administrativo 1
Condutor de Ambulância 1

SAMU USB Ambulância 02


Endereço Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, s/n
Responsável Luciano Juvêncio Ribeiro
Contato do Responsável
Respirador/Ventilador 1
Reanimador Pulmonar/AMBU 1
Equipamentos
Monitor de ECG 1
Desfibrilador 1
Técnico de Enfermagem 4
Recursos Humanos
Condutor de Ambulância 1

SAMU USB Ambulância 03


81

Endereço Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, s/n


Responsável Karyne Maria Andrade Correia Oliveira
Página

Contato do Responsável
Técnico de Enfermagem 1
Recursos Humanos
Condutor de Ambulância 1
SAMU USB Ambulância 04
Endereço Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, s/n
Responsável Edinea Maria da Silva
Contato do Responsável
Técnico de Enfermagem 1
Recursos Humanos
Condutor de Ambulância 1

28.2. Unidade do Corpo de Bombeiros em Goiana


2ª Seção de Bombeiros do 7º Grupamento de Bombeiros
Responsável pela Subunidade 2º Ten QOC/BM Braga
Contato (81) 99641-7996
24h - (81) 98494-2927
Equipamentos Materiais de combate a incêndio, salvamento e
atendimento pré-hospitalar
Viatura de combate a incêndio 01
Veículos
Viatura de atendimento pré-hospitalar 01
Recursos Humanos Militares 05/dia

28.3. Relação da Rede de Psicólogos do Município


A rede psicológica do Município de Goiana é integrada a rede de atenção primária em
saúde. Todas as Unidades Básicas de Saúde possuem profissionais psicólogos habilitados
em seu território, através das Equipes NASF – Núcleo Ampliado de Saúde da Família.
Além disso a Policlínica Nossa Senhora da Vitória, possui ambulatório com profissional
psicólogo que pode ser marcado via UBS. Por fim, a rede de atenção psicossocial – RAPS
é formada por 01 CAPS tipo II que oferta atendimento multiprofissional para casos que
possuem perfil CAPS e não conseguem ser resolvidos ao nível ambulatorial.
Quanto aos psicólogos que trabalham na Assistência Social (SEPOLS) eles tem como
finalidade o fortalecimento dos usuários como sujeitos de direitos e o fortalecimento das
políticas públicas, não configurando assim como atendimento psicológico, clínico.
Nome Lotação
82

Cleonice Carolina da Silva Neta CRAS I


Fabíola Freire Lauria Cavalcanti Casa de Passagem
Página

Genilda Félix Felismino CRAS II


Iris Correia da Silva CRAS I
Jussiara de Souza Leal CRAS II
Natalia de Fátima Costa do Nascimento Vigilância Socioassitencial
Nivaneide Ferreira da Silva CREAS
Kássia Daniele Vicente Alves CRAS II
Anna Letícia de Melo Orlando Silva CAPS
Maria Luiza Dornelas Carneiro Gomes CAPS

28.4. Equipe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil

Nome Cargo Contato


Jorge Ricardo de Oliveira Coordenador (81) 98888-6341
Cavalcanti
Romolo Goyana Lamenha Lins Coordenador Executivo (81) 99961-2873
Rosenilda Francisco da Silva Setor Administrativo (81) 99471-0306
Margareth Gomes Borba de Melo Setor Administrativo (81) 99123-8237
Adriano Duarte Setor Técnico Operacional (81) 98888-7470
Daniel Ângelo da Silva Setor Técnico Operacional (81) 99260-8515
Carlos Eugênio de Sá Setor Técnico Operacional
José Gomes Correia Neto Setor Técnico Operacional (81) 99828-5955
Rildo de Souza Neves Setor Técnico Operacional (81) 99443-7418

Figura 8. Composição atual da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil.


83
Página
28.5. Autoridades Municipais
Nome Órgão Assinatura
Eduardo Honório Carneiro Prefeito

Eliane da Silva Secretária de Serviços


Públicos

Geórgia Maria Marcelino de Sousa Chefe de Gabinete


Pimentel

Adriana Alves da Silva Mola Secretária de


Planejamento
Estratégico

Isabella Soares Lopes Secretária de


Urbanismo, Obras e
Patrimônio

Chistiana de Lima Pereira Secretária de Políticas


Sociais

Aristeu Alves dos Santos Filho Secretário de


Agricultura, Pesca e
Meio Ambiente

Lícia da Silva Maciel Secretária de Saúde

Maria Goretti de Araújo Carneiro Secretária de Educação


Pessoa e Inovação

Ana Paula de Brito Coordenadoria de


Urgência e
Emergência

André Lubambo do Rêgo Barros Secretário de


Comunicação
84
Página
Anexo 01. Localização das Áreas de Risco no Município de Goiana

85
Página
Página 86
Anexo 02. Plano de Contingência da Faixa do Gás

87
Página
Página 88
Página 89
Anexo 03. Relação dos Radioamadores e Faixa do Cidadão da
Cidade de Goiana-PE
Radioamadores
Indicativo da Chamada Nome Telefone/What’s app
PY7SMV Marcus Vinícius (81) 99135-0684
PU7SPM Neto Telecon (81) 9908-9852
PU7RSN Neto Mariano (81) 97116-0179
PU7SVY Silvio Alexandre (81) 99240-8450
Faixa do Cidadão - PX
Indicativo da Chamada Nome Telefone/What’s app
PX7H2459 Marcus Vinícius (81) 99135-0684
PX7H2607 Neto Telecon (81) 99408-9852
PX7H2533 Enildo (81) 99735-3820
PX7H4194 Sandro Vinícius (81) 99868-8039

90
Página
Anexo 04. Quadro de Definição de Atribuições e Responsáveis
Ação Exemplo de Procedimento Recursos Atribuição Responsável
Definição de índices pluviométricos (índice Computadores Defesa Civil Defesa Civil
de chuvas) limítrofes Celulares Municipal Municipal
Monitoramento
Acompanhamento de cota alerta e de Computadores Defesa Civil Defesa Civil
transbordamento hidrológicos Celulares Municipal Municipal
Checagem municipal comparando os dados Computadores
Defesa Civil Defesa Civil
Alerta do monitoramento com os parâmetros de Celulares
Municipal Municipal
risco Dados APAC
Computadores
Acionamento mecanismos de difusão a Defesa Civil Defesa Civil
Alarme Celulares
partir do 100 mm de precipitação Municipal Municipal
Dados APAC
Acionamento da equipe responsável por Gabinete do Gabinete do
Celulares
guiar população para o ponto de encontro Prefeito Prefeito
Fuga
Gabinete do Gabinete do
Acionamento do ponto de encontro Celulares
Prefeito Prefeito
Estrutura de
Secretaria de SAMU
Busca e salvamento Saúde do
Saúde Bombeiros
Município
SAMU
Estrutura de
Secretaria de Unidades de
Socorro Primeiros Socorros Saúde do
Saúde Urgência e
Município
Emergência
Estrutura de Estrutura de
Secretaria de
Assistência médica para a população Saúde do Saúde do
Saúde
Município Município
Secretaria de
Prédios Secretaria de
Instalação de abrigo Políticas
Municipais Políticas Sociais
Sociais
Suprimento de material de abrigamento Rede
Secretaria de
(ajudar humanitária, cestas básicas, Municipal de Secretaria de
Políticas
colchões etc.), vestuário, limpeza e higiene Assistência Políticas Sociais
Sociais
pessoal Social
Rede
Secretaria de
Municipal de Secretaria de
Fornecimento de água potável Políticas
Assistência Políticas Sociais
Assistência às Sociais
Social
vítimas
Rede
Secretaria de
Provisão de meios de preparação de Municipal de Secretaria de
Políticas
alimentos Assistência Políticas Sociais
Sociais
Social
91

Rede
Secretaria de
Municipal de Secretaria de
Página

Instalação de lavandeiras e banheiros Políticas


Assistência Políticas Sociais
Sociais
Social
Clínica Secretaria de Secretaria de
Protocolo de atendimento aos animais
Veterinária Agricultura, Agricultura,
Pesca e Meio Pesca e Meio
Ambiente Ambiente
Suprimento e distribuição de energia
CELPE CELPE CELPE
elétrica
Secretaria de
Empresa de Secretaria de
Manutenção e
limpeza Manutenção e
Esgotamento sanitário Serviços
urbana Serviços
Públicos
Garis Públicos
COMPESA/BRK
Empresa de Secretaria de Secretaria de
limpeza Manutenção e Manutenção e
Limpeza Urbana
Restabelecimento urbana Serviços Serviços
de serviços Garis Públicos Públicos
essenciais Rede
Secretaria de
Municipal de Secretaria de
Suprimento e distribuição de água Potável Políticas
Assistência Políticas Sociais
Sociais
Social
Serviços de Serviços de Serviços de
Restabelecimento dos sistemas de
Comunicação Comunicação Comunicação
comunicação
Privados Privados Privados
Empresa de Secretaria de Secretaria de
Desinfecção e desinfestação dos cenários limpeza Manutenção e Manutenção e
de desastres. urbana Serviços Serviços
Garis Públicos Públicos

92
Página
Anexo 05. Rotas de Fuga e Pontos de Atendimento Emergencial
nas Áreas de Risco

Figura 9. Rotas de Fuga e Pontos de Atendimento Emergencial na Área de Risco do Canal do Rio
Goiana.

93
Página

Figura 10. Rotas de Fuga e Ponto de Atendimento Emergencial na Área de Risco da Cocota.
Figura 11. Rotas de Fuga e Pontos de Atendimento Emergencial na Área de Risco das Malvinas.

94
Página
Anexo 06. Minuta de Decreto do Gabinete de Crise

DECRETO Nº XXX DE XX DE XXXXXXXXXXX DE XXXX

Institui o GABINETE MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO DE CRISE, para a adoção


de medidas visando a avaliação e o enfrentamento do possível Desastre de chuvas intensas
- COBRADE 1.3.2.1.4, no âmbito do Município de Goiana, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GOIANA, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas


atribuições legais, nos termos do artigo XX, inciso XXX, da Lei Orgânica do Município
de Goiana:

CONSIDERANDO a necessidade de organizar a gestão do desastre no meio do caos, de


forma coordenada.

CONSIDERANDO a necessidade de fazer levantamento dos danos e prejuízos causados


pelo possível desastre em lide.

CONSIDERANDO a multidisciplinaridade dos vários temas a serem abordados para


análise e levantamento de dados do evento adverso em estudo.

CONSIDERANDO a necessidade da possibilidade da decretação da Situação de


Emergência ou Estado de Calamidade.

CONSIDERANDO a necessidade de medir a intensidade dos impactos do incidente em


lide.

CONSIDERANDO a necessidade da elaboração de um diagnóstico do possível Desastre.

CONSIDERANDO a necessidade de atender os critérios do preenchimento do


Formulário de Informações do Desastre (FIDE), formulário oficial da Secretaria Nacional
de Proteção e Defesa Civil – Ministério do Desenvolvimento Regional, e o S2ID.
95

CONSIDERANDO a necessidade de juntar os relatórios das diversas secretarias


envolvidas em um documento único, que será emitido pelo Gabinete do Prefeito,
Página

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e a Secretaria de Planejamento para subsidiar


as ações decisórias do Sr. Prefeito.

DECRETA:
Art. 1º. Fica criado o Gabinete Municipal de Gerenciamento de Crise - GMGC, com a
responsabilidade de fazer a Gestão Administrativa e Operacional do Desastre, até o final
da situação de anormalidade.

§ 1º Entra em vigor juntamente com esse Decreto o Plano de Contingência Municipal


para Desastre - PLANCOM, elaborado pela Secretaria de Planejamento Estratégico e a
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, e que seja disponibilizado todos os recursos
humanos e materiais, administrativos e operacionais, ao GMGC.

§ 2º O GMGC, fica com a responsabilidade de criar relatórios dos danos e prejuízos em


suas respectivas áreas de atuação, para dar sustentabilidade ao Formulário de Informações
do Desastre (FIDE) e serem anexados no Sistema Integrado de Informações sobre
Desastre (S2ID) da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Art. 2º. O GMGC será composto pelos seguintes órgãos, representados pelos seus
titulares:

I – Gabinete do Prefeito;

II – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil;

III – Procuradoria Geral do Município;

IV – Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente;

V – Secretaria de Planejamento Estratégico;

VI – Secretaria de Urbanismo, Obras e Patrimônio;

VII – Secretaria de Educação e Inovação;

VIII – Secretaria de Saúde;

IX – Secretaria de Manutenção e Serviços Públicos;

X – Secretaria de Políticas Sociais;

X – Secretaria de Comunicação.
96

Parágrafo único. O Gabinete do Prefeito, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e


Página

a Secretaria de Planejamento será a responsável por coordenar o GMGC, elaborar o


Relatório Final e preencher o FIDE.
Art. 3º. Os Órgãos elencados no artigo anterior, deverão entregar seus relatórios, com
valores e dimensões, dos danos e prejuízos.

Parágrafo único. Devido a urgência das informações, os valores levantados deverão ser
com maiores detalhes possíveis que a ocasião propuser, aproximando da situação real.

Art. 4º. A base do GMGC funcionará na SEDE da Prefeitura Municipal de Goiana.

Art. 5º. Os Relatórios elaborados pelos órgãos elencados no artigo 2º, deverão ser
entregues ao Gabinete do Prefeito e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, até o dia
XX/XX/XXXX, às XX:XX horas.

Art. 6º. O Relatório Final, que será a compilação de todos os relatórios, deverá ser
entregue ao Prefeito até o dia XX/XX/XXXX, às XX:XX horas, com a sugestões e
propostas do Coordenador do GMGC para que seja tomada as decisões cabíveis de ação
ao incidente e o parecer favorável ou não a decretação de Situação de Emergência ou
Estado de Calamidade Pública.

Art. 7º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado os
decretos em contrário.

97
Página
Anexo 07. Anotação de Responsabilidade Técnica de Gabriel
Rodrigues

98
Página
Anexo 08. Anotação de Responsabilidade Técnica de Pedro Paulo

99
Página

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